por Nei Duclós

por Nei Duclós
En el trabajo, los autores realizan un minucioso repaso por la historia de la TV pública en América latina, desde su nacimiento en México en 1950 hasta el rejuvenecer actual. Además, el libro debate acerca de cómo deben programarse los medios no gubernamentales, da distintas concepciones sobre los controles y la financiación, y plantea una serie de conclusiones y propuestas globales sobre y para los medios públicos de la región. “El objetivo de este libro –se lee en la introducción– es identificar aquellas fórmulas que, más allá de la concepción teórica, sirvan en la práctica –porque ya están funcionando en países de la región– como ejemplo para lograr que la TV pública cumpla con la misión básica que comparte con el resto de los medios públicos y todavía vigente de informar, educar y entretener, y pueda hacerlo desde la autonomía de su sustentabilidad económica y la calidad de sus contenidos. Sin renunciar a llegar a un público cuanto más amplio, mejor. Porque un servicio público sin público tiene poco sentido.”
Hablar hoy en día de medios públicos de comuni-cación obliga a adoptar una perspectiva integral y adeterminar los denominadores comunes que permitanrealizar una propuesta global para que dichos medios públicos sean una ayuda a los ciudadanos como herra-mientas de información, educación y entretenimientoen las sociedades latinoamericanas.
El servicio público audiovisual, queabarca el medio televisivo, la radio y los medios de co-municación en Internet, debería reunir los siguientesdenominadores comunes, que ya fueron repasados a lolargo de este libro, como objetivos de servicio públicoque primen la rentabilidad social en equilibrio con lasostenibilidad económica. El camino para llegar a ellosno es único, como también ha quedado de manifiesto.Estos denominadores comunes son:
— Dirigirse al ciudadano a diferencia de los medios privados que se dirigen a los consumidores y a diferen-cia de los medios puramente gubernamentales que sedirigen al ciudadano como elector.
— Constituirse en un lugar de encuentro y de diá-logo nacional e intercultural que represente la totalidadde las expresiones culturales e identitarias presentes encada país. — Desarrollar una política de universalización enla prestación del servicio público, de tal forma que seofrezca al conjunto de la ciudadanía sin exclusiones so-ciales, políticas, culturales, étnicas o geográficas. — Promover la cultura y educación aprovechandolas potencialidades del medio audiovisual para colabo-rar en el desarrollo y formación de los ciudadanos. — Aspirar a la mayor audiencia posible, con conte-nidos diversos de calidad e impacto. — Entretener como una forma de llegar a las másamplias capas de la sociedad y aprovechar los formatos para la educación en valores para construir ciudadanía,democracia y sociedad civil.
Uma menina mexicana de apenas nove anos deu à luz no fim de janeiro e está em bom estado de saúde, informou nesta quarta-feira a direção do hospital no oeste do México no qual ela foi atendida. Não foi possível verificar independentemente a idade da menina, cuja identidade não foi divulgada pelas autoridades pois ela pode ter sofrido abuso sexual. Segundo Enrique Rábago Osorio, diretor do Hospital Geral do Ocidente, de Guadalajara, a garota, que vive na cidade de Ixtlahuacán, engravidou aos oito anos
Ela foi atendida em 27 de janeiro pelos médicos, que fizeram uma cesárea, disse Rábago Solorio em entrevista coletiva. “Por sua idade, seu corpo não está apto e nas melhores condições para ter um bebê”, por isso a criança nasceu “via cesárea”, explicou o médico aos jornalistas, acrescentando que mãe e filho receberam alta no fim de semana passado em bom estado de saúde.
Rábago Solorio declarou que a menina recebeu atendimento psicológico antes e depois do parto, e que receberá acompanhamento nas próximas semanas para avaliação de possíveis transtornos emocionais. A menina também recebeu um implante subcutâneo para evitar outra possível gravidez, procedimento que foi aprovado pela mãe, revelou o chefe do serviço de ginecologia do hospital, Raymundo Serrano.
Aconselhada pela equipe médica do hospital, a mãe da menina compareceu à agência especializada em abuso de menores da procuradoria estadual para denunciar o caso. Uma fonte da procuradoria informou hoje que foi iniciada uma investigação para buscar o suposto pai, corroborar sua idade (17 anos) e fazê-lo declarar sua relação com a pequena.
De acordo com a mãe da menina, que tem outros dez filhos, quando percebeu a gravidez da filha, aos sete meses de gestação, ela procurou o suposto pai para pedir que assumisse sua responsabilidade. Segundo sua versão, o menino aceitou que a menor vivesse com ele, o que a mãe da garota descartou, e este decidiu então sair do estado para buscar trabalho, sem que até agora se saiba de seu paradeiro.
A procuradoria está em busca do jovem, que pode ser acusado de abuso sexual infantil, cuja pena vai de um a 20 anos de prisão, de acordo com as circunstâncias.
As informações são da EFE/ O Dia
[No Brasil são costumeiras as relações de adolescentes com crianças. A adultização, sem ritos de passagem, vem sendo estimulada pelo trabalho infantil, pelas campanhas publicitárias, desfiles de moda, concursos de miss infantil, estupros nas escolas etc.
Nas classes mais pobres, o costume de uma ou duas famílias dormirem em um mesmo cômodo, o trabalho escravo, a mendicância, a prostituição infantil, o abandono dos pais, a moradia nas ruas etc.
É importante considerar que a pedofilia constitui uma fixação. Uma preferência por crianças pré-púberes ou no início da puberdade. Não é coisa exclusiva de velho. Constitui uma psicopatia que começa antes da fase adulta]
Por Gabriel Brito e Valéria Nader
Após cinco anos de sua idealização, a Argentina conseguiu concretizar a vigência de uma nova Lei de Mídia, redigida a fim de regulamentar a arena das comunicações e reordenar a ocupação do espectro eletromagnético, quebrando os monopólios da mídia comercial. Neste contexto, vários anos se passaram com os mesmos grupos empresariais dominantes bombardeando o governo de Cristina Kirchner, que estaria a “atentar contra a liberdade de expressão”.
Dessa forma, é para elucidar a chamada Lei de Serviços de Comunicação Audiovisuais que o Correio da Cidadania entrevistou o estudioso das comunicações, e editor da revista Caros Amigos, Laurindo Lalo Leal Filho. Com anos de estudo sobre os diferentes níveis de regulação midiática encontrados mundo afora, Lalo assegura que a nova lei é da mais alta consistência, além de amplamente debatida na sociedade: “são dois os grandes aspectos: o teórico-acadêmico e o da sustentação política”.
Laurindo Lalo Leal Filho: O primeiro e mais polêmico, que segue dando pano pra manga e foi o que mais dificultou a aprovação da lei, é aquele que rompe um processo não só argentino, mas latino-americano, de concentração dos meios de comunicação nas mãos de poucos grupos. Esse é o aspecto central, pois faz com que a lei amplie a liberdade de expressão na Argentina. Ou seja, um espectro eletromagnético hoje ocupado por poucos grupos passa a ser ocupado por um número maior de atores. Setores da sociedade que estão calados por não terem espaço de colocarem suas vozes terão agora a oportunidade. Como diz o documento “Hablemos todos”, todos têm o direito de falar.
Assim, esse é o aspecto prático mais importante da lei, dividindo o espectro de forma mais equilibrada, seja para as emissoras públicas, estatais ou comerciais. É uma lei que amplia a liberdade de expressão ao mesmo tempo em que quebra monopólios. Isso tem um desdobramento político muito importante porque representa um aprofundamento da democracia. Não é só uma questão do campo das comunicações. Quando se amplia o número de vozes, ideias e valores, amplia-se a participação democrática da sociedade. Exemplo disso é o ponto que garante o espaço também para os grupos originários, como o de Bariloche, cujo grupo de habitantes de povos originários está colocando no ar sua emissora de TV. Um grupo que sempre esteve calado. Mas, com um terço do espaço reservado às emissoras públicas, agora também poderão falar à sociedade.
Portanto, esse é o aspecto fundamental, a voz a setores sempre silenciados. Mas existem outros, como a garantia da produção nacional, o que abre espaço a muitos grupos que querem mostrar seu trabalho. Há a classificação indicativa estabelecida em lei, porcentagens máximas de publicidade, enfim, uma série de aspectos, todos voltados não só ao aumento da participação pública, mas também à qualidade do que é oferecido ao público.
Escrevi um artigo chamado “A síndrome Jango, aos 50”, no qual coloco que o fato de os grupos de comunicação terem praticamente empurrado pra rua o governo Jango, colaborando muito para o golpe de 64, que depois sustentaram, fez com que todos os governos de lá pra cá tenham muitos cuidados, estejam sempre cheios de dedos para dialogar com a mídia. Acho que o fantasma do golpe de 64 perdura até hoje. Não só esse, mas todos os governos sempre tiveram um receio muito grande de ir à frente com um debate pra colocar a mídia e, principalmente, os meios eletrônicos em um enquadramento democrático.
Podemos perceber algumas pesquisas que mostram que, desde 1988, da Constituinte pra cá, já foram elaborados 20 projetos de lei pelos governos, mas que nunca foram colocados em debate na sociedade, muito menos levados ao Congresso Nacional. Pois, em determinado momento da discussão, vinha a ameaça de que o governo poderia ser alvo de uma campanha difamatória muito grande, que poderia até levá-los à desestabilização.
Portanto, é uma disputa muito delicada, sendo necessária uma vontade política muito grande. Mas essa vontade é necessária. E para ser vitoriosa, não basta que seja vontade política dos governos. É preciso que seja combinada com os movimentos sociais. É uma disputa bastante difícil, mas que aqui no Brasil já está passando da hora.
Muita gente faz fortuna com os baixinhos. Desobedecem aos pais. Realizam tudo que a tv manda. Também não têm para onde ir. Os edifícios nem as escolas oferecem espaço para as crianças.
Os pais não têm tempo para as crias. Não têm tempo para lazer. Para descanso. Os pais presos no trabalho. As crianças presas nos apertados apartamentos.
O programa da família unida passou a ser uma rapidinha no shopping.
A Revista Galileu publicou em seu canal no YouTube uma animação sobre como a indústria publicitária atinge as crianças, transformando-as em pequenas consumidoras. Assista a animação aqui.
Segundo a revista, deve-se prestar atenção na publicidade infantil porque “essas propagandas falam diretamente aos ‘baixinhos’. Elas influenciam 80% das decisões de compras dos adultos e as empresas sabem disso”, alerta.
Entre os dados apresentados, aponta-se que as crianças chegam a assistir 30 anúncios por hora – um verdadeiro bombardeio quando pensamos que os pequenos brasileiros ficam em média 5 horas por dia na frente da tela.
Ademais, metade dos anúncios televisivos são propagandas alimentícias. 34% são de guloseimas e salgadinhos; 28% são cereais; 10% fast food e nada de alimentos saudáveis como frutas e legumes.
Veja mais sobre o investimento pesado em comunicação mercadológica voltada ao público infantil na animação da Revista.