Mineradora e Transnordestina trazem mais pobreza para os pequenos municípios

Estrada de ferro no Brasil é uma linha reta entre um porto e uma mineradora. Que leva riqueza para bem longe. Que os Sertões de Dentro e de Fora continuarão na pobreza de sempre.

Riqueza que é embarcada para o Primeiro Mundo desde a conquista do Brasil em 1500. Assim foi destruída a Mata Atlântica (T.A.)

Spiros Derveniotis
Spiros Derveniotis

Ferrovia e ação de mineradoras preocupa moradores e a Igreja

Os agricultores e moradores da comunidade Baixa dos Belos temem que suas terras sejam subavaliadas pelo governo e mineradoras. A região possui uma das maiores reservas de minério de ferro do Nordeste

por Erivan Lima

Moradores da comunidade Baixio dos Belos e de outras localidades vizinhas, pertencentes ao município de Curral Novo do Piauí, realizaram uma reunião nesta quarta-feira (15), com mais de cinqüenta pessoas. O encontro teve, também, a participação do Bispo de Picos, Dom Plínio José Luz da Silva e de outros representantes do clero diocesano.

O padre Feliciano Santos Dias, pároco de Pio IX representou o presbitério da Diocese de Picos, composto por todos os padres. O chanceler da Diocese, padre Sebastião Francisco dos Santos, representou a paróquia de Ipiranga. A reunião contou ainda com a participação do padre Francidilso Silva, pároco de Simões; padre Adauto Vieira dos Santos Filho, pároco da paróquia São José Operário e do padre Antonio Cristo, pároco de Marcolândia.

Os sacerdotes compareceram ao povoado Baixio dos Belos, em Curral Novo, que fica a mais de 250 quilômetros de Picos, atendendo aos apelos dos moradores das comunidades. Eles pediram que a Igreja Católica os acompanhe no processo das terras em negociação com representantes da Ferrovia Transnordestina e das companhias mineradoras.

ESTRADA DE FERRO E MINÉRIO

A região de Baixio dos Belos, em Curral Novo do Piauí, detém uma das maiores reservas de minério de ferro do nordeste. Por causa dessa imensa riqueza existente no subsolo, está sendo construído na região um ramal da Ferrovia Transnordestina e as companhias mineradoras já realizaram o trabalho de identificação (sondagem) das jazidas de minério de ferro, para a extração.

São essas companhias mineradoras que vão retirar e exportar os milhões e milhões de toneladas do minério de ferro, existentes na região. Centenas dessas jazidas já estão devidamente localizadas, identificadas e catalogadas para que o material seja extraído.

Mas, os moradores da região e proprietários das terras, de onde o minério de ferro será retirado, revelam preocupação pela forma com a qual estão sendo abordados por pessoas que se apresentam como representantes das companhias mineradoras, e de outros que se identificam como advogados.

O QUESTIONAMENTO DOS MORADORES

De acordo com os relatos feitos pelos moradores na reunião desta quarta-feira, há um clima generalizado de dúvida e perplexidade em todos. Um dos motivos é a aparição dessas pessoas que se apresentam como advogados, fazendo propostas de compra das terras, sem terem sido procurados.

Conforme os moradores da região, esses advogados fazem propostas de valores a serem pagos pelas mineradoras, apresentando, também, os valores dos seus honorários advocatícios, sem terem sido procurados por eles (moradores) para realizarem essa mediação.

Socorro, uma das integrantes do grupo de moradores, disse que outras pessoas abordam os proprietários de terra na região, como representantes diretos das companhias mineradoras. “Os valores oferecidos ficam sempre abaixo do que se considera uma justa quantia de indenização”, explica.

Os moradores reclamam ainda do tom com que são feitas as abordagens pelos que dizem representar as mineradoras. Conforme os moradores, muitos deles são procurados com insistência e não raramente pressionados, a ponto de se sentirem sufocados e até amedrontados.

O PAPEL DA IGREJA

O Bispo Diocesano de Picos, Dom Plínio José Luz da Silva, disse após a reunião, que a presença da Igreja Católica, pelos seus sacerdotes, teve o objetivo de ouvir as preocupações dos moradores. “Fomos chamados a uma ação solidária e vimos ver a situação e ouvir as aflições do povo”, disse.

Segundo explica Dom Plínio, a Igreja não produzirá nenhum ato precipitado ou que resulte em obstáculo ao progresso ou ao desenvolvimento. “O que desejamos é tão somente que essas pessoas sejam tratadas com respeito e com justiça”, ressalta.

O Bispo de Picos lembra que a missão da Igreja Católica é a mesma de Jesus Cristo, que é se colocar sempre com critério em defesa da dignidade e da preservação da vida das pessoas, sobretudo agir em solidariedade aos mais pobres e aqueles que enfrentam maior aflição.

Dom Plínio disse que a Igreja vai procurar as autoridades constituídas a quem cabe a responsabilidade de oferecer resposta adequada para a situação, bem como se informar sobre os encaminhamentos a serem adotados. O Bispo garante que a Igreja será solidária, atendendo ao apelo feito pelo povo.

Trem para transportar o povo tem não

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A Nova Transnordestina é uma obra ferroviária para ligar o Porto de Pecém, no Ceará, ao Porto de Suape, em Pernambuco, além do cerrado do Piauí, no município de Eliseu Martins, num total de 1.728 km.1

O projeto intenciona elevar a competitividade da produção agrícola e mineral da região com uma logística que une uma ferrovia de alto desempenho e portos de calado profundo que podem receber navios de grande porte.

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Brasil, el extractivista más grande del continente

 

Alainet
Joe Mohr
Joe Mohr

 

Extractivismo es la apropiación de enormes volúmenes de recursos naturales o bajo prácticas intensivas que, en su mayor parte, son exportados como materias primas a los mercados globales. Parece estar pasando desapercibido que, según esta definición, el mayor extractivista de América del Sur es Brasil.

Esa situación no siempre es reconocida, ya que cuando se habla de extractivismo en primer lugar se piense en la minería, y en segundo lugar se dirán que los ejemplos destacados son países como Chile, Perú o Bolivia. Las imágenes populares conciben a esas naciones andinas como los líderes mineros continentales, e incluso globales.

La realidad de los últimos años es otra. Brasil se ha convertido en el más grande productor y exportador minero del continente. Este país extrajo más de 410 millones de toneladas de sus principales minerales en 2011, mientras que todas las demás naciones sudamericanas sumadas, se apropiaron de poco más de 147 millones de toneladas. Estos indicadores se basan en la extracción en América del Sur de cobre, cinc, plomo, estaño, bauxita, carbón y hierro (que expresan a los principales minerales por su volumen de extracción y exportación). Es impactante advertir que Brasil extrae casi el triple que la suma de todos los demás países sudamericanos que tienen minería de relevancia (Argentina, Bolivia, Colombia, Chile, Ecuador, Guyana, Perú, Suriname y Venezuela).

Esos enormes volúmenes brasileños se deben especialmente a la apropiación de hierro y bauxita. Pero este país es también el que tiene una de las canastas mineras más diversificadas (además es un importante productor de carbón, plomo, algunos “tierras raras”, etc.). Que Brasil sea el mayor minero continental tampoco es un hecho reciente, y ya en el año 2000 extraía el doble de volumen que todos los demás países sudamericanos.

Como se sabe, por cada tonelada de mineral extraído existen distintas proporciones de una “mochila ecológica”, que representa todo el material no aprovechado. Al sumar esa mochila las cifras de recursos naturales apropiados aumentan todavía más. Este es un indicador importante para el caso del oro, ya que su volumen final es pequeño para incidir en los indicadores de arriba, pero tiene una altísima mochila ecológica (un kilogramo de oro requiere remover 540 toneladas de materia, según el promedio de referencia global), y en muchos casos se lo obtiene por procedimientos muy contaminantes y destructivos (tales como deforestación asociada y uso de mercurio). En este rubro el primer productor sudamericano en 2011 fue Perú (188 toneladas), pero Brasil fue el segundo (con 67 ton), y por detrás le siguieron Argentina y Chile.

El extractivismo en su sentido estricto es mucho más que la minería. La apropiación de grandes volúmenes de recursos naturales o bajo procedimientos intensivos, para alimentar las exportaciones, se repite en otros sectores, destacándose los hidrocarburos y la agricultura. En esos rubros Brasil también es un “campeón”.

Si bien Brasil es actualmente es un productor petrolero de nivel medio (ocupando el tercer lugar en América Latina), y se enfoca en su propio consumo, también es cierto que se está preparando para explotar yacimientos marinos. Su gobierno espera ubicar al país entre las primeras potencias petroleras mundiales.

Los nuevos yacimientos se encuentran en la plataforma costera, a enormes profundidades, condiciones exigentes de perforación, y altas temperaturas. Esa extracción es de un enorme riesgo ambiental, tal como ha dejado en claro el accidente de la plataforma de BP en el Golfo de México en 2010. A pesar de esa catástrofe y de la evidencia sobre esos riesgos, la discusión brasileña está mucho más enfocada en los niveles de las regalías o su distribución, que en sopesar sino sería más sensato una moratoria en ese tipo de extractivismo.

Esto es muy diferente de lo que sucede, por ejemplo, en varias localidades amazónicas, donde la experiencia ciudadana frente a distintos impactos sociales y ambientales, no está dispuesta a aceptar más compensaciones económicas, sino que reclama moratorias.

Finalmente, Brasil también es el líder en el extractivismo agrícola. Actualmente es el primer productor mundial de soya; en la zafra 2011-12 superó los 66 millones de toneladas métricas (en nuestro continente le sigue Argentina con 40 millones ton m). Es también el primer exportador mundial, y buena parte de lo que comercializa lo hace sin procesamiento. Este fenómeno va de la mano con un enorme aumento del área de cultivo, que ha superado los 24 millones de hectáreas.

De esta manera, el extractivismo avanza en Brasil en varios frentes. Si se agrupan la extracción de recursos naturales mineros, hidrocarburíferos y agrícolas, el nivel de apropiación es de recursos naturales en Brasil es escalofriante, y deja muy atrás a cualquier país sudamericano. Ese estilo de desarrollo genera presiones ambientales y sociales fortísimas, que van desde los conflictos en el medio rural al drama ecológico que se observa en el Cerrado o la Caatinga, ecoregiones que pueden desaparecer al convertirse en tierras agrícola-ganaderas.

El extractivismo exagerado hace que la economía brasileña sea muy dependiente de exportaciones como las de hierro o soya para crecer. La proporción de productos primarios aumenta en el comercio exterior y caen las manufacturas. El país se vuelve muy dependiente de las condiciones globales, tales como los precios internacionales de las materias primas o la llegada de inversores extranjeros.

Por estos motivos, un examen riguroso muestra que la economía brasileña se está pareciendo más a la de los países andinos de lo que usualmente asumen analistas convencionales, que una y otra vez dicen que es un ejemplo de industrialización. Es más, durante las dos administraciones de Lula da Silva, la economía se primarizó en lugar de industrializarse.

A diferencia de lo que sucede en otros países sudamericanos, esta expansión del extractivismo no se debe solamente a las inyecciones de capital internacional, sino a los propios fondos internos estatales. El gobierno brasileño empuja decididamente este extractivismo, por medidas directas o financieras (en especial desde su banco de desarrollo BNDES).

Hay varios ejemplos. Petrobrás es una corporación petrolera mixta. Vale, la segunda empresa minera más grande del mundo, si bien es formalmente privada, aproximadamente la mitad de sus acciones depende de los fondos de pensión de los funcionarios del Banco de Brasil, y su principal fuente es el BNDES. Por esos y otros canales, el gobierno tiene amplios poderes de control sobre esa corporación.

Entretanto, el extractivismo agrícola también es apoyado directamente por el gobierno. Este se beneficia del más grande paquete de ayuda financiera estatal del continente (el llamado Plan Agrícola y Pecuario), que para los años 2012/13, totalizó 115,2 miles de millones de reales destinados al crédito, lo que favorece directamente la expansión de la agroindustria exportadora en lugar de los pequeños agricultores.

Esta es una situación de enormes paradojas: una parte nada despreciable del dinero recaudado por el Estado se utiliza en fomentar, apoyar e incluso subsidiar el extractivismo, el que alimenta en primer lugar la globalización antes que las necesidades internas del propio Brasil. En cambio, quedan dentro del país aquella mochila ecológica y otros impactos ambientales, y un amplio abanico de efectos sociales, políticos y económicos.

Son estas medidas de apoyo del extractivismo, la persistencia de una inserción internacional funcional a la globalización, y la contención de la protesta social, las que explican que el gobierno brasileño sea una y otra vez presentado como ejemplo económico a seguir para la economía convencional. Allí se originan las felicitaciones que se encuentran en las páginas de The Economist o en los foros de Davos. Pero si la perspectiva se coloca en la sociedad civil o en la Naturaleza, está claro que Brasil debería dejar de ser el campeón del extractivismo, y comenzar cuanto antes a discutir una estrategia postextractivista.

 Emmanuel Letouzé (Manu)
Emmanuel Letouzé (Manu)

Dilma usa o mesmo truque de FHC para privatizar portos, aeroportos e ferrovias

privatização ensino saúde

 

Para entregar aos especuladores e aos mágicos investidores um serviço essencial, que dá lucro, basta sucatear.  Deixar ao deus dará.

E oferecer dinheiro do BNDES, do Banco Central, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica, do Banco do Nordeste, para a pirataria comprar.

Foi assim que aconteceram as quermesses das indústrias nacionais, das empresas e dos serviços estatais.

Outra faceta é assinar concessões. Tem concessão para pedágio, para minerar, para engarrafar água, para perfurar poços de petróleo e gás, para a posse de encantadas ilhas, de canais de tv e rádio. É um nunca acabar de botijas de ouro e prata deste gigante Brasil deitado em berço esplêndido.

Disse o papa Bento XVI que “Deus estava dormitando”. E “Deus é brasileiro” afirmou outro papa.

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Brasil dos traidores

O “País da corrupção”, sim.
E dos traidores da Pátria.

“Até 43% do dinheiro sujo do mundo circula pelo Brasil”, comprando estatais, apartamentos de luxo construídos com dinheiro dos bancos oficiais.

Ilhas são vendidas para estrangeiros. Latifúndios. Na beira da praia, em Natal, na praia do Meio, um hotel é sede de três ou mais empresas internacionais, legalmente registradas.

Deram sumiço nas ferrovias. Que o povo pegue ônibus, que circulam por ruas e estradas queijo de Minas. Ministério de transportes, governadores e prefeitos são viciados em operação tapa-buraco.

Ferrovia hoje liga uma concessão de minas a um porto. Assim transportam nossas riquezas para longe. Bem longe.

Os primeiros navios piratas chegaram aqui em 1500. Foi quando começou o desmate da Floresta Atlântica.

Agora querem a madeira da Amazônia. Depois do desflorestamento, as queimadas. Que alargam os latifúndios. Para o plantio de capim, e criar o gado solto. Gado de corte. Carne na mesa do Primeiro Mundo.

Terras a perder de vista. Para o plantio de soja, de milho, de cana. Tudo para exportação pirata.

E o brasileiro com fome.

Ferrovias para transportar minérios.
Até o nióbio, minério mil vezes mais caro que o ouro, que a mais preciosa pedra de diamante.
Que sem o nióbio não existe a conquista espacial, nem guerra nas estrelas.

O Brasil, que tem 98 por cento das jazidas, não fica com nenhum tostão.

O nióbio apresenta numerosas aplicações.

É usado em alguns aços inoxidáveis e em outras ligas de metais não ferrosos. Estas ligas devido à resistência são geralmente usadas para a fabricação de tubos transportadores de água e petróleo a longas distâncias.

Usado em indústrias nucleares devido a sua baixa captura de nêutrons termais.

Quantidades apreciáveis de nióbio são utilizados em superligas para fabricação de componentes de motores de jatos , subconjuntos de foguetes , ou seja, equipamentos que necessitem altas resistências a combustão.

O nióbio se converte num supercondutor quando reduzido a temperaturas criogênicas. Na pressão atmosférica, tem a mais alta temperatura crítica entre os elementos supercondutores, 9,3 K. Além disso, é um dos três elementos supercondutores que são do tipo II ( os outros são o vanádio e o tecnécio ), significando que continuam sendo supercondutores quando submetidos a elevados campos magnéticos.

O nióbio foi entregue aos piratas. Que o Brasil é o país da corrupção. E dos quintas-colunas.