Escreve Leandro Loyola, da revista Época da família Marinho: “A presidente Dilma Rousseff sabia que ia acontecer, seus ministros e assessores mais próximos também. Mas houve um pouco de crueldade no rito final. O PMDB gastou apenas três minutos de reunião para anunciar que estava fora do governo, nesta terça-feira (29), em Brasília. Desembarcou de uma aliança de uma década com o PT e abriu mão de sete ministérios e mais de 600 cargos sem qualquer piedade, pompa ou enrolação, num intervalo de tempo suficiente para fritar um ovo”.
Escrever tal besteira é nao conhecer o PMDB, um partido dividido em bandos, tendo um lado direitista, comandado pela troika Temer, Cunha e Renan.
Nem todos os ministros pmdebistas vão abandonar a aliança com o PT e o governo de Dilma Rousseff.
Até a filha mais velha de Michel Temer, Luciana de Toledo Temer Lulia, continua no cargo de Secretária Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social do governo de Haddad.
Luciana segue os passos do pai, que foi secretário de Segurança de São Paulo. Temer foi primeiro deputado da bancada da bala. Luciana, delegada de polícia de de 1993 a 1997. Mas, politicamente, parece que tem uma visão diferente. Ameaça, inclusive, abandonar o PMDB. Leia aqui
Na Secretaria, Luciana cuida dos programas sociais bancados pelo governo Dilma como Bolsa Família.
Informa 247: Embora o PMDB paulista esteja em processo de distanciamento do prefeito desde que a senadora Marta Suplicy, provável candidata do PMDB na eleição municipal, filiou-se a sigla.
Fontes da Prefeitura revelaram a reportagem do Estadão que Luciana Temer pode deixar o partido presidido pelo pai, a quem já teria informado que vai apoiar a reeleição de Fernando Haddad em 2016. Porém, a assessoria de Michel Temer negou que o vice teria recebido qualquer aviso, assim como Luciana negou ter recebido qualquer orientação do pai. “Não recebi nenhuma recomendação. Me sinto absolutamente integrada na equipe do prefeito Fernando Haddad. Não vejo nenhum motivo para me movimentar”, disse ela.
O trabalho de Luciana Temer é elogiado pelo prefeito. Ela é responsável pela execução do programa “Braços Abertos”, que tenta diminuir, no Centro de São Paulo, o fluxo de usuários de drogas. Ela é referência no debate sobre dependência química porque defende que o cuidado com o dependente químico de ser mais importante do que a repressão.
Palacete dos Artistas faz parte do projeto da Prefeitura de ocupação do Centro de São Paulo (Foto Olivia Florência/ G1)
Que sejam contemplados todos os artistas. Incluídos os poetas, os escritores, os escultores, os arquitetos, os jornalistas
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, inaugurou o edifício Palacete dos Artistas, destinado a moradia popular de artistas com mais de 60 anos e renda familiar de um a três salários mínimos.
Os 50 artistas beneficiados terão que pagar de 10% a 12% da renda mensal deles pelo apartamento. O contrato será renovado a cada quatro anos.
O imóvel permanecerá como propriedade pública. “Uma locação social a um preço bastante módico para permitir que o prédio seja sempre destinado a artistas que dependam de locação”, explicou Haddad.
Os 50 apartamentos são destinados a entidades como Sindicato dos Artistas, Movimento de Moradia dos Artistas e Técnicos, Cooperativa Paulista de Teatro, Associação Cultural de Condomínio dos Artistas e Técnicos, Ordem dos Músicos, Balé Stagium, GARMIC (Grupo de Articulação para Moradia do Idoso da Capital) e Associação Nova Conquista.
A idéia do prefeito Haddad é louvável e exemplar, e outros prefeitos e, inclusive, governadores deviam realizar o mesmo feito, que para isso existem secretarias de Cultura e Habitação em todos os Estados e Municípios.
POETAS MORREM DE FOME NO BRASIL DA DEGRADAÇÃO CULTURAL
O estigma da pobreza dos artistas é universal. Basta lembrar que, na Europa, morreram na miséria os pintores Van Gogh e Modigliani. No Brasil, colonizado Brasil, o índice de leitura é a cara da TV Globo. O índice de leitura dos brasileiros é de quatro livros por ano. Não há como viver de literatura.
Raros os escritores que conseguem viver no Brasil, exclusivamente, da venda de livros. A 14ª edição do reality show Big Brother Brasil, exibida de 14 de janeiro a 1 de abril de 2014, ofereceu um prêmio de R$ 1,5 milhão para o participante vencedor. Um poeta jamais conseguirá tanto dinheiro em toda sua vida de poesia.
Mas a pobreza não é exclusividade de nenhuma arte. E um programa de moradia precisa beneficiar todas as artes. Todas.
In Wikipédia: A numeração das artes refere-se ao hábito de estabelecer números para designar determinadas manifestações artísticas.
1ª Arte – Música (som);
2ª Arte – Dança/Coreografia (movimento);
3ª Arte – Pintura (cor);
4ª Arte – Escultura/Arquitectura (volume);
5ª Arte – Teatro (representação);
6ª Arte – Literatura (palavra);
7ª Arte – Cinema (integra os elementos das artes anteriores)
MORADIA PARA OS CANTORES DE RÁDIO E TELEVISÃO
Vender 500 mil discos pode render algumas capas de revistas e assédio dos fãs, mas vale lembrar que glamour nem sempre paga contas – nem mesmo o aluguel. Após fazer sucesso entre as décadas de 70 e 80, o cantor Raimundo José volta a sorrir. O motivo não é a música, mas a inauguração do Palacete dos Artistas, um prédio no centro de São Paulo (SP) que foi reformado para ser a casa de 50 artistas com mais de 60 anos, – entre eles, Raimundo.
Localizado na Avenida São João, a poucos metros do cruzamento com a Avenida Ipiranga, o prédio, construído em 1910, era o antigo Hotel Cineasta e estava há anos abandonado. Após um investimento, por parte da Prefeitura, de R$ 8,2 milhões – sendo R$ 4,2 milhões gastos apenas com a desapropriação do edifício – e dois anos de reforma, os apartamentos de 40 metros quadrados estão prontos para serem habitados. Os moradores são músicos, cantores, atores e diretores de teatro com mais de 60 anos, renda de até três salários mínimos e que estejam ligados a entidades como o Sindicato dos Artistas e o Movimento de Moradia dos Artistas e Técnicos.
A Prefeitura possui outros três prédios no centro da cidade, um deles já em reforma, e outros 31 edifícios que estão em processo de desapropriação. “Este é o reencontro da cidade com seu centro histórico”, afirmou o prefeito Fernando Haddad durante a inauguração do Palacete dos Artistas.
O prefeito de São Paulo Fernando Haddad na inauguração do edifício Palacete dos Artistas, em 12 de dezembro de 2014. Fotos Fabio Arantes
Palacete dos Artistas faz parte do projeto da Prefeitura de ocupação do Centro de São Paulo (Foto Olivia Florência/ G1)
Artistas, escritores, poetas, jornalistas e educadores da rede pública morrem na miséria em Pernambuco, notadamente no Recife.
O poeta Carlos Pena Filho, termina assim seu Guia Prático da Cidade do Recife:
“Recife, cruel cidade,
águia sangrenta, leão.
Ingrata para os da terra,
boa para os que não são.
Amiga dos que a maltratam,
inimiga dos que não
este é o teu retrato feito
com tintas do teu verão
e desmaiadas lembranças
do tempo em que também eras
noiva da revolução”
Um prefeito não faz nada que preste para o povo, principalmente pela Cultura.
Que realiza um prefeito, se o Recife não tem museu, biblioteca, editora, universidade, cinema, tv educativa e passeio público?
As festas tradicionais – Carnaval, São João, Natal e Virada do Ano Novo – são animadas por artistas de fora, contratados a peso de ouro.
Que diabo um prefeito do Recife empreende com os bilhões que arrecada?
Constrói e varre os caminhos dos shoppings.
PALACETE PARA 50 ARTISTAS EM SÃO PAULO
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, inaugurou nesta sexta-feira (12) o edifício Palacete dos Artistas, destinado a moradia popular de artistas com mais de 60 anos e renda familiar de um a três salários mínimos.
Os 50 artistas beneficiados terão que pagar de 10% a 12% da renda mensal deles pelo apartamento. O contrato será renovado a cada quatro anos.
O imóvel permanecerá como propriedade pública. “Uma locação social a um preço bastante módico para permitir que o prédio seja sempre destinado a artistas que dependam de locação”, explicou Haddad.
SÃO 50 HABITAÇÕES COMO HOMENAGEM E RECONHECIMENTO PELOS SERVIÇOS PRESTADOS ÀS ARTES
A Prefeitura de São Paulo entregou nesta sexta-feira (12) 50 apartamentos do Edifício Palacete dos Artistas, o antigo Hotel Cineasta, localizado na Avenida São João, a poucos metros do seu cruzamento com a Avenida Ipiranga. O edifício foi revitalizado e adaptado para ser o novo endereço de 50 artistas ligados a diversas entidades do meio, entre as quais o Sindicato dos Artistas, a Cooperativa Paulista de Teatro o Balé Stagium e o Movimento de Moradia dos Artistas e Técnicos.
“São 50 habitações, mas este número não expressa a importância do gesto. O nosso programa habitacional é mil vezes maior, mas [este gesto] significa muito mais do que isso. A sua dimensão quantitativa não retrata a dimensão qualitativa do projeto. Vocês certamente vão alegrar o centro, vão enriquecer a vida do centro e suas próprias vidas. Este é o reencontro da cidade com seu centro histórico. Requalificar o centro não é só reformar prédios. É, sobretudo, um gesto em direção às pessoas. E acho que o gesto não poderia ser mais significativo”, afirmou o prefeito Fernando Haddad na cerimônia onde foram entregues aos artistas as chaves de seus apartamentos.
A cantora aposentada Penha Maria, de 74 anos, é uma delas. Nesta sexta-feira (12), ao visitar o que será sua residência, não conteve a emoção. “Não tenho nem palavras. É um sonho. Achei o apartamento lindo”, disse com a voz embargada. O ator e diretor de teatro Kokocht, de 66 anos, elogiou a vista. “É maravilhosa, uma vista para a Avenida São João. Amei o apartamento. Está lindo”, afirmou.
O cantor Valdemar Farias, 85, popularmente conhecido como Roberto Luna, será um dos novos maradores do palacete. Atualmente, ele vive com sua companheira na casa de uma amiga no Horto Florestal, zona norte da capital. Nesta manhã, ele não escondia o seu contentamento pela conquista. “Sou da Paraíba e, quando cheguei em São Paulo, na década de 50, foi para o centro que eu vim. Fui morar no Hotel Excelsior. Hoje posso dizer que estou voltando às origens”, afirmou.
“Esta é a luta de nós artistas. Nós lutamos com a nossa alma, com a palavra, com a emoção e com o coração. E a nossa luta de tantos anos vai cada dia conquistando mais espaço”, afirmou a atriz Vicencia Militello, 71. Após receber a chave do apartamento que habitará, Vic, como é chamada pelos colegas, chamou atenção para a questão dos idosos e afirmou que o projeto contribui para uma melhoria da qualidade de vida dessa população. “Trazer para o Centro os idosos é importante, pois desobrigaremos eles a terem de andar de ônibus e atravessar a cidade frequentemente”, disse, lembrando que nem sempre os mais jovens são generosos de modo a facilitar suas vidas.
A INCRÍVEL HISTÓRIA DE PENHA MARIA, A SAPOTI DO NORDESTE
por Germano Barbosa
Recife,1968, Jornal do Comércio
Ela foi a maior cantora do Norte e Nordeste do Brasil, de todos os tempos. Brilhou no Rio, em shows do rei da noite, Carlos Machado, foi aplaudida e elogiada pela imprensa em mais de 10 países da antiga cortina de ferro, representando a Varig. Trabalhou com Abelardo Figueiredo, no Beco e nas melhores casas noturnas de São Paulo, até que resolveu parar, em 1972, para cuidar da família. Agora, 42 anos depois, eu a encontrei, pobre e doente, mas completamente lúcida, em um lar para idosos, na periferia da capital paulista.
Simpática e muito educada, ela quer dar a volta por cima e voltar a cantar.
Eu a procurei, incansavelmente, durante mais de 10 anos.
Nascida em 22 de dezembro de 1939, em João Pessoa, Paraíba, com o nome de Maria da Penha Soares, desde cedo seus pais, Antônio e Hercília, lhe deram uma educação religiosa, tendo ela começado a cantar na igreja aos 10 anos.
Com 18 anos, depois de ganhar um concurso de calouros, estreou profissionalmente na Radio Tabajara, a melhor da capital paraibana, e aí começou a sua trajetória de sucesso.
Dois anos depois, em 1959, o grande maestro Giuseppe Mastroianni a descobriu e levou-a para a Rádio Jornal do Comércio de Recife. No ano seguinte, ela inaugurou a TV Jornal do Comércio, onde sua voz, maravilhosa, aliada a sua beleza e elegância, deslumbrava os espectadores, participando dos famosos programas da época, Você Faz o Show, de seu grande amigo Fernando Castelão, Noite de Black-Tie e Bossa 2, de Nair Silva.
Durante cinco anos, foi eleita a melhor cantora de Recife, sendo conhecida como “a sapoti do nordeste”.
Penha era convidada para cantar para as grandes personalidades da época que passavam por Recife, como o governador de São Paulo Ademar de Barros e o presidente Juscelino Kubitchek, e cantou ao lado de grandes ídolos, como Cauby Peixoto e Angela Maria. Transcrevi trechos. Leia mais
RECIFE QUEIMA DINHEIRO NO RÉVEILLON
No Palacete dos Artistas de São Paulo foram investidos cerca de R$ 8,2 milhões, sendo R$ 1,3 milhão em restauro; R$ 5,1 milhões em reformas e adequações em geral e R$ 1,8 milhão em reforços da estrutura do prédio e adequação e instalação dos elevadores. Outros R$ 4,2 milhões foram gastos com a desapropriação do edifício.
A fonte de recurso foi do governo federal, por meio do Programa Especial de Habitação Popular (PEHP), que previa o financiamento para esse tipo de empreendimento a fundo perdido por meio da Caixa Econômica Federal.
No Recife gasta-se muito mais com qualquer festança. Como acontece no Réveillon, com a queima de fogos e carnaval à baiana.
Os palacetes e casarões do Recife, reservados para a especulação imobiliária, deveriam ser transformados em museus, biblioteca de bairros, asilos, casas de artistas, de educadores, de jornalistas, ateliês, escolas de arte como a de João Pernambuco na Várzea, cinemateca, sede de bandas de música, galerias de arte etc
Estão isentos quem comprou novos imóveis abaixo do valor venal de R$ 160 mil, e adquiridos por meio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), gerido pela Caixa Econômica Federal, pelo Programa de Arrendamento Residencial (PAR) e pelo Programa Minha Casa, Minha Vida.
Também têm isenção do imposto todos os imóveis com valor venal igual ou inferior a R$ 90 mil ou imóveis de baixo padrão com valores entre R$ 90 mil e R$ 160 mil, além dos aposentados. Dos 3,1 milhões de contribuintes, cerca de 1 milhão são isentos. Isso em São Paulo. Se você mora em outra cidade, reclame do prefeito que governa para os ricos, uma política de imposto justa e honesta.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), criticou o que ele chamou de “monopólio da comunicação no país”, ao defender seu governo e, especialmente, o projeto de revisão da Planta Genérica de Valores, que reajusta o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU).
Segundo Haddad, graças a “desinformação” e “terrorismo” até pessoas que serão beneficiadas pela mudança na cobrança do imposto se sentiram injustiçadas – pelo projeto aprovado na Câmara, 33% ficarão isentos de pagar IPTU e 8% terão redução no tributo.
Com as mudanças, os imóveis na região central terão os maiores reajustes médios, enquanto distritos na periferia terão aumento menor e redução do imposto. Aposentados que ganham até três salários mínimo, terão isenção total de IPTU.
Diante de uma plateia que se autodenominou “aqueles que o elegeram”, durante cerimônia de sanção da lei que amplia o Programa VAI – voltado à promoção cultural para jovens da periferia –, o prefeito disse que falta liberdade de expressão no país. “Nós não podemos ter uma sociedade monolítica em que só alguns falam. E esses alguns têm o pensamento único e só o pensamento deles que vale. Tudo que difere do que eles pensam está errado”, disse. “É o império da comunicação, querendo ditar a política pública em São Paulo. Mas comigo isso não vai funcionar.”
Em São Paulo, teve uma campanha mentirosa sobre o aumento de impostos para os ricos. Escreve Paulo Henrique Amorim:
Prefeito afirma que ‘império’ tenta difundir desinformação e avalia que oposição a reajuste do IPTU chegou até a quem terá isenção. ‘Não podemos ter uma sociedade monolítica em que só alguns falam’.
O prefeito afirmou que a atualização dos valores será justa com aqueles que tiveram os imóveis desvalorizados. “Foram feitas correções para impedir que o trabalhador cujo imóvel não se valorizou de acordo com a inflação possa pagar menos, porque de 2009 para cá tem imóvel que subiu duas vezes a inflação e teve imóvel que caiu. Então, quando você atualiza a PGV, você é justo com aquele que teve seu imóvel desvalorizado e cobra um pouquinho mais do que teve o imóvel valorizado”, disse.
Os quatro servidores da prefeitura de São Paulo presos por fraudar o pagamento do imposto sobre serviços (ISS) e desviar ao menos 200 milhões de reais do Tesouro Municipal – o rombo pode chegar a 500 milhões de reais, segundo estimou o município – gostavam de ostentar riqueza.
Os promotores que investigam o escândalo identificaram que uma das extravagâncias dos auditores fiscais era passar o fim de semana hospedado no Hotel Unique, nos Jardins, região nobre de São Paulo. Outra era almoçar num restaurante próximo dali, o requintado A Figueira Rubaiyat, um dos mais prestigiados da capital paulista. Da premiada adega do restaurante, escolhiam vinhos na faixa dos 3 000 reais.
Para passear, os auditores usavam um Porsche Cayman amarelo (o modelo novo é avaliado em cerca de 400 000 reais) e duas BMW brancas (com preços em torno de 180 000 reais e 100 000 reais), além de duas motos de 800 cilindradas, que custam 37 000 reais cada – uma Ducati Monster 796 e uma BMW F800R.
Eles também passavam dias em Santos (SP), a bordo de lanchas de luxo. Em Juiz de Fora (MG), compraram um apartamento de alto padrão, duplex, e flats. Também possuíam edifícios comerciais. Em Visconde de Mauá, na serra fluminense, adquiriram uma pousada inteira com chalés privativos e piscina.
Uma investigação da Controladoria Geral do Município, criada pelo prefeito Fernando Haddad, resultou na prisão nesta quarta-feira, de quatro ex-altos funcionários da gestão de Gilberto Kassab entre os anos de 2006 e 2012. A operação, chamada de a Operação Necator, foi realizada em conjunto entre Ministério Público Estadual e a CGM (Controladoria Geral do Município), órgão criado por Haddad.
O ex-subsecretário da Receita Municipal e ex-diretor de Arrecadação são acusados de liderar uma quadrilha que abatia irregularmente ISS para grandes construtoras, que pertenceram à equipe do então secretário de Finanças Mauro Ricardo, oriundo da gestão de José Serra, com dívidas de R$ 480 mil eram resolvidas por R$ 12 mil. Centenas de imóveis, carros de luxo e até lotéricas foram comprados com verba desviada.
A operação “acerto de contas” descobriu que escritório da quadrilha era chamado de “ninho” e ficava a 300 metros da sede da Prefeitura. O ex-prefeito Gilberto Kassab declarou: “Não foram indicados por mim”.
“Descobrimos outros Arefs”, exclamou um secretário municipal diante da prisão, na manhã desta quarta-feira 30, de quatro ex-altos funcionários da Prefeitura de São Paulo.
Ligados à Secretária de Finanças na gestão do prefeito Gilberto Kassab e do secretário Mauro Ricardo, oriundo da equipe do prefeito anterior José Serra, os quatro presos são acusados de fazer parte de uma quadrilha que pode ter desviado mais de R$ 500 milhões dos cofres municipais por meio do abatimento de irregular de dívidas de ISS – Imposto Sobre Serviço, o principal tributo do município.
Segundo investigação com origem em março na Controladoria Geral do Município, criada pelo atual prefeito Fernando Haddad, o grupo concedia “habite-se” para grandes construtoras de imóveis por meio de recebimentos pessoais por fora dos meios normais. Num dos casos apurados, uma construtora com dívida de R$ 480 mil de ISS conseguiu liberar a construção e entrega de um prédio recolhendo apenas R$ 12 mil aos cofres públicos.
Entre os presos na operação “Acerto de Contas” estão o ex-subsecretário da Receita Municipal Ronilson Bezerra Rodrigues e o ex-diretor de arrecadação do orgão Eduardo Barcelos. Ambos eram do primeiro escalão da Secretaria de Finanças, comandada por Mauro Ricardo. O secretário foi homem de confiança na Prefeitura paulistana do ex-prefeito José Serra e permaneceu no cargo na gestão de Gilberto Kassab.
– Não foram indicados por mim, desviou Kassab ao ser abordado sobre as prisões.
A Acerto de Contas apurou que os negócios ilegais sobre as dívidas de ISS eram feitos num escritório apelidado de “ninho”, que ficava a 300 metros da sede da Prefeitura, no centro da capital. Desvios de mais de R$ 500 milhões sobre o principal imposto municipal podem ter sido cometidos. Com o dinheiro obtido, a quadrilha, segundo as investigações, comprou dezenas de imóveis e carros de luxo, além de casas lotéricas. As propriedades foram legalizadas em nomes de terceiros.
A comparação com o caso de Hussain Aref Saab, ex-diretor diretor do Departamento de Edificações da Prefeitura, também nas gestões de Kassab e Serra, é quase automática. Aref amealhou mais de uma centena de imóveis em seu nome e no de familiares. Ele é acusado de ter liderado um esquema de corrupção com grandes construtoras para liberar bem mais facilmente a aprovação de edifícios residenciais e comerciais na maior cidade do país.
A pousada em Visconde de Mauá no Rio de Janeiro adquirida com dinheiro invisível
EXPLOSÃO PATRIMONIAL DE AREF
O diretor responsável pela aprovação de empreendimentos imobiliários de São Paulo durante a maior parte da gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD) adquiriu 106 imóveis nos poucos mais de sete anos em que esteve no cargo.
Com renda mensal declarada de R$ 20 mil, entre rendimentos de aluguéis e salário bruto na prefeitura de R$ 9.400 (incluindo uma aposentadoria), Hussain Aref Saab, 67, acumulou, de 2005 até este ano, patrimônio superior a R$ 50 milhões. São pelo menos 118 imóveis incluindo 24 vagas de garagem extras.
A explosão patrimonial de Aref, como é conhecido, foi identificada pela Folha em levantamento feito nos últimos 45 dias em cartórios da Grande São Paulo, do litoral e parte do interior do Estado.
Entre seus imóveis há, por exemplo, meia dúzia de apartamentos num prédio com vista para o Parque Ibirapuera. Esses imóveis estão estimados, no total, em R$ 4 milhões.
Uma polícia que não escuta o povo. O famoso “cumpro ordens”Impressionante foto de uma criancinha negra, ajoelhada, rogando para os policiais. Tal cena de humilhação, de desespero, a imprensa está chamando de conflito, de resistência
Começou há pouco a reintegração de posse de um terreno ocupado por cerca de 750 famílias, na Avenida Bento Guelfi, número 2.280, no Jardim Iguatemi, zona leste da capital paulista. A Tropa de Choque da Polícia Militar está usando bombas de efeito moral para dispersar os moradores em uma das entradas do terreno. Dois helicópteros são utilizados na operação.
O proprietário do terreno, Heraclides Batalha de Camargo Filho, declarou que não aceita o prazo de um mês e meio proposto pelos moradores para desocupar a área de 132 mil metros quadrados. Ele alega que disponibilizou 60 caminhões de mudança para retirar os pertences das famílias e um armazém de 1.200 metros para guardar os utensílios. Entretanto, as famílias alegam que não receberam nenhum auxílio.
A Associação dos Moradores informou que a prefeitura de São Paulo iria entrar com uma ação para que a área fosse declarada de utilidade pública, porém o proprietário do terreno declarou que não recebeu nenhuma oferta (Agência Brasil).
Segundo informações da Globonews, um homem teve um ferimento na perna e uma mulher foi ferida no peito. Ela precisou receber massagens cardíaca para ser reanimada.
A polícia fez um cerco em quatro frentesA polícia de Alckmin veio de arma engatilhada, pronta para atirar e matar
Veja as imagens aqui (os moradores receberam na santa paz a violenta polícia de Alckimin, que começou a atirar, pelo prazer de maltratar o povo desarmado).
Dia 10 de janeiro termina o prazo dos moradores permanecerem na Vila Itororó, localizada no centro de São Paulo, cobiçada pelos especuladores imobiliários.
A Vila foi tombada, mas parece que será destruída para satisfazer a ganância das construtoras. O povo que se dane. E governo nenhum faz nada que preste para o povo.
Uma das mais antigas vilas urbanas de São Paulo, a Vila Itororó é cenário, há vários anos, de uma batalha entre a Prefeitura, que promete transformá-la em centro cultural e gastronômico, e os moradores, que lutam para terem seus direitos reconhecidos.
A Vila foi desapropriada em 2006, pelo governo do Estado, que decidiu repassá-la à prefeitura, que diz ter planos de restaurar o local.
As primeiras famílias começaram a deixar a Vila em dezembro de 2011. De um total de 71, 64 foram reassentadas em conjuntos habitacionais na região.
Sete famílias, porém, permanecem na Vila. Segundo Antonia Souza Candido, que reside na Vila há 32 anos, esses moradores deveriam ter sido realocados para o empreendimento habitacional “Bom Retiro C”, localizado na Rua Guilherme Mawl, na região da Luz, também no centro.
Novos arranha-céus ou praça de alimentação tanto faz. O povo sempre perde em São Paulo, que disputa com o Rio de Janeiro a crueldade dos deslocamentos involuntários, neologismo para despejo coletivo tipo Chacina do Pinheirinho.
Foto Éri Hobo
Vila Itororó
Existe uma lenda que diz que lá ficava a residência da princesa Isábel. Lendas Urbanas. Depois dizem, casa de um costureiro português, metido a arquiteto, que ousou construir ele mesmo um castelinho exotico, mistureba de estilos. Obra esquisita mesmo pra época. Agora dizem que um mestre de obras foi o responsável por tal excentricidade. Vai saber.
No coração da cidade, esse vilarejo escondido abriga uma simpática comunidade.
Foi lá nossa última empreitada. Nova galeria a céu aberto, presente pra cidade que nos acolhe.
No bairro da Bela Vista, em São Paulo, entre as ruas Martiniano de Carvalho, Monsenhor Passalaqua, Maestro Cardim e Pedroso.
Francisco de Castro começou a ganhar dinheiro vendendo linguiça em Araçatuba, eu acho. Dai ele veio pra São Paulo, conseguiu o terreno de 5.000,00m2 e, em 1922, usando material de demolição do antigo Teatro São José, começou a construção da sua mansão – que ele chamava de “palácio dos sonhos”, pq tinha uma cúpula de cristal que servia de cobertura da garagem, e a primeira piscina particular de São Paulo (até então, piscina só em clubes… mesmo nas mansões do Jardim Europa o que existiam eram só espelhos d´água), essa piscina foi construída a partir da nascente de um riacho que cortava o terreno.
E junto com o casarão, ele contruiu mais 37 casinhas que alugava, e assim viveria com o dinheiro desses aluguéis. Desse jeito nascia a Vila Itororó.
A vila era super visionária para época: além da piscina, tinha uma sala de projeção de filmes, quase que um cinema particular, e por pouco não abrigou um cassino, que teve sua construção interrompida devido a morte de Francisco, em 1930, por tuberculose e problemas no fígado contraídos em relação à vida boêmia das festas que promovia.
Depois que ele morreu, o patrimônio foi adquirido por Leonor de Barros Camargo e depois doado a Santa Casa de Indaiatuba, que conservou e impediu a sua descaracterização, mas não o extraviu de seus bens móveis.
“A Ecos sempre trabalhou na gestão do Serra, ele está cuspindo no pote (sic) que comeu. O material que fizemos para o MEC tem 80% do material do Estado de São Paulo. É um absurdo se utilizar do preconceito para ganhar voto”, afirmou Toni Reis, presidente da ABGLT
O material anti-homofobia distribuído, em 2009, para escolas pelo governo do Estado de São Paulo na administração do tucano José Serra (2007-2010), candidato a prefeito de São Paulo, tem pelo menos dois vídeos iguais ao chamado “kit gay” do MEC (Ministério da Educação), elaborado na época da gestão do petista Fernando Haddad, que também concorre à prefeitura.
Desde a semana passada, Serra e Haddad tem trocado ataques por causa da produção e distribuição desses kits. O tucano nega que o material seja o mesmo. Serra trouxe o assunto para a campanha no primeiro turno. Na semana passada, o tema foi objeto de um vídeo do pastor Silas Malafaia –da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo– que apoia Serra. Nesta segunda-feira (15), Haddad disse que o tucano mentiu ao atacar o material do MEC sem dizer que o seu governo tinha produzido algo semelhante.
Os filmes para os kits de Serra e Haddad foram produzidos pela ONG (organização não governamental) Ecos. O guia sobre preconceito e discriminação na escola do governo Serra indica vídeos e textos da entidade, que foi uma das responsáveis pelo projeto Escola sem Homofobia do MEC/Secad (Ministério da Educação/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade), que ficou conhecido como “kit gay”.
Dois vídeos recomendados aos professores pelo kit tucano, “Boneca na Mochila” e “Medo de quê?”, foram produzidos pela Ecos e faziam parte da primeira versão do material elaborado para o MEC.
Em três parágrafos a Folha de São Paulo deu a notícia. A OAS (Obras do Amigo Sogro) está financiando a compra de São Paulo. Informação curta, porque não interessa repercutir. Do outro lado, Juan Árias também levanta os pontos não une os fios. Lendo em separado, são duas informações que não guardam qualquer relação. Pelo menos é que ambos querem fazer crer. Agora, considerando o histórico da Folha de São Paulo em relação aos seus corruptos na Prefeitura e no Governo de São Paulo, há algo de podre no ar e não é só fumaça. Onde há fumaça, há fogo. Ligue o fogo, às especulações imobiliárias, e ao fato de ter sido rotina neste ano e, voilá, tem Nero queimando São Paulo. Há uma CPI rolando na Assembléia Legislativa de São Paulo, mas, como sabemos, depois que o PSDB chegou ao governo daquele Estado, nenhum CPI andou, e sempre com o silêncio obsequioso dos Grupos Abril, Folha, Estadão.
DE SÃO PAULO – A construtora OAS é a maior financiadora privada dos três candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo: Celso Russomanno (PRB), José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT). A empreiteira investiu R$ 2,75 milhões nas três campanhas.
As contribuições da OAS para Russomanno somam R$ 500 mil e foram as primeiras recebidas de empresas privadas pelo candidato -até então o líder nas pesquisas tinha apenas recursos do fundo partidário do PRB e contribuições de pessoas físicas. Da construtora, Serra recebeu R$ 1,25 milhão, e Haddad, R$ 1 milhão.
Em 2011 e 2012, a OAS recebeu mais de R$ 100 milhões por contratos com a prefeitura.
LAS FAVELAS QUE LLORAN SANGRE DE FUEGO
Por Juan Arias
En São Paulo, la mayor urbe de América Latina y quizás la más rica, en las últimas semanas, cuatro favelas han resultado incendiadas. En 2011, los incendios fueron 79 y en lo que va de año, 24.
Los brasileños pudieron seguir días atrás en directo por televisión uno de los mayores incendios del año, en la favela de Agujero Negro. Seguramente, cada espectador se habrá fijado en algún detalle de aquella verdadera tragedia humana aunque no se registraran víctimas mortales.
A mi me tocaron dos escenas concretas mientras el fuego, a pesar de la presencia de 30 coches de bomberos, se iba tragando inexorablemente hasta 300 chabolas, dejando a 1.200 personas más en la calle que nunca.
Me emocionó ver la solidariedad de aquellas personas siempre olvidadas, haciendo filas con baldes de agua para ayudar a los bomberos. Llegaban hasta de otras favelas y se arriesgaban hasta lamer las llamas.
Y me emocionaron también hombres y mujeres luchando para sacar por las ventanas y techos desmoronándose, aún en llamas, sus cuatro enseres: todo lo que les quedaba: colchones, cocinas y neveras viejas y algunos puñados de ropa. No lloraban ni gritaban. Diría que en sus rostros había hasta un no sé qué de atávica resignación a sabiendas de que pueden contar poco más que con sus propias fuerzas.
Es emblemático que mientras se habla de las 1.100 favelas de Rio, casi mitizándolas, de las 2.627 de São Paulo, siempre en llamas, poco se habla. No tienen historia ni turistas que las visiten. Son favelas que lloran sangre de fuego.
Ni se acaban nunca de conocer los reales motivos de tantos incendios. Hay quien como el catedrático de periodismo de la Universidad PUC de São Paulo, doctor en Ciencias Políticas, Leonardo Sakamoto, llega a insinuar en su blog, con una frase terriblemente dura, que sobretodo los incendios de las favelas de la zona sur de la ciudad (la más rica), cercanas al centro, a tres
kilómetros del aeropuerto de Congonhas, interesan porque se trata de terrenos envidiados por las grandes inmobiliarias.
Dice Okamoto, con amarga ironía, que “las favelas que se convierten en cenizas, son un incienso quemado en nombre del progreso y del futuro”, es decir del progreso inmobiliario.
Comenta el bloguero: “Esa limpieza por el fuego lleva a las lágrimas a tantas familias. Y abren imperceptibles sonrisas en algunos empresarios y administradores públicos de ojo en la construcción de bancos, salas de concierto y exposiciones, sedes de multinacionales y oficinas de la administración pública”.
Una cosa es cierta. La Comisión de Investigación del Parlamento de Sâo Paulo (CPI) sobre el agravarse de los incendios, instalada hace meses, ni ha empezado a funcionar. No interesa. Ni siquiera ha sido aún nombrado el relator. Preguntados sobre por qué no funciona, los políticos responden que “por falta de quórum”. Tienen otras cosas más importantes que hacer que tratar de investigar por qué arden tantas favelas en la ciudad.
Al mismo tiempo, los terrenos de esas favelas, son el oro y el sueño de los constructores de rascacielos para los pudientes de la ciudad.
En Brasil existen aún 11 millones de personas viviendo en favelas, casi la población de Portugal. Suponen el 6% de la población. El número mayor de esas gentes se halla en el Nordeste pobre, con un total de tres millones y medio de habitantes, un 30% del total de la población de favelas del país. Leer más
Fico imaginando quanto custa a mensalidade desta escola. No valor e na origem do dinheiro dos pais. Lá nos Estados Unidos foi notícia.
Webb School, Estados Unidos
O objetivo disso é substituir os livros didáticos pelo tablet, por motivos até mesmo de saúde dos alunos, pois segundo o diretor da instituição, Jim Manikas, os alunos chegam a carregar quase 20 quilos de livros em uma mochila, enquanto o iPad pesa menos de um.
Acontece que Eiomar Lima informa:
Propaganda em Fortaleza
Por aqui, Fortaleza, propaganda de colégio particular sobre tablet.
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“O Ministério da Educação (MEC) vai distribuir tablets – computadores pessoais portáteis do tipo prancheta, da espessura de um livro – a escolas públicas a partir do próximo ano. A informação foi divulgada hoje pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, durante palestra a editores de livros escolares, na 15ª Bienal do Livro. O objetivo, segundo o ministro, é universalizar o acesso dos alunos à tecnologia.
Haddad afirmou que o edital para a compra dos equipamentos será publicado ainda este ano. “Nós estamos investindo em conteúdos digitais educacionais. O MEC investiu, só no último período, R$ 70 milhões em produção de conteúdos digitais. Temos portais importantes, como o Portal do Professor e o Portal Domínio Público. São 13 mil objetos educacionais digitais disponíveis, cobrindo quase toda a grade do ensino médio e boa parte do ensino fundamental.”
O ministro disse que o MEC está em processo de transformação. “Precisamos, agora, dar um salto, com os tablets. Mas temos que fazer isso de maneira a fortalecer a indústria, os autores, as editoras, para que não venhamos a sofrer um problema de sustentabilidade, com a questão da pirataria.”
Haddad não soube precisar o volume de tablets que será comprado pelo MEC, mas disse que estaria na casa das “centenas de milhares”. Ele destacou que a iniciativa está sendo executada em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
“O MEC, neste ano, já publica o edital de tablets, com produção local, totalmente desonerado de impostos, com aval do Ministério da Fazenda. A ordem de grandeza do MEC é de centenas de milhares. Em 2012, já haverá uma escala razoável na distribuição de tablets.”
Que bonito! Onde ficam estas escolas do MEC?
Cada menino, filho de mãe que recebe o bolsa família, de pai que ganha salário mínimo, vai ter agora seu tablet
Quando as escolas municipais do Brasil estão caindo aos pedaços. Sob o peso da corrupção generalizada dos prefeitos.
Falo isso por que fui secretário de Educação e Cultura do maior município de Pernambuco, Jaboatão dos Guararapes, com mais de um milhão de habitantes. Apenas seis meses. Era um mundão de dinheiro. Deu para eu ser o melhor secretário por várias décadas. Basta dizer que proclamei a independência financeira das escolas. Promovi a eleição das diretorias. Comprei geladeira e fogão para todos os educandários. Como era possível oferecer merenda escolar sem cozinha?
Fui demitido porque não roubava. E investigado por todas as polícias e tribunais. Motivo: sou honesto. E por ser honesto, várias vezes ameaçado de morte.
O que ganhei? Sou considerado “carta fora do baralho”. Frase de um procurador.
Eta Brasil piada. Queria conhecer um aluno de Haddad. Um com tablet.
Existe escola, informa o MEC, nem água potável tem