Levante das mulheres para cassar Eduardo Cunha

As mulheres estão realizando passeatas na ruas das principais cidades para cassar o mandato de Eduardo Cunha

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Um movimento feminista parecido, na Islândia, por igualdades de direitos, promoveu uma verdadeira revolução.

Cunha vem sendo acusado pelos seus posicionamentos golpistas, direitista e machistas na presidência da Câmara dos Deputados.

Posições políticas

Registra Wikipédia: Assumidamente evangélico, Cunha é considerado um dos parlamentares mais conservadores do país. No Congresso Nacional desde 2003, tem se notabilizado como defensor de valores tradicionais, por exemplo, posicionando-se contra a união estável homoafetiva, a descriminalização do aborto e da maconha.

Em 2010, o deputado apresentou um projeto para criminalizar o preconceito contra os heterossexuais. Ele é o autor do projeto para a instituição do “Dia do Orgulho Heterossexual” no Brasil. É também o autor de um projetos que quer punir com prisão de até 10 anos os médicos que auxiliarem mulheres a fazer aborto. Militante evangélico e frequentador assíduo de cultos, Cunha é detentor de centenas de domínios de cunho religioso na internet, dos quais 154 com a palavra “Jesus”.

O deputado é contrário à regulação da mídia. É conhecida a sua posição em relação ao Marco Civil da Internet, defendendo o controle de fluxo de dados dos usuários por parte das empresas de telecomunicações e, assim, ferindo o princípio da neutralidade da rede.

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A greve geral de mulheres que tornou Islândia o país ‘mais feminista do mundo’

por Kirstie Brewer
Reykjavik, Islândia

Milhares de mulheres em toda a Islândia participaram de atos por igualdade de direitos em 1975
Milhares de mulheres em toda a Islândia participaram de atos por igualdade de direitos em 1975

Há 40 anos, as mulheres islandesas entraram em greve –recusaram-se a trabalhar, cozinhar e cuidar das crianças por um dia. O momento mudou a forma como as mulheres eram vistas no país e ajudou a colocar a Islândia na vanguarda da luta pela igualdade.

O movimento também abriu espaço para que, cinco anos depois, em 1980, Vigdis Finnbogadottir, uma mãe solteira divorciada, conquistasse a Presidência do país, tornando-se a primeira mulher presidente da Europa, e a primeira mulher no mundo a ser eleita democraticamente como chefe de Estado.

Finnbogadottir ocupou o cargo por 16 anos –período que ajudou a fazer a fama da Islândia como “país feminista mais do mundo”. Mas ela diz que nunca teria sido presidente se não fosse o que aconteceu naquele ensolarado 24 de outubro de 1975, quando 90% das mulheres do país decidiram demonstrar sua importância entrando em greve.

Em vez de ir aos seus escritórios, fazer tarefas domésticas ou cuidar de crianças, elas foram às ruas, aos milhares, para reivindicar direitos iguais aos dos homens. O movimento ficou conhecido como o “Dia de Folga das Mulheres”, e a ex-presidente o vê como um divisor de águas.

Ideia de greve foi proposta por movimento radical de mulheres, mas foi adotada amplamente ao ser batizada como "dia de folga"
Ideia de greve foi proposta por movimento radical de mulheres, mas foi adotada amplamente ao ser batizada como “dia de folga”

“O que aconteceu naquele dia foi o primeiro passo para a emancipação das mulheres na Islândia”, disse. “Ele paralisou o país completamente e abriu os olhos de muitos homens”.
Bancos, fábricas e algumas lojas tiveram que fechar, assim como escolas e creches – deixando muitos pais sem escolha a não ser levar seus filhos para o trabalho.

Houve relatos de homens se armando com doces e lápis de cor para entreter a multidão de crianças superexcitadas em seus locais de trabalho. Salsichas, fáceis de serem preparadas e populares entre crianças, sumiram rapidamente dos supermercados.

Foi um batismo de fogo para alguns pais, o que pode explicar o outro nome que o dia recebeu: “Sexta-feira longa”. Leia mais em BBC 

greve das mulheres islândia

Fanatismo religioso. Resposta de Boechat a Malafaia vira sensação nas redes sociais

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A provocação de Malafaia e a resposta de Boechat. Veja galeria de memes 

A querela foi motivada pelas críticas feitas pelo jornalista sobre a agressão à garota apedrejada, no Rio de Janeiro, por fanáticos evangélicos. Irritado, Malafaia desafiou Boechat, via Twitter, para um debate sobre o tema e o chamou de idiota. “Avisa ao jornalista Boechat que está falando asneiras, dizendo que pastores incitam os fiéis a praticarem a intolerância. Verdadeiro Idiota”, postou.

No programa, Boechat afirmou que é no “âmbito das igrejas neopentescostais que estão acontecendo ato de incitação a intolerância religiosa. Em nenhum momento (…) disse qualquer coisa que generalizasse esse comentário. Até porque, diferente de você, não sou um idiota. Você é homofóbico, uma figura execrável, horrorosa e que toma dinheiro das pessoas através da fé”, disparou. “Tenho medo de você não, seu otário. Vai procurar uma rola, repetindo em português bem claro”, repetiu.

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A marca da violência está na cabeça da menina de 11 anos que foi agredida no Subúrbio do Rio por intolerância religiosa, mas esta não é a maior cicatriz. “Achei que ia morrer. Eu sei que vai ser difícil. Toda vez que eu fecho o olho eu vejo tudo de novo. Isso vai ser difícil de tirar da memória”, afirmou Kailane Campos, que é candomblecista e foi apedrejada na saída de um culto. Ela deu a declaração em entrevista ao RJTV desta terça-feira (16).
A marca da violência está na cabeça da menina de 11 anos que foi agredida no Subúrbio do Rio por intolerância religiosa, mas esta não é a maior cicatriz. “Achei que ia morrer. Eu sei que vai ser difícil. Toda vez que eu fecho o olho eu vejo tudo de novo. Isso vai ser difícil de tirar da memória”, afirmou Kailane Campos, que é candomblecista e foi apedrejada na saída de um culto. Entrevista ao G1

Rede Brasil Atual – A Arquidiocese do Rio de Janeiro recebeu dia 19 último a menina que levou uma pedrada na cabeça, por intolerância religiosa, no domingo (14). Acompanhada da avó Kátia Marinho e do babalaô Ivanir dos Santos, representando a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, ela recebeu a solidariedade do arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta. Eles estiveram no Palácio de São Joaquim, zona sul do Rio do Janeiro, residência oficial do arcebispo.

Segundo Ivanir do Santos, dom Orani reafirmou a posição da Igreja Católica contra qualquer forma de perseguição ou intolerância a adeptos de religiões como o candomblé e a umbanda. “Foi muito importante, uma manifestação pública, de preocupação para que o sentimento de ódio [que motivou a agressão] não avance”, disse o babalaô à Agência Brasil.

A avó, que testemunhou o ocorrido, conta que a menina foi agredida por um grupo de evangélicos. Os fiéis arremessaram pedras e xingaram ao identificar, por meio das roupas brancas das vítimas, que eram adeptos do candomblé. A família da garota está empenhada em fazer da agressão um símbolo contra o preconceito. No domingo (21), adeptos das religiões afro-brasileiras fazem uma passeata na Vila da Penha, às 10h, bairro onde ocorreu o ataque.

Apesar de o Rio de Janeiro ter a maior proporção de praticantes de religiões afro-brasileiras (1,61%), segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas, com base no Censo 2010, o estado também liderou as denúncias de discriminação religiosa em 2014, como mostra levantamento da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH). Foram 39 ligações para o Disque 100 denunciando a intolerância. São Paulo, em segundo lugar noranking, contabilizou 29 casos.

A professora aposentada da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Denise Fonseca, que coordenou pesquisa sobre templos de religiões de matriz africana, acredita que por trás das agressões aos praticantes de religiões como o candomblé e a umbanda está a necessidade de religiões neopentecostais criarem um inimigo a ser combatido, para depois cooptar fiéis.

“Há um projeto de aliciamento de pessoas em estado de vulnerabilidade emocional ou material [por neopentecostais]”, disse. “Ao satanizar e trazer [essas pessoas] para dentro de suas igrejas, oferecendo o que chamam de libertação, nada mais estão fazendo do que roubando adeptos”, destacou a professora.

Na pesquisa, entre 2008 e 2011, foram mapeados 900 templos religiosos de matriz africana no Rio e registradas 450 queixas de intolerância. “São casos que começam com agressões verbais – ‘Filha do demônio’ e ‘Vai para o inferno’, ou seja, uma satanização – e passam por agressões às casas religiosas, com pichações e depredações e até agressões físicas”, explicou Denise Fonseca.

O voto do ódio fez o nazifascismo triunfar na Alemanha de Hitler e na Itália de Mussolini

A eleição do melhor candidato. A eleição do melhor para o povo em geral.

No Brasil, por falta de debate, censura da mídia e da justiça, o eleitor não conhece os candidatos aos cargos executivos e legislativos. Vota no escuro em políticos de ficha suja. Em ladrões. Em assassinos. Ou vende o voto. Ou vota pelo ódio a um partido. instituto Vox Populi: ódio ao PT atinge 12% do eleitorado.

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Os comícios chows, com cantores pagos, transformam a campanha em um pastoril. O voto na Mestra. Na Contra-Mestra. Na Diana. Na Borboleta. No pastoril não existe ideais, idealismo. Apenas a paixão, a festa de ser vermelho, ou azul, ou vestir uma camisa com um lado encarnado e outro azulado.

Corrompe o pleito o voto vendido. E o voto do ódio. Do nazismo. Pelo retorno da ditadura.

Thiago Lucas
Thiago Lucas

O voto racista. O voto homofóbico pregado pelos pastores. A guerra religiosa. O voto iconoclasta.

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O voto do medo. Medo dos sem teto. Medo dos sem terra. Quando o Congresso deve representar todas as classes sociais, e não apenas os ricos, a elite.

Ensina Marcos Simões: “O motivo do ódio? Entorpecimento e envenenamento midiático. O pior de tudo isso? É saber que existem pessoas que dão audiência à mídia corrupta e sonegadora de impostos. Pior ainda é saber que não conhecem um pingo, uma gota da História do Brasil! Tem-se que ter paciência, pois o fruto não cai da árvore verde”.

por Giancarlo Moser — lavagem cerebral pensamento propaganda tv