
Uma campanha que teve início na Espanha. Veja no Actuable.
Quanto os Governos Federal e estaduais investem na ciência? Deve ser zero. Que o Brasil é o país das fábricas e oficinas estrangeiras. Dos medicamentos importados. Dos hospitais de luxo com senzalas para a freguesia do SUS, para os aposentados e pensionistas da previdência dos pobres.
Ahora queremos que se nos unan todos los colectivos posibles.
Si formas parte o conoces gente de asociaciones, clubs, de matemáticos, físicos, biólogos,ingenieros o cualquier investigador de cualquier ámbito (natural o social) o agrupación ciudadana de otro tipo favorable a esta PNL,
¡haznos llegar un contacto!
La investigación y la innovación son pilares fundamentales para el desarrollo de una sociedad moderna.
La Ciencia es un camino hacia el conocimiento, pero no es sólo algo altruista; la Ciencia es útil y necesaria. Sólo mediante la investigación subvencionada desde el Estado pueden los científicos trabajar independientemente y en beneficio de la sociedad. España necesita a estos profesionales de alta cualificación trabajando en buenas condiciones en beneficio de nuestro país. Una inversión en alta tecnología colaboraría a que España se colocase entre la élite mundial.
Pois é, como o Brasil pode ser sexta potência sem cientistas?
Quando vai terminar a importação de cérebros brasileiros para os países do Primeiro Mundo?
O Brasil perde com a exportação de cérebros
O físico Fred Melo Paiva Francisco Antonio Doria, professor emérito da UFRJ, diz a “O Estado de SP” que o problema não é o apagão de energia elétrica, mas o apagão intelectual, desastre capaz de interromper qualquer projeto de desenvolvimento
Francisco Antonio Doria já tinha se cansado dos discursos sobre a perda de competitividade das indústrias brasileiras. Foi então que, diante do espetáculo dos que não cresceram, pediu a palavra:
“Temos tido um sucesso inesperado e certamente não desejado em outro aspecto de nosso comércio exterior: a exportação de cérebros”.
Ministros franziram a testa, empresários e sociólogos cruzaram olhares de interrogação.
Francisco foi em frente: contou primeiro a história de um doutor em física que foi dar aulas nos EUA, já tem o green card e deve se tornar em breve um cidadão americano.
Depois fez um relato pessoal da frustrada tentativa de conseguir uma bolsa para seus estudos na área de Lógica.
Terminou lembrando um personagem histórico que de tão esquecido ninguém na sala dava notícia de sua existência:
“Temos um precedente trágico. Peter Medawar, o Prêmio Nobel cuja cidadania brasileira o Brasil cassou. Trata-se de evitar, daqui a dez anos, um apagão intelectual que vai afetar a fundo o desenvolvimento do Brasil”.
Chico Doria, 60 anos, é doutor em Física pela UFRJ. Já foi, ele próprio, um cérebro tipo exportação – como pesquisador das Universidades de Rochester e Stanford, ambas nos EUA, resolveu os dois problemas matemáticos que o consagraram como grande nome da ciência no mundo.
Embora sua praia sejam os números, foi um dos fundadores da Escola de Comunicação da UFRJ nos anos 80, “quando sua proposta era a convergência entre exatas e humanas”.
Segue entrevista de dezembro de 2005, completamente atual, só que o cenário piorou.
Ele responde as seguintes perguntas:
Existe realmente uma perigosa evasão de cérebros para o exterior?
Além dos baixos salários, o que mais favorece a migração de cientistas brasileiros para o exterior?
Os motivos que fazem o Brasil ser mais atrasado do que, por exemplo, a Índia?
Quais os prejuízos dessa saída dos cientistas brasileiros para o exterior?
BRASIL HOJE
Na entrevista (leia) eis a útima pergunta, com uma resposta curta, mas que se tornou uma profecia realizada:
O senhor arriscaria uma projeção do país para o dia em que aqui não tivermos mais nenhum pesquisador?
– Voltaremos a exportar matéria-prima e importar manufaturados.