O mundo em guerra exterminou este ano 230 milhões de crianças. Quem reza por elas? Quais são os países assassinos? Que país invasor ou ditadura mata mais? O Brasil ameaçado

O homem é o lobo do homem. É o único animal que mata outro da mesma espécie. As chacinas de Herodes

 

Pavel Constantin
Pavel Constantin

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (na sigla em inglês, UNICEF) disse ontem (8) que, este ano, mais de 15 milhões de crianças foram impactadas por conflitos violentos em muitos países, como República Centro-Africana, Iraque, Sudão do Sul, Palestina, Síria e Ucrânia, e que cerca de 230 milhões de crianças moram nos países e regiões influenciadas pelo conflito armado.

O diretor executivo do Fundo, Anthony Lake, apontou que, este ano, muitas crianças se tornaram órfãs e foram sequestradas, abusadas e estupradas, e que as crises de longo prazo ocorridas na Síria, Iraque, Líbia, Ruanda, Mali, Senegal, Burundi, Libéria, Congo,  Somália, Afeganistão, Ucrânia, Palestina e Paquistão trazem influências negativas à vida e ao futuro deles.

 

 

Crianças abandonadas e sem escola

 

Além disso, a fome e as doenças endêmicas do Terceiro Mundo provocaram orfandade de milhares de crianças, e que, também, por volta de cinco milhões e crianças desistiram da educação.

Segundo Lake, as organizações humanitárias estão cooperando entre si para prestar ajuda a essas crianças, em educação, vacinação e atividades para órfãos. Lake apelou a todos os países que melhorem a vida dessas crianças em 2015.

Giacomo Cardelli
Giacomo Cardelli

 

Ameaça de um golpe do judiciário no Brasil

 

Tem gente cruel que pede uma intervenção militar de país estrangeiro no Brasil. Que pode provocar uma guerra civil, o separatismo que tirou a Iugoslávia do mapa da Europa. E mesmo que não aja resistência do povo desarmado, toda ditadura significa morte e corrupção.

Enrico Bertuccioli
Enrico Bertuccioli

 

Brasil Haiti soldado guerra indignados

 OPERAÇÃO CONDOR

por Talis Andrade

 

 

Herzog torturado. Desconheço a autoria deste excelente quadro que ilustra o cartaz do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog

1

Em uma ceia demoníaca
os generais do Cone Sul
aprovaram a Operação Con
dor cujas asas agourentas
selam a noite com chumbo

O conúbio dos generais
arranca do calor dos lares
artistas e intelectuais
para os interrogatórios imbecis
de cegos vampiros
as cabeças lavadas
nas apostilas da CIA
os cérebros curetados
pelas palavras-ônibus
dos pastores eletrônicos

2

Em sombrios porões
os massagistas atestam
os instrumentos de suplício
os massagistas adestram
os toques de fogo
arrancando unhas e gritos
espicaçando as últimas palavras
os nomes e codinomes
de um exército de fantasmas
um exército apenas existente
nas doentias mentes dos agentes

3

Em refrigerados gabinetes
os técnicos em interrogatórios
e informações estratégicas
trabalham noite e dia
na burocracia cívica
de selecionar os copiosos
relatórios dos espias
decifrar os depoimentos
tomados sob tortura
depoimentos escarnificados
na escuridão dos cárceres
depoimentos cantados
no limiar do medo
confissões soluçadas
nas convulsões da morte

Indultos, nunca mas! “Para que no se pueda volver atrás”

Por Irina Hauser

 

 

DITADURA NUNCA MAIS
DITADURA NUNCA MAIS

Horacio Pietragalla, diputado del Frente para la Victoria, explica las razones por las que quiso impulsar el proyecto para limitar por ley la facultad del Poder Ejecutivo de indultar, amnistiar o conmutar penas a los involucrados en crímenes de lesa humanidad. Después de todo lo logrado en los juicios por los crímenes dictatoriales, advierte, “puede pasar que venga un próximo presidente e indulte”. El número cada vez mayor de cómplices civiles, a su entender, aumenta ese riesgo.

–¿Por qué hace falta una ley? ¿No alcanza con los fallos de inconstitucionalidad de la Corte Suprema?

–Es para garantizar que no se pueda volver atrás con los juicios que han avanzado. Los fallos son para el caso al que aluden y no son de aplicación general; aunque estén fundados en tratados internacionales en materia de derechos humanos que son obligatorios para nosotros, es necesario que sus principios estén reflejados en una ley programática de acuerdo con los estándares que fijó la Corte. La Constitución establece la facultad de indultar del Poder Ejecutivo, y también prevé limitaciones, aunque hasta ahora no ha sido contemplada legislativamente la que atañe a los delitos de lesa humanidad. El objetivo es que no se pueda indultar a ninguno de los genocidas que fueron o están siendo juzgados y de ese modo no obstaculizar la persecución, investigación y sanción de las violaciones a los derechos humanos, como dicen los pactos que la Argentina suscribe.

–¿El proyecto está fundado en algún temor específico de que pueda haber indultos?

–Si no hay una ley, puede pasar que venga un próximo presidente e indulte. El temor de que alguien pueda intentar hacerlo, está. Y no son sólo los militares que nos preocupan sino que cada vez se descubren más cómplices civiles, complicidad económica, eclesiástica, judicial. Cada vez más causas judiciales los involucran. Son grupos que pueden llegar a ejercer fuerte influencia. Los grupos económicos que se favorecieron con la dictadura, por ejemplo, podrían salir a bancar a algún candidato y que haya devolución de favores. En materia de derechos humanos ha habido un gran esfuerzo judicial, salvando excepciones de jueces reacios a tramitar estos casos por tener intereses en juego. Es inimaginable tener que empezar de nuevo si hay indultos o amnistías, y tener que llegar hasta la Corte. Queremos evitar judicializar conflictos en torno a este tema.

–Entre los civiles involucrados en causas de lesa humanidad que usted imagina que podrían propiciar devolución de favores, ¿en quiénes está pensando?

–Se me vienen a la cabeza muchos nombres: la investigación contra Carlos Blaquier sobre los desaparecidos del Ingenio Ledesma; las complicidades de Loma Negra, aunque la principal empresaria (Amalia Lacroze de Fortabat) murió; Vicente Massot del diario La Nueva Provincia de Bahía Blanca; los socios de Papel Prensa. Ahora, quienes sean sospechosos en un juicio abierto, no podrán tener ningún beneficio. Además, como decimos en el proyecto, también en función de los pactos, las violaciones a los derechos humanos durante la última dictadura se deben poder perseguir todo el tiempo necesario y con retroactividad.

 

Videla tortura ditadura

A morte não faz ninguém santo. Corrupto sempre corrupto.

53 torturadores e assassinos da ditadura da Argentina procurados. 500 mil pesos de recompensa

 

O argentina

O Ministério da Justiça da Argentina está oferecendo recompensa para quem informar o paradeiro de 53 condenados, por crimes contra a humanidade durante a última ditadura militar. Eles estão por aí. O ex-militar Jorge Senestrari foi encontrado na Bolívia.

No Brasil, todos os psicopatas da ditadura foram anistiados pela justiça.

Veja os avisos de captura

1 BU

2 BU

3 BU

4 BU

Uma paixão revolucionária [d’Os Corações Futuristas & “Soledad no Recife”]

Uma paixão revolucionária

por Alcir Pecora

 

Os cinquenta anos do golpe militar têm favorecido discussões importantes, com uma intensidade excepcionalmente profícua. Acredito que também a crítica literária poderia contribuir para o debate e, nesses termos, comento brevemente aqui dois romances de Urariano Mota (Recife, 1950) que tratam da questão: Os corações futuristas (Recife, Bagaço, 1997) e Soledad no Recife (SP, Boitempo, 2009).

 

Em relação ao primeiro, que o próprio Urariano vê com reservas, não é livro a renegar. Há uma afetividade intensa nele ao tratar dos destinos de três amigos da periferia do Recife, mal chegados aos 20 anos, que se envolveram por diferentes formas e motivos na luta armada. E acho também que a orelha do poeta Alberto da Cunha Melo erra quando diz que se trata de “romance assumidamente linear e realista”, de linguagem “descascada” e sem “qualquer prurido experimental” – ainda que o diga como forma de elogio.

 

A presença ostensiva do narrador – que comenta o próprio relato, analisa e interpela as personagens, distende aqui a ação para apressá-la mais adiante, apostrofa o leitor, evoca a paisagem do Recife, constrói monólogos – deixa claríssima a construção literária empenhada. Entretanto, o romance ganharia se deixasse de lado a reprodução de palavras de ordem que parecem didatismos pra quem conheceu a época, ainda que talvez sejam úteis para um leitor mais jovem que não as conheça, nem os assuntos ou grupos envolvidos. Também diria que o narrador se equivoca ao se colocar acima dos acontecimentos e das personagens, como se temesse cegar-se na mesma poeira que os deixava à mercê da ferocidade da repressão policial-militar.

 

 

Essa onisciência do narrador reduz as personagens, não no sentido de descoberta de seu tamanho real, mas de sujeição à leitura contemporânea dos fatos. É possível que explicar menos, deixar-se arrastar pelo beco sem saída da situação favorecesse o romance. Falo de uma perspectiva narrativa: Machado, por exemplo, criou um narrador que solapa a própria autoridade o tempo todo, e é isso o que mais faz crescer a sua autoridade como autor.

 

Já Soledad no Recife recria ficcionalmente os eventos em torno do assassinato de Soledad Barrett Viedma e de vários de seus companheiros, conduzida, como se sabe, pelo amante e pai do filho que esperava, o famigerado Cabo Anselmo, ainda vivo e impune. É um livro emocionado e forte. Embora o narrador continue falando muito, perde o tom professoral que toma, por vezes, em Os corações futuristas.

 

Soledad

Construído habilmente por Urariano como uma personagem secundária do movimento de resistência que se apaixona por Soledad, o narrador agora é chave no ritmo de contraponto da narrativa, que se passa entre o olhar amoroso que a vê, admira e deseja, e o desfecho implacável da traição que culmina na farsa montada pela repressão que ficou conhecida como “chacina da Chácara S. Bento”.

 

 

A criação desse “narrador amoroso” evidencia que a matéria ainda não pode ser contada como se o narrador estivesse à janela. Ao contrário, narrar é um encargo pesado, revisitar o acontecido é perder-se novamente na perturbação do passado.

 

 

Radicalizando essa questão, penso que existem dois dramas cruzados sustentando o romance. De um lado, o drama fatídico de Soledad, sob o signo da traição, de que o fluxo mental atribuído ao cabo Anselmo é o exercício mais difícil, a fim de não dar voz caricata à vileza absoluta. De outro, está o drama da narração que pretende encontrar a justa medida de um discurso sobre a paixão revolucionária, com sua coragem temerária, ingenuidade sensual e outros paradoxos.

 

O maior desafio dessa medida, entretanto, está no fato de que o narrador, que tem uma narrativa a fazer, não possui uma compreensão completa dela, e mais: a que tem leva-o à recusa do discurso. É, portanto, essa recusa que o narrador tem de enfrentar, é esse enfrentamento a base da narração, na qual prevalece o contraste trágico entre a abundância de sinais e presságios e a incapacidade de discerni-los, tanto de Soledad como dos demais.

 

Soledad-Barret-horz

Neste ponto, estamos numa espécie de epistemologia da história: como conhecê-la, em seu próprio tempo, se nele não era conhecida? Mas como narrá-la, sem traí-la, sem mergulhar nos dilemas e cegueiras de sua época? Como não desfigurá-la, quando ela é contada de frente para trás, com outros fatos que não estavam ali a dar-lhe uma configuração fácil, óbvia, que, por isso mesmo, é incapaz de enxergar o seu cerne dramático?

 

 

Nesses termos, apenas como literatura o livro pode avançar na interpretação do episódio histórico. Foi preciso Urariano inventar para saber o que é real, pois os documentos são abundância morta, quando não são animados pela imaginação que os interroga.

 

alcirpecora@revistacult.com.br

corações

 

futuristas

Leia aqui (clique)

Brasil abasteció a Pinochet de sustancias bioquímicas para envenenar adversarios

pobre Chile!

Las neurotoxinas botulínicas producen intoxicación y llevan a la muerte por asfixia

por Juan Arias
El País/ Es

Las armas químicas que el dictador chileno Augusto Pinochet usó para envenenar a sus adversarios políticos se llamaban neurotoxinas botulínicas y fue el Gobierno de la dictadura militar brasileña quién se la proveyó.

El balance oficial de muertos durante los 17 años en que el dictador chileno estuvo en el poder (1973-1990) fue de 3.225 muertos y desaparecidos, además de los 37.000 presos políticos. Parte de esas muertes fueron provocadas por envenenamiento con el arma bioquímica llegada desde Brasil, un veneno mucho más fuerte que el cianuro. La neurotoxina botulínica produce intoxicación con parálisis y lleva a la muerte por asfixia.

Como es sabido, Brasil apoyó el golpe militar chileno de 1973. El entonces Gobierno militar de Brasilia ofreció plena ayuda a Pinochet, desde financiera a diplomática. Ambos Gobiernos dictatoriales continuaron socorriéndose mutuamente durante los años de la represión.

Lo que era menos conocido y que es indagado por los actuales Gobiernos democráticos de Brasil y Chile es la ayuda bioquímica que Brasil ofreció a Pinochet para poder eliminar con mayor eficacia a sus adversarios políticos, como informa el diario brasileño O Globo.

Para disimular el contrabando de la toxina obtenida en Brasil se usó como fachada el Instituto Bacteriológico chileno, hoy Instituto de Sanidad Pública (IPS). Ha sido la médica, Ingrid Heltmann Ghigliotto, exdirectora del IPS que estuvo presa durante el régimen militar, quien ha contado a la agencia DPA que encontró en los sótanos del instituto dos cajas con ampollas de toxinas botúlicas del Instituto Butantan de Sâo Paulo, que hubiesen sido suficientes para matar a la mitad de los habitantes de Santiago de Chile.

El Ministerio de Sanidad de Brasilia afirma que no posee registros de envíos al antiguo Instituto Bacteriológico de Santiago. A su vez, en Sâo Paulo, el Instituto Butantan dice que no le consta el envío de anatoxina botúlica a Chile en la década de los 70 a los 80.

Fue la CIA la primera que habría descubierto en 1978 el interés del dictador chileno por el uso de armas químicas como las que le llegaban desde Brasil para eliminar con mayor eficacia a sus adversarios.

Mientras comienza a identificarse a los chilenos involucrados en la historia, se desconocen aún los colaboradores en Brasil que ofrecieron a Pinochet la toxina mortífera. En este país están en curso los trabajos de la Comisión de la Verdad, creada por la presidenta Dilma Rousseff para esclarecer todos los crímenes perpetrados durante la dictadura militar que aún siguen ocultos o en el olvido. Podría ser una ocasión para conocer a ciencia cierta la verdad y la envergadura sobre estas informaciones que la justicia chilena está investigando.

Videla.Tres condenas y muchas más pendientes

Por Alejandra Dandan

 

Videla por Elihu
Videla por Elihu

 

 

El dictador Jorge Rafael Videla murió con tres condenas, de las cuales sólo una está firme. En 1985, la Cámara Federal porteña lo condenó a perpetua durante el Juicio a las Juntas de Comandantes. Carlos Menem lo indultó en 1990. En 1998, quedó detenido por el robo de bebés, la única figura legal que quedó fuera del cerco de impunidad que abrieron las leyes de obediencia debida y de punto final. Con la reapertura de los juicios, en 2010 recibió la segunda condena a perpetua, por el fusilamiento de 31 presos de la Unidad Penal 1 de Córdoba y el año pasado fue condenado a 50 años de prisión por 20 robos de niños por el plan sistemático de robo de bebés. Videla era juzgado por estos días por su rol en la coordinación del Plan Cóndor: tras su muerte, 44 de esas víctimas quedan sin juicio. Uno de los datos que dan cuenta de la dimensión del dictador en la arquitectura de la oscuridad represiva surge al mismo tiempo del mapa de juicios de lesa humanidad que avanzan lentamente en todo el país: murió a las puertas de otros seis juicios orales, entre ellos una megacausa de más de 550 víctimas en el área del I Cuerpo del Ejército, en la que era el único imputado. Por otra parte, su nombre se repite entre los procesados de una veintena de causas que se extienden desde Comodoro Rivadavia hasta Bahía Blanca, Mendoza, Rosario, Santiago del Estero, Córdoba, Tucumán y La Rioja.

En la causa 13/84, que probó la existencia del plan criminal, Videla fue condenado a reclusión perpetua por “66 homicidios doblemente calificados por alevosía e intervención de tres o más personas, cuatro tormentos seguidos de muerte, 93 tormentos, 306 privaciones ilegales de libertad calificadas por violencia y amenazas y 26 robos”. Esos datos leídos hoy parecen “escandalosamente pocos”, como recordó anoche una de las testigos. El contexto era otro. Videla fue absuelto por ejemplo en cinco de los seis casos de robo de niños del juicio, porque las víctimas no habían aparecido y los jueces no dieron por probados los hechos. La Justicia esperó hasta 2012 para replantearlo.

La siguiente condena la recibió el 22 de agosto de 2010. El Tribunal Oral Federal 1 de Córdoba lo condenó a perpetua por el fusilamiento de 31 presos de la Unidad Penal y ordenó la detención en cárcel común. Los jueces condenaron además a Luciano Benjamín Menéndez y a otros 28 represores. Durante el juicio, Videla habló en cuatro oportunidades. En la última se situó en el lugar de los perseguidos políticos, la lógica de la “guerra” que volvió a plantear en cada una de sus intervenciones en los juicios. “Los enemigos de ayer están hoy en el poder y desde él intentan establecer un régimen marxista, a la manera de Gramsci, que puede estar satisfecho de sus alumnos”, dijo entonces.

En julio de 2012, el Tribunal Oral Federal 6 porteño lo condenó a 50 años de prisión por 20 apropiaciones de menores. La sentencia planteó por primera vez el robo de niños como “una práctica sistemática y generalizada”. Al contrario de lo que había dicho la Cámara en 1985, los jueces “sí pudimos probar que la sistematización estaba: estaba la práctica de secuestro, tortura, cautiverio, desaparición de la madre y desaparición del niño”, explicó la presidenta del Tribunal, María del Carmen Roqueta. Para entonces, la reforma del Código Procesal permitió a Abuelas de Plaza de Mayo impulsar el pedido a 50 años de prisión por diez menores que continuaron desaparecidos después de ese año. Videla además fue condenado por los casos de niños aún no aparecidos, lo que marcó otra diferencia con el ’85. El tribunal dijo que “esos niños nacieron, que los vieron, que los escucharon, que estuvieron con la madre, que se los sacaron enseguida, o sea el niño nació vivo y el niño está. Punto”, explicó en ese contexto la jueza. Videla pronunció ahí también unas últimas palabras, e integró a los niños a lógica de la “guerra”: “Muchas parturientas usaron a sus hijos embrionarios como escudos humanos al momento de ser combatientes”, tronó.

En la actualidad, el dictador era juzgado por el plan de coordinación represiva de los países del Cono Sur. En un comunicado, el CELS explicó uno de los efectos de su muerte: “De los 106 casos que comprenden esta causa, 44 no podrán ser juzgados por ser Videla el único imputado”. Entre esos casos, están los de Brasil y unas diez víctimas de Bolivia y de Perú.

Entre las causas ya elevadas a juicio está la llamada “causa Videla”: reúne a más de 550 víctimas del I Cuerpo del Ejército. El juicio estaba en manos del Tribunal Oral Federal 3, y la fiscalía de Martín Niklison. Las víctimas ya habían sido motivo de otras causas, como jefes de Aérea y el centro clandestino de El Vesubio, pero Videla no había sido juzgado. Un problema que generó el atraso de la Justicia se ve en este expediente por partida doble. Una gran parte de las víctimas eran a la vez “casos” imputados al jefe del Batallón 601, el general Carlos Martínez, detenido y procesado recién el año pasado por 1200 hechos. Martínez murió el 7 de abril, era el arquitecto del exterminio, el hombre que tenía en sus manos los datos que surgían de la Inteligencia del país.

Otro juicio pendiente es el del Operativo Independencia, en Tucumán. Videla allí estaba procesado y el juicio aún no tenía elevación a oral. Una característica es que la imputación a Videla arranca antes de la fecha del golpe y marca de esa manera una continuidad en la política represiva entre ambos momentos. También está la causa por el asesinato del obispo Enrique Angelelli. Videla está procesado y la causa fue elevada a juicio oral el 6 de diciembre de 2012.

Golpe en el infierno

Por Victoria Ginzberg

 

videla 1 pag 12

Murió Jorge Rafael Videla y escapó así de su infierno. Del infierno de saberse preso, condenado y repudiado. El dictador, principal brazo ejecutor del terrorismo de Estado en todo el país entre 1976 y 1983, murió a los 87 años en la cárcel de Marcos Paz de muerte natural, a diferencia –como se ha dicho hasta el cansancio, pero no por eso deja de ser cierto– de las miles de víctimas, en su mayoría jóvenes, que ordenó secuestrar, torturar, asesinar y tirar al mar para ocultar sus cuerpos.

La muerte

Estaba preso en el pabellón 6 del módulo IV de Marcos Paz. El jueves lo revisó un médico y lo encontró bien, teniendo en cuenta las dolencias que tenía, propias de una persona mayor. Hipercolesterolemia, hipertensión, arritmia y cáncer de próstata eran algunas de las cuestiones por las que era atendido regularmente en la cárcel. A las 6.40 de la mañana de ayer los agentes encargados realizaron una recorrida por el lugar y reportaron que no había novedades. A las ocho, en el recuento general, el celador miró por la ventana de la celda y vio a Videla en el inodoro. Quince minutos después, el hombre volvió a pasar y como el represor no respondía al llamado solicitó la presencia de un médico. Cuando llegó, el profesional verificó que no tenía signos vitales e hizo un electrocardiograma que confirmó la muerte. Por la tarde se practicó la autopsia que ordenó el juez federal de Morón Juan Pablo Salas, a quien la familia sondeó para saber si el genocida podía ser cremado, cosa que no fue autorizada al menos hasta que estén los resultados de los estudios toxicológicos, lo que ocurrirá en tres semanas. El juez devolvió a la familia la ropa y los efectos personales del dictador, pero preservó la documentación.

Vida y obra

Videla nació en Mercedes el 2 de agosto de 1925 y fue bautizado con el nombre de sus hermanos mellizos muertos Jorge y Rafael. Hijo de un militar conservador, en 1943 entró en el Colegio Militar de la Nación, de donde egresó con el sexto lugar de su promoción, de la que también formaron parte los represores Roberto Viola y Carlos Guillermo Suárez Mason. En 1948 se casó con Alicia Raquel Hartridge, con quien tuvo siete hijos. El tercero, Alejandro, sufría de oligofrenia y epilepsia y fue internado en la Colonia Montes de Oca, donde murió antes del golpe de Estado. El 27 de agosto de 1975 fue designado comandante en jefe del Ejército.

El 24 de marzo de 1976 a la una de la mañana la asonada encabezada por Videla por el Ejército, Emilio Eduardo Massera por la Armada y Orlando Agosti por la Fuerza Aérea derrocó a la debilitada presidenta María Estela Martínez de Perón. Las Fuerzas Armadas tomaron el poder y pusieron en práctica un plan para asesinar a militantes políticos, gremialistas, estudiantes y todo aquel que fuera necesario para impartir el terror en la población e imponer el modelo económico que reclamaba el establishment y que diseñó José Alfredo Martínez de Hoz. Para eso, con la Doctrina de Seguridad Nacional norteamericana y la Escuela Francesa de la guerra de Argelia como sostén y el apoyo espiritual de la Iglesia, se montaron centros clandestinos de detención, tortura y exterminio y se decidió ocultar los cuerpos de las víctimas.

“La existencia de los campos de concentración-exterminio se debe comprender como una acción institucional, no como una aberración producto de un puñado de mentes enfermas o de hombres monstruosos; no se trató de excesos ni de actos individuales sino de una política represiva perfectamente estructurada y nombrada por el Estado mismo”, explica Pilar Calveiro, en Poder y Desaparición. “Los campos concebidos como depósitos de cuerpos dóciles que esperan la muerte fueron posibles por la diseminación del terror (…) Un terror que se ejercía sobre toda la sociedad, un terror que se había adueñado de los hombres desde antes de su captura y que se había inscrito en sus cuerpos por medio de la tortura y el arrasamiento de su individualidad”, dice Calveiro.

Anticomunista, antiperonista, Videla trabajó su imagen de “profesional, austero y buen católico” en oposición a su colega de la Marina, Emilio Eduardo Massera, que era el político y farandulero. Pero la imagen más recordada del dictador es, tal vez, la de la conferencia de prensa que dio en 1979 en la que, gesticulando con sus manos levantadas explicaba: “Frente al desaparecido en tanto está como tal, es una incógnita el desaparecido. Si el hombre apareciera tendría una tratamiento x, si la aparición se convirtiera en certeza de su fallecimiento tiene un tratamiento z, pero mientras sea desaparecido no puede tener un tratamiento especial: es un desaparecido, no tiene entidad, no está ni muerto ni vivo, está desaparecido. Frente a eso no podemos hacer nada”. El año pasado, él mismo reconoció ante la Justicia que “la figura del desaparecido era una figura ‘cómoda’, entre comillas, porque no impactaba en la sociedad (…) Se puede discutir el procedimiento aplicado en ese momento a personas desaparecidas, que no era el impacto de un fusilamiento público porque la sociedad no lo iba a tolerar”.

Tribunales

En 1985, en el Juicio a las Juntas, Videla fue condenado a prisión perpetua por 66 homicidios doblemente calificados, cuatro torturas seguidas de muerte, 93 tormentos, 306 privaciones ilegales de la libertad y 26 robos. Estuvo preso hasta 1990, cuando a través de dos decretos, el entonces presidente Carlos Menem lo indultó. Le “perdonó” la condena y lo liberó de otras causas que aún estaban en trámite. Vivió tranquilo como un buen vecino del barrio de Belgrano que iba a misa todos los domingos hasta que la confesión del ex marino Adolfo Scilingo hizo insoportable seguir escondiendo la basura bajo la alfombra. Comenzaron así los juicios en el exterior y finalmente se reactivaron algunos en la Argentina.

El 9 de junio de 1998 Videla volvió a prisión, acusado de ser responsable de apropiación de niños, hijos de desaparecidos. Esa mañana, el juez federal Roberto Marquevich había interrogado al médico militar Julio César Cassero-tto, quien se había desempeñado desde principio de 1977 como jefe del Servicio de Obstetricia del Hospital militar de Campo de Mayo, donde funcionó una maternidad clandestina de la dictadura. Casserotto explicó que el hospital dependía en última instancia del comandante en jefe del Ejército.

A las seis de la tarde el jefe de la Delegación San Isidro de la Policía Federal tocó el timbre del 5º A de Cabildo 639. El dictador abrió la puerta y el comisario le informó que el juez había ordenado su detención. Cuando el policía se enteró de que tenía que ir a cumplir con esa medida, había extendido sus brazos y preguntado: “¿Esto hay que hacerlo?”.

Videla estuvo 38 días en la Cárcel de Caseros, después se fue a su casa con el beneficio del arresto domiciliario hasta 2008, cuando fue llevado a Campo de Mayo. Murió en el penal de Marcos Paz, donde iba a la misa que oficiaba el cura condenado Christian Von Wernich.

Después de la anulación de las leyes de punto final y obediencia debida y los indultos se abrieron en todo el país decenas de procesos contra el dictador. El 22 de diciembre de 2010 fue condenado a perpetua por los crímenes cometidos en la Unidad Penitenciaria 1 de Córdoba, entre ellos, el asesinato de 31 presos políticos. En julio del año pasado recibió 50 años por su responsabilidad en la sustracción, retención y ocultamiento de menores, hijos de desaparecidos, aquellos delitos por los que había vuelto a prisión catorce años antes. Sin embargo, la única condena confirmada por la Corte Suprema es la de 1985. Su última aparición pública fue esta misma semana, al negarse a declarar en el juicio en el que se investigan los delitos del Plan Cóndor, la acción de coordinación represiva entre las dictaduras del Cono Sur.

La historia

En el prólogo de El Dictador, María Seoane y Vicente Muleiro señalan que Videla aceptó entrevistas porque el silencio que se había impuesto era “insoportable para su profundo y escondido deseo de seguir modelando la historia”. Seguramente por las mismas razones habló con Ceferino Reato para Disposición Final –que se convirtió en su testamento político– y quiso ser reporteado por la revista española Cambio 16, donde hizo la mejor propaganda para el Gobierno, al asegurar que su peor momento llegó “con los Kirchner” y hasta llamó a tomar las armas para derrocar a Cristina Kirchner, o como él dijo, “en defensa de las instituciones básicas de la República”.

Videla no será enterrado con honores porque fue destituido del Ejército y porque en 2009 la ministra Nilda Garré dispuso que los militares involucrados en delitos de lesa humanidad fueran excluidos de los discursos oficiales y fanfarrias. Pero su muerte tampoco fue festejada. Es que, como dijo ayer el nieto recuperado Manuel Gonçalves, “lo importante no es su muerte, sino lo que hizo con su vida”. Y la vida de Videla remite a muchas otras muertes. “Se fue un ser despreciable. Nunca se arrepintió”, aseguró Estela Carlotto, presidenta de Abuelas de Plaza de Mayo. No había tristeza por Videla, pero sí por la información que se murió con él: los datos sobre el destino de los desaparecidos y los niños, hoy jóvenes treinteañeros, que fueron apropiados y no conocen su identidad.

No hubo grandes emociones ante su muerte, sí una ola de repudio por lo que hizo en vida. El rechazo unánime a su figura contrasta con los buenos augurios que recibió cuando aceptó prestar sus servicios para “salvar a la Patria”. Es el reflejo de la gran tarea realizada por Madres, Abuelas y otros organismos de derechos humanos en estos 37 años. Y supone la esperanza de un Nunca Más ante la posible existencia de otros que se acerquen a los valores que él encarnó.

 

 

As garras do Brasil na Condor

por Luiz Cláudio Cunha

 

A Condor voou com intensidade entre 1975 e 1980. E matou intensamente antes, durante e depois, com o método e a loucura das ondas sucessivas de governos militares que afogaram a democracia e a razão durante quase um século de arbítrio no Cone Sul. Nos cinco maiores países da região, foram exatos 92 anos somados de ditaduras que eram de um e eram de todos nós: Paraguai (1954-89), Brasil (1964-85), Chile (1973-90), Uruguai (1973-85) e Argentina (1976-83).

Nos tempos da Condor desatinada, a força matava pessoas e palavras, mas também inventava um novo léxico para tentar traduzir sua violência. No Chile da Condor emergiu uma nova palavra no dicionário da repressão, coalhado de presos e mortos. Surgiu a figura intermediária e angustiante do “desaparecido” – que quase sempre era uma coisa e outra, preso ou morto, sequência e consequência um do outro, e que tinha sobre eles a vantagem de isentar o Estado de explicações e justificativas.

Um “desaparecido” era uma dúvida, quem sabe um equívoco, talvez uma fatalidade, sempre um mistério que não incriminava ninguém e absolvia a todos – com exceção dos familiares da vítima, condenados ao desespero, subjugados pelo luto iminente, esmagados pela dor incessante. Um “desaparecido” só levantava suspeitas e mais perguntas, sem a garantia de certezas ou possíveis respostas. O “desaparecido” disseminava o medo. Do medo brotava o terror – e novas palavras.

O dicionário de terror da Condor fabricava uma expressão ainda mais assustadora, mais aflita: os no-nombrados, os N.N., cadáveres sem nome, sem cara, sem história, exumados no ninho da Condor por regimes de força sem coragem, sem caráter, sem futuro, sem passado. As pessoas com nomes desapareciam separadamente e, de repente, emergiam do solo covas coletivas apinhadas de mortos sem nome. No auge de seu poder, em 1979, o general argentino Jorge Videla fez uma contorcida exegese do que seria esta estranha criação dos regimes onde voava a Condor:

— O que é um desaparecido? Como tal, o desaparecido é uma incógnita… Enquanto desaparecido, não pode ter nenhum tratamento especial: é uma incógnita,  é um desaparecido, não tem identidade. Não está nem morto, nem vivo. Está desaparecido… — consolava o general da mais sangrenta ditadura do Cone Sul.

Os tiranos que caçam os opositores da tirania começam subvertendo o idioma e o sentido lógico das coisas. Carimbam como ‘subversivo’ ao resistente que ousa desafiar a opressão. Combatem o ‘terrorista’ indefeso e manietado com o aparato pesado do terror de Estado. Pregam a defesa da lei pela ação ilegal e clandestina de seus agentes. Alegam defender a democracia impondo o arbítrio. Chamam de ‘ditabranda’ o que não passa de ditadura. Revogam Constituições para aplicar Atos Institucionais. Impõem a insegurança dos cidadãos em nome da Segurança Nacional. Torturam e matam invocando a paz e a tranquilidade.  Fabricam ‘suicídios’ ou ‘atropelamentos’ quando os presos cometem o desatino de morrer sob tortura em suas masmorras. Concedem autoanistia para perdoar seus crimes imperdoáveis. Clamam pelo esquecimento para abafar a impunidade. E condenam como revanchismo o que não passa de memória.

No paraíso da Condor, os generais e seus serviçais conseguiram subverter o significado de duas das palavras mais valiosas da civilização: dignidade e liberdade.

Dignidad, no Chile da Condor, era o nome de uma colônia agrícola, 335 km ao sul de Santiago, criada por um ex-enfermeiro da  Luftwaffe nazista. Era frequentada por Pinochet e pelo coronel Contreras. Era um centro de torturas e de treinamento para interrogatórios da DINA.

Libertad, no Uruguai da Condor, 5o km a oeste de Montevidéu, era o maior presídio político do país. Abrigava 600 presos políticos. Desde junho de 1980, um deles atendia pelo nome de Universindo Rodriguez Díaz, o uruguaio sequestrado em Porto Alegre.

Dignidad virou sinônimo de tortura no Chile da Condor.

Libertad virou endereço de presídio no Uruguai da Condor.

 (Transcrevi trechos). Lei mais. 

Paraguay. Juicio político, eufemismo para golpe

O povo do Paraguay é contra o golpe. O jornal vendido Ultima Hora noticia:

Incidentes frente al Congreso Nacional

Los manifestantes que se encontraban aguardando la decisión resultante del juicio político realizado al presidente de la República Fernando Lugo, recibieron la noticia de la destitución del mandatario con indignación y nerviosismo. La muchedumbre se descontroló y atropelló la línea de seguridad a lo que los policías respondieron.

La Policía Nacional y las Fuerzas Antidisturbios, arrojaron gases lacrimógenos, balines de goma y accionaron los carros hidrantes contra los manifestantes para dispersar a los manifestantes.

Assim começa o retorno do Paraguai aos tempos do ditador Stroessner. Do jeitinho que tio Sam gosta.

Lugo foi um presidente frouxo desde o primeiro dia do seu governo. Prometeu fazer a reforma agrária. Ficou na promessa. Foi derrubado pelos latifundiários, pela imprensa golpistas, pelos militares do Cone Sul que, impunemente, sequestraram, torturaram e mataram os que defendem a liberdade, a verdadeira democracia, as reformas de base, uma vida menos infeliz para o pobre povo pobre do Paraguai, que sofre desde o começo da conquista espanhola.

O jornal golpista mente quando diz que Lugo vai resistir. Outro jornal golpista, a Folha de S. Paulo informa:

Multidão se reúne para declarar apoio a Lugo no Paraguai

Uma multidão se reúne em frente ao Congresso Nacional do Paraguai para manifestar apoio ao presidente do país, Fernando Lugo.

“Eles cantam, gritam frases de apoio e alguns líderes de organizações se revezam em discursos no palco”.

Pobre povo pobre do Paraguai, em vigília democrática, pacífica, enquanto o Congresso vota o golpe
Pobre povo pobre do Paraguai, em vigília democrática, pacífica, enquanto o Congresso vota o golpe

ENTENDA

Ontem, o Parlamento paraguaio aprovou o início de um processo de impeachment do presidente Fernando Lugo, a quem partidos de oposição responsabilizam pelos confrontos.

Lugo já anunciou que vai enfrentar o julgamento político e não pretende renunciar. Ele é acusado de “mau desempenho de suas funções”, principalmente por um episódio sangrento de conflito de terras ocorrido na semana passada.

Um confronto armado deixou seis policiais e 11 camponeses mortos na sexta-feira passada em Curuguaty, a 250 km da capital.

O episódio forçou a saída do ministro do Interior, Carlos Filizzola, e do comandante da polícia, Paulino Rojas, que deixaram seus cargos pressionados pelo Congresso.

Camponeses marcham com os retratos dos camponeses massacrados na fazenda de Blas Riquelme
Camponeses marcham com os retratos dos camponeses massacrados na fazenda de Blas Riquelme, ex-senador de Stroessner

A reforma agrária era uma das prioridades do governo de Lugo, mas o mandatário teve dificuldades para aproximar posições entre as organizações camponesas e os proprietários, na medida em que buscava colocar ordem no organismo encarregado pela distribuição de terras.

O mentiroso Ultima Hora fala de que existe violência por parte do povo. Que o povo deve aceitar o golpe na santa paz. Mas esconde as cenas da brutalidade policial. Das agressões que retratam o fim da democracia e o recomeço da ditadura no Paraguai.