Assédio moral e escravidão na empresa que atende os clientes do Bradesco, Itaú, Santander, Citibank, Oi, Vivo e Net

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Os trabalhadores foram retirados do prédio e quem chegava recebia a informação de que aguardasse a orientação sobre o retorno da atividade. Foto Edvaldo Rodrigues
Os trabalhadores foram retirados do prédio e quem chegava recebia a informação de que aguardasse a orientação sobre o retorno da atividade. Foto Edvaldo Rodrigues
O local de trabalho na publicidade da Contax
O local de trabalho na publicidade da Contax

 

 

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) interditou na noite de terça-feira (20) a unidade sede da Contax, em Santo Amaro, no Recife, devido a uma série de infrações que prejudicam diretamente a saúde de 14 mil trabalhadores da unidade.

Veja no que deu a privatização da telefonia e de vários bancos estaduais: a terceirização dos serviços.

Os trabalhadores perderam a estabilidade, e sofrem nos empregos temporários. Inclusive só recrutam carne fresca. Quem tem mais de 25 anos passa a ser velho, mão de obra cansada de guerra.

 

 

EMPRESA CRIMINOSA
Trabalho para escravos

Os explorados servidores como peças de uma engrenagem capitalista, que paga baixos salários para aumentar o lucro
Os explorados servidores como peças de uma engrenagem capitalista, que paga baixos salários para aumentar o lucro

 

De acordo com a coordenadora da operação do MTE, Cristina Serrano, são muitas regras não cumpridas e condições de trabalho que prejudicam diretamente a saúde, o que pode justificar o alto volume de faltas e apresentação de atestados.

“O nível de adoecimento se tornou algo fora de controle. Os trabalhadores são proibidos de beber água de acordo com a necessidade. O mesmo vale para ida ao banheiro. As cobranças de atendimento e metas a cumprir são excessivas. Todo esse cenário gera problemas osteomusculares, como tendinites, e geram patologias irreversíveis, como lesões de ombro ou de perda de audição.

Por ter restrições de idas ao banheiro, evitam beber água, o que causa infecção urinária. E entra no círculo de patologias”, destacou. “A maioria tem idade de 18 anos a 25 anos e estamos visualizando uma parcela de jovens sequelados”, complementou.

A Contax, maior em atuação no serviço de teleatendimento do país, é prestadora de serviço de call center para quatro bancos (Bradesco, Itaú, Santander e Citibank) e três operadoras de telefonia (Oi, Vivo e Net). As empresas foram autuadas e multadas em mais de R$ 300 milhões no fim do ano passado por terceirização ilícita dos serviços de call center, além de assédio moral e adoecimentos em massa de trabalhadores alocados dentro da Contax.

Hoje, será realizada audiência interinstitucional, quando serão apresentados, oficialmente, os resultados dessa ação, que integra mobilização nacional de fiscalização nas centrais de teleatendimento dos bancos e teles que funcionam dentro das empresas Contax e Contax Mobitel, nos estados do Ceará, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul.

RECRUTAMENTO DE PESSOAL
Propaganda enganosa

Recrutamento 1

recrutamento 2

A ratoeira
A RATOEIRA à espera dos ratos humanos 

Papa Francisco: “Menino de Belém, toca o coração de quantos estão envolvidos no tráfico de seres humanos para que se dêem conta da gravidade do seu crime contra a humanidade”

MENSAGEM URBI ET ORBI DO PAPA FRANCISCO
Natal do Senhor, 25 de Dezembro de 2013

 

Francisco falou

«Glória a Deus nas alturas
e paz na terra aos homens do seu agrado» (Lc 2, 14). 

Queridos irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro, feliz Natal!

 
Faço meu o cântico dos anjos que apareceram aos pastores de Belém, na noite em que nasceu Jesus. Um cântico que une céu e terra, dirigindo ao céu o louvor e a glória e, à terra dos homens, votos de paz. Convido todos a unirem-se a este cântico: este cântico é para todo o homem e mulher que vela na noite, que tem esperança num mundo melhor, que cuida dos outros procurando humildemente cumprir o seu dever.

 
Glória a Deus. A primeira coisa que o Natal nos chama a fazer é isto: dar glória a Deus, porque Ele é bom, é fiel, é misericordioso. Neste dia, desejo a todos que possam reconhecer o verdadeiro rosto de Deus, o Pai que nos deu Jesus. Desejo a todos que possam sentir que Deus está perto, possam estar na sua presença, amá-Lo, adorá-Lo.

 
Possa cada um de nós dar glória a Deus sobretudo com a vida, com uma vida gasta por amor d’Ele e dos irmãos. Paz aos homens.
A verdadeira paz não é um equilíbrio entre forças contrárias; não é uma bela «fachada», por trás da qual há contrastes e divisões. A paz é um compromisso de todos os dias, que se realiza a partir do dom de Deus, da graça que Ele nos deu em Jesus Cristo. Vendo o Menino no presépio, pensamos nas crianças que são as vítimas mais frágeis das guerras, mas pensamos também nos idosos, nas mulheres maltratadas, nos doentes… As guerras dilaceram e ferem tantas vidas!

 
Muitas dilacerou, nos últimos tempos, o conflito na Síria, fomentando ódio e vingança. Continuemos a pedir ao Senhor que poupe novos sofrimentos ao amado povo sírio, e as partes em conflito ponham fim a toda a violência e assegurem o acesso à ajuda humanitária. Vimos como é poderosa a oração! E fico contente sabendo que hoje também se unem a esta nossa súplica pela paz na Síria crentes de diversas confissões religiosas. Nunca percamos a coragem da oração! A coragem de dizer: Senhor, dai a vossa paz à Síria e ao mundo inteiro.Dai paz à República Centro-Africana, frequentemente esquecida dos homens. Mas Vós, Senhor, não esqueceis ninguém e quereis levar a paz também àquela terra, dilacerada por uma espiral de violência e miséria, onde muitas pessoas estão sem casa, sem água nem comida, sem o mínimo para viver. Favorecei a concórdia no Sudão do Sul, onde as tensões actuais já provocaram diversas vítimas e ameaçam a convivência pacífica naquele jovem Estado.

 
Vós, ó Príncipe da Paz, convertei por todo o lado o coração dos violentos, para que deponham as armas e se empreenda o caminho do diálogo. Olhai a Nigéria, dilacerada por contínuos ataques que não poupam inocentes nem indefesos. Abençoai a Terra que escolhestes para vir ao mundo e fazei chegar a um desfecho feliz as negociações de paz entre Israelitas e Palestinianos. Curai as chagas do amado Iraque, ferido ainda frequentemente por atentados. Vós, Senhor da vida, protegei todos aqueles que são perseguidos por causa do vosso nome. Dai esperança e conforto aos deslocados e refugiados, especialmente no Corno de África e no leste da República Democrática do Congo. Fazei que os emigrantes em busca duma vida digna encontrem acolhimento e ajuda. Que nunca mais aconteçam tragédias como aquelas a que assistimos este ano, com numerosos mortos em Lampedusa.

 
Ó Menino de Belém, tocai o coração de todos os que estão envolvidos no tráfico de seres humanos, para que se dêem conta da gravidade deste crime contra a humanidade. Voltai o vosso olhar para as inúmeras crianças que são raptadas, feridas e mortas nos conflitos armados e para quantas são transformadas em soldados, privadas da sua infância. Senhor do céu e da terra, olhai para este nosso planeta, que a ganância e a ambição dos homens exploram muitas vezes indiscriminadamente. Assisti e protegei quantos são vítimas de calamidades naturais, especialmente o querido povo filipino, gravemente atingido pelo recente tufão.

 
Queridos irmãos e irmãs, hoje, neste mundo, nesta humanidade, nasceu o Salvador, que é Cristo Senhor. Detenhamo-nos diante do Menino de Belém. Deixemos que o nosso coração se comova, deixemo-lo abrasar-se pela ternura de Deus; precisamos das suas carícias. Deus é grande no amor; a Ele, o louvor e a glória pelos séculos! Deus é paz: peçamos-Lhe que nos ajude a construí-la cada dia na nossa vida, nas nossas famílias, nas nossas cidades e nações, no mundo inteiro. Deixemo-nos comover pela bondade de Deus.
SAUDAÇÃO NATALÍCIAA vós, queridos irmãos e irmãs, vindos de todo o mundo e reunidos nesta Praça, e a quantos estão em ligação connosco nos diversos países através dos meios de comunicação, dirijo os meus votos de um Natal Feliz!

 
Neste dia, iluminado pela esperança evangélica que provém da gruta humilde de Belém, invoco os dons natalícios da alegria e da paz para todos: para as crianças e os idosos, para os jovens e as famílias, para os pobres e os marginalizados. Nascido para nós, Jesus conforte quantos suportam a prova da doença e da tribulação; sustente aqueles que se dedicam ao serviço dos irmãos mais necessitados. Feliz Natal!

Acidentes de trabalho o patrão nunca é culpado

AcidentesTrabalho agulhas

CAUSAS DE ACIDENTES DE TRABALHO

por Nestor Waldhelm Neto

Quando o acidente acontece às perdas podem alcançar todas as esferas da sociedade.

Descobrir a causa é muito importante para focar no problema, e assim, evitar que casos parecidos se repitam.

As causas de acidente de trabalho são variadas, e nessa postagem vamos abordar as mais comuns.

Estresse mental
Vivemos em uma época em que produzir é muito importante. Tem pessoas que perdem até a família por causa do trabalho. Outras vão parar no hospício, se suicidam…

Seja qual for sua origem, o estresse afeta o comportamento da pessoa no trabalho, transformando em uma ameaça a segurança.

A empresa:
Tudo na vida tem um limite, e é importante analisar até que ponto a empresa pode ir. Até onde a cobrança está sufocando o funcionário (Transcrevi trechos)

 
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El miércoles el Frente Amplio aprobará en Diputados un polémico proyecto que lo enfrenta con todas las cámaras empresariales y que pena con hasta 24 meses de prisión a los empresarios que incumplan medidas de seguridad para sus trabajadores.

Por año, según datos del Banco de Seguros del Estado, se producen en el entorno de 54.000 accidentes, dijeron a El País fuentes de la empresa.

En 2006 la cifra rondaba los 33.000, pero desde entonces ha ido creciendo hasta 2011 cuando comenzó a estabilizarse.

Varios factores inciden en el porqué del crecimiento. Por un lado, debido al incremento de la población ocupada y por otro, según sostienen dentro del BSE, debido al crecimiento de actividades industriales y forestales que son más riesgosas.

Es que la evolución de la estructura de los accidentes de trabajo y enfermedades profesionales según rama de actividad económica sufrió transformaciones durante el siglo XX.

En 1910 casi la mitad de los siniestros laborales (49%) ocurrían en las industrias manufactureras, algo que luego cambió con la introducción de las máquinas. Entre las industrias manufactureras la de la alimentación y bebidas aportaban la cuarta parte de los casos registrados, seguidas por las metalúrgicas con el 21%, según el informe “Variables Estadísticas Relevantes Durante el Siglo XX del Instituto Nacional de Estadística”.

Por su parte, en ese entonces, la rama de la construcción y el transporte representaban el 26% y 23% respectivamente.

Las causas más frecuentes que provocaban estos accidentes eran la carga y descarga de mercadería ya que se hacían en forma manual. Posteriormente, la incorporación de maquinaria y nueva tecnología permitió reducir los riesgos de accidentes y padecimiento de enfermedades profesionales.

El informe indica que al finalizar el siglo XX, “si bien la industrias manufactureras mantienen su predominio, su peso en el total de accidentes se redujo casi a la mitad (26%) por transferencia de mano de obra hacia otros sectores de la actividad económica, como la agricultura ganadería y pesca que conjuntamente con las industrias extractivas se llevan casi la cuarta parte de los accidentes y enfermedades profesionales. Le siguen en orden de importancia la construcción con un 21% y los servicios con un 20%”.

De acuerdo a la primera encuesta sobre condiciones de trabajo, seguridad y salud en el trabajo en Uruguay dirigida por David Martínez Íñigo, investigador y profesor titular de la Universidad Rey Juan Carlos de Madrid (España), el 6,6% de la población trabajadora se accidentó en los últimos dos años y la principal causas fue la “distracción”.

La protección del trabajador contra riesgos laborales comenzó en 1911 cuando se creó el Banco de Seguros del Estado. Luego, una ley de octubre de 1989 (Nº 16.074) establece la responsabilidad patronal declarando obligatorio el seguro sobre accidentes del trabajo y enfermedades profesionales.

Desde 1995 el BSE opera en régimen de competencia, excepto por la rama accidentes de trabajo, que es monopólica y que en 2012 le generó US$ 284 millones de ingresos.

 

Epaud
Epaud

Estresse é uma das principais causas de acidentes de trabalho

Uma das grandes preocupações das equipes de saúde e de segurança profissional, o estresse tem sido apontado como uma das principais causas de acidentes no local de trabalho segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Sobrecarga, monotonia e desvalorização foram apontadas como algumas das principais causas do estresse, que afeta 70% dos brasileiros.

A Associação Internacional de Gerenciamento do Estresse (ISMA, sigla do nome em inglês), com sede nos EUA, destacou que o Brasil só perde para o Japão em número de profissionais estressados.

“Qualquer desequilíbrio emocional pode diminuir o rendimento de um profissional. Quanto ao estresse não é diferente”, comentou Marcelo Pustiglione, médico homeopata e professor de Medicina do Trabalho da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Ele explicou que, se não diagnosticado corretamente e tratado a tempo, o estresse pode se converter em doença com muita facilidade. “No campo da saúde ocupacional, ele está entre os riscos psicossociais. É uma adaptação insatisfatória, que causa tensões fisiológicas que podem originar outras doenças.”

O médico observou que cada pessoa reage ao agente estressor de uma maneira diferente e, quanto mais flexível for o profissional, mais ele poderá reagir positivamente e manter o controle diante de eventos adversos. “É inegável que o trabalhador satisfeito, saudável e feliz produz mais e se acidenta menos. O estresse não é sempre ruim”, disse. Segundo o especialista, ele pode contribuir para aumentar a percepção e o nível de alerta no trabalho, melhorando o desempenho profissional, por exemplo. “Tanto as habilidades mentais quanto as físicas melhoram quando estamos espertos e com a adrenalina na medida certa. Assim, metas e desafios clara e objetivamente propostos fazem parte dos ‘estressores do bem’.” (Portal Terra)

doenças trabalho
 

Doenças profissionais são principais causas de mortes no trabalho

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As doenças profissionais continuam sendo as principais causas das mortes relacionadas com o trabalho. Segundo estimativas da OIT, de um total de 2,34 milhões de acidentes de trabalho mortais a cada ano, somente 321.000 se devem a acidentes. Os restantes 2,02 milhões de mortes são causadas por diversos tipos de enfermidades relacionadas com o trabalho, o que equivale a uma média diária de mais de 5.500 mortes. Trata-se de um déficit inaceitável de Trabalho Decente.

A ausência de uma prevenção adequada das enfermidades profissionais tem profundos efeitos negativos não somente nos trabalhadores e suas famílias, mas também na sociedade devido ao enorme custo gerado, particularmente no que diz respeito à perda de produtividade e a sobrecarga dos sistemas de seguridade social. A prevenção é mais eficaz e tem menos custo que o tratamento e a reabilitação. Todos os países podem tomar medidas concretas agora para melhorar sua capacidade de prevenção das enfermidades profissionais ou relacionadas com o trabalho.

Como acontece todos os anos, o Programa da OIT sobre Segurança e Saúde no Trabalho e Meio Ambiente elaborou um relatório que serve para aprofundar o tema. Este ano, faz-se um apelo aos governos, organizações de empregadores e de trabalhadores para colaborar no desenvolvimento e na implantação políticas e estratégias nacionais destinadas a prevenir as enfermidades profissionais.

Segurança e Saúde no Trabalho
2,02 milhões de pessoas morrem a cada ano devido a enfermidades relacionadas com o trabalho.
321.000 pessoas morrem a cada ano como consequência de acidentes no trabalho.
160 milhões de pessoas sofrem de doenças não letais relacionadas com o trabalho.
317 milhões de acidentes laborais não mortais ocorrem a cada ano.

Isto significa que:
A cada 15 segundos, um trabalhador morre de acidentes ou doenças relacionadas com o trabalho.
A cada 15 segundos, 115 trabalhadores sofrem um acidente laboral.
Os países em desenvolvimento pagam um preço especialmente alto em mortes e lesões, pois um grande número de pessoas está empregada em atividades perigosas como a agricultura, a construção civil, a pesca e a mineração.

Conselhos e sindicatos de medicina vão conseguir se desmoralizar com o Mais Médicos

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Alguns Conselhos Regionais de Medicina e sindicatos de médicos do país vêm lutando, ao que parece, para se desmoralizar. No festival de implicância e conservadorismo, cinicamente disfarçado de “cuidado” com a população, para que médicos estrangeiros não tratem dos humildes, já se viu de tudo.  De vaia de patricinha médica a renúncia de presidente turrão de CRM. Até pat-jornalista entrou na onda do linchamento social comparando médicas cubanas a empregadas domésticas. O horror reacionário espuma.

A última notícia, sabida, em 2.out.2013, é da Advocacia-Geral da União (AGU) conseguindo na Justiça demonstrar que não houve qualquer ilegalidade na conduta de dois médicos de Pernambuco que funcionam como tutores do Programa Mais Médicos.

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), em discutidíssimo desvio de função, requereu abertura de processo administrativo ao Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) que, também em escancarado desvio de função agiu. Foi então “construída” uma falta ética aos médicos tutores. Mas a 3ª Vara Federal de Pernambuco não caiu na história. Instruída com provas pela AGU, ceifou a ideia de falha ética dos médicos Rodrigo Cariri e Paulo Roberto Santana, que precisaram de mandado de segurança contra o próprio órgão de classe, o CRM.

Médicos brasileiros, informalmente ouvidos, têm contestado o Programa Mais Médicos com um argumento no mínimo absurdo. Dizem que se eles aceitassem trabalhar nos rincões e confins do Brasil com “pouca infraestrutura” e se morresse um paciente atendido nestas situações, eles seriam “responsabilizados”. Haveria algum sentido nisso, se não se vivesse uma “guerra” pela ausência de médicos nos sertões, caatingas e zonas paupérrimas do Brasil.

Porém, o certo é que, nesta mesma guerra de ausência de profissionais, “qualquer” atendimento feito por um médico é melhor que nenhum. Por esta lógica perversa dos críticos, então, que morram várias pessoas pela ausência completa de médicos, já que não se pode enfrentar o risco de “uma” morte em mãos médicas. Ou o “medo” será de um processo judicial mesmo pela tal “possível” morte? Ou o medo é a revelação da incompetência? Várias questões se acumulam aí.

O Brasil jamais viveu uma perfeição clínica, médica, hospitalar e de atendimento aos desfavorecidos. Alegar ausência de “condições ideais” é, para falar pouco, farisaísmo. Ou canalhice mesmo. Ou, se se quiser, ideologia contrária ao Programa Mais Médicos, num descaramento político partidário em que se diz e alega tudo num pseudofundamento “técnico” para não se dizer, assumidamente, que o rechaço é porque o programa nasceu das entranhas do PT. E o povo? O povo que continue a se danar.

Medicina não obedece a estes argumentos. E ainda bem que o Judiciário – que está longe de pertencer ao PT-, tem cuidado para impedir falsas “razões” e “fundamentos”. O Programa Mais Médicos é um alento para desgraçados e necessitados, excluídos há décadas por um Brasil que continua a insistir em comparar negros e humildes com empregadas domésticas. OBSERVATÓRIO GERAL.

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Comentário do editor do blogue: Os conselhos e sindicatos defendem a privatização da medicina. E defendem a terceirização dos serviços médicos. Qaundo ninguém larga a mamata  da estabilidade dos empregos públicos como vantajosos bicos. (T.A.)

Médicos cearenses acusados de xenofobia

Por Lauriberto Braga

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Um nota de desagravo aos médicos estrangeiros foi lançada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A nota chama o ato dos médicos cearenses de ‘demonstração de intolerância e xenofobia’. O SUS mais entidades populares e o PT fazem um apelo às entidades médicas ‘para que respeitem os médicos cubanos e outros estrangeiros, que o acolham como merecem’.

A nota pede que os cearenses ‘pratiquem a solidariedade latino-americana’ e cita José Martí, o líder da unidade ibero-americana: Cultivo uma rosa branca, em julho como em janeiro, para o amigo verdadeiro que estende sua mão franca. E para o mau que me arranca o coração como que vivo, cardo ou urtiga não cultivo: cultivo uma rosa branca.

A nota revela como foram as agressões: ‘…assistimos, lamentavelmente, a uma demonstração de intolerância e xenofobia do Sindicato dos Médicos do Ceará e um grupo de 40 jovens médicos para com os médicos cubanos e outros estrangeiros, que vieram ao Brasil por espírito solidário e respondendo a um chamamento do governo brasileiro. Gritaram, a plenos pulmões, nas portas da Escola de Saúde Pública, num verdadeiro corredor polonês, grosseiras, injustas e xenofóbicas palavras: escravos, incompetentes, voltem pra senzala e outros impropérios’.

A nota de desagravo cita ainda Carlos Drummond de Andrade: ‘Senhor presidente, para onde você caminha e leva os jovens médicos. E agora, José? José, para onde? Para a agressão física? Escravos, José? Um povo valoroso que resiste a um boicote econômico há 54 anos da maior potência econômica do mundo, os Estados Unidos, e não se entrega, e não se curva? Um povo que jamais agrediu outros povos e, sim, oferece sempre a sua solidariedade e os seus médicos em situações de catástrofe, como no Haiti e em 69 países que pedem sua ajuda, sempre intermediada pela OMS? Cuba não tem riqueza, José. A sua riqueza é o seu povo, são seus médicos, a sua solidariedade. Incompetentes, Jose? Os indicadores de saúde de Cuba se pareiam com os dos países mais desenvolvidos, A mortalidade infantil é menor que nos Estados Unidos e há 30 anos desenvolvem um Programa de Saúde da Família que é exemplo para o mundo inteiro’.

A nota encerra dando boas vindas aos ‘médicos cubanos e todos os estrangeiros que aqui vieram prestar sua solidariedade e cuidar do nosso povo’.

 

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Brasil.15 milhões de pessoas com doenças raras

8 mil os tipos de doenças raras diagnosticadas

 

Agilidade no diagnóstico e no acesso a medicamentos é um dos desafios das pessoas com doenças raras. A estimativa de especialistas é que aproximadamente 15 milhões de pessoas tenham doenças raras no país. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica de doenças raras aquelas que afetam, em média, 1,3 pessoa a cada grupo de 2 mil. São cerca de 8 mil os tipos de doenças raras diagnosticadas. A causa genética é responsável por 80% delas.

Esta semana, especialista discutiram o tema em Brasília no I Congresso Ibero-americano de Doenças Raras. Um diagnóstico rápido é fundamental para iniciar garantir qualidade de vida ao paciente, de acordo com Rogério Lima Barbosa, presidente da Associação Maria Vitória. No entanto, ele diz que são recorrentes os casos de demora no diagnóstico, principalmente por falta de informação e de médicos especializados nessas doenças. Pai de uma menina com neurofibromatose, ele passou quatro anos em busca do diagnóstico.

“Às vezes a pessoa fica cinco anos à procura de um diagnóstico correto e tem pessoas que passam dez, 15 anos sem saber disso [que têm a doença]”, disse. Rogério Lima cita também a necessidade de investimento em exames e pesquisa pra identificar doenças raras.

Na avaliação da presidenta da Associação dos Familiares, Amigos e Portadores de Doenças Graves (Afag), Maria Cecília Mazzariol, um caminho para reduzir a demora no diagnóstico é a oferta de educação continuada aos profissionais da saúde para que tenham acesso a informações sobre as enfermidades. Ela destaca também a importância de incentivar pesquisas.

As doenças raras são enfermidades crônicas, progressivas e incapacitantes. O medicamento é um caminho para melhorar qualidade de vida do paciente. A presidenta da Afag conta que são poucos os medicamentos produzidos no Brasil, e os preços são elevados. A Justiça acaba sendo o meio mais comum para garantir o acesso, segundo ela.

“O SUS trabalha com protocolos de saúde e diretrizes que acabam englobando aqueles tratamentos para as doenças de maior prevalência e a maioria das doenças raras é negligenciada. O tratamento para pacientes com doenças raras via de regra não está disponível no SUS e os planos de saúde às vezes negam. Na maioria das vezes a pessoa vai ter que recorrer ao Judiciário para conseguir o tratamento”, diz Maria Cecília Mazzariol.

Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde anunciou que seria criada a Política Nacional de Atenção às Pessoas com Doenças Raras no Sistema Único de Saúde (SUS) na busca de ampliar e melhorar o tratamento. Uma consulta pública foi aberta para receber sugestões, e o texto da política está em elaboração, de acordo com o ministério. O SUS conta com 25 tratamentos protocolados para doenças raras e oferta medicamentos para 12 dessas enfermidades.

Na avaliação de Rogério Lima, da Associação Maria Vitória, nos últimos anos houve pouco avanço concreto no tratamento e nas políticas públicas referentes às doenças raras. “Se falar tecnicamente e fizer um recorte de 2010 pra cá, houve muita discussão, mas avanço concreto não. Os pacientes continuam sem atendimento e usando a Justiça para garantir medicamento.” (Agência Brasil).

Veja que o SUS é a salvação da classe média e dos pobres. Quem é favorável a privatização da saúde, não pensa no amanhã. A medicina privatizada é um alto e rendoso negócio que apenas beneficia os laboratórios, os planos de saúde, os hospitais particulares, as grandes redes de farmácias, a maldita indústria da morte. (T.A.)

 

Protesto de médicos na Espanha
Protesto de médicos na Espanha

 

Da importância de ter um farmacêutico

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Eu me considero uma pessoa bem informada, mas só recentemente reconheci a importância de um farmacêutico, quando tinha minhas dúvidas sobre medicação contínua (horário, interação, opção por genéricos etc).

Em toda bula lemos: “Não use medicamentos sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde”. Deviam acrescentar: sem o conhecimento de seu farmacêutico.

Numa consulta médica, talvez por ansiedade, não estamos atentos sobre conselhos, e esquecemos muitas perguntas, que as bulas não respondem.

Estamos tão acostumados ao empurra-empurra dos balconistas de farmácias, que não avaliamos a importância da obrigatoriedade da presença de um farmacêutico.

 

Sou favorável que certos medicamentos contínuos, que precisam de receita médica, deviam ser liberados pelos farmacêuticos, inclusive para nos livrar do pagamento desnecessário de uma consulta.

Neste Brasil sem médicos, 67 por cento dos nordestinos rejeitam a prescrição farmacêutica.

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Transcrevo reportagem de Vanessa Madeira:

 

Para instituto que realizou a pesquisa, índice mostra desconhecimento da população

Em breve, farmacêuticos de todo o País poderão receitar, por conta própria, medicamentos que não precisem de prescrição médica. A decisão foi aprovada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) no último dia 30 e começará a valer assim que for publicada no Diário Oficial da União. No entanto, grande parte dos consumidores fortalezenses parece discordar da medida. De acordo com um levantamento do Instituto de Pesquisa e Pós-graduações do Mercado Farmacêutico (ICTQ), 67% dos entrevistados na Capital não apoiam a prescrição farmacêutica.

Para o diretor executivo do ICTQ, a medida ajudará a reduzir a superlotação em postos de saúde. Resolução aprovada pelo Conselho Federal de Farmácia permite que farmacêuticos receitem remédios que não precisem de prescrição médica

O maior motivo, conforme os dados, é a falta de conhecimento sobre o que diz a decisão do CFF e, principalmente, das funções e capacidades do profissional de farmacologia. Marcus Vinícius Andrade, diretor executivo do ICTQ, explica que muitos brasileiros não sabem qual é o verdadeiro papel do farmacêutico na saúde da população, dentro dos hospitais, das clínicas e mesmo dos estabelecimentos que comercializam remédios.

Segundo ele, boa parcela dos entrevistados na pesquisa desconhece até que o farmacêutico possui formação superior. “Percebemos que muitos não sabem que ele é o profissional na área de Saúde que mais entende de medicamentos, que trabalha desde o princípio ativo do remédio até a entrega e indicação ao consumidor. Muitas vezes, as pessoas não conseguem nem reconhecer quem é o farmacêutico e quem é o balconista dentro da farmácia”, afirma Andrade.

Falhas

O diretor executivo atribui o problema a falhas de comunicação e conscientização por parte dos órgãos regulamentadores da profissão, deficiência que ocasionou, ainda, o desconhecimento da resolução do CFF, a qual estabelece que o farmacêutico pode indicar remédios e produtos com finalidade terapêutica que dispensam receita médica, como medicamentos industrializados, plantas medicinais e drogas vegetais, por exemplo.

Ele destaca que, antes de ser aprovada, a medida foi à consulta pública por vários meses, mas a pesquisa de opinião não chegou a ser divulgada. “A sociedade ficou à margem dessa discussão e, por isso, tendeu a rejeitar”, pontua Marcus Vinícius.

Dentre os que aprovam a prescrição farmacêutica em Fortaleza, número equivalente a 33% dos entrevistados na pesquisa do ICTQ, 24% acreditam que a medida poderá resolver doenças mais simples de maneira mais rápida e 18% creem na redução das filas nos hospitais e postos de saúde. Para Álisson Menezes, presidente em exercício do Conselho Regional de Farmácia do Ceará (CRF-CE), essas, de fato, são algumas vantagens que a decisão pode trazer.

“Vários outros países já adotam esse modelo e, pegando esses exemplos, vimos que foi muito bom, porque, no caso dos males menores, mais simples de tratar, tirou a sobrecarga dos médicos e amenizou a superlotação dos postos de atendimento primário, deixando espaço para quem realmente necessita de atendimento mais aprofundado”, afirma Menezes.

Ele também destaca que a medida pode contribuir, ainda, para a redução dos índices de automedicação. Uma outra pesquisa do ICTQ mostra que 38% dos fortalezenses consome medicamentos tarja preta sem prescrição médica. Além desses, o presidente do CRF-CE cita remédios como analgésicos e antigripais, que não exigem receita.

“Essa medida torna a obtenção de medicamentos mais segura. Hoje, a pessoa vai na farmácia e consegue com o balconista um medicamento sem receita, sendo orientado por alguém que não é profissional. Com essa medida, você teria um documento, uma garantia de que foi atendido por uma pessoa que entende do assunto”, diz Menezes.

Ranking de rejeição no Nordeste

1. Fortaleza (CE) 67%
2. Salvador (BA) 64%
3. Maceió (AL) 62%
4. Aracaju (SE) 57%
5. João Pessoa (PB) 59%
6. Recife (PE) 50%

(Transcrito do Diário do Nordeste)

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Médicos defendem a saúde pública ou a privatização?

A imprensa propagam os planos de saúde e a privatização dos hospitais. O povo que se dane.

Que o médico ganha com a medicina entregue aos empresários da morte?

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NA ESPANHA OS MÉDICOS LUTAM PELA SAÚDE PÚBLICA

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Por que eles são contra os médicos negros de Cuba?

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O POVO POBRE BRASILEIRO MORRE POR FALTA DE MÉDICOS. INCLUSIVE NAS CAPITAIS.

MORRE NAS FILAS DO SUS.

MORRE NOS CORREDORES DOS HOSPITAIS.

NOS SUCATEADOS POSTOS DE SAÚDE DOS PREFEITOS LADRÕES FALTA TUDO. FALTA JUSTIÇA PARA PRENDER OS CORRUPTOS QUE DESVIAM O DINHEIRO DA SAÚDE.