
Declaração de bandido, de ladrão, de cabra safado, quem acredita na hora, de mão beijada, é também bandido, ladrão e cabra safado.
Declaração de alma sebosa tem que ser primeiro comprovada.
Vem o indivíduo, sem nenhum caráter, como é costume do machismo, e espalha que viu a nudez da mulher do próximo. E a mulher de César fica sob suspeita.
Para os europeus: brasileira é sinônimo de puta.
Delação premiada sem prova, para atender inconfessáveis interesses, não pode ser acreditada por pessoas do bem, pelos que amam a Verdade, a Virtude.
Essa de ladrão receber prêmios e mais prêmios por sujar o nome do inimigo de um delegado, de um juiz, de um dono de jornal, do adversário de um político, de um concorrente de um empresário, sempre aconteceu na história da humanidade.
O Brasil, hojemente, o sujeito confessa que comeu toco para entregar o dinheiro a fulano e sicrano, e que não ficou com nenhum tostão furado.
Vem um doleiro, estabelecido no mercado negro há mais de vinte anos, e de atuação conhecida de um juiz e de um delegado, e não revela em que ilha fiscal enterrou o tesouro.
É um assassinato sem cadáver. É um assalto aos cofres públicos sem dinheiro.
É isso aí. Tem que revelar o destino do dinheiro. Colchão ou banco, o dinheiro está em algum lugar. Ou virou casa, fazenda, ações das estatais vendidas a preço de banana.
É preciso que o assassino revele onde sepultou o cadáver. O local da cova. Ou que cemitério clandestino.
Se aparecer o dinheiro como prova. Puro acaso. Que seja contado, e entregue ao verdadeiro dono, o povo em geral.
O principal é que as riquezas roubadas do Brasil sejam devolvidas a todos os brasileiros. Porque o ouro, os diamantes, entregues por mãos honestas ou desonestas, sempre ficam com uma minoria. Para o luxo e a luxúria de 1% da população.