247 – Durante entrevista neste domingo, 18, na Suécia, onde cumpre viagem oficial, a presidente Dilma Rousseff comentou as denúncias de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem contas secretas na Suíça. “Eu lamento que seja um brasileiro”, afirmou a presidente, por três vezes.
Dilma descartou as insinuações de que teria firmado um acordo com Cunha para garantir “estabilidade! ao País. “Eu acho fantástico essa conversa de que o governo está fazendo acordo com quem quer que seja”, disse . “O acordo de Eduardo Cunha não é com o governo, era com a oposição. Era público e notório. Até na nota aparece”, disse Dilma, referindo-se a um comunicado emitido em 8 de outubro pelas direções do PSDB, DEM, PPS e PSB, no qual a oposição pediu o “afastamento do cargo” do presidente da Câmara para que ele pudesse “exercer seu direito constitucional à ampla defesa”.
Para Dilma, os interesses do País devem estar acima de questões partidárias. “Nós ainda temos de alcançar uma estabilidade política baseada em um acordo no sentido de que os interesses partidários, pessoais, de cada corrente, têm de ser colocados abaixo dos interesses do país”, completou.
Leia as manchetes combinadas, escritas por um único jornalista que participou da reunião dos partidos da oposição – a banda podre do PMDB, os pelegos do Solidariedade de Paulinho da Força, “os taradinhos do impechamente” do PSDB, as viúvas da Arena que pariu o PFL, o DEM e outros partidos direitistas.
A imprensa esquece: os deputados petistas, com o PSOL, já solicitaram a cassação de Eduardo Cunha por falta de decoro parlamentar, e prática de vários crimes: recebimento de propinas, extorsão, lavagem de dinheiro, participação na comelança do Lava Jato, tráfico de moedas etc.
A prática embusteira da mesma e repetida manchete em todos os jornais assinala a realidade criminosa de uma conspiração golpista, realizada por uma imprensa familiar – Marinho, Frias, Mesquita e outros barões da imprensa – facciosa, sectária, elitista, mafiosa, corrupta, e inimiga do povo, da Liberdade, da Democracia, da Igualdade, da fraternidade.
Uma imprensa quinta-coluna, que prega o ódio, a violência, a intervenção militar, a tomada do poder pela força, mesmo que resulte em uma guerra civil, e transforme o Brasil em uma Síria.
O deputado Eduardo Cunha voltou a afirmar ontem que não renunciará ao mandato nem se afastará do cargo de presidente da Câmara. O peemedebista passou o fim de semana no Rio lendo sete pedidos de impeachment contra Dilma Rousseff
[Que moral tem este bandido de julgar quem quer seja? Deve primeiro explicar de onde veio o dinheiro que traficou para os paraísos fiscais, desde os tempos de apadrinhado de PC Farias, traficante internacional de cocaína. Droga transportada pelo seu célebre avião Morcego Negro, que partia do hangar presidencial, em Brasília, nos tempos de Fernando Collor presidente?]
O requerimento apresentado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior será analisado por ele hoje, que promete uma decisão para breve [De bicos tucanos na ancianidade, apenas os estertores da direita golpista liderada por Aécio, Bolsanaro, Aloysio Nunes, Silas Malafaia e outros fanáticos políticos e religiosos]
“Ainda não indeferi nada porque estou rascunhando. Só terça-feira”, disse Cunha ao Estado de S. Paulo, jornalão das elites empresariais parasitas, do Proer dos bancos, dos comedores de moedas do BNDES], defensoras do salário mínimo do mínimo e do emprego terceirizado.
Um dia após a divulgação da nota pedindo o afastamento do presidente da Câmara, oposicionistas afirmam que não farão pressão efetiva pela saída do deputado e já põem em xeque o futuro processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa [“Os taradinhos do impeachment – Aécio & associados do PSDB, partido dos bilionários – defendem a permanência de Cunha, para realizar o serviço sujo do golpe a jato]
De posse de documento em que a Procuradoria-Geral da República confirma que Cunha e familiares têm contas na Suíça, o PSOL pretende protocolar nesta terça-feira, 13, pedido de abertura de processo por quebra de decoro [Roubar vai além da quebra de decoro…] O Conselho de Ética é a primeira instância que pode levar à cassação do deputado. Sem o mandato, Cunha perde a prerrogativa de foro privilegiado e torna-se réu comum. [Para responder pelos seus crimes: propina, suborno, tráfico de moedas, sonegação, lavagem de dinheiro etc]
Genildo
Parlamentares próximos a Cunha avaliam que o processo não deve prosperar porque ainda não foi apresentada prova documental como os extratos bancários contra o peemedebista, argumento no qual deputados têm se apoiado para não defender enfaticamente a renúncia do presidente da Câmara [As provas existem, e divulgadas pela Justiça da Suíça, que expõem a luxuosa vida da família Cunha por vários países do novo e do velho mundos. Por Oropa, França e Bahia]
Para governo e oposição, a decisão de PSDB, DEM, PPS, PSB e Solidariedade [partidos que perderam as eleições presidenciais] de divulgar a nota após a revelação de que Cunha e parentes têm contas na Suíça que foram usadas para pagar aulas de tênis e cursos no exterior não passa de jogo de cena para responder as cobranças da opinião pública e de suas bases eleitorais. Os deputados entenderam que pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff e não se manifestar diante das acusações contra Cunha soava contraditório [ É incoerente, incompatível, ilógico, absurdo, paradoxal, kafkiano, imoral]
A saída foi apresentar uma nota curta durante o feriado prolongado, sem pedir a renúncia, mas o afastamento para que ele possa se defender das acusações. Na prática, eles sabem não podem obrigá-lo a deixar o cargo nem aumentar a pressão sobre ele por dependerem de Cunha para o seguimento do processo de impeachment [Todo golpista tem a ficha suja. Suja de dinheiro sujo. E de sangue. Que não existe golpe sem lista de presos políticos, tortura, exílio e morte]
A decisão de divulgar a nota não foi consenso na oposição. A crítica interna, ao menos no DEM e no PSDB, é de que a manifestação não terá efeito prático já que os deputados continuarão próximos a Cunha [Quadrilha que reza junto, a bancada dos pastores milionários. Quadrilha que, reunida, rouba dos cofres da União permanece unida, pelo temor, pela ambição]
Ivan Honczar
Apesar dos desdobramentos das denúncias deixarem a situação política de Cunha cada vez mais complicada, o deputado ainda conta com o respaldo da cúpula do PMDB [Da banda podre do PMDB, partido que tem como presidente de honra José Sarney]. Lideranças do partido trocaram telefonemas durante este feriado para avaliar o quadro e concluíram que não haverá manifestação pública no sentido de questionar o parlamentar [É só esperar que o povo virá para as ruas]
Afastado de Cunha [?], o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), só falou com o presidente da Câmara neste domingo por mensagem de celular. Disse ter prestado “solidariedade” a Cunha [piada essa solidariedade de quem está separado, distante, quando comem no mesmo cocho].
Cunha respondeu, segundo Picciani, que está seguro de sua posição, que vai se defender e que não deixará o cargo.[Picciani, para o Estadão, é o porta-voz do colega de partido, de bancada, de facetas mil]
Disse Picciani que o partido não fará qualquer movimentação para convencer Cunha a deixar a presidência. (As informações são do jornal O Estado de S.Paulo, os comentários entre colchetes do editor deste blogue]
Quais políticos, jornalistas, escritores, líderes camponeses, sindicais e estudantes que devem ser presos com a derrubada de Dilma pelos partidos da direita PSDB, DEM, banda podre do PMDB e outros bandos nazi-fascitas?
Não existe golpe sem presos políticos, tortura e morte.
Veja uma lista de desaparecidos (de trucidados) da ditadura de 64, que teve como líder civil o banqueiro Magalhães Pinto, governador de Minas Gerais:
Abelardo Rausch Alcântara
Abílio Clemente Filho
Aderval Alves Coqueiro
Adriano Fonseca Filho
Afonso Henrique Martins Saldanha
Albertino José de Oliveira
Alberto Aleixo
Alceri Maria Gomes da Silva
Aldo de Sá Brito Souza Neto
Alex de Paula Xavier Pereira
Alexander José Ibsen Voeroes
Alexandre Vannucchi Leme
Alfeu de Alcântara Monteiro
Almir Custódio de Lima
Aluísio Palhano Pedreira Ferreira
Amaro Luíz de Carvalho
Ana Maria Nacinovic Corrêa
Ana Rosa Kucinski Silva
Anatália de Souza Melo Alves
André Grabois
Ângelo Arroyo
Ângelo Cardoso da Silva
Ângelo Pezzuti da Silva
Antogildo Pacoal Vianna
Antônio Alfredo de Lima
Antônio Benetazzo
Antônio Carlos Bicalho Lana
Antônio Carlos Monteiro Teixeira
Antônio Carlos Nogueira Cabral
Antônio Carlos Silveira Alves
Antônio de Pádua Costa
Antônio dos Três Reis Oliveira
Antônio Ferreira Pinto (Alfaiate)
Antônio Guilherme Ribeiro Ribas
Antônio Henrique Pereira Neto (Padre Henrique)
Antônio Joaquim Machado
Antonio Marcos Pinto de Oliveira
Antônio Raymundo Lucena
Antônio Sérgio de Mattos
Antônio Teodoro de Castro
Ari da Rocha Miranda
Ari de Oliveira Mendes Cunha
Arildo Valadão
Armando Teixeira Frutuoso
Arnaldo Cardoso Rocha
Arno Preis
Ary Abreu Lima da Rosa
Augusto Soares da Cunha
Áurea Eliza Pereira Valadão
Aurora Maria Nascimento Furtado
Avelmar Moreira de Barros
Aylton Adalberto Mortati
Benedito Gonçalves
Benedito Pereira Serra
Bergson Gurjão Farias
Bernardino Saraiva
Boanerges de Souza Massa
Caiuby Alves de Castro
Carlos Alberto Soares de Freitas
Carlos Eduardo Pires Fleury
Carlos Lamarca
Carlos Marighella
Carlos Nicolau Danielli
Carlos Roberto Zanirato
Carlos Schirmer
Carmem Jacomini
Cassimiro Luiz de Freitas
Catarina Abi-Eçab
Célio Augusto Guedes
Celso Gilberto de Oliveira
Chael Charles Schreier
Cilon da Cunha Brun
Ciro Flávio Salasar Oliveira
Cloves Dias Amorim
Custódio Saraiva Neto
Daniel José de Carvalho
Daniel Ribeiro Callado
David Capistrano da Costa
David de Souza Meira
Dênis Casemiro
Dermeval da Silva Pereira
Devanir José de Carvalho
Dilermano Melo Nascimento
Dimas Antônio Casemiro
Dinaelza Soares Santana Coqueiro
Dinalva Oliveira Teixeira
Divino Ferreira de Souza
Divo Fernandes de Oliveira
Djalma Carvalho Maranhão
Dorival Ferreira
Durvalino de Souza
Edgard Aquino Duarte
Edmur Péricles Camargo
Edson Luis de Lima Souto
Edson Neves Quaresma
Edu Barreto Leite
Eduardo Antônio da Fonseca
Eduardo Collen Leite (Bacuri)
Eduardo Collier Filho
Eiraldo Palha Freire
Elmo Corrêa
Elson Costa
Elvaristo Alves da Silva
Emanuel Bezerra dos Santos
Enrique Ernesto Ruggia
Epaminondas Gomes de Oliveira
Eremias Delizoicov
Eudaldo Gomes da Silva
Evaldo Luiz Ferreira de Souza
Ezequias Bezerra da Rocha
Félix Escobar Sobrinho
Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira
Fernando Augusto Valente da Fonseca
Fernando Borges de Paula Ferreira
Fernando da Silva Lembo
Flávio Carvalho Molina
Francisco das Chagas Pereira
Francisco Emanoel Penteado
Francisco José de Oliveira
Francisco Manoel Chaves
Francisco Seiko Okama
Francisco Tenório Júnior
Frederico Eduardo Mayr
Gastone Lúcia Carvalho Beltrão
Gelson Reicher
Geraldo Magela Torres Fernandes da Costa
Gerosina Silva Pereira
Gerson Theodoro de Oliveira
Getúlio de Oliveira Cabral
Gilberto Olímpio Maria
Gildo Macedo Lacerda
Grenaldo de Jesus da Silva
Guido Leão
Guilherme Gomes Lund
Hamilton Fernando da Cunha
Helber José Gomes Goulart
Hélcio Pereira Fortes
Helenira Rezende de Souza Nazareth
Heleny Telles Ferreira Guariba
Hélio Luiz Navarro de Magalhães
Henrique Cintra Ferreira de Ornellas
Higino João Pio
Hiran de Lima Pereira
Hiroaki Torigoe
Honestino Monteiro Guimarães
Iara Iavelberg
Idalísio Soares Aranha Filho
Ieda Santos Delgado
Íris Amaral
Ishiro Nagami
Ísis Dias de Oliveira
Ismael Silva de Jesus
Israel Tavares Roque
Issami Nakamura Okano
Itair José Veloso
Iuri Xavier Pereira
Ivan Mota Dias
Ivan Rocha Aguiar
Jaime Petit da Silva
James Allen da Luz
Jana Moroni Barroso
Jane Vanini
Jarbas Pereira Marques
Jayme Amorim Miranda
Jeová Assis Gomes
João Alfredo Dias
João Antônio Abi-Eçab
João Barcellos Martins
João Batista Franco Drummond
João Batista Rita
João Bosco Penido Burnier (Padre)
João Carlos Cavalcanti Reis
João Carlos Haas Sobrinho
João Domingues da Silva
João Gualberto Calatroni
João Leonardo da Silva Rocha
João Lucas Alves
João Massena Melo
João Mendes Araújo
João Roberto Borges de Souza
Joaquim Alencar de Seixas
Joaquim Câmara Ferreira
Joaquim Pires Cerveira
Joaquinzão
Joel José de Carvalho
Joel Vasconcelos Santos
Joelson Crispim
Jonas José Albuquerque Barros
Jorge Alberto Basso
Jorge Aprígio de Paula
Jorge Leal Gonçalves Pereira
Jorge Oscar Adur (Padre)
José Bartolomeu Rodrigues de Souza
José Campos Barreto
José Carlos Novaes da Mata Machado
José de Oliveira
José de Souza
José Ferreira de Almeida
José Gomes Teixeira
José Guimarães
José Huberto Bronca
José Idésio Brianezi
José Inocêncio Pereira
José Júlio de Araújo
José Lavechia
José Lima Piauhy Dourado
José Manoel da Silva
José Maria Ferreira Araújo
José Maurílio Patrício
José Maximino de Andrade Netto
José Mendes de Sá Roriz
José Milton Barbosa
José Montenegro de Lima
José Porfírio de Souza
José Raimundo da Costa
José Roberto Arantes de Almeida
José Roberto Spiegner
José Roman
José Sabino
José Silton Pinheiro
José Soares dos Santos
José Toledo de Oliveira
José Wilson Lessa Sabag
Juarez Guimarães de Brito
Juarez Rodrigues Coelho
Kleber Lemos da Silva
Labib Elias Abduch
Lauriberto José Reyes
Líbero Giancarlo Castiglia
Lígia Maria Salgado Nóbrega
Lincoln Bicalho Roque
Lincoln Cordeiro Oest
Lourdes Maria Wanderley Pontes
Lourenço Camelo de Mesquita
Lourival de Moura Paulino
Lúcia Maria de Souza
Lucimar Brandão
Lúcio Petit da Silva
Luís Alberto Andrade de Sá e Benevides
Luís Almeida Araújo
Luís Antônio Santa Bárbara
Luís Inácio Maranhão Filho
Luis Paulo da Cruz Nunes
Luiz Affonso Miranda da Costa Rodrigues
Luiz Carlos Almeida
Luiz Eduardo da Rocha Merlino
Luiz Eurico Tejera Lisbôa
Luiz Fogaça Balboni
Luiz Gonzaga dos Santos
Luíz Guilhardini
Luiz Hirata
Luiz José da Cunha
Luiz Renato do Lago Faria
Luiz Renato Pires de Almeida
Luiz Renê Silveira e Silva
Luiz Vieira
Luíza Augusta Garlippe
Lyda Monteiro da Silva
Manoel Aleixo da Silva
Manoel Fiel Filho
Manoel José Mendes Nunes de Abreu
Manoel Lisboa de Moura
Manoel Raimundo Soares
Manoel Rodrigues Ferreira
Manuel Alves de Oliveira
Manuel José Nurchis
Márcio Beck Machado
Marco Antônio Brás de Carvalho
Marco Antônio da Silva Lima
Marco Antônio Dias Batista
Marcos José de Lima
Marcos Nonato Fonseca
Margarida Maria Alves
Maria Ângela Ribeiro
Maria Augusta Thomaz
Maria Auxiliadora Lara Barcelos
Maria Célia Corrêa
Maria Lúcia Petit da Silva
Maria Regina Lobo Leite de Figueiredo
Maria Regina Marcondes Pinto
Mariano Joaquim da Silva
Marilena Villas Boas
Mário Alves de Souza Vieira
Mário de Souza Prata
Maurício Grabois
Maurício Guilherme da Silveira
Merival Araújo
Miguel Pereira dos Santos
Milton Soares de Castro
Míriam Lopes Verbena
Neide Alves dos Santos
Nelson de Souza Kohl
Nelson José de Almeida
Nelson Lima Piauhy Dourado
Nestor Veras
Newton Eduardo de Oliveira
Nilda Carvalho Cunha
Nilton Rosa da Silva (Bonito)
Norberto Armando Habeger
Norberto Nehring
Odijas Carvalho de Souza
Olavo Hansen
Onofre Pinto
Orlando da Silva Rosa Bonfim Júnior
Orlando Momente
Ornalino Cândido da Silva
Orocílio Martins Gonçalves
Osvaldo Orlando da Costa
Otávio Soares da Cunha
Otoniel Campo Barreto
Pauline Reichstul
Paulo César Botelho Massa
Paulo Costa Ribeiro Bastos
Paulo de Tarso Celestino da Silva
Paulo Mendes Rodrigues
Paulo Roberto Pereira Marques
Paulo Stuart Wright
Pedro Alexandrino de Oliveira Filho
Pedro Carretel
Pedro Domiense de Oliveira
Pedro Inácio de Araújo
Pedro Jerônimo de Souza
Pedro Ventura Felipe de Araújo Pomar
Péricles Gusmão Régis
Raimundo Eduardo da Silva
Raimundo Ferreira Lima
Raimundo Gonçalves Figueiredo
Raimundo Nonato Paz
Ramires Maranhão do Vale
Ranúsia Alves Rodrigues
Raul Amaro Nin Ferreira
Reinaldo Silveira Pimenta
Roberto Cieto
Roberto Macarini
Roberto Rascardo Rodrigues
Rodolfo de Carvalho Troiano
Ronaldo Mouth Queiroz
Rosalindo Souza
Rubens Beirodt Paiva
Rui Osvaldo Aguiar Pftzenreuter
Ruy Carlos Vieira Berbert
Ruy Frazão Soares
Santo Dias da Silva
Sebastião Gomes da Silva
Sérgio Correia
Sérgio Landulfo Furtado
Severino Elias de Melo
Severino Viana Colon
Sidney Fix Marques dos Santos
Silvano Soares dos Santos
Soledad Barret Viedma
Sônia Maria Lopes de Moraes Angel Jones
Stuart Edgar Angel Jones
Suely Yumiko Kanayama
Telma Regina Cordeiro Corrêa
Therezinha Viana de Assis
Thomaz Antônio da Silva Meirelles Neto
Tito de Alencar Lima (Frei Tito)
Tobias Pereira Júnior
Túlio Roberto Cardoso Quintiliano
Uirassu de Assis Batista
Umberto Albuquerque Câmara Neto
Valdir Sales Saboya
Vandick Reidner Pereira Coqueiro
Victor Carlos Ramos
Virgílio Gomes da Silva
Vítor Luíz Papandreu
Vitorino Alves Moitinho
Vladimir Herzog
Walkíria Afonso Costa
Walter de Souza Ribeiro
Walter Kenneth Nelson Fleury
Walter Ribeiro Novaes
Wânio José de Mattos
Wilson Silva
Wilson Souza Pinheiro
Wilton Ferreira
Yoshitane Fujimori
Zuleika Angel Jones
—
Clique para conhecer a história dos mártires listados aqui, que o Brasil nunca deve esquecer. Importante lembrar que o torturador e assassino coronel Curió, o maldito, é nome de cidade. Que a frota de veículos da Folha de S. Paulo transportou presos políticos para os porões da tortura e morte.
Coronel CurióAs covas rasas de uma chacina em Curionópolis (cidade de Curió, interventor militar de Curionópolis e Eldorado do Carajás)
Em meio a um debate acirrado no Brasil, que discute se aprova ou não o projeto de lei que regulamenta a terceirização, na Venezuela, a contratação de terceirizados passou a ser ilegal na última semana, quando terminou o prazo para que empresas públicas e privadas incorporem à folha de pagamento todos os empregados vinculados a prestadoras de serviços.
Em 2012, o então presidente do país, Hugo Chávez, proibiu a terceirização do trabalho, com a aprovação da Lei Orgânica do Trabalho (LOT), que estabeleceu um limite de três anos para que funcionários terceirizados fossem absorvidos pelas contratantes.
“Não conseguimos a meta de eliminar a terceirização para este 7 de maio, o processo está atrasado”, afirmou Carlos López, coordenador da Central Bolivariana de Trabalhadores Socialistas (CBTS). “Ainda estamos em condições de terceirização e de precarização também.”
A Confederação Venezuelana de Indústrias (Conindustria) afirma que 80% dos trabalhadores terceirizados estão vinculados ao Estado. O setor da educação está entre os principais grupos que esperam a aplicação da lei. De acordo com a CBTS, ainda faltam ser contratados 27 mil dos 230 mil profissionais ligados ao ramo. A situação é similar nas áreas de telecomunicações, siderurgia e petróleo.
Ao proibir a terceirização, o governo pretende coibir a prática de empresários locais que abrem diferentes empresas relacionadas entre si (pequenas e médias) com o intuito de diferenciar os benefícios entre os trabalhadores e negociar separadamente os contratos coletivos, reduzindo assim a folha de pagamento.
A Central Socialista de Trabalhadores estima que até o final do primeiro semestre os trabalhadores vinculados a empresas estatais deverão ser incorporados. Do Portal Vermelho, com informações da BBC Brasil
Valor não inclui doações efetuadas para o segundo turno, cujo prazo de prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se encerra na próxima semana
por Márcio de Morais
Aécio e Bláblá afagados pela Lava Jato
O “clube” formado pelas empreiteiras acusadas de integrar o esquema de corrupção denunciado à Justiça pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, no âmbito da operação Lava Jato da Polícia Federal, repassou R$ 160,7 milhões aos principais partidos de oposição ao governo federal no Congresso Nacional. Do total, R$ 129,34 milhões foram destinados ao PSDB, R$ 15,85 milhões ao DEM e R$ 15,57 milhões, ao PSB.
O “clube”, como os próprios membros se autodenominam nos grampos autorizados pela Justiça é formado por dez empresas investigadas por formação de cartel destinado a controlar as obras da estatal em projetos de expansão e construção de polos petroquímicos, refinarias e extração de petróleo.
Além das construtoras Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Iesa, Engevix e Toyo Setal, o grupo reconhecia dentro do próprio esquema uma hierarquização que classificava como “VIP” as suas comparsas Camargo Correa, UTC, OAS, Odebrecht e Andrade Gutierrez, consideradas as maiores do país.
As doações contribuíram para eleger candidatos tucanos como os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Beto Richa (PR) e os senadores José Serra (SP), Álvaro Dias (PR), Antônio Anastasia (MG).
Também financiou candidaturas tucanas derrotadas à Presidência e governos estaduais, como as do senador mineiro Aécio Neves e Pimenta da Veiga, que concorreu e perdeu o governo de Minas para o petista Fernando Pimentel.
Os recursos financiaram, ainda, a candidatura da ex-senadora Marina Silva (PSB), sucessora dos recursos destinados ao falecido ex-governador pernambucano Eduardo Campos, candidato socialista morto em 13 de agosto na queda do avião Cessna Citation em Santos (SP), em que viajava para compromissos eleitorais no Guarujá.
Valor parcial – Para obter os dados relativos ao repasse de financiamento eleitoral, a Agência PT de Notícias fez minucioso levantamento no sistema compulsório de prestação de contas de partidos e candidatos, disponível na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na internet. Os dados ainda não são definitivos e podem ser ainda maiores. As doações aos candidatos que foram ao segundo turno, como Aécio Neves, são apenas parciais. Referem-se aos valores efetivamente repassados antes de 5 de outubro, data do primeiro turno de votação.
O valor de R$ 160,7 milhões diz respeito apenas às doações aos partidos, que são apresentadas destacadamente dos valores repassados individualmente a cada candidato. Desse subtotal ainda não constam as doações do segundo turno das eleições realizadas em 26 de outubro, cujo prazo para prestação de contas à Justiça Eleitoral encerra-se na próxima terça-feira, dia 25, exatos 30 dias após o término do pleito.
Apesar disso, os dados mostram que as construtoras Odebrecht e OAS doaram R$ 2 milhões cada uma ao candidato tucano apenas na primeira etapa da eleição. Individualmente, Aécio Neves recebeu doações totais de quase R$ 40,7 milhões até o dia 2 de setembro, última prestação relatada pelo TSE na web.
O maior arrecadador do grupo oposicionista é o PSDB. Ao diretório nacional foram destinados pouco mais de R$ 165 milhões e, ao comitê presidencial, R$ 140,6 milhões. O partido foi a quem o ”clube” destinou maior volume de dinheiro para campanha: pouco mais de R$ 78 milhões, ou cerca de 55% dos recursos de financiamento ao candidato à Presidência.
O DEM aparece em segundo lugar, com pouco mais de R$ 53 milhões de arrecadação total, sendo que R$ 15,8 milhões saíram do “clube”. Como não tinha candidato próprio ao Planalto, não há registro de doações ao comitê presidencial do partido.
Já PSB recebeu quase R$ 36 milhões em doações até o primeiro turno, segundo o TSE. Cerca de 40% do total, ou seja, R$ 15,57 milhões, tiveram origem no “clube”, sendo R$ 10,6 milhões registrados em nome do diretório nacional e os demais R$ 4,95 milhões no comitê presidencial. In Plantão Brasil
Em uma noite triste para os trabalhadores, a Câmara dos Deputados aprovou uma versão ainda pior do projeto de terceirização ampla, geral e irrestrita para todos os setores das empresas privadas.
Com 230 votos favoráveis, 203 contrários e quatro abstenções a Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (22), uma emenda aglutinativa que tornou o projeto de lei 4330 ainda pior. Em relação ao projeto anterior os destaques aprovados só beneficiam os empresários e prejudicam fortemente o trabalhador.
Na versão anterior do projeto, para demitir um funcionário direto e contratar um terceirizado para a função, era preciso um prazo de 24 meses. Com as modificações aprovadas agora a empresa pode fazer a operação em 12 meses.
Pela versão anterior, a empresa contratante era solidária em relação aos direitos trabalhistas do funcionário terceirizado. Agora, a empresa contratante só terá que pagar estes direitos se os bens da empresa de aluguel de mão de obra não forem suficientes para tal. Ou seja, um processo infinito que fará os trabalhadores esperarem anos para receberem o Fundo de Garantia, férias e outros direitos básicos.
Também foi retirado do projeto o texto que garantia aos funcionários terceirizados os mesmos direitos dos funcionários diretos, como plano de saúde, etc.
O que já era muito ruim, foi transformado por Eduardo Cunha e aliados em um pesadelo para os trabalhadores.
Caó
Votaram a favor em peso, o PSDB, o PMDB e o DEM. Os tucanos, que durante a semana ameaçaram voltar atrás no apoio ao projeto, foram “convencidos” pelos empresários.
A liderança do Governo orientou o voto contra. Votaram contra, em peso, as bancadas do PCdoB, PT, PSOL e PDT. O PSB, apesar de ter orientado o voto contra, se dividiu. In Portal Vermelho.
Presidente dos EUA diz ao Congresso que há motivos suficientes para tirar Cuba da lista de patrocinadores do terrorismo. O Governo cubano saudou a decisão do Presidente Barack Obama de retirar o país da lista de patrocinadores do terrorismo, considerando-a “justa”, embora sublinhando que a sua inclusão foi um erro desde o início.
“Tal como o Governo cubano reiterou em várias ocasiões, Cuba rejeita e condena todos os actos terroristas em todas as suas formas e manifestações, bem como qualquer acção que tenha como objectivo incentivar, apoiar, financiar ou dar cobertura a actos terroristas”, disse a responsável pelas relações com os EUA no Ministério dos Negócios Estrangeiros cubano, Josefina Vidal Ferreiro.
“O Governo de Cuba reconhece a justa decisão tomada pelo Presidente dos Estados Unidos de eliminar Cuba de uma lista em que nunca devia ter sido incluída, já que o nosso país foi vítima de centenas de actos terroristas, que custaram a vida a 3478 pessoas e incapacitaram 2099 cidadãos cubanos”, disse ainda Vidal Ferreiro.
Na terça-feira, o Presidente norte-americano, Barack Obama, transmitiu ao Congresso a sua intenção de retirar Cuba da lista de quatro países que os EUA acusam de colaborarem com organizações terroristas ou indivíduos que tenham cometido actos terroristas – para além de Cuba, fazem parte dessa lista o Irão, a Síria e o Sudão.
Desde que foi criada, em 1979, a lista já teve oito países, mas a Síria é o único que se mantém desde o início. O antigo Iémen do Sul saiu aquando da unificação com o Iémen do Norte, em 1990; o Iraque e a Líbia foram retirados em meados da década passada; e a Coreia do Norte deixou de fazer parte da lista negra a partir de 2008.
Na carta enviada ao Congresso, Barack Obama argumenta que “o Governo de Cuba não prestou qualquer apoio ao terrorismo internacional nos últimos seis meses” (uma condição que tem de ser cumprida para que a Administração norte-americana – o poder executivo – possa justificar a sua decisão perante o Congresso – o poder legislativo). Para além disso, Cuba “apresentou garantias de que não irá apoiar actos de terrorismo internacional no futuro”.
As duas câmaras do Congresso (a Câmara dos Representantes e o Senado, ambas com maioria do Partido Republicano) têm agora 45 dias para se opor à intenção da Casa Branca, mas é pouco provável que seja esse o caminho escolhido – seria praticamente impossível que viessem a obter uma maioria de dois terços nas duas câmaras para contrariar o garantido veto do Presidente Obama.
Ainda assim, algumas das mais importantes figuras do Partido Republicano criticaram a decisão da Casa Branca, com destaque para os senadores Marco Rubio e Ted Cruz, dois candidatos à nomeação para as eleições presidenciais de 2016, e ambos com raízes cubanas.
“O facto de esta Casa Branca já não estar a chamar o terrorismo pelo seu verdadeiro nome envia uma mensagem arrepiante aos nossos inimigos”, disse Rubio, senador da Florida. O seu colega de partido e adversário nas primárias, Ted Cruz, disse que Cuba “deve provar a sua determinação em mudar o seu comportamento antes que os Estados Unidos aprovem qualquer medida com vista à sua retirada da lista de patrocinadores do terrorismo”.
Apesar das críticas, a manutenção de Cuba na lista era há muito vista apenas como uma questão política – mais do que as declarações públicas de repúdio feitas pelas autoridades cubanas após os atentados em Paris, em Janeiro, o próprio Departamento de Estado norte-americano já começara a preparar a medida agora anunciada há pelo menos dois anos. No seu relatório de 2013 (o último disponível), os EUA pintaram um quadro ambivalente em relação a Cuba, dizendo que “as suas ligações à ETA tornaram-se cada vez mais distantes”, e salientando a mediação do país entre o Governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
A única ressalva negativa foi a acusação de que o Governo cubano “continua a dar refúgio a fugitivos procurados nos Estados Unidos”, numa referência à norte-americana Joanne Chesimard, que faz parte da lista dos terroristas mais procurados pelo FBI.
Conhecida como Assata Shakur, a norte-americana nascida em Nova Iorque e antiga militante do Black Liberation Army foi condenada a prisão perpétua em 1977 pelo homicídio de um polícia em Nova Jérsia, mas fugiu da cadeia dois anos mais tarde. Shakur entrou em Cuba em 1984 e as autoridades norte-americanas acreditam que ainda esteja a viver no país. Jornal O Público/ Portugal
Os reaças das passeatas golpistas
No Brasil, insuflados pelos partidos da direita – PMDB, PSDB, DEM – os eleitores de Aécio pedem a cabeça de Fídel Castro e Dilma Rousseff. Repetem os mesmos slogans golpistas da campanha contra Jango, em 1964: A ameaça terrorista de Cuba, como pretexto para tramar uma ditadura que durou 21 anos de terror estatal, com prisões arbitrárias, tortura e chacinas de presos políticos.
Nas passeatas do terceiro turno de Aécio Neves, animadas com trios elétricos, uma feira de vaidades e preconceitos. A farsa de velhos truques. Inclusive pedidos de intervenção de exército estrangeiro. Coisa de traidores da Pátria.