Marina Silva, na reta final da campanha, deu uma escapadinha e foi, de cuia na mão, fazer promessas a empresários e banqueiros nos Estados Unidos.
Dilma presidenta esteve na ONU, para afirmar: O Brasil independente defende a paz, não entra na guerra de nenhum império.
Os economistas que elaboraram as plataformas de governo de Aécio Neves e Marina programaram o retorno de um Brasil quintal, um país colonizado e vendido por Roberto Campos, Delfim Neto, Lara Rezende, Armínio Fraga, Eduardo Giannetti e outos malandantes.
Para quem cultua a alma de vira-lata, veja a importância, para o mundo, de um Brasil que virou potência com o Mercosul e o Brics.
Diferente da imprensa nossa conservadora e vendida, os jornais doutros países defendem seus interesses nacionalistas.
Amigo íntimo de Delfim Neto, Marco Aurélio Azevedo Alcântara era uma espécie de ministro Sem Pasta da ditadura militar, no Nordeste, tendo colecionado uma legião de inimigos entre empresários, governadores e prefeitos das Capitais.
Para medir a magnitude deste poder de Marco Aurélio de Alcântara (sua assinatura de jornalismo econômico) torna-se importante conhecer a história de Delfim, como professor de Economia, embaixador e ministro.
Marco Aurelio alem de jornalista, escritor, poeta, critico literário, poliglota, economista, assessor parlamentar de deputados e senadores, foi proprietário de uma das principais agências de publicidade (em faturamento) do Brasil, e proprietário de uma editora que lançou autores brasileiros e portugueses, com filial em Portugal, e fazendeiro.
Biografia minimizada
É de estranhar as notinhas do Diário de Pernambuco, onde assinava, diariamente, uma coluna de economia: “Encontrado morto na manhã desta quarta-feira o jornalista Marco Aurélio Alcântara, de 77 anos. O corpo foi localizado pela empregada doméstica, ao chegar à residência da vítima, uma casa no bairro do Derby.
A polícia deu início às investigações. A causa da morte ainda não foi divulgada. O jornalista estava amordaçado e a casa estava revirada. Acredita-se na hipótese de latrocínio e de que a residência tenha sido invadida por assaltantes.
Marco Aurélio foi por muitos anos assessor da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e colunista de economia do Diario de Pernambuco e atualmente colaborava com o jornal escrevendo artigos para a editoria de opinião”.
Acrescenta o Jornal do Comércio: “O corpo da vítima estava amarrado nos pés, nas pernas e nas mãos e foi deixado em um dos corredores do imóvel. O jornalista também apresentava sinais de espancamento, mas a causa da morte ainda não foi divulgada, pois Marco Aurélio havia vendido a casa há pouco tempo. A polícia trabalha com a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte. De acordo com a polícia, o imóvel estava todo revirado o que reforça a suspeita. “Ele iria ontem no banco para sacar R$ 60 mil e de noite Marco Aurélio recebeu três pessoas na casa. A polícia está tentando identificar quem são”, explica o caseiro da vítima que preferiu não se identificar”.
Ainda de acordo com ele, a empregada encontrou a residência aberta e o corpo no corredor. Policiais do Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoa e peritos do Instituto de Medicina Legal (IML) estão retirando o corpo do local.
Marco Aurélio fazia parte da Associação de Imprensa de Pernambuco e do Sindicato dos Jornalistas, além de ter trabalhado como assessor da Confederação Nacional da Indústria (CNI) por muitos anos.
Marco Aurélio foi assassina na antiga sede da Pool Editorial
Trajetória de Delfim
Falava-se, abertamente, que Delfim Neto, para liberar verbas para os governos estaduais e prefeituras, e empréstimos, pelos bancos oficiais, para industriais e empresários, cobrava uma propina de 30%, mantendo o valor taxado por seu antecessor Roberto Campos.
Marco Aurélio era responsável pela cobrança, recebendo 10% dessa extorsão, notadamente nos estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. Assim foi criada a lenda da riqueza de Marco Aurélio, que morreu no ostracismo. Viveu um período de miséria, com a falência de suas empresas. Chegou a morar em um quarto de pensão no Recife,
Marco faz parte da história do “milagre brasileiro”, que deve ser destacado, para conhecimento da corrupção na ditadura militar, e por ser um programa de governo, com o nome fantasia de “terceira via”, proposto pela equipe de Marina Silva, formada por banqueiros, ex=funcionários de bancos estrangeiros, alunos de Delfim Neto, professor emérito da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, onde fez sua carreira acadêmica,e tornou-se professor titular de análise macroeconômica em 1983.
A plataforma de governo de Marina parte da volta da autonomia do Banco Central.
Autonomia do Banco Cantral & corrupção
In Wikipédia: Em 1967, Delfim Neto foi convidado por Costa e Silva para ocupar o cargo de Ministro da Fazenda. Em 13 de dezembro de 1968 votou a favor do AI-5.
Durante o regime Militar, entre 1969 e 1974, foi ministro da fazenda e, no governo do presidente João Figueiredo, foi sucessivamente Ministro da Agricultura em 1979, Ministro do Planejamento entre 1979 e 1985 e embaixador do Brasil na França. Neste período, foi citado como provável peça-chave no escândalo Coroa-Brastel, mas o STF não obteve licença para processá-lo. Após a redemocratização do Brasil foi eleito cinco vezes consecutivas deputado federal, pelo PDS e por siglas que o sucederam – PPR, PPB e PP.
O Banco Central era autônomo e independente quando foi criado em 1966, no primeiro governo militar do marechal Castello Branco, e seus diretores não podiam ser demitidos, a não ser por motivo grave. Quando o general Costa e Silva assumiu, em 1967, o ministro Delfim Netto queria indicar o amigo e sócio Ruy Leme para a presidência do Banco Central. A imprensa começou a publicar suspeitas de que os integrantes da equipe econômica do general Castello Branco – Roberto Campos, Otávio Gouvêa de Bulhões e Denio Nogueira, este presidente do BC — teriam tirado proveito pessoal de uma desvalorização cambial. Foi instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados e a diretoria do BC acabou afastada. A manobra foi revelada por Denio Nogueira, em 1993.
Ao assumir a presidência, em 1974, o general Ernesto Geisel nomeou Delfim embaixador do Brasil na França. Incentivado por Geisel, o novo ministro da Economia, Mário Henrique Simonsen, surpreendeu o país ao denunciar a farsa da baixa inflação no período Médici. Embora até então impedida de tocar no assunto, a imprensa já sabia que os índices de inflação eram falsos. [E ilusório o “milagre brasileiro]
Milagre econômico & lóbi
Ainda in Wikipédia: Durante o período no qual Delfim Netto ocupou a pasta da Fazenda ocorreu o chamado “milagre econômico brasileiro”. Naquela época foi executado um forte controle dos salários — que ficou conhecido como “arrocho salarial” — e dos preços de todos os produtos industrializados, que era feito através da CIP, ou comissão interministerial de preços. [A estabilidade no emprego foi cassada por Castelo Branco, em 1964]
Como Ministro da Fazenda do Presidente Costa e Silva, Delfim participou da reunião do Conselho de Segurança Nacional realizada em 1968, da qual decidiu-se por dar maior autonomia às entidades econômicas para valer uma das propostas iniciais do governo militar, que era o saneamento e crescimento da economia brasileira. Nessa reunião, Delfim sugeriu mudanças tributárias e administrativas que alterariam substancialmente o sistema governamental brasileiro, afim de retirar encargos do setor empresarial brasileiro, antigo problema brasileiro, e que possibilitaria o empreendedorismo da iniciativa privada e que, a longo prazo, geraria uma cadeia de crescimento produtivo e econômico. [Tema ora em discussão na campanha presidencial]
Poucas semanas depois impôs severa contenção nos gastos públicos e decretou uma redução de 10% na folha de pessoal de 1968. Baixou em seguida o Ato Complementar nº 40, que alterava a política de distribuição dos tributos federais, reduzindo a participação dos Estados e Municípios nos impostos concentrando-os nas mãos do governo central, o que facilitaria o redirecionamento dos recursos financeiros às obras desenvolvimentistas.
As estruturas da administração fazendária foram submetidas a um rígido controle, e sofreram sua influência centralizadora. [Estava assim criadas a cobrança de propinas para facilitar liberação de verbas e empréstimos pelos bancos oficiais].
Na esteira das alterações administrativas executadas por Delfim Netto a Caixa Econômica Federal e a Casa da Moeda passaram a ser empresas públicas. Ainda foi criado um Conselho Interministerial de Preços – CIP, e isso introduziu profundas mudanças na sistemática de acompanhamento de preços em todos os setores da economia brasileira [Hojemente realizada pelas Agência Nacionais de Regulação (de preços nas alturas), criadas pelo presidente Fernando Henrique, que chamo de prostitutas respeitosas]
Atentados contra Marco
Marco Aurélio era uma espécie de “Vice-Rei do Nordeste”, apelido de Juarez Távora, “Vice-Rei do Norte”, na Revolução de Trinta.
Certa vez, o general João Figueiredo, depois de uma visita ao canteiro de obras, prometeu o empréstimo necessário a um empresário para instalação de uma indústria. Logo depois, Marco foi cobrar os 30%, que o industrial se negou a pagar, alegando ser uma promessa pública de Figueiredo. Resultado: o dinheiro não saiu dos cofres públicos, e o empresário suicidou-se. Esta história está contada na carta de despedida do suicida.
Marco foi vítima de um atentado a bala na estrada de Carpina a Recife, por causa de um disputa de terra. E encontrado, em uma sarjeta de Lisboa, o corpo recortado por uma navalha.
Marco recebeu várias ameaças de morte, mas nunca revelou nomes.
Homossexualidade e política
Marco Aurélio é de uma notável geração de jornalistas, hoje esquecida.
Na redação do Diário de Pernambuco, nascidos em 1937: Joesil Barros, Talis Andrade, Marco Aurélio e, um ano antes ou depois, Selênio Homem de Siqueira.
Marco vivia em um mundo à parte, não tinha jornalistas como amigos. Era um tempo de redação masculina, machista, de discriminação aos gays. Costumava-se dizer: quem não fuma, não bebe e não gosta de mulher, não é jornalista.
Marco Aurélio era gay de armário. Um comportamento que facilitou sua aproximação com Delfim Neto. Também se falava o mesmo de Roberto Campos.
Quando diretor do Jornal do Comércio, telefonei para Marco: disse que ele era um nome importante nos meios culturais, rico e independente, que poderia escrever um artigo assumindo a homossexualidade. Respondeu que eu queria “foder”ele, no sentido de arrasar o prestígio, a honra. Mas Marco escreveu um belo e histórico artigo sobre homossexualismo, que publiquei. Foi uma de nossas últimas conversas. Desde 1980 que não mantenho contato com Marco, uma figura controversa, escorregadia, imensamente inteligente e culta.
Marco gostava de contar histórias apenas para escandalizar. Confidenciou certa vez: que sentia prazer em lambuzar o rosto com esperma dos amantes, e guardar sêmen na geladeira, para beber como licor.
Que, por vingança, embebedou o filho de um ex-parceiro de negócios, e fez dele mulher, e o garoto curado do porre, queria se suicidar.
Aconteceu no Sindicato dos Proprietários de Agência de Publicidade, reunido em uma das residências de Marco no Recife. Provocou Marco: de doze, sete aqui são homossexuais. Todos caíram na risada. Participavam da escolha de Fábio Clemente para presidente, por indicação minha, além dos citados: Carol, Jardelino, Ampla, Grupo 9 e outros.
Elogiado o luxo do apartamento, Marco respondeu: “Tenho várias moradias. A casa da minha mãe, da minha mulher (uma das histórias correntes, que era casado com um milionária viúva), uma terceira para garotos de programa, outra para o ‘bofe’ (amante), e uma para lóbi com gays ricos.
Marco nunca citava nomes. Nos tempos de poder & dinheiro, seria difícil encontrar o assassino. Poderia ser um crime de vingança, de homofobia ou passional.
Livros e verbete da ANE
MARCO AURÉLIO DE ALCÂNTARA – nasceu em Jaboatão (PE) em 2 de fevereiro de 1937. Pertence a Institut International des Civilisations Différentes – INCIDI, Bruxelles – Belgique; Associación de los Antiguos Estudiantes Becarios de España; ANE – Associação Nacional de Escritores – ANE. Trabalhos Publicados: Aspectos da Aculturação dos Judeus no Recife; Imprensa Oficial em 1955, com prefácio do sociólogo Gilberto Freyre; Artigos em jornais e em revistas brasileiras. Notas de Andar e Ver, Recife, Pool Editorial 1976. Ensaios sobre economia, sociologia e política. O Brasil Restaurado (org. em colaboração com Antônio da Costa Martins), Recife, 2006. Bib.: Gilberto Freyre – O Hispano e o Tempo, 1985; O Triunfo de Eros, Sexo e Símbolo na Escultura de Brennand, 2003.
Desculpem, ontem voltei a escrever sobre a dívida externa, que estava ofuscada e esquecida por causa da astronômica e destruidora dívida interna. Como se a externa não merecesse os mesmos adjetivos negativos. Quero voltar, pois não identifiquei os maiores responsáveis pela então única dívida, a externa, que em 30 anos passou de 1 BILHÃO para 200 BILHÕES, um dos maiores crimes de todos os tempos.
Ontem revelei: faltando seis meses para acabar o mandato, Juscelino mandou Roberto Campos renegociar a dívida. Estava em 800 MILHÕES, numa negociação de três meses cresceu 25 por cento, entrou na casa do BILHÃO. É um lamento só, tristeza sem fim, massacre contra o presente e o futuro do Brasil.
A DITADURA DA DÍVIDA
Os generais não assassinaram e “desapareceram” apenas com pessoas, arruinaram também o futuro do país. Receberam a dívida em 1 BILHÃO, entregaram (?) o governo a Sarney (sócio, colaborador e cúmplice de tudo, além de herdeiro político e eleitoral) em 176 BILHÕES.
Em 21 anos, de 1964 a 1985, aumentaram essa divida em 176 vezes, passou a render juros escorchantes para beneficiar aproveitadores dos EUA. De 1 BILHÃO cresceu para 176 BILHÕES. E o que fizeram com tanto dinheiro? Nada, lógico.
Responsáveis diretos nos 21 anos: Castelo Branco, Costa e Silva, Medici, Ernesto Geisel, João Figueiredo, o menos culpado, não sabia de nada. Incluindo Golbery (presidente da Dow Chemicla), que mandava em todos. E os civis Roberto Campos e Delfim Netto. É como digo sempre, não existe “ditadura “civil ou militar”, eles se completam.
TRÊS PRESIDENTES ELEVARAM A DÍVIDA PARA 200 MILHÕES
Sarney, Collor e Itamar, que se seguiram, contraíram mais “empréstimos”, sem deixar de pagar os juros, em 24 BILHÕES, colocando-a nesses 200 BILHÕES. Em 1990, escrevi: essa dívida já estava paga há muito anos, continuamos a “honrar” os juros, sem que a dívida diminuísse.
APARECE A DÍVIDA INTERNA
Começa com FHC, e foi se avolumando de tal maneira que “esqueceram” o destino da dívida externa. Lula falou muito sobre essa dívida, mas como acreditar num mentiroso de nascença, como Lula.
FHC até que não tem muita influência no crescimento da dívida externa. E os dados da dívida interna são precários e não confiáveis. Mas FHC tem que ser responsabilizado direta e pessoalmente pelas vergonhosas D-O-A-Ç-Õ-E-S do nosso patrimônio. Essas DOAÇÕES, tão ou mais ruinosas do que as DÍVIDAS.
O assédio sexual no trabalho criou um rede de prostituição gratuita para empresários e industriais e seus empregados que ocupam cargos de confiança. Taí a recente denúncia da corajosa modelo Priscila Vilela, que ninguém vai investigar.
O duro do assédio sexual, que constitui uma tremenda humilhação, e que começa com galanteios, muitas vezes viagens de trabalho, participação em congressos, cursos de aperfeiçoamento em distantes cidades, prêmios etc, é que a vítima sabe que tudo pode se transformar em assédio moral. É o famoso dar ou desce. A corte termina sempre no calabouço da tortura psicológica.
Vários empregos possuem uma explícita conotação sexual: as belas meninas contatos das agências de publicidade, marqueteiros, mídia, lóbi nos três poderes etc. Importante lembrar os delfim-boys, que se transformaram em corruptos banqueiros e/ou dirigentes de bancos oficiais, crias da ditadura militar – a prostituição sagrada.
No Brasil a prostituição é legal. Tudo bem. Desde que seja realizada com as devidas vigilâncias e precauções, para evitar o contágio de doenças mortais, como a Aids; o tráfico humano; o trabalho escravo; e a corrupção de menores.
Transcrevo notícia de um jornal argentino para mostrar como funciona um puteiro Vip:
por Catherina Gibilaro
El juez federal de Mendoza Walter Bento dispuso el procesamiento y prisión preventiva de siete personas –entre ellas un médico y un inspector municipal– en la megacausa que derivó de la clausura de un prostíbulo denominado PYME VIP de Ciudad, en diciembre pasado. Esto provocó un verdadero escándalo por el tenor de las personas que estaban implicadas. Bento tomó la decisión el 4 de julio pasado aunque trascendió hace algunas horas. A otros tres implicados les dictó el procesamiento sin prisión preventiva –o sea que no están detenidos– y en dos casos la falta de mérito. En cuanto a un efectivo de la Policía Federal implicado en la misma causa, fue indagado por el delito de cohecho.
La clausura del prostíbulo, que en su momento fue portada de todos los medios de prensa, llevó a la cárcel a su propietario Sebastián Marcelo Solé Recabarren, ya que debe responder por los delitos de trata de personas, participación secundaria en abortos, lavado de dinero y cohecho, por haber dado dádivas a un inspector municipal también procesado y al efectivo de la Federal Marcelo Arias.
Según pudo conocerse, Solé, dueño del prostíbulo de 25 de Mayo 1114 de Ciudad, lograba muy buenos beneficios este rubro, ya que diariamente le habría proporcionado un ingreso de aproximadamente $30.000.
Las prostitutas que trabajaban para él lo hacían en doble turno, de 10 a 20 y de 18 a las 4.
De acuerdo a las declaraciones testimoniales, las mujeres llegaban a tener hasta 22 relaciones sexuales por turno. También algunas de ellas eran contratadas dentro del mismo prostíbulo para hacer sus prestaciones fuera de él. La encargada de todos los movimientos internos del burdel era Paola Carolina González, de nacionalidad chilena, quien está procesada de participación primaria en la trata de personas.
La mano derecha de Solé –según la investigación federal– era Cristian Afredo Prado (30), quien fue hallado penalmente responsable del delito de trata de personas y lavado de dinero en calidad de partícipe necesario.
No menos delicada es la situación del médico Ramón Ángel Pastorino (56), quien debe responder por prácticas de aborto y participación secundaria en la trata de personas.
En cuando al inspector municipal Raúl Cuquejo (62), se le atribuyó el delito de partícipe en trata de personas, de haber recibido dádivas y de omitir haber efectuado las tareas propias que le eran encomendadas por el Municipio.
En la causa que lleva numerosos cuerpos también está incurso y con privación de libertad Gustavo Marcelo Torres Aquilar, por participación en trata de mujeres.
Con respecto a Nadia Gisela Haro Selis (26), esposa de Solé, se la procesó por participación necesaria en lavado de dinero. Está libre.
Más procesamientos sin prisión
Dentro de la megacausa también está incursa Romina Marcela Tonolli (30), testaferro de Solé, por considerarla penalmente responsable del delito de trata de personas pero en calidad de partícipe necesaria.
Dos custodios de seguridad del prostíbulo también cayeron en las manos de la Justicia. Se trata de Sergio Daniel Carbelli (37), a quien se le atribuyó la participación secundaria en trata de personas, al igual que su compañero de tareas, Saúl Aristón Segura (23).
Derivaciones del caso
Faltas de mérito
En la compleja y extensa investigación, el juez Bento dispuso la falta de mérito (o sea que no hay motivos suficientes para procesar pero tampoco para dejar totalmente desvinculados de la causa) a Nadia Gisela Haro, sin perjuicio que siga la investigación a su respecto, y al dueño de la vivienda donde se había montado el prostíbulo, Juan José Micucci (56), quien también continuará bajo investigación.
Pedido de captura
Siempre en el marco del sonado caso que demandó una exhaustiva pesquisa, el juez federal Bento ordenó la inmediata detención y captura de Emiliano Jesús Augusto Salinas (32), empleado de seguridad, domiciliado en Godoy Cruz, debido a que se encuentra imputado en la misma causa y se halla prófugo. Deberá –según la orden del magistrado– ser trasladado en carácter de detenido comunicado y alojado en la Unidad Federal Nº32 de Mendoza a disposición de este juzgado.
Indagatoria
El efectivo de la Policía Federal Ángel Marcelo Arias fue imputado por cohecho o sea por haber recibido dádivas con el fin de lograr la omisión de las funciones propias de su cargo. El policía fue indagado el 30 de julio pasado siendo conducido al Juzgado por personal de Gendarmería Nacional, quien tuvo a su cargo todos los procedimientos inherentes con la megacausa.
Em julho de 2004, visitei Santiago. Fiz questão de conhecer o Palácio de La Moneda, céu e inferno da experiência socialista de Salvador Allende. Fazia um frio polar, desses de congelar pinguim de geladeira. No portão, uma guarda solene recebia os visitantes e fazia uma revista discreta. Afinal de contas, ali era o local de trabalho do presidente da República. Educadamente, o sentinela encapotado falou-me alguma coisa que não entendi. De imediato, e por conta e obra de fantasmas inapagáveis, levantei os braços. Aí aconteceu o inusitado. O soldado disse-me, visivelmente constrangido, que aquilo não era necessário, que a situação lhe trazia “lembranças ruins”. Percebi a mancada a tempo de manifestar-lhe solidariedade. Éramos irmãos atemporais de memórias sofridas.
Quando Allende assumiu a presidência do Chile, em 1970, a barra andava pesada na Ilha do Fundão, onde eu cursava engenharia química. Soldados invadiam a ilha, fazendo arrastões e prendendo a rodo. As engrenagens do terror de Estado surfavam no apoio da classe média, do Milagre Econômico (arquitetado pelo “neoprogressista” Delfim Netto, oráculo sinistro da caserna).
Naquele ano, o Brasil ganhou a Copa do Mundo de futebol com uma seleção brilhante e uma campanha publicitária recheada de clichês patrioteiros. Os 90 milhões em ação do Miguel Gustavo serviram de trilha sonora para a repressão, a censura e a tortura. Presos políticos da época contam que os torturadores interrompiam o suplício para acompanhar as partidas. Patriotadas oficiais escondiam o Brasil real, que sangrava e estava amordaçado.
PRÁ FRENTE, BRASIL
O guarda chileno e suas lembranças tristes surgiram das brumas quando vi a inacreditável campanha que o governo federal acaba de lançar para promover a Copa de 2014 (http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2013/05/27/campanha-publicitaria-para-a-copa-2014-traz-brasil-como-a-patria-de-chuteiras). É duro ter aguentado os “ame-o ou deixe-o”, “integrar para não entregar” e “esse é um país que vai p’ra frente” e vê-los ressuscitados numa retórica ufanista e debiloide. Reafirmando o mito surrado de que somos o país “da alegria”, a propaganda passeia pelo patriotismo tacanho e garante que somos “200 milhões de brasileiros que jogam juntos, acreditam até o último instante e transformam tudo em paixão”. Usaram recursos públicos para produzir este lixo de aroma verde-oliva, que não resiste a três neurônios de análise. Chamem o Zé Trindade !!
Os sábios de Brasília dizem que “o Brasil não vai fazer só uma Copa do Mundo, vai fazer a melhor Copa de todos os tempos”. De onde tiraram isso? O que vimos até agora foi a construção de um colar de elefantes brancos e corrupção a céu aberto. O estádio Mané Garrincha, em Brasília, teve a capacidade aumentada para mais de 70 mil lugares, o equivalente a quase 3% de toda a população brasiliense. As obras do Maracanã, que já havia sido reformado para o Pan de 2007, custaram 50% a mais do que foi orçado no início. Quem vai investigar? Quem se beneficia disso? Après moi, le deluge. A cobertura do estádio da Fonte Nova, em Salvador, não resistiu a uma chuva mais forte.
O grand finale da peça publicitária é o retorno à pátria de chuteiras. Criada pelo Nélson Rodrigues em plena ditadura, no estilo reacionário-elegante típico do grande escritor, a expressão serviu para desenhar uma perigosa cartada: a de que é desejável que os brasileiros esqueçam suas diferenças e se unam em torno da seleção nacional. com o radinho de pilha. Nada mais adequado para qualquer governo em ano de eleição. Nada mais estúpido e antiesportivo do que o fanatismo por trás de sagradas chuteiras. Nada mais patético do que as vítimas do arbítrio repetirem mantras dos algozes.
Nada mais conveniente para o general Médici
UFANISMO
O ufanismo serve a vários senhores. A galvãobuenização do país nutre a apatia, mediocrizando temas e análises. A megalomania fixa no imaginário popular uma falsa ideia de potência e cria alvos fantasiosos (“somos melhores e maiores do que os outros”, que, por consequência, devem se curvar a nós). A lobotomia propagandística esteriliza a capacidade crítica e torna o povo refém de interesses não revelados. Quem tem a ousadia de papaguear que somos “200 milhões de brasileiros que jogam juntos” perdeu o rumo e o prumo. Será que empreiteiros brasileiros jogam no mesmo time dos operários que construíram/reformaram os estádios e jamais poderão frequentá-los (os ingressos terão preços inacessíveis à grande maioria)? Será que os pais e alunos da Escola Municipal Friedenreich, ameaçada de demolição para facilitar o escoamento de torcedores no Maracanã, vestem a mesma camisa dos que querem destruí-la? Será que o Brasil chegou, meio sem querer e assobiando, à sociedade sem classes ?
Ainda sobre a pátria de chuteiras, cabe um derradeiro comentário. O futebol, hoje, não tem nada a ver com aquele que se jogava na época de Nélson Rodrigues. Virou, como registrei na semana passada, um negócio. A seleção rodrigueana tinha cacoete local, todos os jogadores atuavam em times brasileiros. A torcida tinha contato permanente com eles. Assistia aos treinos, via-os aos domingos. O que se vê hoje é uma legião multinacional, reunida circunstancialmente, para a qual a noção de pátria passa batida. Capital não tem fronteira, tem interesses. Longe de ser fenômeno caboclo, virou regra. A bobagem que o governo federal divulga nas televisões ignora essas mudanças e nos faz retroceder a oba-obas de triste memória.
Gostaria que isso não passasse de um pesadelo. Amanhã acordaria e, aliviado, constataria que tudo não passara de imaginação. Bem ao estilo de um maravilhoso samba de breque do imortal Moreira da Silva, Acertei no milhar (http://letras.mus.br/moreira-da-silva/393251/). O malandro sonha que ganhou no jogo do bicho, faz planos delirantes e, no final, descobre que tinha sonhado. Temo, entretanto, que vem por aí uma avalanche eufórico-nacionalista, com uma parceria amigável entre governos e imprensa (para isso a PIG será muito útil aos projetos oficialistas …). Afinal de contas, dona Dilma pagou o mico de balançar a caxirola e não vai perder uma oportunidade dessas.
Eles querem fechar o país e depor o poder incumbente com as ideias dos que o Delfim chama de “econofísicos”.
O Prêmio Nobel de Economia Paul Krugman, colunista do New York Times, escreveu nesta segunda-feira um artigo de título “O Grande Fracasso”.
O grande fracasso é o do pensamento neolibelês (*) – esse que venceu a batalha ideológica e conseguiu impor à União Européia e aos Estados Unidos o equívoco de cortar os gastos para sair da recessão.
Os gastos foram cortados na carne e a recessão se aprofundou.
É a receita que os neolibelês (*) locais querem impor à Dilma com a lorota do “estelionato fiscal”.
Como nos Estados Unidos, os neolibelês do Tea Party tupiniquim tem uma agenda secreta.
Fechar o país e depor o poder incumbente com as ideias ultrapassadas dos que o Delfim Netto chama de “econofísicos”.
(Ele também costuma dizer – ainda que negue peremptoriamente em público – que “jornalista de economia não é um nem outro”.)
Krugman acabou de chegar da reunião anual da Associação Americana de Economia, em San Diego, Califórnia.
E escreveu essa peça imperdível no New York Times:http://www.nytimes.com/2013/01/07/opinion/krugman-the-big-fail.html?hpw
Ele começa por desmontar essa “lógica” neolieblês, que consiste em comparar a Economia de um país a uma casa de família: um país não pode gastar mais do que tem.
Como as casas de família.
Balela.
Diz ele:
Uma família pode decidir gastar menos e tentar aumentar a renda.
Mas, na economia como um todo, gastos e rendas andam de mãos dadas.
O meu gasto é a tua renda.
O teu gasto é a minha renda.
Se alguém resolve cortar os gastos de um país ao mesmo tempo, a renda vai cair e o desemprego explodir.
Simples, não, amigo navegante ?
E o FMI com isso ?
Quando o FMI trabalhava para os bancos, obrigava os países endividados a cortar, cortar e privatizar – então, o FMI era o máximo !
Era Meca !
Os neolibelês do mundo inteiro se abaixavam em direção a ele.
Os países quebrados não podiam tocar suas empresas e o jeito era vender aos bancos – ou aos clientes dos bancos.
Foi assim que o Cerra passou a Vale do Rio Doce nos cobres, segundo o testemunho insuspeito do próprio Fernando Henrique .
A Urubóloga, então, anunciava com orgulho que o Brasil conseguia entrar no FMI enquanto a Argentina, não !
Era no Governo cinzento do FHC.
Krugman agora observou que o mais interessante dessa convenção foi o economista-chefe do FMI, o francês Olivier Blanchard reconhecer que os programas de austeridade tem um efeito depressivo sobre as economias debilitadas.
E seus efeitos negativos são piores do que se imaginava.
Adotar um programa de austeridade prematuramente foi um erro terrível.
Krugman lamenta que poucos tenham a coragem de reconhecer o erro – como faz agora o FMI: The truth is that we’ve just experienced a colossal failure of economic policy — and far too many of those responsible for that failure both retain power and refuse to learn from experience.
A verdade é que assistimos a um erro colossal de política econômica – e muitos dos responsáveis por ele se mantem no poder e se recusam a aprender com a experiência.
É essa a turma que se reúne com o Ronaldo, o Fenômeno, no apartamento do Aécio, no Rio, sob a orientação do Supremo Guru, o Farol de Alexandria, aquele que iluminava a Antiguidade e se destruiu no terremoto chamado “Lula”. For an economy is not like a household. A family can decide to spend less and try to earn more. But in the economy as a whole, spending and earning go together: my spending is your income; your spending is my income. If everyone tries to slash spending at the same time, incomes will fall — and unemployment will soar.
Of the papers presented at this meeting, probably the biggest flash came from one by Olivier Blanchard and Daniel Leigh of the International Monetary Fund. Formally, the paper represents the views only of the authors; but Mr. Blanchard, the I.M.F.’s chief economist, isn’t an ordinary researcher, and the paper has been widely taken as a sign that the fund has had a major rethinking of economic policy.
For what the paper concludes is not just that austerity has a depressing effect on weak economies, but that the adverse effect is much stronger than previously believed. The premature turn to austerity, it turns out, was a terrible mistake.
I’ve seen some reporting describing the paper as an admission from the I.M.F. that it doesn’t know what it’s doing. That misses the point; the fund was actually less enthusiastic about austerity than other major players. To the extent that it says it was wrong, it’s also saying that everyone else (except those skeptical economists) was even more wrong. And it deserves credit for being willing to rethink its position in the light of evidence. http://www.aeaweb.org/aea/2013conference/program/meetingpapers.php
Jan 04, 2013 10:15 am, Hyatt, Elizabeth Ballroom H
American Economic Association
Effects of Fiscal Policy in Deep Recessions: Simple and Hopefully Credible Empirical Evidence (H3)
Presiding: Bruce Sacerdote (Dartmouth College)
Growth Forecast Errors and Fiscal Multipliers
Olivier Blanchard (International Monetary Fund)
Daniel Leigh (International Monetary Fund)
Leia aqui: PiG quer empacar a Dilma e parar o Brasil. E Dilma cumpre meta e gasta. Gasta, Dilma !
Fernando Henrique caiu no mundo para leiloar as estatais brasileiras, e Lula viajou para vender os produtos das empresas desnacionalizadas e/ou privatizadas pelo tucanato. Isso chamo de globalização unilateral.
Os dois são esquerdistas. A direita morreu com a ditadura. Mas continuaram com uma imutável política econômica.
Os novos presidentes esquerdistas também reclamam o título de democratas. Mas jamais ousaram realizar um referendo, um plebiscito. Ou uma auditoria da dívida.
Alguns tecnocratas, que comandaram a política econômica de Lula e FHC, eram até nos vícios parecidos com Delfim Neto e Roberto Campos, um dos fundadores do BNDES, no getulismo, e embaixador de Jango nos Estados Unidos
O Brasil foi um dos laboratórios – o povo como cobaia – da política ora imposta aos países europeus.
Escreve José Roberto Toledo: No edifício do Poder, só mudaram as divisórias
Mudam divisórias, PT e PSB ganham mais espaço, PMDB e PSDB perdem salas, mas as estruturas do edifício do Poder continuam inalteradas no Brasil. Os petistas ocupam a cobertura há 10 anos, mas o resto do prédio é dividido entre 30 condôminos. O PT elege o síndico, mas não administra o condomínio sem ceder poder a outros. Ninguém tem hegemonia. E é bom que seja assim.
O PT sai maior das urnas, mas com direito a ocupar apenas 11% das prefeituras e a governar 20% do eleitorado local. Tudo bem que isso inclui o canto mais populoso do edifício, a sala São Paulo, mas está longe de configurar um domínio da política brasileira. O partido de Lula cresce, mas não é o único. O PSB vem na cola e tem seus próprios planos. (Transcrito da Tribuna da Imprensa)
Quando morre uma celebridade da cultura de um país, a imprensa escrita dedica toda a primeira página.
Dou o exemplo da Espanha. Recentemente morreu Antoni Tàpies. Veja
A Espanha repetiu ontem o feito para homenagear outro nome consagrado.
Antonio Mingote.
Mingote, cartunista, escritor e jornalista.
Mingote lembra Millôr Fernandes, cartunista, escritor, jornalista, dramaturgo e poeta. Um dos maiores poetas da literatura mundial. Coisa que o Brasil desconhece. Tanto que os principais jornais apenas deram um chamadinha na primeira página, com ou sem o retrato de Millôr.
Este descaso é proposital, planejado.
Faz parte de um boicote, de um complô contra a Cultura brasileira. De uma política antinacionalista. De valorização de tudo que seja estrangeiro.
Perceba que o Brasil continua sendo a terra de apenas um romancista. Machado de Assis. Não tem mais ninguém.
Este um sozinho vale para as artes e as ciências.
Na arquitetura existe apenas Niemeyer. Será que ele vai ter uma capa inteira de algum jornal?
Na poesia, Augusto dos Anjos continua sendo o mais lido, e Castro Alves o mais conhecido.
Na pintura, Portinari.
Na música, Villa Lobos.
Na escultura, ninguém.
Filósofo? Nenhum.
O importante para a imprensa que estejam todos mortos. Escapa Niemeyer, pela consagração internacional.
Brasil é a terra dos juristas (Francisco Campos, que elaborou várias constituições ditatoriais) e dos economistas (Roberto Campos, Delfim Neto e alunos). Isso explica tudo. Inclusive a crise.
Vem o governo e anuncia com estardalhaço:
a redução da taxa básica de juros do País em 0,5 ponto percentual. A taxa passou a ser de 12% ao ano.
Ora, ora, dona Dilma, a média do juro do mundo é de 0,1 por cento ao ano. Uma taxa muito próxima do zero.
Escreve o Estadão:
“A adoção de taxas nominais cada vez mais próximas de zero ou juros reais negativos tem sido um esforço de bancos centrais de Estados Unidos, Europa e Japão, isto é de países desenvolvidos, para impulsionar as suas economias”.
Por que no Brasil é diferente?
Por que o Brasil adota a mesma malandante política da ditadura econômica de Roberto Campos & Delfim Neto?
Toda vez que aumenta os juros aumenta a dívida dos prestamistas que ganham o salário mínimo do mínimo, o miserável trabalhador brasileiro. Idem da classe média pendurada no cartão de crédito.
O brasileiro também é saqueado no pagamento dos impostos mais altos do mundo. Os impostos diretos e indiretos.
O governo, coletor de impostos, com os altos juros e os altos impostos, aumenta o ganho dos especuladores e dos bancos, agiotas oficiais do Brasil da dívida que vai além de um trilhão. Impagável. Uma dívida jamais auditada.