ZUMBI CUNHA

 

Pataxó: Será que agora vai? A dúvida permanece, morto ou não, Eduardo Cunha segue moribundo na presidência do congresso, a cruz da bandeira suiça sinalizou a extrema-unção tardia de um zumbi da política. Descanse em paz (ex?) deputado
Pataxó: Será que agora vai? A dúvida permanece, morto ou não, Eduardo Cunha segue moribundo na presidência do congresso, a cruz da bandeira suiça sinalizou a extrema-unção tardia de um zumbi da política. Descanse em paz (ex?) deputado

Eduardo Cunha está morto

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Por Paulo Nogueira


Teve o que mereceu

Sabe aquele lutador que cisca, cisca, cisca até que leva um golpe na pera e desaba?
É Eduardo Cunha.
O golpe foi o depoimento de Júlio Camargo.

A luta acabou para Eduardo Cunha. Ele está tão zonzo que não percebeu. É como se ele, ainda na lona, dissesse ao juiz: “Tá tudo bem. A que horas começa a luta?”

Se preferirem outra imagem, Cunha é um dead man walking, um morto que caminha, como os americanos chamam os detentos do corredor da morte.

Camargo contou, num vídeo eletrizante de uma hora, o que Eduardo Cunha fez para garantir uma propina de alguns milhões de dólares.
Cunha chamou-o depois de mentiroso. Mas quem vê o vídeo sabe muito bem quem é o mentiroso entre os dois.

Todas as peças se encaixam.
O método do achacamento, por exemplo. Cunha ia triturar a empresa devedora na Câmara se o dinheiro não lhe fosse dado.
Isso bate com uma investigação da Procuradoria Geral da República segundo a qual requerimentos na Câmara para investigar a empresa partiram, secretamente, de Cunha.
Funcionaria assim. Se o dinheiro fosse dado, o trabalho da Câmara não daria em nada. Se não fosse, bem, eis aí a arte do achaque e da chantagem.

Outro delator, o doleiro Alberto Youssef, também num vídeo tornado público, contribuiu para o desmascaramento de Cunha.
Youssef contou que um “pau mandado” de Cunha o vinha intimidando para não falar nada sobre o presidente da Câmara em sua delação.
As ameaças do “pau mandado” se dirigiam à família de Youssef.
Camargo também tocou nisso: o medo que sentia de que sua delação levasse a violências contra sua família.

Você ouve Camargo e Youssef e pensa que se trata do submundo da bandidagem, de organizações como o PCC.
Mas é o mundo de Eduardo Cunha.

Desesperado, ele tentou criar uma notícia para neutralizar o conteúdo devastador do depoimento de Camargo.
É aí que apareceu sua “ruptura” com o governo, como se ele em algum momento tivesse jogado a favor… 

Eduardo Cunha ainda não está “morto”

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mesme fora cunha3

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Por Altamiro Borges


Muita gente séria tem afirmado que Eduardo Cunha, o famoso ‘achacador’ que hoje preside a Câmara Federal, está “morto politicamente”.

Há quem garanta que a denúncia feita pelo empresário Júlio Camargo, de que o lobista recebeu US$ 5 milhões em propina, pode até resultar no seu impeachment e na sua prisão. Até setores da mídia, que sempre estimularam o oposicionismo do “peemedebista rebelde”, já preveem o seu total isolamento.

A revista Época, da famiglia Marinho, registrou uma cena curiosa que confirmaria a difícil situação do seu aliado temporário no ódio ao governo Dilma. Vale conferir a notinha do jornalista Ricardo Della Coletta: Ninguém esperava muitos parlamentares circulando pela Câmara Federal numa sexta-feira que inaugura o recesso parlamentar, mas chamou a atenção de quem acompanhou a coletiva de imprensa, na qual o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) anunciou que estava rompido com o governo, a presença de apenas quatro deputados a seu lado: Hildo Rocha (PMDB-MA), Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), Édio Lopes (PMDB-RR) e André Moura (PSC-SE). Destes, apenas Moura é líder de bancada. Graúdos da Câmara lá não apareceram.
A cena revela, de fato, a solidão momentânea do ‘imperador’.

Ele também foi rifado pelo seu partido, o PMDB, que soltou nota oficial afirmando que o tal rompimento é “posição pessoal”; levou uma canelada do juiz Sérgio Moro, o seu aliado na midiática Operação Lava-Jato; e não recebeu nem a solidariedade dos seus amigos da oposição demotucana. Mesmo assim, é bom não esquecer que o Congresso Nacional, o primeiro ironicamente eleito com base na “lei da ficha limpa”, é o mais conservador desde o fim da ditadura militar – quando só existiam os partidos do “sim” e do “sim senhor”.

O que impera no parlamento é a chamada “bancada do BBB”, com representantes da Bala, da Bíblia e dos Bois. Eduardo Cunha é o rei do gado nesta composição reacionária… Leia mais

Vídeos

O depoimento de Júlio Camargo:

O depoimento de Youssef:

 

Fernando Henrique vendeu 36 por cento das ações da Petrobras. Operação Lava Jato defende a Petrobras do Brasil ou dos acionistas estrangeiros?

Veja que o jornal Rio Branco publicou na manhã deste domingo, para animar o povo ir pra rua:

“O apoio aos protestos contra a presidente é alto (75%), assim como a taxa de eleitores que associam Dilma ao escândalo de corrupção na Petrobras, objeto da investigação da Operação Lava Jato”. Veja que propaganda mais escandalosa!

 

petrobras paulo francis FHC

Que Petrobras a direita pretende defender?

A Petrobras dos brasileiros?

Ou a Petrobras dos acionistas estrangeiros?

Denuncia Fernando Siqueira: “Ëm 1999, Fernando Henrique mudou o  estatuto da Petrobras com três finalidades:

1 – permitir que estrangeiros possam ser presidentes da empresa (Philippe Reichstul);
2 – permitir a venda de ações para estrangeiros;
3 – retirar os diretores da empresa do Conselho de Administração, colocando em seu lugar representantes do Sistema Financeiro Internacional, como Jorge Gerdau Johannpeter (comandante do lobby para a quebra do monopólio), Roberto Heiss, Paulo Haddad e outros.

Reichstul inicia o mandato cancelando atabalhoadamente (propositalmente?) o contrato da empresa Marítima — fornecimento de seis plataformas para perfuração exploratória — um mês antes dela incorrer numa grave inadimplência.

O cancelamento salvou a Marítima de pesadas multas e ainda deu a ela argumentos para processar a Petrobras, pedindo R$2 bilhões de indenização pelo incrível cancelamento. Ganhou em primeira instância.

Reichstul viaja aos EUA com o ex-jogador Pelé e, juntos, fazem propaganda do lançamento e venda de ações da Petrobras em Wall Street.

O governo vende, então, 20% do capital total da Petrobras, que estavam em seu poder. Posteriormente, mais 16% foram vendidos pelo irrisório valor total de US$5 bilhões”.

Lei mais safadezas do governo Fernando Henrique na Petrobras aqui

O maior acionista estrangeiro da Petrobras é o pirata George Soros, ex-patrão do presidente do Banco Central na época do entreguismo de FHC.

Denunciou Evo Morales, presidente da Bolívia, que o governo do Brasil possui apenas 22% das ações. Isso em 2006. Isso é verdadeiro? Com a palavra o governo brasileiro, notadamente os investigadores CPI da Petrobras da Câmara dos Deputados e o juiz Moro. Assim sendo a Operação Lava Jato atende mais os interesses de um George Soros…

É isso aí: a Petrobras é uma empresa de economia mista, com o capital pra lá de misturado. Bote misturado nisso.

Com a danação de que o povo paga os prejuízos, inclusive toda vez que  os piratas aumentam o preço da gasolina, do gás de cozinha etc.  E o lucro sempre fica no bolso dos acionistas.

Contabilize o lucro futuro com a entrega dos novos poços descobertos de petróleo e gás do Pré-Sal, & outros a descobrir. Idem com a terceirização, fonte de toda corrupção na Petrobras.

 

George Soros, o maior acionista da Petrobras. Um dos principais beneficiados pela Operação Lava Jato
George Soros, o maior acionista da Petrobras. Um dos principais beneficiados pela Operação Lava Jato

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