O que vai fazer nos EUA a Procuradoria-Geral do Brasil? Acusar a Petrobras? Salvo melhor juízo, um Estado não vai ao estrangeiro acusar a si mesmo ou ajudar outro Estado a lhe fazer acusações

Quem deveria ir aos EUA é a AGU

 

 

 

 

Janota

 

por Motta Araújo

O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot [foto], e mais um grupo de procuradores de Brasilia e do Paraná viajaram ontem para Washington em função da Operação Lava Jato (O Globo). Algumas questões conceituais:

1. Por causa dessa Operação, a Petrobras está sendo objeto de três tipos de processos nos EUA. Um na Comissão de Valores Mobiliarios (SEC), uma série de ações civeis coletivas de acionistas minoritarios (class actions) e, a mais grave, uma ação criminal no Departamento de Justiça.

2. Portanto, está claro e sem dúvidas que quem está sendo processado num País estrangeiro é uma estatal controlada pelo governo brasileiro, que é ré desses processos.

3. A Procuradoria-Geral da República é uma entidade que opera pela acusação, funciona como acusadora.

A PGR por definição não defende, ela é a parte acusatoria no Brasil, lá fora não poderia agir.

Pergunta-se: O que vai fazer nos EUA a Procuradoria-Geral da República do Brasil? Vai ajudar os americanos na acusação contra a Petrobras? Mas a Petrobras é parte do Estado que lhes paga os salarios, está sendo atacada no estrangeiro, eles vão lá ajudar os autores das ações?

4. Quem deveria ir para os EUA é a Advocacia-Geral da União, orgão que funciona como defensora dos interesses do Estado brasileiro. A AGU poderia ir aos EUA para ser auxiliar da defesa dos advogados da Petrobras porque, salvo melhor juizo, um Estado não vai ao estrangeiro acusar a si mesmo ou ajudar outro Estado a lhe fazer acusações. Quem processa a Petrobras indiretamente está processando o Estado brasileiro.

Fora do Brasil só há um ente que representa o Brasil, o Estado brasileiro, representado pelo Poder Executivo (art.84 da Constituição). Só o Poder Executivo representa o Brasil no exterior, a PGR não é um Estado separado do Brasil.

Quem representa o Brasil em Washington é a Embaixada do Brasil, a quem cabe os contatos com o Governo americano e suas dependências, a Embaixada deveria estar atenta para proteger a Petrobras nos EUA.

5.O Procurador-Geral e seu grupo vão ao Departamento de Justiça fazer o quê? Ajudar na acusação à Petrobras?

A única coisa sobre Petrobras que existe no Departamento de Justiça é uma investigação criminal contra a empresa Petrobras, os procuradores vão lá reforçar a acusação? É a unica coisa que podem fazer, defesa não é com eles, é com a AGU.

Vão ao FBI fazer o que? Pedir para ajudar em investigações contra a PETROBRAS? Mas a PETROBRAS é controlada pela União, vão pedir a uma potencia estrangeira investigar a PETROBRAS?

Alguem imaginou o Procurador Geral dos EUA vir ao Brasil pedir que nossa Policia Federal do Brasil investigue o EXIMBANK, banco controlado pelo Governo dos EUA?

Na ansia de detonar o que restou de credibilidade à PETROBRAS não hesitam em tocar fogo nas vestes, detonar no exterior a estatal que com todos seus defeitos gera o caixa que lhes paga os robustos salarios.

A PGR vai a Washington ajudar seus colegas americanos a ferrar a PETROBRAS. Parece que esse é o objetivo.

O clima contra a PETROBRAS já esta bem pesado nos EUA, a PGR não vai lá para amenizar esse clima, só a prsença dos Procuradores brasileiros vai aumentar a temperatura da fornalha onde querem queimar lá a Petrobras.

As perdas que o Brasil e a PETROBRAS podem sofrer em termos de rating, perda de linhas de credito, dano à imagem corporativa, danos a imagem do Pais, incapacidade de conseguir parceiros e licitantes para novos investimentos, superam infinitamente qualquer beneficio em perseguir corruptos, conseguir mais provas para processar mais gente, tentar rastrear dinheiros (aliás para isso não precisa viajar, o COAF tem acordos, basta um e-mail). A cada etapa da Lava Jato mais os prejuizos ao Pais vão aumentado, já passou do limite de colocar gente na fogueira e queimar o Pais junto, é impressionante não perceberem isso.

Minha menção a Nuremberg refere-se ao Tribunal Internacional sobre Crimes de Guerra. Vinte reus alemães foram os julgados, todos com pesada ficha de atos que contribuiram para a guerra, para o genocidio e por violações da Convenção sobre crimes de guerra de Genebra. Por mais que fizessem os Procuradores americanos, russos, franceses e ingleses não conseguiram testemunhas alemãs para depor contra reus alemães, esses não ajudaram a processar alemaes, mesmo os piores crimonosos mas a maioria dos advogados de defesa eram alemães.

Realmente não dá para entender a PGR recorrer a um Pais estrangeiro para uma questão que só diz respeito aos brasileiros, acima do interesse da Justiça está o interesse do Brasil como Estado. GGN

 

 

 

 

Os bancos lavam mais branco

lavanderia moedas dinheiro paraíso indignados

Lava o dinheiro sujo da corrupção. Promove o rendoso tráfico de moedas. Escreve Diego Abreu:

Depois de o Palácio do Planalto ter pressionado os bancos a reduzirem as elevadas taxas de juros cobradas no país, é a vez de o assunto entrar na discussões dos tribunais, com representantes da magistratura e do Ministério Público cobrando efetividade na fiscalização de crimes financeiros. Primeiro o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou que os bancos são lenientes em relação às operações suspeitas de lavagem de dinheiro. Nessa terça-feira, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, acusou as instituições financeiras de atrasarem as investigações, por meio da colocação de obstáculos para o acesso a informações que, na avaliação dele, teriam que ser fornecidas de imediato. “Acho que todo o sistema bancário precisa de ajuste”, sugeriu Gurgel, em entrevista após participar de um seminário sobre lavagem de dinheiro, realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A pressão que a presidente Dilma Rousseff exerceu sobre os bancos resultou na redução de juros. Agora, a expectativa de autoridades é de que as cobranças resultem também em medidas de aprimoramento do combate aos crimes financeiros. Na avaliação de Gurgel, a Lei de Lavagem de Dinheiro, atualizada em 2012, é eficaz. O problema, segundo ele, é a falta de colaboração por parte dos bancos.

“A legislação que nós temos, em geral, é boa. O que é preciso é que ela seja aplicada de forma rigorosa e frequente. Esse é o esforço que o Ministério Público vem realizando, no sentido de levar ao Judiciário o maior numero de casos com base na Lei de Lavagem, que é o instrumento fundamental para combater os crimes do colarinho branco”, frisou Roberto Gurgel. “Sempre que precisamos das informações bancárias, existe sim leniência das instituições financeiras no sentido de fornecer os dados. Normalmente, o atendimento é lento, precário. São necessárias três, quatro diligências complementares até que as informações cheguem como deveriam ter sido fornecidas no primeiro momento”, acrescentou.

De acordo com o procurador-geral, o motivo principal dos atrasos nas investigações é a deficiência dos sistemas em funcionamento. Para Gurgel, os bancos deveriam fornecer os dados indispensáveis imediatamente. “Acho que todo sistema bancário precisa de ajuste. Na própria Ação Penal 470 (o processo do mensalão) tivemos diversos fatos envolvendo bancos, em que a conduta daqueles bancos era algo inaceitável e os transformava em parceiros do crime.”

Punição Anteontem, o presidente do Supremo acusou os bancos de exercerem um “controle leniente” das transações bancárias suspeitas, ocasião em que defendeu que a ocultação de valores seja reprimida com veemência. “Enquanto instituições financeiras não visualizarem a possibilidade de serem punidas por servirem de meio para a ocultação da origem ilícita de valores, persistirá o estímulo à busca do lucro, visto como combustível ao controle leniente que bancos fazem sobre abertura de contas e sobre transferência de valores”, destacou Joaquim Barbosa.

Especialista no tema lavagem de dinheiro, o coordenador da Comissão de Anticorrupção e Compliance do Instituto Brasileiro de Direito Empresarial, Carlos Henrique Silva Ayres, afirma que os sistemas dos bancos são atualizados periodicamente e podem ser considerados eficazes. “Mas, por melhor que seja o programa, é impossível rastrear todas as operações. O sistema tem algumas brechas. Os bancos têm feito prevenção, até porque estão sujeitos a sanções bastante severas”, afirmou. Em nota, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) “lamentou” a manifestação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de que “sem investigação do MP o mensalão acabaria em pizza”. “Ela é no mínimo desrespeitosa com os policiais federais, ministros do STF, jornalistas e com a opinião pública, pois ignora a contribuição de cada um para o desfecho da Ação Penal 470”, diz o texto.

Eficácia em xeque

Os bancos têm mecanismos de controle para combater a lavagem de dinheiro. As instituições são obrigadas a informar qualquer operação considerada suspeita ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a quem cabe dar o tratamento à informação, encaminhando os dados para Polícia Federal ou para o Ministério Público, quando for o caso. Muitas vezes, porém, as situações de lavagem de dinheiro passam despercebidas pelos bancos. Especialistas em tecnologia de segurança bancária destacam que as barreiras nem sempre são eficazes, até porque há um número muito elevado de operações de alto volume financeiro feitas no Brasil. Criada em 1998, a Lei de Lavagem de Dinheiro foi atualizada no ano passado, com punições mais severas aos autores de crimes financeiros. A pena varia de 3 a 10 anos.

banco povo indignados

Christine Epaud e a magia negra da multiplicação de empresas

 

Fundar empresas no Brasil é coisa fácil para a funcionária pública Christine Epaud.

A última lista que apresentei:

1. Atlantica Estate Investimentos Imobiliários Ltda
2. Nova Dimas Construção 2005 Ltda
3. Sol Brasils Com. & Construção Ltda
4. E Faros Processamento de Computação Ltda
5. C. Epaud
6. Loan Investimentos Imobiliários Ltda
7. Restaurante Marbella Ltda
8. Brazil Real Estate e Construção Ltda
9. RGN Brasil Incorporações Imobiliárias Ltda

 Apresento mais duas:
10. Gege Construcão e Comunicacão Ltda
11. Areia Preta Construtora Ltda
Tem mais empresas. Depois divulgo. Deixa eu pegar o CNPJ.
Olha que usa os termos
Investimentos, duas vezes nos nomes das empresas
Imobiliário ,duas vezes
Imobiliária, uma vez
Construção, três vezes
Processamento de computação, uma vez
Como uma funcionária pública, sem eira nem beira, da noite para o dia, ficou proprietária de tantas empresas?

Ofertas de “negócios” e transações financeiras de Christine Epaud. Promete resolver todo tipo de “problema judicial” no Brasil

Retrato internacional de Christine Epaud

christine epaud

Director Loan invest ltda, student of Law employee Tribunal of justice

Natal Area, Brazil 
Construction
Atual
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  • Director of Loan investmento Ltda mane Solbrasils Ltda naSolbrasils ltda

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Formação acadêmica
  • Facex university natal
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88 conexões
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Perfil público
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Owner

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April 2005 – Present (7 years 4 months)

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April 2005 – Present (7 years 4 months) Natal/Brasil I speak 7 language also.

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Tribunal de Justice in Brasil

Saue Municipal Goverment

Government Agency; 11-50 employees; Government Administration industry

March 1982 – Present (30 years 5 months)

Formação acadêmica

Facex university natal

Master of Science (MS), Turisme

1991 – 1995

Informações adicionais

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Interesses:
Salling Properties, and maling documents, buildingnpopular houses.in Brasil
Grupos e associações:

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christine epaud
Diretor de Crédito Invest Ltda, estudante de Direito empregado Tribunal de Justiça
Natal e redondezas, Brasil Construção
Atual
Proprietário Solbrasils Com. Ltda
Diretor de Empréstimo investimentos ltda. E Solbrasils ltda e Empréstimo Investimentos Ltda
Diretor de Crédito Ltda juba investimentos Solbrasils Ltda e Solbrasils ltda

Formação Acadêmica
Facex Universidade Natal

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Perfil Público
http://br.linkedin.com/pub/christine-epaud/40/313/38

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Sol Brasils Com. & Construção Ltda
Abril de 2005 – Presente (7 anos 4 meses)

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Abril de 2005 – Presente (7 anos 4 meses) Natal / Brasil Falo 7 línguas também.

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Diretor de Empréstimo Investmento Juba Ltda Sol Brasils Ltda

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Abril de 2005 – Presente (7 anos 4 meses) Natal / Brasil

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Tribunal de Justiça no Brasil
Saue Goverment Municipal
Agência do Governo; 11-50 funcionários; Setor de Governo
Março de 1982 – Presente (30 anos 5 meses)

Estas informações estão na internet no Linked in. Confira. Clique aqui.

Estranho que uma funcionária do Tribunal de Justiça apareça na internet oferecendo, para diferentes países, tantas oportunidades de acordos de negócios, investimentos, empréstimos, solicitações de informações, lóbi etc.

Que o Conselho Nacional de Justiça, a Polícia Federal, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte investiguem as empresas citadas. Que transas foram realizadas com este anúncio publicitário. Idem as autoridades econômicas e financeiras.

Estranho que uma funcionária do judiciário seja proprietária de várias empresas. Já denunciei que Christine Epaud tem um suingue de empresas em um hotel de zero estrela. Mais empresas que os quartinhos do hotel Chalezinho Francês, na Praia do Meio, em Natal. Mais empresas do que funcionários.

Como funcionária da justiça vende os serviços “advocatícios” de resolver “todo tipo de problema judicial no Brasil”. Isso tem nome. Não sei como a presidência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte e a ministra Eliana Calmon chamam tal oferta.

Fico confuso: que a mesma Christine Epaud, africana de nacionalidade brasileira, ora se diz funcionária da Secretaria de Administração do Governo do Estado do Rio Grande, ora pede reenquadramento no quadro de pessoal do Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte. Não sei se conseguiu este mágico feito, depois de mais de uma década de ausência, residindo em Paris. Também extraordinário, e escandaloso, e imoral, que seja funcionária do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. Uma funcionária pública e proprietária e diretora de uma dezena de empresas.

RN: ONDE O CRIME COMPENSA. E A GLOBO ENCOBRE

Conversa Afiada do jornalista Paulo Henrique Amorim reproduz e-mail do blogueiro sujo Daniel Dantas. Vale a leitura, inclusive para entender como a corrupção domina o Rio Grande do Norte. Tanto que Christine Epaud, residindo em Paris, consegue receber salário de funcionária Maria Candelária da Secretaria de Administração. Na estranha condição de barnabé e proprietária e diretora de uma dezena de empresas. Talvez umas vinte empresas. E mais escandalosa a sua relação promíscua com o judiciário potiguar, onde não perde uma e, mais absurdo que pareça, tem atestado de pobreza passado pelo Tribunal de Contas. Onde corre um precatório seu de retorno como alta funcionária. Isso morando em Paris, desde que lá foi residir com um marido francês, Gilles Epaud. E do governo francês recebe uma gorda pensão. Desde que prove sua permanência em Paris. Santos poderes de Christine. Que diz ser bispa na Tanzânia, sua terra natal. Fica entendido que tem três cidadanias com direito a três passaportes. Ou quatro? Passaportes adquiridos nos quartos.

No RN os poderosos não são investigados, prova Paulo Henrique Amorim. Nem Christine.

As relações perigosas do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte

Há muito pantim na manchete para informar quase nada.

Os escândalos dentro do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) não se resumem apenas ao setor de precatórios. O escândalo da vez diz respeito à venda de decisões judiciais. O juiz da 4ª Vara Criminal de Natal, Raimundo Carlyle acatou denúncia formalizada pelo Ministério Público Estadual contra a funcionária do TJRN Ana Lígia Cunha de Castro, assessora do desembargador Rafael Godeiro a época das investigações, pelo crime de corrupção passiva. A denunciada é acusada de receber R$ 10 mil para influenciar na decisão judicial favorável aos interesses da advogada Sônia Abrantes de Sousa.

Segundo a denúncia do MP, Rafael Godeiro não teria conhecimento dessa negociação.

(Esta notícia valoriza Rafael Godeiro)

Sônia Abrantes ofereceu e pagou R$ 10 mil a Ana Lígia de Castro.

(Dez mil reais. Num dá um precatório. Um precatório tem que ser superior a dez salários mínimos)

Ana Lígia de Castro, servidora cedida pelo Tribunal Regional do Trabalho  ao TJ e filha do advogado e juiz aposentado Lavoisier Nunes de Castro.

(A notícia insinua a negociação de outras sentenças.

E mais: que há nepotismo no TJ-RN.

E que sobram funcionários no TRT. E que estão lotados nos gabinetes presidenciais. Caso de Christine Epaud, aposentada por invalidez no INSS do Brasil, idem no INSS da França, o CRAMIF. E lá, por ser esposa de um francês, Gilles Epaud, com quem continua casada, conseguiu fazer, no século passado, um transplante de rim, que não lhe impediu de continuar funcionária da Secretaria de Administração do Rio Grande do Morte, morando no exterior.

E pra completar: recebeu ou está para receber um gordo precatório do TRT. E, inválida, vive viajando. Possui três cidadanias, isto é três passaportes, e ainda encontra forças para tocar os variados negócios de suas empresas que são perto de vinte, e os alheios como procuradora de estrangeiros, acumulando com o cargo de “bispa” de uma igreja na África, cujo site foi retirado da internet. Só no Chalezinho Francês, na Praia do Meio, em Natal, são quatro. Isso chamei de suingue de empresas.

No TJ-RN não perde nenhuma causa. Talvez por morar na França… na  Rue Lecourb, 253 – sétimo andar, apto 768 – 15 setor – Paris – 75015. Endereço conhecido de muitos colegas de trabalho e/ou turismo. Turismo dela pelo Rio Grande do Norte. Turismo deles quando vão a Paris)

Certidão da Publicação no DJe

Relação : 241/2008 Data de Publicação: 10/10/2008 Data Circulação: : 09/10/2008 Número do Diário: Dje Ano I – Edição 228 Página: Data de Vencimento:

08/10/2008

Aguardando Relação/Publicação no DJe

Relação: 0241/2008

07/10/2008

Decisão Interlocutória

Vistos, etc. CHRISTINE EPAUD, qualificada, assistida por advogado, ajuizou a presente ação ordinária contra o ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, pretendendo, em provimento liminar, o reenquadramento no quadro de pessoal do Tribunal de Contas do Estado, do qual foi relotada para a Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos pela Resolução nº 03/93-TC, publicada no Diário Oficial de 11.01.1993. Aduz que sua relotação foi resultado de uma decisão administrativa caracterizada por falta de contraditório e de ampla defesa. Juntou documentos de fls. 11/64. Relatado, decido. A tutela antecipatória dos efeitos da sentença de mérito é revestida da capacidade de proporcionar ao autor a satisfação antecipada, total ou parcial, da própria pretensão. Para a concessão de tão importante instrumento na busca pela eficácia da prestação juri sdicional, alguns requisitos devem ser inequivocamente demonstrados, consoante preconiza o art. 273 e incisos do CPC, in verbis: Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: I-haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou II-fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu. No caso em tela, porém, a urgência na medida requerida não se justifica, levando-se em consideração o longo lapso temporal entre o ato de relotação da autora (11.01.1993) e o ajuizamento da presente ação. Note-se que há mais de 15 (quinze) anos a requerente passou por essa mudança funcional sem ter acorrido antes ao Judiciário. Como para a concessão de tutela antecipada, é necessária a verificação simultânea dos pressupostos da verossimi lhança da alegação e do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, a ausência de um deles, a urgência, implica a desnecessidade da apreciação do outro pressuposto, e sobretudo impede a concessão do pleito. Nada obsta, entretanto, que a tutela seja concedida por ocasião da prolação da sentença. CONCLUSÃO Diante do exposto, indefiro o pedido liminar requerido pela autora, determinando a citação do ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, por intermédio da Procuradoria Geral, para que possa responder à ação no prazo legal. Se a resposta contiver preliminar ou documento novo, intime-se A demandante para se manifestar em 10 (dez) dias. Em seguida abra-se vista ao Representante do Ministério Público. Defiro o pedido de justiça gratuita. Publique-se. Intimem-se.

(Defiro o “pedido de justiça gratuita”. Esta de justiça gratuita é bem interessante. Para conseguir depende de um atestado de pobreza. Isso porque Christine Epaud nunca pagou imposto de renda. Só na compra do Chalezinho Francês (ela tem outro hotel) apresentou duvidosos recibos para o desembargador Anderson Silvino num valor que passa da conta, e ninguém sabe dizer bem quanto, pra lá de meio milhão. É uma pobre inválida, dependente da justiça gratuita.  Sobre a notícia do Diário de Natal leia mais) Escrevi os textos entre parênteses.


Traficante de moedas cuida do dinheiro dos ladrões dos precatórios

"Queremos o dinheiro seja quem tiver desviado", diz Josino. Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press
"Queremos o dinheiro seja quem tiver desviado", diz Josino. Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) vai ajuizar uma ação para ressarcimento do valor e processar por improbidade administrativa quem desviou dinheiro que pertencia ao Erário estadual, dentro do escândalo dos precatórios do Tribunal de Justiça (TJRN). O dinheiro repassado todos os meses ao TJ pelo Estado e também por municípios para o pagamento das dívidas judiciais era parcialmente retirado do banco por Carla Ubarana Leal, ex-chefe da Divisão de Precatórios do TJ, e depositado na conta de laranjas, conforme aponta o Ministério Público.

(“Era parcialmente tirado”. Quem mais tirava?)

Miguel Josino, procurador-geral do Estado, afirmou que, quando o Tribunal de Contas do Estado (TCE) concluir a perícia que está fazendo nas contas devassadas por Carla Ubarana e sua quadrilha, vai ajuizar a ação de ressarcimento dos danos e ação de improbidade administrativa. Por enquanto ele aguarda a análise dos dados. Até agora o TCE contabilizou cerca de R$ 13 milhões desviados. “Queremos reaver os valores que foram desviados e roubados do Estado do Rio Grande do Norte e do povo do Rio Grande do Norte. É nosso dever fazer isso. Somos obrigados por lei”, argumentou.

(É pouco dinheiro investigado. Mui pouco. Quase nada)

O procurador adiantou que já tem indícios suficientes para comprovar que parte do dinheiro do Governo do Estado foi investido pelos envolvidos em paraísos fiscais no exterior. “Não posso dar mais detalhes, mas vamos acompanhar as investigações. Até agora Carla Ubarana já fez a entrega dos bens e devolução de parte do dinheiro, só que o valor é bem menor do que o Tribunal de Contas já apurou que foi desviado”, disse ele.

Nesse caso, o problema é que a servidora e seu marido já devolveram um imóvel, especificando um valor de R$ 3 milhões. “Só que o Estado não vai querer esse imóvel. Queremos receber o dinheiro para pagar os credores dos próprios precatórios. Se houver um leilão, nada garante que a casa vai ser arrematada pelo valor que Ubarana diz que vale”. (Sérgio Henrique Santos)

(Disse a Carla que retirava o dinheiro e dividia em três partes, ela ficando com a parte menor. Que é o certo. A parte gorda é de quem assinava a ordem de pagamento

O procurador falou que o dinheiro está no exterior. Pra isso é preciso um doleiro ou doleira. Dizem que é a mesma pessoa que trabalha para a Máfia do Frio

Acredito que já perguntaram para Carla sobre as viagens internacionais. Por exemplo: em que apartamento ficou hospedada em Paris.

Com tanta movimentação suspeita, não sei se a Coaf foi devidamente informada. Principalmente o dinheiro da rota Oropa, França e Bahia) Acrescentei os parênteses

OAB-RJ quer rapidez na investigação do Conselho Nacional de Justiça sobre o doleiro de Tribunal do Rio.

Deus da Justiça, por  Cavani Rosas
Deus da Justiça, por Cavani Rosas

por Roberto Monteiro Pinho

O presidente da OAB do Rio de Janeiro, Wadih Damous defende interferência “urgente” do Conselho Nacional de Justiça nas investigações da movimentação bancária milionária de um servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região.

Pivô de uma crise no Judiciário, por conta de 16 movimentações bancárias atípicas, registradas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), no valor de R$ 282 milhões, em 2002, o analista judiciário Rogério Figueiredo Vieira, conforme revelou o site Conjur, é dono de uma empresa de exportação em Miami, e de uma casa adquirida por US$ 98 mil.

“Cada episódio apurado demonstra que estamos diante apenas da ponta do iceberg”, afirmou Damous. Segundo ele, a sociedade está “escandalizada”. “Infelizmente, o resultado das apurações não decorre de investigação do próprio Judiciário, e sim da imprensa, que neste momento cumpre um papel patriótico com o esclarecimento desses fatos”, diz.

Ele afirma, ainda, que após a decisão da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que reconheceu o poder de punição do CNJ, o órgão de controle externo do Judiciário não pode ficar apenas observando as seguidas denúncias contra o servidor. “Precisa agir e já”, disse.

O servidor responde a cinco processos judiciais, um no Amazonas, outro no Paraná e três no Rio de Janeiro, por crimes contra o sistema financeiro e descaminho (importação de produtos estrangeiros sem pagamento de tributos). Na época das primeiras ilegalidades detectadas pelo Banco Central, em 2000, ele já era servidor da Justiça do Trabalho.

Seu ingresso, por concurso, ocorreu no TRT do Espírito Santo, mas em 1991 foi transferido para o TRT da 1ª Região, no Rio de Janeiro, segundo a assessoria de Imprensa da OAB-RJ.

Rogério Figueiredo Vieira, em uma de suas detenções com salvadores  habeas corpus relâmpago
Rogério Figueiredo Vieira, em uma de suas detenções com salvadores habeas corpus relâmpago

MOVIMENTAÇÕES ATÍPICAS

No inicio do ano, a divulgação de um documento de 13 páginas, que foram encaminhadas no dia 12 de Janeiro ao STF pela corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Eliana Calmon, contendo o relatório do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf), revelando que 3.426 magistrados e servidores do Judiciário fizeram movimentações consideradas “atípicas” no valor de R$ 855 milhões entre 2000 e 2010, teve efeito bombástico na imprensa e provocou a indignação da sociedade.

A pista para se chegar ao “doleiro” e servidor do TRT do Rio, Rogério Figueiredo Vieira, foi de que a existência de cerca de R$ 400 milhões desse total envolvem apenas quatro pessoas, facilitou a pesquisa do Coaf.

Segundo o relatório, 81,7% das comunicações consideradas atípicas estão concentradas no TRT do Rio, Tribunal de Justiça da Bahia e o Tribunal de Justiça Militar de São Paulo.

Servidor do Tribunal que movimentou R$ 282 milhões, sem dúvida, é maior exemplo de dedicação ao serviço público em todos os tempos

Carlos Newton

 

O serventuário da Justiça Rogério Figueiredo Vieira, lotado no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro, é um personagem tão rico na vida real que merece ter sua vida transformada em filme ou minissérie de televisão. Aos 49 anos, Rogério Vieira tem um currículo impressionante. Além de ter feito movimentações atípicas de R$ 282,9 milhões em apenas um ano (2002), é alvo de uma investigação da Polícia Federal por envolvimento em um esquema de contrabando.
Funcionário concursado do TRT desde 1991, nosso herói passou cinco anos (1998 a 2003) cedido ao gabinete do deputado bispo Carlos Rodrigues, na Câmara dos Deputados. A movimentação que o Coaf entendeu como “atípica” aconteceu no período em que Vieira estava na Câmara, cabendo-nos então indagar o que o tal bispo teria a ver com isso.
O que se sabe é que a movimentação milionária em 2002, descoberta pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e que consta de um relatório recente entregue à Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, é dos bons tempos em que o servidor público se desdobrava, também atuando com denodo na lavagem de dinheiro sujo do mercado negro do dólar.
Mas ele não parou por aí. Segundo investigação da PF, anterior ao relatório do Coaf, o diligente servidor público também integrou um esquema, entre 2008 e 2010, para a entrada ilegal de mercadorias no país, agindo junto de empresários, servidores da Receita e policiais federais, que integravam uma superquadrilha.
As investigações apontam que brasileiros residentes nos Estados Unidos traziam equipamentos eletrônicos e não eram fiscalizados por auditores da Receita no aeroporto internacional do Rio, esquema que não é nenhuma novidade, pois até as paredes do aeroporto sabem que isso funciona desde que começaram a ser popularizados o uso de computadores, na década de 90.
Em sua denúncia, o procurador Marcelo Freire diz que o grupo seria liderado pelo servidor do TRT, vejam que ele realmente merece ser o personagem principal do filme. E agora a PF investiga se os valores movimentados na conta do servidor são produto desses ganhos e se outros servidores do tribunal faziam compras com ele.
A PF já descobriu que Vieira tem participação em sete empresas. Algumas em nome de laranjas. Como servidor do TRT, ele é proibido de ter empresa. O tribunal enfim despertou e está abrindo sindicância.
Procurado pelos jornalistas, o advogado José Ricardo Lopes, que defende Vieira em processos na Justiça Federal do Rio, não foi encontrado. Rodrigues também não. Na sexta-feira, ele não foi ao tribunal, onde trabalha discretamente em função burocrática no setor de Protocolo.
O que mais intriga a todos nesse enredo hollywoodiano, que mostra a impressionante evolução da corrupção brasileira, é justamente a personalidade modesta de Rogério Vieira. Apesar de ser um verdadeiro super-herói da contravenção nacional e de ter-se tornado um homem riquíssimo, por que ele continuava trabalhando com tanto empenho no Tribunal Regional do Trabalho?
Sem dúvida, trata-se de um exemplo de dedicação ao serviço público, a ser por todos exaltado. Perto dele, o amanuense Belmiro, de Cyro do Anjos não chega nem aos pés.

 

 

O estranho caso do doleiro do TRT-RJ

Rogério Figueiredo Vieira, quantas vezes já foi preso?
Rogério Figueiredo Vieira, quantas vezes já foi preso?

A movimentação suspeita de R$ 283 milhões e o incêndio criminoso do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro aconteceram em 2002.

Em 2004, o servidor do TRT-RJ Rogério Figueiredo Vieira foi preso em Curitiba por envolvimento no Caso Copel – Companhia Paranaense de Energia.

Informou a assessoria de comunicação do Tribunal Regional do Trabalho que ele é funcionário do TRT desde 1993.

Rogério Figueiredo Vieira é dono da Mix Trade Comércio Internacional. Em 2011 foi promovido para o setor de informática do Tribunal, pela sua experiência em contrabandear produtos eletrônicos.

Ex relator da subcomissão dos créditos tributários da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou as denúncias de irregularidades na Copel, na Assembléia Legislativa do Paraná, o deputado estadual Tadeu Veneri (PT), esteve no Rio de Janeiro em 2003 para tomar o depoimento de Rogério Figueiredo, através de carta precatória. Conforme o relatório da CPI, dos R$16,8 milhões que teriam sido desviados da Copel, R$ 10,7 milhões foram repassados ao proprietário da Embracon  (Empresa Brasileira de Consultoria), que distribuiu o montante para 36 pessoas físicas e jurídicas indicadas por Rogério Figueiredo.

A CPI investigou duas operações. Uma delas foi a compra de créditos de ICMS da empresa declarada falida Olvepar, no valor de R$ 39,6 milhões. A outra foi o contrato, sem licitação, firmado com a Adifea (Associação dos Diplomados das Faculdades de Economia e Administração da Universidade de São Paulo). O desvio consistiu, de acordo com as investigações, no pagamento de R$ 16,8 milhões feito pela Copel, em setembro de 2002, à Adifea por uma suposta consultoria. A CPI concluiu que o trabalho atribuído à Adifea já tinha sido realizado por técnicos da Copel.

Figueiredo foi preso na mesma operação em que também foram detidos o ex-secretário da Fazenda e ex-presidente da Copel Ingo Hübert, o ex-secretário de governo José Cid Campêlo Filho e dois ex-diretores da Copel, César Antônio Bordin e Sérgio Luiz Mollinari. Todos foram liberados em menos de vinte e quatro horas e o caso continua na esfera judicial. Para Veneri, as investigações atuais podem ajudar a esclarecer as irregularidades na Copel, denunciadas pela CPI, realizada em 2003.