Cunha e Paulinho da Força acertaram negócio

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Paulinho da Força. Proprietário de uma central sindical, a Força Sindical. “Em agosto de 1999, éramos 968 entidades associadas e 8.258.329 trabalhadores na base”. Uma Força que cresce paralelamente com a corrupção.

Paulinho comanda mais de mil sindicatos presididos por pelegos, comedores famintos do imposto sindical pago, a cada ano, com um dia de trabalho dos empregados brasileiros. É uma dinheirama jamais fiscalizada. São bilhões de reais não revelados, e que o Tribunal de Contas da União não faz as contas.

Força Sindical tem um cartilha de dar inveja aos santos. Uma utopia para enganar a boiada. Um imoral humor negro: tudo empulhação, embuste, que a Força Sindical apóia o emprego terceirizado, precário, semi-escavo.

Pela força concedida por uma central sindical, em 2013, fundou o Solidariedade, um partido político da direita, que votou a terceirização, o financiamento das campanhas eleitorais pelas grandes empresas, bancos, indústrias. É um partido de trabalhadores que elegem os patrões. Um partido que tem como razão de ser combater a CUT, um divisionismo sindical que visa combater os sem terra, os sem teto, os sem nada.

Não é de espantar que Paulinho (Paulo Pereira da Silva) concedesse toda solidariedade ao golpismo e a Eduardo Cunha.

Paulinho da Força: “Estou com Cunha. Nosso negócio é derrubar a Dilma”

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Nem mesmo a divulgação do passaporte e da assinatura de Cunha, usados para a abertura de contas secretas na Suíça, serviram para mudar a posição de Paulinho da Força, que, assim como Cunha, também é réu no STF. “Estou com ele para o que der e vier”, disse o líder da Força Sindical

Por Pragmatismo Político

Um dos principais aliados de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado federal Paulinho da Força (SDD-SP) disse, em entrevista à “Folha de S.Paulo“, que está com o presidente da Câmara dos Deputados “para o que der e vier” e que as novas descobertas “não mudam em nada” sua posição pessoal de apoio ao peemedebista.

cunha aecio paulinho
O parlamentar do partido Solidariedade admitiu que seu objetivo principal é acelerar a abertura de um processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara.

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“O nosso negócio é derrubar a Dilma. Nada nos tira desse rumo”, disse Paulinho da Força.

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Sobre as especulações de que o Planalto e o ex-presidente Lula estariam trabalhando para que Cunha não fosse afastado da presidência da Casa por conta das sucessivas denúncias de corrupção e lavagem de dinheiro, o deputado afirmou que “o governo não cumpre o que fala”.

“O governo bate nele porque sem ele não tem impeachment. E isso só me faz ficar onde estou. Nada muda ou nos tira desse rumo”, concluiu.
Juras de amor

Ainda em agosto, logo após Eduardo Cunha ser denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro, Paulinho da Força organizou um evento para prestigiar o presidente da Câmara.

Paulinho, mais uma vez, deu demonstrações tocantes de amizade desinteressada. Algumas de suas frases:

. “Cunha guerreiro do povo brasileiro” — esta, entoada com a plateia

. “Você é a pessoa mais correta que eu já encontrei na vida”

. “Você é um herói”

. “Você tem coragem de enfrentar os poderosos”

. “Cunha é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo”

Nani
Nani

Fonte: Revista Fórum

A praga dos pelegos

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Existem sindicatos sem sede. E ninguém fiscaliza o dinheiro que corre solto.

O Brasil é o país das federações dos empregados e dos patrões que mamam nas burras da Nação.

De desconhecidas centrais dos trabalhadores. Tem central que constitui uma criminosa aberração. Como a Força de Paulinho, que defende a terceirização, o emprego precário, o emprego temporário, a escravidão.

terceirização paulinho força

emprego em risco tercerizado

Os sindicatos promovem greves de teatro, e nenhuma central tem força para realizar uma greve geral, ou a coragem de defender a estabilidade no emprego, cassada em 1964 pelo ditador Castelo Branco.

Noventa e nove por cento dos trabalhadores desconhecem a qual central pertence, e o troca-troca de central pelos sindicatos.

De onde vem o dinheiro

Um sindicato fatura as mensalidades dos sócios, os convênios com os governos municipal, estadual e federal, e o bilionário imposto sindical.

A contribuição sindical está prevista nos artigos 578 a 591 da CLT. Possui natureza tributária e é recolhida compulsoriamente pelos empregadores no mês de janeiro e pelos trabalhadores no mês de abril de cada ano. O art. 8º, IV, in fine, da Constituição da República prescreve o recolhimento anual por todos aqueles que participem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, independentemente de serem ou não associados a um sindicato. Tal contribuição deve ser distribuída, na forma da lei, aos sindicatos, federações, confederações e à “Conta Especial Emprego e Salário”, administrada pelo MTE. O objetivo da cobrança é o custeio das atividades sindicais e os valores destinados à “Conta Especial Emprego e Salário” integram os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Compete ao MTE expedir instruções referentes ao recolhimento e à forma de distribuição da contribuição sindical.Legislação Pertinente: arts. 578 a 610 da CLT. Competência do MTE: arts. 583 e 589 da CLT.

O Ministério do Trabalho e Emprego divide a contribuição sindical com as centrais dos trabalhadores e o FAT que, por sua vez, repassa para o BNDES emprestar aos patrões. Este dinheiro, no tempo de FHC, serviu para privatizar estatais, eliminando empregos com estabilidade, e criando outros terceirizados, temporários, e com salários baixos.

A União Geral dos Trabalhadores transcreveu no seu portal reportagem do Valor Econômico:

Arrecadação com contribuição sindical cresce 9,4% em 2014 e atinge R$ 3,5 bi

Ali Divandari
Ali Divandari

A arrecadação da contribuição sindical cresceu 9,4% no ano passado em relação a 2013 e chegou a quase R$ 3,5 bilhões. Dados do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) mostram que, do total do imposto urbano (R$ 3,2 bilhões), 55,83% foram distribuídos entre os pouco mais de 10 mil sindicatos existentes no país, 5,65% foram repassados às seis centrais sindicais reconhecidas pelo governo e o restante, às confederações, federações e à Conta Especial Emprego e Salário, administrada pelo Ministério do Trabalho.

O imposto sindical é hoje uma das principais razões do aumento da competição entre as centrais sindicais, na avaliação de Adalberto Cardoso, professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Reconhecidas juridicamente em 2007, elas recebem parte do imposto desde 2008. No ano passado, o valor chegou a R$ 180,1 milhões. Em 2009, foi de R$ 64 milhões.

Para Cardoso, há uma disputa na cúpula do movimento trabalhista pelas entidades existentes – à medida que “cada sindicato a mais significa ter acesso a uma fatia maior do imposto sindical”. Segundo ele, “a luta das centrais sindicais, hoje, não é tanto por representar politicamente sindicatos e formular seus projetos estratégicos. É principalmente para controle do maior número possível de sindicatos”. Essa dinâmica, avalia o sociólogo, tem levado o país a um processo intenso de fragmentação da estrutura sindical – de incentivo à criação de novos sindicatos.

A perda de participação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) dentro da representação sindical é um reflexo desse novo cenário, afirma Ruy Braga, professor de sociologia da USP. Em 2015, a central passou a responder por 33,67% dos 15,4 milhões de trabalhadores sindicalizados (dados de 2013). Essa fatia era de 35,84% em 2008.

O avanço da União Geral dos Trabalhadores (UGT) – de 6,29% para 11,67% no mesmo período – acompanhou o crescimento expressivo do setor de serviços na economia brasileira e a perda relativa de importância da indústria no Produto Interno Bruto (PIB), diz Braga. A entidade surgiu em 2007, resultado da fusão entre Central Geral dos Trabalhadores (CGT), Social Democracia Sindical (SDS) e Central Autônoma dos Trabalhadores (CAT).

“O aumento do trabalho assalariado no setor de serviços foi ocupado progressivamente pela UGT, com uma característica menos ideológica e menos focada na política federal, muito pragmática”, avalia o sociólogo.

Fora CUT e Força Sindical, fundadas em 1983 e 1991, respectivamente, as outras quatro centrais sindicais reconhecidas pelo Ministério do Trabalho surgiram na década passada: Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) em 2005, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) em 2006 e Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e UGT em 2007.

Dirigentes sindicais se eternizam no poder

Vladimir Kazanevsky
Vladimir Kazanevsky

Ceará Agora transcreve ampla matéria escrita pelos jornalistas Henrique Gomes Batista e Ruben Berta, no O Globo nesta segunda-feira, 20:

Em 1990, Alfredo Sampaio assumia a presidência do Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Saferj). Onde está até hoje.

Segundo a publicação, a situação de Alfredo é um dos retratos dos problemas que assolam o sindicalismo no país, tema da série de reportagens que O GLOBO inicia hoje, mostrando que as entidades criadas para a defesa de interesses coletivos dos trabalhadores muitas vezes têm sido usadas para objetivos particulares.

Dados do Ministério do Trabalho apontam que havia, em 2014, ao menos 8.518 sindicalistas, incluindo cargos de presidente e diretores em geral, com mais de dez anos de mandato — no Poder Executivo só podem ficar oito anos no cargo. O número pode ser maior, pois falta transparência e uma série de entidades não fornece seus dados. Mais de 25 anos após a Constituição ter avançado para garantir a liberdade sindical, fundamental para lutas e conquistas dos trabalhadores, lacunas como a falta de transparência, fiscalização frouxa e a pouca representatividade deixam um caminho aberto para os abusos. Algumas centrais sindicais já reconhecem que é necessário pensar em novas normas. O próprio Supremo Tribunal Federal (STF) indica que as entidades não tem salvo-conduto e precisam ser fiscalizadas.

O sindicato dos atletas esbarra em outros problemas: falta de representatividade (Alfredo Sampaio é técnico e não atleta); nepotismo (seu filho é o diretor da academia da Saferj), e conflito de interesses (ele tem uma empresa de marketing esportivo).

Há casos também de enriquecimento ilícito e desvios de sindicatos, que muitas vezes são verdadeiras máquinas de ganhar dinheiro. Isso num universo de 10.620 entidades por onde, no ano passado, circularam R$ 3,18 bilhões apenas de Contribuição Sindical — o chamado Imposto Sindical — obtida com um dia de salário de todos os trabalhadores com carteira assinada.

Leia mais: “Só 30% dos sindicatos são sérios”, Salário de R$ 50 mil. Viagem por conta da entidade. Em SP, o ‘milagre’ da multiplicação. O pelego é um parasita perigoso e nocivo e ladrão todo

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Força Sindical aprova emprego terceirizado e abusa dos velhinhos

terceirizado emprego

Deputado Paulinho da Força, fundador e presidente licenciado da Força Sindical, levou à Câmara dos Deputados idosos com curativos falsos, cadeiras de rodas e bolsas de soro para protestar contra a aprovação da MP 664, que restringe o acesso a benefícios previdenciários, entre eles o auxílio-doença.

Paulinho, que também fundou o partido Solidariedade, que pediu urgência para aprovação da lei da terceirização, fez redigir as faixas que diziam: “A Dilma quer roubar os aposentados do Brasil”; “Dilma, não roube minha aposentadoria”; e “Dilma, a traidora dos aposentados”

Paulinho e Eduardo Cunha, do PMDB, comandaram a votação que aprovou o emprego terceirizado, o emprego indireto e precário. É um absurdo, uma traição, uma central sindical apoiar a terceirização.

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PAULINHO REÚNE IDOSOS FANTASIADOS EM ATO CONTRA DILMA

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falsos doentes

247 – O deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), organizou hoje um protesto na Câmara formado por idosos com falsos curativos, cadeiras de rodas e bolsas de soro, segurando faixas contra a presidente Dilma Rousseff.

Com gritos no Salão Verde da Casa, os cerca de 50 manifestantes ligados à Força Sindical protestavam contra a aprovação da MP 664, a segunda medida do ajuste fiscal, que restringe acesso a benefícios previdenciários, entre eles o auxílio-doença.

“A Dilma quer roubar os aposentados do Brasil”, dizia uma das faixas. “Dilma, não roube minha aposentadoria”, mostrava outra. “Michel, não esqueça da minha pensão”, apontava ainda um terceiro cartaz.

Outras faixas, levadas por manifestantes que não eram idosos, mas vestiam coletes da Força Sindical, diziam que “Dilma deixou os aposentados chupando dedo” e “Dilma, a traidora dos aposentados”.

O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou hoje que houve um acordo para a votação da MP 664 nesta quarta e quinta-feira.

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Centrais sindicais e movimentos populares prometem um 1º de Maio de luta contra a terceirização

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Força Sindical do Partido Solidariedade continua apoiando os interesses dos patrões contra os empregados

Nos estados dos governadores dos partidos que votaram a terceirização, a polícia sempre inimiga do povo

Posicionamento de Dilma

“Terceirização é um fato em que existe uma área cinzenta e que precisa ser regulamentada, mas isso não pode significar perda de direito trabalhista nem pode significar não pagar impostos. Não podemos virar um país em que ninguém paga imposto. O governo tem que achar um equilíbrio, pois é importante ter legislação sobre a terceirização, mas sem eliminar direitos”, declarou Dilma Rousseff, ontem no Paraná.

Convocação para a luta

O 1º de Maio é um dia de luta por ampliação de direitos da classe trabalhadora e de reflexão sobre os direitos conquistados por trabalhador/as de todo o mundo. A história que se tem registro começa em 1886, quando trabalhadores de Chicago (EUA) fizeram uma greve geral para reivindicar redução da jornada de trabalho de até mais de 16 horas diárias para 8 horas. A polícia entrou em confronto. Dezenas de manifestantes foram feridos e alguns mortos. Anos depois, vários países reconheceram a data como feriado, entre eles, o Brasil, a partir de 1925.

Em 2015, neste Dia 1º de Maio, nós trabalhadores/as estamos nas ruas, reivindicando respeito aos direitos duramente conquistados e por sua ampliação.

Em defesa dos direitos, contra o ajuste fiscal: Continuaremos a pressão contra a aprovação do PL 4330, que retira direitos de todos/as os/as trabalhadores/as ao permitir a terceirização sem limites, em todas as funções de qualquer empresa e setor. Também continuaremos mobilizados contra a Medida Provisória (MP) 664, que muda as regras para a concessão do auxílio-doença e pensão por morte, e contra a MP 665, que dificulta o acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial. Somos contra a política de ajuste fiscal que penaliza o/a trabalhador/a, que gera desemprego e recessão. Defendemos a taxação das grandes fortunas, como primeiro passo para uma reforma tributária em nosso País.

Em defesa da democracia, contra a intolerância: Nossa luta também é pela manutenção do estado democrático de direito, contra a onda golpista em curso, que, caso vitoriosa, trará retrocessos para a classe trabalhadora, para a juventude, para as mulheres. Nossa luta é contra o preconceito de gênero, raça e etnia, crença, orientação sexual, ideologia política e outras opressões.

Corrupção se combate com o fim do financiamento empresarial de campanha: Corrupção se resolve com reforma política, com a proibição do financiamento empresarial de campanha e não com golpe de Estado. Enquanto essa forma de financiamento não for proibida, o sistema político brasileiro continuará a seguir os interesses das empresas que financiam as campanhas, e não aos interesses do povo brasileiro.

Em defesa da Petrobras e do pré-sal, patrimônios do povo: A Petrobras é do povo brasileiro e não dos patrões! Os ataques à empresa por parte do empresariado e seus representantes, contam com o apoio da grande imprensa e tem o objetivo de enfraquecer esse patrimônio brasileiro para que possam privatizá-lo e, assim, os recursos do Pré-Sal, que deveriam ser destinados à saúde e educação, iriam para a iniciativa privada, aumentando ainda mais os lucros dos patrões.

Direito não se reduz, se amplia!
Por reforma agrária, urbana, tributária e política

Entidades que assinam

Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé”
CMP – Central dos Movimentos Populares
CONAM – Confederação Nacional de Associações de Moradores
CONEN – Coordenação Nacional de Entidades Negras
Consulta Popular
CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos Trabalhadores
FDE – Fora do Eixo/Mídia Ninja
FETRAF – Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar
FLM – Frente de Luta por Moradia
FNDC – Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação
Intersindical CCP
Juventude Revolução
Levante Popular da Juventude
MAB – Movimento dos Atingidos Por Barragens
MMM – Marcha Mundial das Mulheres
MPA – Movimento Pequenos Agricultores
MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
MTST –Movimento dos Trabalhadores Sem Teto
Plataforma Operaria Camponesa da Energia
Plebiscito Constituinte
UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
UBM – União Brasileira de Mulheres
UNE – União Nacional Dos Estudantes
UNEGRO – União de Negros pela Igualdade
UNMP – União Nacional por Moradia Popular

Polícia contra o povo

Em Brasília, no dia 16 último, a polícia do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) rolou o pau nos trabalhadores.

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Centrais sindicais mais um ministério sem mistério

por Luis Carlos

 

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Para que servem as confederações e federais sindicais no Brasil?

No Brasil dos títulos (…) de parco conteúdo, se criou o péssimo habito de “criar coisas, sistemas” e não usar nada; outra grande invenção brasileira é “o provisório se tornar permanente”, ninguém pode negar isso! O Banco de Horas que era específico da área automotiva, naquele período de mudança de sistema produtivo, se espalhou pelo país e se tornou regra; a tripla jornada que descaracteriza a função principal se tornou o modo comum de trabalho, e inibiu a profissionalização para criar um patamar salarial (…).

Após as manifestações populares, convocadas pelo sistema “face book”, e organizadas pelo Movimento do Passe Livre mais, as correntes espontâneas; a velha e boa Resistência; e a palavra de ordem “sem políticos” referindo-se ao Congresso Nacional e os partidos republicanos de representação burguesa e ainda depois, um chamamento para “Greve Geral dos Trabalhadores” convocada dentro do mesmo “espírito de não dependência política”, enganoso, mas por justa causa, o dia 1º de julho, foi a gota d’água. O governo trabalhista, populista e candidatíssimo para 2014 precisava se “engajar no processo” de marketing popular, para dar a direção, ou sugerir isso: o benefício da dúvida!

As Centrais Sindicais foram compelidas pelas próprias Bases das Centrais, que não entendiam (…) porque não participariam, enquanto grupo sindical, de uma manifestação popular, agora, “com suas bandeiras”… As forças ligadas ao PT, ainda com um resquício de esquerda; as forças do PCdoB, limitadas mais usáveis, do PDT, e até do PMDB, que de fato, sempre trouxeram a tira colo uma bandeira de esquerda do lado direito, e uma da direita do lado esquerdo não só pelos acordos, pela sua conduta centralizadora, arrogante e silenciosa. E ainda uma sondagem de opinião do “prólulismo” e do “petismo”, tendo em vistas as próximas eleições.

Neste contexto pouco realista, liberaram as “araras de marketing” e levaram juntas consigo outras Centrais menores como a UGT, ligadas aos “motociclistas de frete”, da grande São Paulo e suas reivindicações, como o “colete air bag” inventada por algum empreendedor terceirizado, e melhor financiamento para motos, e ainda os portuários de Santos que estão ameaçados pela terceirização dos serviços nos portos; pequena parcela de metalúrgicos agregados ao sindicato do ABC e os “metroviários”; uma imagem pálida do que teria sido no passado os “ferroviários”. O centro nervoso da passeata foi no Museu do MASP, um local privilegiado para terminar o passeio, no coração financeiro do Brasil, mais propriamente nos quintais da FIESP.

Em alguns Estados a coisa foi levada à risca, acreditaram e fizeram por merecer atenção e destaque, e também foram companheiros honrados e nada se perde por isso, mas nunca por conta dos objetivos das Centrais e mais pelos autênticos partidos de Esquerda que entenderam sabiamente que deveriam participar, mesmo reconhecendo a precariedade e o limite político das manifestações, mesmo esta que pretendia ser mais profissional.

A ousadia laboriosa da Força Sindical, com um número pequeno de manifestantes, após uma multa aplicada pela justiça, por tentar trancar a rodovia São Paulo/Rio – parabéns os companheiros trabalhadores de Guarulhos –, acabou por desfalecer o ímpeto já abalado pelo dilacerante andamento das manifestações deste dia 11 de julho de 2013.

A “multa”, antes de ser uma multa a ser paga em “espécie” é um “castigo que veio a cavalo e galopante”. Acaso, não era a função das Centrais Sindicais, junto com Confederações Sindicais, Federações Sindicais, Sindicatos na Base, Trabalhadores, deputados da classe trabalhadora e associações proletárias, barrarem esta lei de exceção (Interdito Proibitório) e aumentarem a liberdade sindical, qual bandeira usava o governo nesta hora? Não ficou o governo, 08 anos no poder, assoprando as “orelhas” do infame governo Norte Americano (e europeu)? Pois é, diga-me com quem tu andas que eu te direi quem és! Um neoliberal disfarçado de social!

A conclusão óbvia, mostrada anteriormente no momento oportuno na década de 80 e anos seguintes (quando da mudança da linha de montagem para robótica, a apologia da crise pelas demissões e o acordo neoliberal) , quando as Centrais deveriam começar a fazer o trabalho a que se propuseram na CONCLAT, de organização e emancipação da classe trabalhadora e não fizeram e tiveram duas décadas e muito dinheiro para fazê-lo, foi confirmado agora, a ponto de a CUT e a Força Sindical se esconderem, como “crianças travessas”, como se vivêssemos em regime de exceção, como se fossem “clandestinos”, com medo de multa, não da polícia, que foi “parceira” e colaboradora, morrendo de rir, quando soltavam algumas bombinhas de fumaça, um pouco enfadonho (…) é fato.

Acaso a principal reivindicação não deveria ser fim do Interdito Proibitório no movimento sindical? E sabem o que isso representa para um sindicato autêntico? Poder fazer manifestação em frente ao local de trabalho da categoria sem ser multado, ou acusado no Ministério do Trabalho por assédio aos trabalhadores! Ou receber um Termo de Ajuste de Conduta! Isso cabe aos patrões! Isso significa o “Interdito Proibitório”; que passou nas “barbas das Centrais Sindicais, Federações e Confederações e do governo de duas bandeiras”. E que impede o sindicalismo de esclarecer com todas as letras a questão das mudanças na CLT e a Terceirização.

Acabou! As Centrais, que ousaram aparecer, ao contrário das Federações e Confederações, não representam mais nada, sequer a si mesmas! O que faz as Centrais, que não pode e deve fazer as “estranhamente silenciosas e camufladas”, Confederações, as Federações que são legais, constitucionais e recebem imposto sindical e mensalidades dos sindicatos? Talvez não se prestem a serviços políticos de partidos, ora, esta é a condição sine-qua-non de existência do sindicalismo. Então, façam o trabalho sindical, não basta combater em Brasília, tem que respaldar os sindicatos na base, criar ânimo de potência e apoio aos trabalhadores, “fazer tremer a pequena burguesia que tripudia e explora o trabalho manual”.

Obrigar trabalhadores, por melhores que sejam as razões, a se orientarem por determinado partido, por meio de uma “Central” é no mínimo um contrassenso democrático, especialmente se considerando que o trabalhador conhece apenas uma forma de democracia: o voto. Não aceita pertencer a qualquer partido (…), para “preservar seu direito do voto” nas sagradas urnas “eletrônicas” invioláveis.

Logo, uma Central “partidária” além de ser um “cerco” para com aqueles que por vários e vans motivos não querem “ser partidário”, é autoritarismo inútil para esta execrável função: de forçar alguém a alguma coisa segundo o “seu ponto de vista e interesse difuso aos olhos destes mesmos”.

Especialmente quando este grupo gigantesco de trabalhadores foi condicionado (pela mídia, pela teve Globo, Bandeirantes, Recorde e seus autores, artistas e palhaços etc.) a ter vergonha, das lutas diárias que travam a classe social a que pertence – quer queira quer não – o que define isso, a classe social, são os modos de produção e não o que a pessoa pensa de si, quando pode insinuar-se filha (o) do Criador…
Forçar uma pessoa nestas condições emocionais e psíquicas a “se sentir ligada a um partido”, para ela é uma tripla traição; ao Pai, à liberdade de escolha e à democracia!  O alvo imediato, alcançável de suas contrariedades e revoltas é o Sindicato na base, pobre parceiro!

E pior, elas, as Centrais, cujo nome parece feminino, o que sugere sensibilidade e graça, no entanto é bastante masculino no pior sentido, do macho humano que “perverteu a natureza” e quer “se dar bem a qualquer custo”, e se prestaram, de forma política, e mais sofisticada que as Confederações e Federações a inibir o sindicalismo autêntico, privilegiando com naturalidade, o sindicalismo de pelegos (permitam-me: “newpelage’s”) que sempre estão “alinhados” aos patrões e não “criam problemas”, são educados, bommocistas (Plinio Sampaio), assim como as principais Centrais que não se fazem de rogadas e estão alinhadas à FIESP, à FIRJAN e ao canal “FUTURA”, para manter o “mundinho operário” do único e reduzido parque industrial brasileiro em estado de “glórias ao capitalismo” e isso é o neoliberalismo.

Enquanto as outras categorias, nas periferias das grandes cidades, se amofinam, ora pelos baixos salários, más condições de transporte, saúde; Educação ideológica inútil para trabalhadores; por outro lado, a execrada e imunda meritocracia; criticas aos sindicatos (impedidos pela lei); o retorno implacável do “chefismo marimbondo”: que irrita pelo som e destila veneno; tripla jornada de trabalho; falta de especialização, isonomia “na linha do ajudante geral” para reduzir ganhos; acidentes de trabalho por falta de ferramentas apropriadas etc.

Voltando às Centrais, como desativar este “elefante branco de tetas parlamentares”. O exemplo de Brasília e em cada Município mostra o quão difícil é tirar os “predestinados”, que aumentam a cada nova eleição; os que perdem sempre arrumam cargos! Depois os parentes!

“Fechar as portas”, se redimir publicamente do “apagão trabalhista”, seria o melhor a fazer, para mostrar honra, dignidade e exemplo à classe trabalhadora! E começaríamos de novo, de maneira diferente, a partir deste exemplo.

De outra forma para não se perder esta experiência acumulada daqueles que atuam nas Centrais e acreditando que ainda sejam classistas nesta conjuntura capitalista e neoliberal, as Centrais deveriam continuar atuando na forma política, para poder se contrapor na medida certa ao economismo sindical e o “peleguismo”.

Os grandes desafios das Centrais são dois: um, é abrir mão da porcentagem do imposto obrigatório, para que os sindicatos recebam mais e acabem de vez com a contribuição assistencial; dois que as federações e confederações sindicais sejam oxigenadas pela política por intermédio da criação de Câmaras de Política Sindical e Economia.

Estas pessoas adensadas às Confederações e Federações, a título de organização política sindical podem cumprir duas funções fundamentais:

1) “Tirar da conveniente penumbra”, as Confederações e Federações, dando destinação política e informativa a todos os sindicatos, sem distinção de categoria, aos excelentes e excedentes recursos destas entidades, e retornando-as ao estado de origem, da condição de sua existência: os trabalhadores; via sindicatos; 2) Acabar definitivamente com o “atrelamento” político e a ilusão do controle sindical por partidos políticos, que restringe a atuação sindical aos modos do parlamento burguês e afasta os trabalhadores.

Os Sindicatos na base foram as vitimas da “divisão dos recursos do imposto sindical obrigatório”, tiveram reduzido o repasse do dinheiro e se obrigaram a “emboscada da contribuição assistencial”, quando ficaram vulneráveis. E as Centrais (…), ou direções atreladas aos partidos, apenas aguardavam o momento histórico de os Sindicatos na base descobrirem isso: quando das mudanças na CLT e a aprovação da Terceirização!

A armadilha: se o sindicato é pelego, ou não tem iniciativa política sindical, não cria indisposições com o patrão em defesa dos trabalhadores; se o sindicato é autêntico e classista, sofre pressões de todos os lados e se torna objeto de um expediente mais sórdido, quando as “entidades patronais” elaboram uma “cartinha” e dispensam os trabalhadores para que entreguem a “cartinha se isentando da contribuição assistencial ao sindicato”.

A sordidez fica por conta, da aliança entre “empregados e patrões”. Os “cartistas” crescem na proporção do aumento do imposto assistencial e redução dos salários pela inflação, e o incentivo da ética do Departamento de Recursos Humanos e as Centrais, as Federações e Confederações se fazem de mortas e cumplices?

Quanto aos sindicatos “cordatos”, logo serão substituídos pelos sindicatos dentro das empresas. Eles próprios sabem que serão sacrificados, e não fazem nada! E os trabalhadores são deixados à própria sorte!

Nada disso é fácil, por muito menos, o Sindicato dos Rodoviários de São Paulo, se envolveram com crimes hediondos, o mesmo aconteceu em Santo André com um Prefeito!

Não é a hora de dar um basta neste modelo fascista e mafioso de controle sindical, tendo como partícipe toda a estrutura sindical e parte da estrutura política? Manter isso como esta, significa oposição aos trabalhadores, então se define uma política, uma política fascista de oposição à classe trabalhadora.

Como nunca, as Centrais Sindicais, as Federações e Confederações Sindicais, tem uma única oportunidade de mudar isso. Basta coragem e desprendimento! Coisa que qualquer trabalhador faria sem o menor susto!

Os Sindicalistas Deputados, ligados ao governo, aprovaram no Congresso, Lei que determinava o repasse de 10% da Contribuição Sindical Obrigatória, às Centrais Sindicais. Isso fez com que o repasse aos sindicatos de todo o país diminuísse em alguns meses no ano e isso os obrigou a mais uma contribuição, a Contribuição Assistencial. São 15 mil e aumentando (…) dia após dia o número de Sindicatos que participam do “bolo” e movimenta um valor que atinge R$2,4 bilhões por ano, logo, a Reforma sindical é mais importante que a trabalhista.

Nas periferias mais incautas da política sindical, fazem crer (a mídia, o sindicato patronal, as associações patronais e entidades de classe burguesas, os Rotary’s, as damas da sociedade, os homens de fé etc.) que a Convenção Coletiva é apenas uma formalidade e que são os patrões quem dão o aumento (!) e não o Sindicato.

Anula por este elementar e absurdo argumento, e também pela oposição aos trabalhadores do histórico sindical, a convenção anual, entre o Sindicato dos Trabalhadores e o Sindicato Patronal (seus advogados, contadores, e associações comerciais) que chega a durar quatro meses, de difícil negociação, quando não parte para dissídio e o aumento fica a cargo da justiça, que repassa o valor do INPC sugerido pelo governo federal de dupla bandeira e segundo cálculos de órgãos especializados de pesquisa.

Os pelegos dos sindicatos vão receber quantos bilhões este ano. O Sinjope morde algum pedaço?

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O Brasil tem uma porrada de centrais sindicais: CUT, CTB, CSP/Conlutas, UGT, Nova Central, Força Sindical e outras e outras.

Elas juntas formam a Central do Brasil, que compreende a região do entorno da estação de trens da Central do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro.

Que pretendem estas centrais que realizam greve de teatro?

Criada há 71 anos, a contribuição sindical, um imposto obrigatório que todo trabalhador paga, arrecadou R$ 1,02 bilhão somente em 2010. Embora a maior parte desse bolo vá para os sindicatos (60%), as centrais ficam com 10% do valor – R$ 102,2 milhões no ano passado.

Todo mundo come, sem ter de prestar contas ou aplicar os recursos para finalidades específicas. Segundo os críticos do atual sistema, a cifra bilionária faz com que surja uma verdadeira máquina de arrecadação que faz aparecer do nada, a cada dia, 1,6 novo sindicato no país.

Para pagar este imposto compulsório, cada empregado trabalha um dia de graça, seja sindicalizado ou não.

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Transcrevo do blogue de Luis Nassif:

“Se o ritmo de arrecadação do imposto sindical registrado nos últimos anos for mantido, em 2012 os recursos recolhidos e repassados pelo governo federal para sustentar as entidades sindicais vão alcançar a marca de R$ 2 bilhões, consolidando o tributo como a mina de ouro do sindicalismo brasileiro. O volume é quase o dobro do que os sindicatos receberam há quatro anos. Somente entre janeiro e setembro deste ano, sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais já receberam quase R$ 1,7 bilhão, dinheiro que não passa por qualquer fiscalização de órgãos governamentais.

Só o valor repassado às entidades nesses últimos nove meses é o equivalente a todo o dinheiro transferido pelo governo federal às prefeituras e ao governo do Amapá no mesmo período. É na carona dessa arrecadação bilionária que vem crescendo ano a ano o número de sindicatos no Brasil, contrariando uma tendência mundial de unificações e fusões de entidades. Para se ter uma ideia desse crescimento, de 2008 para cá 782 novos sindicatos entraram na lista da divisão do bolo do imposto sindical, uma média de uma entidade a cada dois dias. Eram 9.077 e hoje são 9.859”. Leia mais

Não sei quanto o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco recebe. Nem quanto arrecada de mensalidades. Mas a sede do Sinjope é um nojo. É o único prédio abandonado na Praça Osvaldo Cruz, no Recife, um local super super valorizado no mercado imobiliário.

Com o olho grande nesta dinheirama, a CUT treinou uma máfia especialista em ganhar eleições. Foi o que aconteceu no Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco.

(Continua)

Voto de cabresto[1]

Direito divino de não se investigar ou punir desembargador, reitor, diretor de agência reguladora, presidente de fundos de pensão e outros poderosos

O POLÍTICO É O CULPADO POR TODOS OS MALES. NÃO É BEM ASSIM

Várias autoridades estão acima da lei. Fala-se dos políticos, que criam  leis  que permitem que sejam investigados por CPIs, Comissões de Ética do Legislativo, Tribunais Eleitoral, de Contas, imprensa e qualquer cidadão. O político para se candidatar quebra seu sigilo fiscal, tem que apresentar declaração de bens e ter ficha limpa. Costumeiro saco de pancadas.  O exemplo atual do senador Demóstenes Torres é bem representativo, tanto que selecionado para ser o bode expiatório da CPI do Cachoeira.

APOSENTADORIA COMO PUNIÇÃO 

Escreve Roberto Guedes: “Por absurdo que pareça, as corregedorias gerais dos tribunais estaduais de justiça não podem fazer nada para investigar irregularidades supostamente cometidas por desembargadores, como ocorre no Rio Grande do Norte desde janeiro último em relação ao roubo de milhões de reais da conta de precatórios da corte potiguar.

Um expoente do tribunal estadual enfatizou esta limitação, a propósito de registros que fiz a respeito nos últimos dias, primeiramente mostrando que operadores do direito conterrâneos estranhavam esta que lhes parecia omissão do atual corregedor geral, desembargador Claudio Santos, e depois citando a limitação legal para explicá-la.
Segundo o integrante do tribunal potiguar, a Cláudio Santos pode-se até atribuir o pioneirismo de mostrar o impedimento. Ele teria apontado esta falha do direito específico logo ao tomar posse como corregedor geral da corte potiguar, no início de 2.010, na mesma solenidade em que a desembargadora Judite Monte assumiu a presidência da corte. Segundo consta, o corregedor encaminhou na época um ofício à corregedora geral do Conselho Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, propondo exatamente que este colegiado ampliasse as atribuições das corregedorias estaduais para que elas pudessem investigar desembargadores. A fonte não sabe, entretanto, que desdobramentos esta correspondência motivou”.
Acontece que, com poderes ou sem poderes, as corregedorias estão totalmente desacreditadas. Ou desmoralizadas, conforme acentua os jornalões, e bem desmonstrou a ministra Eliana Calmon.
MAGNIFÍCA IMPUNIDADE 
No Blog  Hipocria Acadêmica, “estas reflexões críticas: Vale a pena recordar de dois casos de afastamento de reitores das universidades estaduais do Paraná. Em 2001 foi afastada a Reitora da UNIOESTE, Liana Fátima Fuga, por suspeita de fraude em Concurso Público, além de irregularidades financeiras. Anos depois, em 2010, é afastado o Reitor da UEL, Jackson Proença Testa, por suspeitas de irregularidades (como superfaturamento). Tais afastamentos demonstram que reitores não são figuras intocáveis e suas responsabilidades vão além de prestar contas aos TCs, administram um bem público e devem ser fiscalizados por toda a sociedade”.
 AS AGÊNCIAS REGULADORAS 
Teoriza Marco Antônio Ribeiro Tura: “O tema da autonomia das agências reguladoras tem sido tratado pelos juristas das mais variadas matrizes teóricas e com as mais variadas concepções políticas. As posições vão desde aqueles que, simplesmente, negam tal autonomia, sob alegação de afronta à letra e ao espírito da Constituição, até aqueles que a defendem, inclusive sem qualquer preocupação com a letra ou com o espírito da Constituição.

posso afirmar que o princípio da autonomia das agências reguladoras no direito brasileiro tem tradução nas regras da independência administrativa, da independência financeira, da independência funcional, com vistas a assegurar a liberdade no exercício da função de regular as atividades econômicas em sentido amplo. O princípio da autonomia das agências reguladoras, que encontra seu fundamento constitucional na expressa referência do artigo 174, caput, da Constituição da República, ao dever do Estado em regular as atividades econômicas em sentido amplo tendo em vista, dentre outros, os valores da proteção da concorrência e da tutela do consumidor e do ambiente, só tem sentido na medida em que assegure o cumprimento deste dever, do dever de regular, do dever de bem regular as atividades econômicas em sentido estrito, assim como os serviços públicos. Como princípio, todavia, não é absoluto. É preciso dizer, portanto, que o princípio da autonomia das agências reguladoras no direito brasileiro tem por finalidade assegurar o exercício de uma função albergada pela Constituição da República, a função regulatória. O princípio da autonomia das agências reguladoras no direito brasileiro vale se e na medida em que se mostre adequado, necessário e proporcional para o cumprimento do dever de regular as atividades econômicas em sentido estrito e os serviços públicos. Não se presta, o princípio da autonomia das agências reguladoras no direito brasileiro, para a usurpação de competências constitucionais, explícitas ou implícitas, de quaisquer outros entes e órgãos. Assim, necessária interpretação que compatibilize, em cada caso, o princípio da autonomia das agências reguladoras com o princípio do monopólio da atividade legislativa, com o princípio da unidade da atividade administrativa e com o princípio da universalidade da atividade judiciária. Do contrário, voltar-se-ia à nefasta confusão entre a propugnada autonomia dos entes reguladores com a pretensa soberania da regulação”.

Chamo de agências reguladoras dos altos preços. E de prostitutas respeitosas da pirataria internacional.

FUNDOS DE PENSão

Todo mundo mete a mão, e ninguém sabe a profundidade. Quando está tudo azul, com muito dinheiro no cofre, são órgãos privados. Quando estão no vermelho, e precisam de ajuda dos cofres da União, são órgãos públicos. Um coisa é certa, pagam nababescos dividendos e os mais altos salários da República. É uma mina de ouro.

CENTRAIS SINDICAIS

Recebe dinheiro da União e jamais presta contas. Dinheiro que sempre tem destino desconhecido. O papel das centrais, desde a ditadura de Vargas, idem ditadura militar, e governos pós-ditadura é apoiar a política trabalhista do executivo e empresários. Ainda para faturar inventam ONGs, fundações e tudo mais que encham o bolso e o rabo dos pelegos, e paguem as campanhas eleitorais dos dirigentes sindicais canditados  a deputado estadual, deputado federal, senador, prefeito e governador.

GOVERNADOR DA HIS BRASIL

Um dos cargos mais cobiçado e misterioso do Brasil é  de governador da ilhas fluviais, marítimas e oceânicas. Primeiro é um governador encoberto. Ninguém sabe quem é. Distribui concessões de ilhas. Ilhas paradisíacas que valem bilhões. Bilhões de dólares. É um reino encantado que até hoje não existe um mapa das ilhas do Brasil.

BRASÍLIA DOS 1001 PALÁCIOS

Certamente que existem outros órgãos e cargos e funções que são verdadeiras galinhas de ovos de ouro e com botijas de ouro e prata enterradas.

Riquezas sem fim do  “berço esplêndido” do Brasil.  Para a felicidade dos dirigentes e cortes dos 1001 palácios de Brasília.

El poder financiero realiza un ataque en toda regla a las conquistas sociales

Queda ya meridianamente claro que el poder financiero realiza un ataque en toda regla a las conquistas sociales que, a pesar de ser en la mayoría de los casos tímidas y taimadas, son insoportables para su concepción del poder en la que los negocios deben estar por encima de cualquier otra consideración.

Vamos hacia un nuevo modelo donde el trabajador, sin derechos y amenazado por un desempleo estructural buscado, se vea en la necesidad de aceptar cualquier imposición y/o condición por parte del empresario.

Es, sin exagerar, la vuelta a un concepto feudal de las relaciones laborales y de vida. Domadas las naciones por la imposición de deudas odiosas, desarticulado el poder político por la dictadura financiera, llega el momento de convertir al trabajador-ciudadano, en trabajador-esclavo.

Ni el modelo de sindicalismo burócratico que gestionaba con la patronal y el gobierno la paz social, ni el sindicalismo alternativo, con casi nula representatividad, son las herramientas apropiadas para enfrentar esta amenaza, que no es nueva, pero que ataca con virulencia.

Seguramente debamos ir hacia otros modelos de organización en el ambito del trabajo o de la lucha social, pero hoy, y a pesar de las críticas o los análisis, hay que estar en la calle.

El ataque es tan agresivo y tan radical contra la población, que sea como sea debemos dejar las diferencias y las críticas a un lado, para dar una respuesta contundente

CUT nas ruas pelos empresários. Dilma continua política de ajuda de Fernando Henrique e Lula

Ajudar empresa com capital cem por cento nacional, sim.
Ajudar empresas estrangeiras é fechar as pequenas e médias empresas e indústrias brasileiras.
Fernando Henrique privatizou mais de setenta por cento das estatais, e promoveu o proer dos bancos. Lula continuou na mesma pisada malandante, mandando Meirelles encher os cofres de montadoras e oficinas estrangeiras.
O Brasil transformou-se em um país exportador de matéria prima.

A CUT era dos trabalhadores. Era. Não participa mais de nenhum movimento grevista. Não aparece mais nas marchas e ocupações dos sem terra e dos sem teto.

Vai pras ruas, hoje, para defender o patronato e, principalmente, empresas e indústrias de capital estrangeiro.

Para os trabalhadores nada. Não defende a estabilidade no emprego. Não é contra o atual salário mínimo do mínimo, que mata de fome a maioria dos trabalhadores. Nehum dirigente da CUT ganha 610 reais por mês. São pelegos de vida farta.

Também não denuncia as aposentadorias de m., que provocam as mortes adiantadas  – as aposentadorias humilhantes da Previdência dos Pobres trabalhadores brasileiros. Uma Previdência cujo dinheiro pretendem desviar para construir doze Coliseus, os estádios da Copa do Mundo.

Não defende o FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador, que apenas ajuda os empresários, principalmente os estrangeiros, via BNDES.

A CUT também não denuncia o peleguismo, a currupção nos sindicatos, nas federações e outras centrais de trabalhadores, que gastam bilhões sem prestar contas.