Quando a internet não é um dom de Deus

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O processo de censura na internet é ditatorial, portanto irracional, mas as escolhas não são aleatórias.

No momento, no meu computador, no meu celular, não posso ver nenhum filme, nenhum vídeo. Isso significa que existe um monopólio. Válido para todos os portais, sites, blogues etc. Quer dizer é um mando único, estrangeiro, colonial, imperialista.

Se existe controle único para proibir de ver, existe, também, é o mesmo sistema, para impedir a propagação de informações desaprovadas.

Não existe direito à internet. Ela tem dono. É de quem é. Do pensamento único. De um único discurso. De um único olhar. A escuta permanente da mesma ladainha.

Todo mundo é vigiado. Todos os computadores são varridos. Uma varredura que inclui, inclusive, todas as mentes, via os m.c.m.

Rezamos na mesma cartilha. Não existe mais liberdade. Não existe mais diferenças. A ironia é que você é livre para escrever o que quiser, mas ninguém ler. Você escreve para você mesmo. Isso é a internet. Para dar uma aparência de liberdade, certamente que existem os cibernéticos permitidos.  Acontece esse jogo ilusório, mistificante, em todas as ditaduras. O judiciário, o legislativo funcionam dentro de certos limites.

Se possível censurar na China, na Coréia do Norte, no Irão, por que seria diferente no Ocidente?

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Censura para proteger ladrões

Ser honesto no Brasil significa escolher o caminho da pobreza.

É um País que facilita o enriquecimento ilícito e rápido.

E quem denuncia a corrupção dos poderosos sofre assédio judicial, espancamentos, ameaças de prisão e morte.

Essa aberração acontece até nas igrejas. Ou sempre aconteceu. Jesus quando expulsou os mercadores do Templo, da Casa do Pai, assinou sua sentença de morte.

Sempre lembro que a morte é a solução final da censura.

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Veja este vídeo da inquisição do pastor Silas Malafaia, que amaldiçoa e excomunga quem denuncia pastores ladrões:

Aécio censura

Veja como funciona a censura para transformar em louvação os programas eleitorais:

31 de março. PSB quer o retorno dos dedos-duros

Transcrevo uma notícia que lembra os tempos de chumbo da ditadura iniciada em Primeiro de Abril de 1964, mas comemorada no dia 31 de março, que instalou uma rede de dedos-duros, que apontavam pessoas como inimigas do regime militar. Os denunciados, anonimamente, terminavam presos e torturados e/ou executados.

Importante assinalar que Eduardo Campos e Marina Silva comandam o PSB. E esperamos que, publicamente, condenem essa prática criminosa.

Publica Luiz Nassif online:

PSB estimula sociedade de delatores nas redes sociais

Vladimir Kazanevsky
Vladimir Kazanevsky

Por Diogo Costa
Via Facebook

apae-patrulha

Esta prática abominável de estimular a delação relembra as piores ditaduras totalitárias que a humanidade já conheceu. Pois bem, o advogado do PSB, que cumpre este torpe papel, chega mesmo a oferecer “recompensas” para que as pessoas delatem informações sobre as pessoas que o PSB expõe criminosamente nas redes sociais.

Que o PSB nunca foi socialista chega a ser uma obviedade. Mas que o PSB se utiliza de práticas totalitárias, fascistas e nazistas, como este instituto da ‘delação recompensada’, para mim é novidade.

Isto tem que ser denunciado, isto é uma prática que cabe em ditaduras totalitárias, não em uma democracia como a que estamos construindo no Brasil. Imaginem se amanhã ou depois volta uma ditadura no Brasil… Estes sádicos perseguidores seriam os primeiros a insuflar e recompensar delatores! Foi assim que muita gente acabou morta, torturada e foi assim também que muita gente teve seus corpos ocultados até os dias de hoje.

Lamento profundamente que o PSB estimule este comportamento canalha, calhorda, safado e sem vergonha por parte dos seus advogados. E lamento não porque tenho amigos incluídos nesta porca listagem, mas porque lamentaria em qualquer situação.

Jehad Awrtani
Jehad Awrtani

Censura “democrática” de Dilma é mais dura que a da ditadura. Criticar político corrupto virou crime hediondo

Que Dilma esconde? Que teme Dilma para sancionar a Lei da Censura Cássio Cunha Lima?

É obrigação cívica, de todo cidadão, denunciar os crimes de corrupção praticados contra o Brasil e o povo brasileiro, pelo executivo, pelo legislativo e pelo judiciário.

Lugar de bandido de colarinho (de) branco é na cadeia. Basta de justiça PPV. Basta de polícia PPV. E de governo que não faz nada que preste para o povo.

Para onde vai o dinheiro das prefeituras?

 

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Quantos governadores corruptos foram reeleitos neste Brasil porque o eleitor não foi devidamente informado? E, para piorar, vários são candidatos a senador ou a deputado federal este ano, e ameaçam virar legisladores a partir de 2015. Que a censura da propaganda e da contrapropaganda vem sendo ditatorialmente exercida pelos tribunais eleitorais, beneficiando os marginais da política.

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No dia 12 de dezembro, a presidenta Dilma Rousseff sancionou parcialmente a Minirreforma Eleitoral. O projeto de lei, que prevê alterações na legislação eleitoral, inclui uma emenda sugerida pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB-SP), que torna crime a divulgação de mensagens e comentários na internet que representem ofensas a candidatos, partidos e coligações.

De acordo com a lei sancionada, manifestações na internet, durante a campanha, estão liberadas, desde que não ofenda nenhum candidato.

O que motivou o senador Cássio Cunha Lima, que já foi governador da Paraíba, a apresentar mais uma lei de cabresto e mordaça neste Brasil campeão da censura judicial?

lúcia batista

Publica hoje o jornal Diário da Manhã de Goiânia: Lúcio Batista (foto), 44, comerciante, morador de Brasília. Cidadão brasileiro como qualquer outro. A cada dois anos, Lúcio sai de casa e se dirige ao seu colégio eleitoral. Digita o número de seus candidatos na urna e, com isso, ajuda a decidir o futuro do País. Lúcio é mais uma personagem real que faz parte dessa rede que une cerca de 200 milhões de brasileiros. Uma rede chamada eleitorado.

Em sua coluna para o portal Congresso em Foco, antes da aprovação do projeto de lei, Lúcio Big lamentou a emenda. “Essa infeliz ideia visa, na verdade, censurar todos nós, ativistas no combate à corrupção. Nós estamos fazendo um trabalho importantíssimo em favor do controle social. Muitas ações de fiscalização estão partindo da sociedade organizada, principalmente através do Facebook e isso tem incomodado muitos daqueles que fazem de seus mandatos uma fonte quase inesgotável de riqueza e poder”, escreveu o ativista. Ou seja, Lúcio Big pode responder na Justiça pelos vídeos que publica no YouTube

Voltando um pouco em sua história, há dois anos Lúcio percebeu que deveria começar a agir além das urnas, caso quisesse mudanças mais agressivas no cenário político-social. Engajou-se contra a corrupção. Em março de 2013, a ideia teve de evoluir. Lúcio passou a investigar fichas de políticos em portais de transparência e, com as informações obtidas, gravou vídeos de uma câmera caseira, criou um canal no YouTube e deu a cara a tapa na web.

Sua gravação mais popular ultrapassou cem mil visualizações. Lúcio Big, pseudônimo que assumiu nas redes sociais, também realiza tutoriais que ensinam pessoas comuns a fiscalizarem políticos por meio de portais de órgãos públicos. Operação Pega Safado (OPS), como chamou o trabalho feito na rede, hoje é chamada de “Operação Política Supervisionada”, e já tem fanpage no Facebook com mais de 4 mil e seiscentos seguidores.

Para o portal Congresso em Foco, o ativista contou que a OPS nasceu quando foi ao senado acompanhar a votação de um assunto de seu interesse e notou a displicência dos senadores, em especial de Paulo Bauer (PSDB-SC). De acordo com o comerciante, ao investigar alguns dos gastos do senador, descobriu locações suspeitas de veículos com verba pública e decidiu denunciar ao Tribunal de Contas da União (TCU). Por recomendação do órgão, decidiu investigar mais casos com objetivo de adquirir maior credibilidade. Assim começou a operação. Leia mais

Cássio Cunha Lima: “Não quer que alguém publique algo que ele e seus ‘honrados’ colegas fizeram?”

imprensa internet blogue jornal

O Brasil é o país campeão mundial de censura na internet. E o senador tucano Cássio Cunha Lima quer mais arrocho, e cadeia para os internautas.  Redes e grupos de várias bandeiras e cores começaram os protestos. É que a lei corria em segredo. Não foi divulgada pela grande imprensa que teme a concorrência da internet. Pergunta o Anonymous Brasil: Por que será que ele tá propondo isso? Será por que a criminalização pode valer já na eleição de 2014 e ele não quer que alguém publique algo que ele e seus “honrados” colegas fizeram?

Comentário no Anonymous: A emenda proposta pelo Senador Cunha Lima, diz que o criminoso será punido com multa de 5 mil a 30 mil reais e com prisão de seis meses a um ano. Já para o contratante a pena será de 15 mil a 50 mil reais de multa e de dois a quatro anos de cadeia! Nossa! Quanta raiva, hein Senador? (Falando respeitosamente para não ser futuramente enquadrado!)

Quando indagado o “porque” desta emenda, Cunha Lima disse que as redes sociais têm um grande poder para construção da opinião brasileira e disparou que as mesmas “têm tido seu uso deturpado”, principalmente em períodos eleitorais. “Já se constatou a contratação de grupo de pessoas para que realizem ataques, via internet, aos candidatos, partidos ou coligações”.

O Senador vai mostrar a você como usar as redes sociais de forma não deturpada e que agrade aos olhos dos políticos. É melhor nem falar nada não, é? Senão ele vai dizer que vou formar opinião do brasileiro que é burro e não tem condições de raciocinar. Sim, é essa a idéia que se tem quando se ler um projeto de Lei como este. É exatamente assim que ele pensa que nós somos: irracionais que são impelidos por besteiras de internet.

Se aprovada, a emenda passará a integrar a lei 9.504, de 1997, de normas gerais das eleições. Candidatos vítimas de ataques em sites e redes sociais deverão procurar a Justiça para que seja ordenada a retirada do conteúdo da internet.

Se você acha que acabou, aí vem a pior parte: a lei não diferencia se uma informação verdadeira pode ser publicada e considerada crime porque em tempos de eleição ela poderá prejudicar algum candidato. Ou seja, se algum candidato estiver envolvido em esquema de corrupção ou mesmo estiver sendo condenado a algum crime, esta informação não poderá ser disseminada porque irá atrapalhar a candidatura e possível eleição do mesmo! Se esta lei estivesse em vigor e estivéssemos em período eleitoral não poderíamos publicar nada sobre as prisões do mensalão, pois ainda que verdadeira essa informação poderia prejudicar a eleição de um “José Genoíno” por exemplo. Tudo isso é medo por que estamos incomodando?

Aí, se não for crime, gostaria de fazer a seguinte pergunta: Onde fica a minha liberdade de expressão? Não é preciso publicar absolutamente nada na internet nem em lugar algum depois de ouvir deste Senador, Cunha Lima, uma proposta de emenda igual a essa: tão absurda! Não é preciso dizer nada para ofendê-lo. Sua proposta já mostra o tipo de político que infelizmente escolhemos para nos representar no Senado.

Reflita sobre o assunto, ao contrário dos políticos, nós não temos medo e também acreditamos na sua capacidade de raciocínio.

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Lei Cássio Cunha Lima de censura eleitoral e 4 anos de cadeia para os internautas

 

Comentários em redes sociais podem penalizar internautas. Esta a nova lei nazista do senador Cássio Cunha Lima
Comentários em redes sociais podem penalizar internautas. Esta a nova lei nazista do senador Cássio Cunha Lima

O senador do PSDB quer uma campanha eleitoral flor de laranja. Que o povo fique impedido de conhecer os candidatos fichas sujas. Assim facilitar a eleição dos corruptos.

De que os tucanos têm medo? Passaram oito anos fazendo a propaganda do mensalão petista, e agora pretendem o segredo de justiça para o mensalão do PSDB. Venderam um Lula bêbado, e temem a divulgação do tráfico de cocaína em Minas Gerais. E que podres existem na política da Paraíba, terra do senador Cássio Cunha Lima, que devem permanecer em segredo?

Publica o Comunique-se: Proposta pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), uma inclusão no projeto original apresentado em dezembro de 2012 pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) pretende punir quem fizer comentários ou publicar mensagens “ofensivas” à honra ou à imagem de candidatos, coligações e partidos. A lei foi enviado nesta semana pelo Congresso ao Palácio do Planalto para avaliação da presidente Dilma Rousseff.

Segundo as informações de Carta capital, a proposta foi considerada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) um risco à liberdade de expressão. [Risco? É o enterro da democracia] A emenda, chamada de “minirreforma eleitoral”, prevê que o autor seja punido com multa de R$ 5 mil a R$ 30 mil e prisão de seis meses a um ano [Político ladrão não pega esse tempo de prisão. Apenas alguns dias. Depois entra no semi-aberto. E logo, e logo, no liberou geral]

Segundo Lima, as redes sociais são poderosas na formação de opinião pública, mas “têm tido seu uso deturpado”. “Já se constatou a contratação de grupo de pessoas para que realizem ataques, via internet, aos candidatos, partidos ou coligações”, comentou. O castigo para quem contratar é de R$ 15 mil a R$ 50 mil e até quatro anos de cadeia. A ideia é que os candidatos que se sentirem vítimas de ataques possam ir à Justiça para solicitar a retirada do conteúdo do ar. [Quais candidatos, os que já foram cassados, os que respondem a processos de corrupção, os que enriqueceram com a política? Democracia é debate. É transparência. É liberdade]

Brasil: “O país dos 30 Berlusconi”

Na página de Gilmar Crestani:

Será que vamos encontrar esta informação na RBS, Folha, Estadão, Veja, Globo?!

Será que o pessoal do Instituto Millenium não vai denunciar esta máfia?!

ONG sobre mídia no Brasil: “O país dos 30 Berlusconi”

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Repórteres sem Fronteiras publicam relatório intitulado “Brasil, o país dos 30 Berlusconi”, em referência ao ex-primeiro-ministro italiano, dono de um império de comunicação na Itália. Segundo o documento, a “topografia midiática” brasileira pouco mudou desde o fim da ditadura. “O Brasil apresenta um nível de concentração de mídia que contrasta totalmente com o potencial de seu território e a extrema diversidade de sua sociedade civil”, diz a ONG francesa

25 de Janeiro de 2013 às 06:11

247 – Um relatório da ONG Repórteres sem Fronteiras divulgado nesta quinta-feira defeniu o Brasil como “o país dos 30 Berlusconis”, numa crítica à concentração dos veículos de comunicação do país em poucas mãos. “O Brasil apresenta um nível de concentração de mídia que contrasta totalmente com o potencial de seu território e a extrema diversidade de sua sociedade civil”, analisa a ONG de defesa da liberdade de imprensa. “O colosso parece ter permanecido impávido no que diz respeito ao pluralismo, um quarto de século depois da volta da democracia”, destaca a RSF (o relatório pode ser lido na íntegra aqui).

O relatório foi composto após visitas de membros da ONG a Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo o RSF, “a topografia midiática do país que vai receber a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 pouco mudou nas três décadas que sucederam a ditadura militar de 1964-1985”. O documento destaca que as 10 maiores companhias de mídia do país estão baseadas em São Paulo ou Rio de Janeiro, o que “enfraquece a mídia regional”.

“A independência editorial da mídia impressa e transmitida e minada pela pesada dependência de propaganda do governo e suas agências”, analisa o relatório, que destaca que, em 2012, houve 11 jornalistas mortos no país. Segundo a ONG, um dos problemas endêmicos do setor da informação no Brasil é a figura do magnata da imprensa, que “está na origem da grande dependência da mídia em relação aos centros de poder”. “Dez principais grupos econômicos, de origem familiar, continuam repartindo o mercado da comunicação de massas”, lamenta a RSF.

Soluções

Segundo a ONG, outro problema no Brasil é a censura na internet, com denúncias que levaram ao fechamento de blogs durante as eleições municipais de 2012. O documento cita o caso do diretor do Google Brasil, Fábio José Silva Coelho, que ficou preso brevemente por não retirar do YouTube um vídeo que teoricamente atacava um candidato a prefeito. Coelho foi preso pela Polícia Federal em setembro passado a pedido do candidato a prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal.

Para reequilibrar o cenário da mídia brasileira, a Repórteres Sem Fronteiras recomenda reformar a legislação sobre a propriedade de grandes grupos e seu financiamento com publicidade oficial. Além disso, a ONG sugere a melhoria da atribuição de frequências audiovisuais, para favorecer os meios de comunicação, e um novo sistema de sanções que não inclua o fechamento de mídias ou páginas, entre outras medidas.

Para substituir o azedo da lei Azeredo, a censura na internet ganhou um nome doce

Renata Gaspar interpreta interpreta Carolina Dieckmann, cuja santa nudez virou lei de censura
Renata Gaspar interpreta interpreta Carolina Dieckmann, cuja santa nudez virou lei de censura

A atriz falou sobre a repercussão das suas fotos íntimas na internet que resultou na Lei Carolina Dieckmann.

– “O que aconteceu, independentemente de as fotos vazarem, com a extorsão e roubo a dados pessoais no meu computador, eu não tinha outra opção a não ser ir à polícia. Não sabia o que ia acontecer. Estava dançando conforme a música. Me fizeram uma extorsão. O que é que se faz nesse caso? Ir à polícia. Aí, no dia em que vazaram as fotos, o que tinha que fazer?  Contratar advogado. E vamos fazer tudo dentro da lei. Para mim era muito simples nesse sentido. Eu queria, principalmente, saber quem fez e como fez. Porque pra mim esse era todo problema da situação. Como alguém entra nos seus dados, e descobre coisas que estão ‘presas’ dentro do seu computador, e rouba aqueles arquivos todos? Alguém entrou na minha casa e roubou coisas minhas. Pra mim era essa a sensação, de invasão, e eu tinha que reclamar”.

Quem é esse alguém que colocou as fotos de Carolina Dieckmann na internet? Fotos de Carolina nua de antes do “roubo” existem várias. Idem leis punitivas contra o internauta. Inclusive a Lei Azeredo.

O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), ex-ministro das Comunicações, criticou as propostas. “Não há necessidade de novas tipificações. Nenhum crime praticado na internet deixa de ser punido por falta de lei. Com essas leis você cria mais do mesmo e um embaraço para a consolidação das leis”, disse.

O presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet), Eduardo Neger, tem a mesma opinião de Teixeira. Ele afirma que as leis não trarão mudanças significativas, pois todas as condutas ilícitas observadas no ambiente virtual têm sido punidas com o atual código. Eduardo Neger disse ainda estar decepcionado com o Legislativo. “O Brasil avançou na tipificação dos crimes, mas não avançou na votação do marco civil da internet. Estamos criminalizando antes de garantir os direitos e os deveres dos usuários. Para nós, houve uma inversão na ordem de prioridades”, reclamou.

Precisamos de lei que impeça a varredura da polícia, o apagão de blogues, de imeios, a censura fácil, o assédio judicial etc. O acesso a internet e a liberdade de expressão são direitos humanos.
A Lei Azeredo visa impedir a divulgação, a investigação e a punição do Mensalinho mineiro tucano, que presenteou duas agências  de publicidade para Marcos Valério que, via estas duas empresas, criou o Mensalão petista.
indignados lei azeredo e outra sopas azedas

Acesso livre e universal das pessoas às informações

A pirata pela qual os alemães estão apaixonados

por Paulo Nogueira

E então vejo jovens lideranças políticas surgindo em várias partes. Nesta semana, fiquei particularmente impressionado com Marina Weisband, 24 anos, do Partido Pirata da Alemanha.

Vi uma longa entrevista com ela numa emissora alemã e, se não fosse um homem já experiente, ficaria de queixo caído. (A entrevista foi em inglês.) Marina, judia ucraniana praticante, foi com os pais para a Alemanha depois da desintegração da União Soviética. Tinha nove anos. Hoje é uma celebridade política na Alemanha.

O Partido Pirata está em vários países da Europa. É como um clube internacional. Apareceu na Suécia, em 2006, pelas mãos de um jovem brilhante, Richard Falkvinge, e se espalhou por várias partes. Tem sido um sucesso eleitoral. Conquistou assentos em muitos parlamentos europeus. Cresce vigorosamente. É visto como o fato novo da política, formado por gente de mente aberta que não é mais do mesmo.

O Pirata do nome foi uma forma que seus fundadores na Suécia encontraram de desmistificar a palavra “pirata” no mundo digital. Mais ou menos como os homossexuais americanos fizeram ao adotar o termo “gay” para subtrair a carga pejorativa.

O partido defende, essencialmente, acesso livre e universal das pessoas às informações. Demanda, também, transparência dos governos. Os piratas combatem também o que julgam ser a invasão de privacidade dos governos e das corporações nas vidas privadas dos cidadãos por meio da tecnologia.

“Na geração dos nossos pais, as pessoas podiam sentar numa mesa e conversar sem que ninguém soubesse o que elas falavam falando”, diz Falkvinge. “Queremos a mesma privacidade hoje, quando a comunicação mudou e se dá quase sempre pela internet.”

Empresas como o Facebook e o Google têm uma quantidade enorme de informações pessoais de você sem que você provavelmente faça ideia. Governos monitoram emails pessoais e sites em nome de coisas que ninguém sabe quais são exatamente. Os piratas são contra tudo isso.

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NOVO CICLO POLÍTICO

Falkvinge faz uma digressão histórica interessante. Segundo ele, a cada quarenta anos se abre um novo ciclo na política. Quarenta anos atrás, foram os verdes que chegaram. Oitenta anos atrás, o que hoje é conhecido como social-democracia. Cento e vinte anos atrás, os holofotes estavam nos adeptos do livre mercado.

Direito autoral é um ponto controverso na plataforma pirata. Eles reconhecem que o autor tem que ser remunerado. Mas entendem que uma vez que você, suponhamos, paga por uma música na internet pode passá-la por cópia a quem quiser.

Lembra na faculdade, quando você mimeograva um livro da biblioteca ou de um amigo? “Copiar sempre foi um hábito na história da humanidade”, diz Marina. Ela mora com o namorado, e se afastou momentaneamente do cargo de porta-voz do partido depois de um estresse. Está se dedicando integralmente à conclusão dos seus estudos na área da psicologia.

No final da entrevista que vi com Marina, apareciam perguntas que pediam respostas curtas. Gostei de uma, em especial. “Política: problema ou solução?” Marina não hesitou: “Solução”.

Clap, clap, clap.

Política existe para que se resolvam problemas. Quando as pessoas de boa fé perdem a fé na política e se afastam dela, acabam sem se dar conta passando o controle de sua vida para vigaristas que em nome do “interesse público” rapinarão a sociedade.

(Transcrito da Tribuna da Imprensa)

Boicote da internet. Agências internacionais censuram notícias contra golpe no Paraguai

 

 

A censura começa pelo meu blogue. O mundo cada vez mais é cativo da ditadura do pensamento único.

A liberdade de expressão depende do Grande Irmão. Ele é quem diz o que deve ser lido. Visto. Escutado.