A solução final da censura é a morte do jornalista

A censura começa com a ameaça de desemprego, de bater, de prisão, de assédio extrajudicial, de assédio judicial, e a morte é a solução final.

A Federação Internacional de Jornalistas (FIP) anunciou que 118 jornalistas foram assassinados em 2014.

2015 começa com o ataque terrorista à redação do Charlie Hebdo.

do liberdade de imprensa

br_oglobo. br

jornal_estado_minas.br

correio_braziliense. br

 

A Liberdade é maior que o terror, que a ditadura, que a imposição do pensamento único.

 

 .

Não existe democracia com censura de programa eleitoral

jornalismo censura polícia

 

Tempo de Tv é para mostrar a realidade. Nada de esconder o passado de candidatos corruptos. O silêncio é conivência. É cumplicidade.

Campanha política é debate. Discutir propostas é discutir promessas. Promessa não é dívida. Ninguém abre falência ou perde votos por prometer. O povo vota em candidato ficha suja porque não conhece o passado do sujeito, ladrão todo!

Censura é coisa de ditadura. Não existe democracia quando um tribunal censura um candidato. E mais grave ainda, um candidato a presidente da República.

Lá em Minas Gerais, o Tribunal de Justiça do Estado prendeu o jornalista Marco Aurélio Carone para ele parar de denunciar os crimes de Aécio Neves. Carone continua acorrentado e amordaçada. Uma prisão arbitrária, injusta e cruel, a pedido dos irmãos Aécio e Andréa Neves.

O espancamento de jornalistas e o aprisionamento são mordaças. O Brasil é campeão mundial em censura judicial.

A morte é a solução final da censura.

 

TSE suspende anúncio de Dilma e diz que tempo na TV deve ter propostas

 

censura eleitoral juiz TRE

 

Maioria dos ministros decidiram que horário eleitoral gratuito deve ser propositivo, para a discussão de propostas, não para o ataque entre adversários

 

 

Jornal O Tempo – Por 4 votos a 3 os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram tirar do ar uma propaganda da presidente Dilma Rousseff (PT) em que o senador Aécio Neves (PSDB) é acusado de perseguir jornalistas que o criticavam quando estava à frente do governo de Minas Gerais.

De acordo com a maioria, o horário eleitoral gratuito deve propositivo, para a discussão de propostas, não para o ataque entre adversários. A decisão foi tomada numa representação apresentada pelo PSDB contra a campanha de Dilma.

Ao proclamar o resultado do julgamento, o presidente do TSE, Dias Toffoli, destacou que a corte estava mudando sua jurisprudência, uma vez que ataques nunca foram motivo para a suspensão de propagandas.

Por isso, a corte deverá começar a usar, a partir de agora, um critério mais rígido contra ataques, o que pode levar à suspensão de um maior número de propagandas no rádio e na televisão.

 

Sergei Tunin
Sergei Tunin

Portal Terra – Na quarta-feira (15), o programa de Dilma Rousseff na propaganda eleitoral na TV abordou um ponto sensível de Aécio Neves: a relação do tucano com a imprensa.

“Aécio perdeu as eleições em seu estado. Sabe por quê? Entre outras coisas, porque durante o seu governo, ele levou a imprensa mineira com mão de ferro, processando veículos e jornalistas críticos da sua administração”, anunciou o locutor do programa petista.

Eneida da Costa, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, fez um desabafo em tom de denúncia contra a mordaça em relação ao caso do aeroporto construído em terras de um tio de Aécio.

“Essa história todinha lá da questão do aeroporto de Cláudio, aqui dentro de Minas Gerais a gente tinha essa história. Nós sabíamos disso. Nós, os jornalistas. A gente nunca pôde publicar”, declarou a sindicalista.

Outro jornalista mineiro, Geraldo Elísio Lopes, surgiu na tela para reafirmar a acusação de censura: “Simplesmente castraram a liberdade de imprensa, fazendo com que Minas, durante doze anos, tivesse todos os atos negativos escondidos”.

Ao contabilizar doze anos, Lopes se referiu aos dois mandatos de Aécio Neves como governador e aos 4 anos da gestão de seu sucessor, o também peessedebista Antonio Anastasia, eleito senador no dia 5.

Os conflitos de Aécio Neves com a imprensa antecedem estas eleições. O político já tentou na Justiça a remoção de links em sites de buscas como Google, Yahoo e Bing, nos quais seu nome é associado ao uso de entorpecentes e irregularidades durante sua administração em Minas.

O presidenciável também tentou autorização judicial para obter dados cadastrais de usuários que, de acordo com sua argumentação, formariam uma rede de boatos a fim de prejudicar sua imagem e a candidatura à Presidência.

 

[Aécio Neves comprou jornais e mandou demitir e prender jornalistas. Entrou na justiça com centenas de pedidos de censura. Isso é perseguir. É querer esconder a verdade tendo, muitas vezes, juízes como parceiros. Veja links]

 

 

Todo poder aos banqueiros

piramide povo elite banqueiros

 

Defender a autonomia do Banco Central é assinar o programa econômico entreguista de Marina Silva, escrito por Neca Setubal, herdeira do Itaú, e uma equipe de banqueiros, ex-empregados de bancos nacionais e internacionais e economistas que atuaram nos governos Collor e Fernando Henrique.

Maria Lara Collor economia

Itaú Marina juros

satanizar neca marina

Itaú

rede-itau-marina-o-banco-do-edir-macedo

PGR quer proibir críticas de Dilma ao BC independente de Marina

por Luis Nassif

Em geral regrado, o Procurador Geral da República Rodrigo Janot avançou além das chinelas ao deduzir que a crítica à proposta de Marina Silva, de Banco Central independente, configuraria alguma forma de terrorismo.

A independência do BC é uma discussão mundial, diretamente ligada à questão da apropriação da política econômica pelo mercado – que está na raiz da grande crise de 2008. A questão da apropriação das agências reguladoras pelo mercado é tema recorrente na literatura econômica mundial.

A campanha de Marina poderá alegar que, com Lula, o mercado tomou conta do BC. E, com Dilma, nenhum dos dogmas de mercado foi arranhado. Há amplo espaço para críticas recíprocas que ajudem a trazer mais luz sobre um dos temas centrais da discussão política e econômia mundiais.

Impedir a discussão sobre independência de BC mata uma oportunidade única de dar visibilidade ao tema.

catastroika troika FMI bancos indignados

banco povo indignados

Janot defende suspensão de propagandas com críticas a Marina

Por Ricardo Brito

Foco do procurador-geral Eleitoral são inserções com ataques à proposta de autonomia do Banco Central defendida pela candidata do PSB

O procurador-geral Eleitoral, Rodrigo Janot, defendeu a suspensão das propagandas veiculadas pela campanha da presidente Dilma Rousseff que criticam a proposta da adversária Marina Silva de conceder autonomia operacional ao Banco Central (BC). Em parecer encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira, Janot considerou as peças irregulares ao reconhecer que eles pretendem criar “artificialmente na opinião pública estados mentais, emocionais ou passionais”. Tal conduta é proibida pelo Código Eleitoral. A manifestação de Janot pode ser acatada pelo TSE no julgamento do mérito das três ações da campanha de Marina que questionaram a propaganda. O caso deve ser analisado nos próximos dias.

Dilma banco neca banqueiro

 Roque Sponholz
Roque Sponholz

Os advogados da candidata do PSB recorreram na semana passada ao tribunal contra a campanha sob a alegação de que a chapa de Dilma pratica “verdadeiro estelionato eleitoral” ao distorcer a proposta da adversária, uma vez que induz à percepção de que os bancos seriam os responsáveis pela condução da política de controle de juros e de inflação. Os advogados da candidata do PSB sustentam que a propaganda cria uma “cenário de horror” com a implantação da autonomia do BC ao chegar ao “absurdo terrorismo” de que a medida esvaziaria os poderes do presidente da República e do Congresso.

Sinfronio
Sinfronio

A propaganda, que foi ao ar nos dias 9, 11 e 12 de setembro e também em inserções durante o dia, mostra uma família sentada ao redor de uma mesa de refeição e mostra a comida sendo retirada aos poucos dos comensais à medida que um narrador fala das supostas consequências da autonomia do BC. Na semana passada, o TSE negou três pedidos de liminares apresentados pela defesa de Marina para suspender a propaganda. Contudo, Rodrigo Janot é a favor que o tribunal impeça a veiculação da campanha no julgamento do mérito.

“A cena criada na propaganda impugnada é forte e controvertida, ao promover, de forma dramática, elo entre a proposta de autonomia ao Banco Central e quadro aparente de grande recessão, com graves perdas econômicas para as famílias”, afirmam os pareceres de Janot. Para ele, é inquestionável que a crítica meramente política é inerente à campanha eleitoral e constitui típico discurso de embate. “Seus limites, entretanto, não podem ser ultrapassados, a ponto de criar um cenário ad terrorem ou tendencioso, apto a gerar estados emocionais desapegados de experiência real”, completaram.

Rodrigo Janot, que também é procurador-geral da República, manifestou-se contrariamente a outro pedido da chapa de Marina: conceder direitos de resposta à candidata do PSB no horário eleitoral reservado à campanha de Dilma. Para Janot, as peças não prejudicaram a candidatura de Marina. Ele disse que “a afirmação, ainda que controvertida, se insere no contexto de opinião pessoal acerca de um plano de governo” e que a visão de que a autonomia do BC signifique a entrega aos banqueiros de um grande poder de decisão sobre a vida das pessoas “não constitui inverdade flagrante, apta a ensejar direito de resposta”.

 

banco fmi capitalismo

 Tjeerd
Tjeerd
  Papa Nayer
Papa Nayer

FMI

ensino FMI

 

crise futuro indignados

crise povo futuro indignados

Marina censura a imprensa. Meter o pau em Dilma pode

TSE DETERMINA QUE SITE ‘MUDA MAIS’ SAIA DO AR

muda mais

 

247 – O ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que o site Muda Mais seja retirado imediatamente do ar. Em sua decisão, o ministro argumentou que a propaganda eleitoral na internet pode ser realizada desde o dia 5 de julho no site do candidato, do partido ou da coligação, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral.

O ministro atendeu, em sua decisão, a uma ação apresentada pela coligação da candidata do PSB, Marina Silva, que alegou que o portal Muda Mais e o site de Dilma são alimentados pela mesma equipe, inclusive com conteúdo semelhante.

“O ministro disse entender que o sítio http://www.mudamais.com transgride a proibição conferida pela legislação pois, apesar de estar desvinculado da campanha da candidata Dilma Rousseff e registrado em nome de pessoa jurídica (Polis Propaganda & Marketing Ltda.), continua veiculando propaganda eleitoral (irregular) em favor daquela [Dilma]”, diz trecho da nota do tribunal.

pe acredita atentado terrorismo Eduardo Marina

Nota do redator do blogue: Democracia é liberdade. Essa de registrar blogue em tribunal é coisa de ditadura.

Eleição significa debate. Confronto de opiniões. Nada de censura, pensamento único, de mordaça, cabresto, ameaça de cadeia, de assédio judicial.

Esta campanha é emocional. Circula o boato de que Eduardo Campos foi assassinado, vítima de um atentado político.

No velório e no enterro de Eduardo, gritaram “justiça, justiça”. Justiça feita pelo povo.  Foi pedido o voto de vingança, dos justiceiros.

Justiça feita pelo povo é linchamento. Estão culpando o PT. Isto é, Dilma.

A Justiça Eleitoral nada faz para impedir a boataria. Para esclarecer o povo. Vide links.

Esta de “portal Muda Mais e o site de Dilma são alimentados pela mesma equipe” é história para boi dormir. É o mesmo que dizer que a redação da Folha de S. Paulo ou do Estadão edita o site de Marina.

A revista veja faz campanha contra Lula, o PT e Dilma. Qual a diferença entre uma revista financiada pelo capital estrangeiro e o portal Muda Mais?

veja dilma marina

veja capa falda mensalinho

O povo vota no escuro, sem poder diferenciar um ficha suja de um ficha limpa, porque o TRE proíbe  atingir a “honra” de corruptos.

Inclusive tenho minhas desconfianças da biografia de Marina. Pode ser uma fraude. Ela aos 15 anos saiu do seringal. Ajudava o pai, sim, ela e mais duas irmãs, a pedido da mãe. Depois do trabalho ia brincar. Vide link. Não tinha completado 16 anos quando foi para o Rio Branco. Viajou de avião, para fazer um tratamento em São Paulo, ajudada pela diocese. Abandonou a casa do tio delegado – alegou maltrato -, para entrar em um convento aos 18 anos. Que casa, com que idade, Marina foi empregada doméstica?

Marina foi uma menina pobre. Mas não significa que teve uma infância infeliz. Se teve, jamais vi uma campanha de Marina contra o trabalho infantil, e contra a escravidão das babás.

Tenho 77 anos, sou bacharel em História, e jornalista desde os 14, e gostaria de saber a verdade. Tirar minhas dúvidas, para votar na verdade.

 

Dilma e Marina choro

 

Censura. Aécio costuma “transformar o Poder Judiciário em instrumento de perseguição de cidadãos”

Quem tem rabo preso não deve ser candidato. Não existe campanha livre e democrática sem debate.

Censurar é querer tapar o sol com uma peneira. A claridade sempre vence a escuridão.

Eleição é a escolha do melhor programa de governo. Da melhor política.

Nas urnas votamos em um partido político e candidatos. É mais do que uma escolha. É um julgamento.

É a hora de punir os corruptos, os incompetentes, os inimigos do povo e da Nação. É a hora da verdade.

 

Twitter dá “bronca” em Aécio após ameaças contra 66 internautas

Twitter não quebrará sigilo dos 66 usuários e acusa Aécio Neves de transformar Judiciário em “instrumento de perseguição”. Antes, candidato tucano já havia tentado censurar Google, Yahoo! e Microsoft

Judiciário, Twitter e internautas rechaçam ofensivas de Aécio por censura de redes sociais (Edição- Pragmatismo Político)

Judiciário, Twitter e internautas rechaçam ofensivas de Aécio por censura de redes sociais (Edição: Pragmatismo Político)

.

por Marcelo Carota, RBA

.
No último domingo (07), nada menos que 66 comunicadores independentes começaram o dia com uma surpresa nada agradável: foram notificados pelos administradores do Twitter sobre um mandado de citação e intimação liminar derivado de ação por calúnia movida contra eles pelo senador Aécio Neves (PSDB/MG).

.

Para o candidato tucano a presidente, as críticas coletivas a sua pessoa são fruto de “robôs”, como são chamados perfis falsos criados nas redes sociais para disseminar conteúdo contratado, ou militantes pagos por partidos de esquerda para desconstruir sua imagem pública, e dos quais sua campanha tentou, sem sucesso, coletar IP (Protocolo de Internet, na sigla em inglês, dado que pode localizar geograficamente usuários da rede) e dados cadastrais.

.
A “denúncia” não vicejou na Justiça, e ainda rendeu “bronca” do Twitter ao candidato a presidente: “Com a devida vênia, são meras elucubrações do autor, absolutamente desprovidas de qualquer indício de veracidade”, pontuou comunicado da empresa, em resposta a pedido do próprio juiz acionado por Aécio, que negou pedido de sigilo sobre a ação e determinou que provas concretas de irregularidade fossem apresentadas de acordo com os perfis dos militantes virtuais.

.
“Quanto à conduta de usuários cuja ilicitude em nenhum momento restou demonstrada, não podem servir de fundamento para a eventual quebra do seu sigilo de dados. Admitir esse tipo de medida corresponde a transformar o Poder Judiciário em instrumento de perseguição de cidadãos, dando margem ao surgimento de um Estado policialesco, que desconsidera as garantias fundamentais dos cidadãos de forma injustificável. (…) No mérito, requer o Twitter Brasil que seja julgada improcedente a demanda, com a condenação do Autor ao pagamento das custas, despesas processuais e honorários advocatícios”, concluiu o Twitter.

.
A reticência do judiciário em acatar o pedido de Aécio e a defesa inflamada do Twitter indicam que se alguém pode ser acusado de calúnia em mais este imbróglio promovido pelo senador mineiro é ele próprio, ao tentar criminalizar o direito constitucional à liberdade de expressão sempre que fatos não favoráveis à sua imagem e propósitos políticos são difundidos e democraticamente discutidos.

.
Acusados falam

Aécio censura

 

.

Fernando Castro (perfil @ciscozappa), mineiro residente em Belo Horizonte, sociólogo que trabalha na área de educação e planejamento urbano socioparticipativo, destaca que todo o material compartilhado por ele é de conhecimento público. “Condeno qualquer tipo de difamação. Quando se publica algo de que não se tem prova material ou análise por parte da Justiça – como, aliás, o faz boa parte da grande mídia –, está se produzindo falso jornalismo e destruindo imagens públicas”, ressalta Fernando.

.
“Os conteúdos relacionados ao senhor Aécio Neves que difundi são de conhecimento público e podem ser lidos também em jornais e revistas de circulação nacional. Um deles, o conhecido caso do aeroporto na cidade de Cláudio (MG), em terreno de propriedade da família do senador. Outros, relacionados aos processos judiciais envolvendo desvios de verbas para a área da Saúde, e casos semelhantes durante sua gestão no governo de Minas Gerais”, conta.

.
Regina Salomão (perfil @ReginaSalomo), de Juiz de Fora (MG), é professora aposentada da Universidade Federal baseada na mesma cidade, diz que não conhece seus colegas de perseguição, e garante que não existe “rede de difamação”, como sustenta Aécio. “Não conhecia nem seguia a maior parte dos 66 tuiteiros, o que é outro argumento contra a formação de uma rede de difamação. De qualquer modo, o Twitter é uma rede com a ferramenta RT, o que caracteriza a normalidade de seu funcionamento como rede”, protesta.

.
VEJA TAMBÉM: Os 66 twitteiros processados por Aécio Neves

.
“Minhas divulgações dos atos do candidato foram exclusivamente baseadas nas notícias divulgadas pela mídia, e sempre coloquei os links das matérias ou marcava o nome dos jornais com hashtags (o sinal de #) em meus tweets. Sou mineira, acompanhei as gestões do Aécio e acrescentei comentários sobre as mesmas. Não difamei nem caluniei ninguém. O senador é que terá que provar que sou um robô, pago, e que atuo em rede”, desafia.

.
O próprio perfil dos processados por Aécio dificulta a argumentação de que há uma “milícia” virtual cujo alvo seria a reputação do PSDB mineiro. Stella de Mendonça (perfil @stellamendonça), paulistana, conservadora e restauradora de bens culturais é perita na obra da artista plástica modernista Annita Malfatti, e diz não ter preferência política: em 1994 e 1998, por exemplo, votou por Fernando Henrique Cardoso. “Nunca fui militante. Votei em FHC, o qual me trouxe plena decepção. Comecei a usar o Twitter recentemente, em 2012, divulgando os absurdos noticiados maciçamente pela mídia sobre o julgamento do ‘mensalão’ do PT”, revela.

.
“O que mais divulguei, considerado ilícito pelo senador, foram seus atos comprovadamente ilegais, fatos divulgados até pela mídia velha, e especialmente as denúncias do Novo Jornal, cujo dono está preso devido a uma ação por ‘formação de quadrilha’, movida pelo senador e acatada pelo Ministério Público de Minas”, completa.

.
Stella ressalta que também divulgou com intensidade o caso do aeroporto construído pelo governo estadual de Minas em terreno pertencente à família de Aécio, sempre ressaltando a fonte. “Também difundi o escândalo relacionado ao senador, do aeroporto construído na fazenda de seu tio, a ligação dele com os Perrellas e o helicóptero apreendido com mais de 400 kg de pasta-base cocaína. Tuitava o link das matérias que apresentavam fatos e documentos, pra garantir a veracidade”.

.
Indignado com mais essa tentativa do senador mineiro de, como fez em Minas Gerais em seus dois mandatos como governador, uniformizar a informação e a opinião de forma a favorecer seu partido e sua imagem pessoal, o Dr. César Marcos Klouri abraçou a defesa dos 66 cidadãos, de forma solidária e gratuita. Segundo Regina Salomão, o grupo tem recebido muitas manifestações de solidariedade de “todos que são contrários à censura, que prezam e defendem a liberdade de expressão, que odeiam a ditadura sob qualquer forma. Muito linda a reação das pessoas. O Brasil avançou mesmo”.

.
Segundo o deputado estadual Rogério Correa (PT), um dos criadores do Movimento Minas sem Censura, Aécio não sabe lidar com adversidades, tratando quem se contrapõe às suas ideias e atos não como adversários, mas como inimigos, que, portanto, “têm de ser aniquilados, politicamente”.

.
Outros casos, outro (e perigoso) instrumento de silêncio
Sinfronio
Sinfronio

.

Como as acusações de Aécio contra a mídia independente não se sustentam legalmente, o senador lança mão de outro recurso jurídico, com o mesmo propósito de calar as vozes dissonantes, mas com maior peso intimidatório: mover ações por “formação de quadrilha”.

.
No início do ano, devido à imensa repercussão da apreensão de uma carga de quase meia tonelada de pasta-base de cocaína transportada em helicóptero de propriedade do senador Zezé Perrela (SDD-MG), amigo pessoal e aliado político de Aécio, o candidato processou o Facebook por “direito de imagem”, de forma a tentar cercear a difusão de qualquer conteúdo que o associasse ao caso e aos envolvidos neste, o que, de novo, creditou a “quadrilhas pagas para difamá-lo”.

.
Em junho passado, acatando denúncia da equipe ligada à candidatura do senador, o Ministério Público do Rio de Janeiro determinou à polícia cumprir mandato de busca e apreensão na casa da jornalista do Canal Brasil Rebeca Mafra, acusada de fazer parte, com mais quatro pessoas, de uma “quadrilha” formada para difamar o candidato Aécio nas redes. Foram apreendidos um computador, dois HDs externos, pen drives, chips de computador, CDs com fotos e um roteador, e rigorosamente nada que incriminasse os acusados foi encontrado. No mesmo dia, outros 13 mandatos desse tipo foram cumpridos no Rio de Janeiro.

.
Em agosto, Aécio processou o Google, Yahoo! e a Microsoft, tentando impedir que tais portais mostrassem resultados de buscas sobre o desvio de verbas na saúde de Minas Gerais durante a sua gestão como governador do estado, o que “quadrilhas formadas e remuneradas” para caluniá-lo difundiam nas redes sociais, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido.

.

[Não esquecer que Aécio e a irmã Andréa Neves sempre submeteram a mídia de Minas Gerais, via um estado judicial/policial, a uma censura com lista negra de jornalistas. É o único estado do Brasil que mantém jornalista preso]

 

Censura para proteger ladrões

Ser honesto no Brasil significa escolher o caminho da pobreza.

É um País que facilita o enriquecimento ilícito e rápido.

E quem denuncia a corrupção dos poderosos sofre assédio judicial, espancamentos, ameaças de prisão e morte.

Essa aberração acontece até nas igrejas. Ou sempre aconteceu. Jesus quando expulsou os mercadores do Templo, da Casa do Pai, assinou sua sentença de morte.

Sempre lembro que a morte é a solução final da censura.

BRA^GO_DDM mercadores templo política

Veja este vídeo da inquisição do pastor Silas Malafaia, que amaldiçoa e excomunga quem denuncia pastores ladrões:

Aécio censura

Veja como funciona a censura para transformar em louvação os programas eleitorais:

Brasil dos Neymares. País campeão da censura judicial

Parece que a Bruna Marquezine é a primeira namorada do Neymar.

Publica Comunique-se: O atacante Neymar Júnior, craque da Seleção Brasileira e do Barcelona, ganhou na Justiça uma ação que movia contra a revista Playboy, da Editora Abril, que usou o nome do atleta na capa da edição deste mês. A 3ª Vara Cível da do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou a suspensão imediata da venda da publicação.

patricia_playboy

Os exemplares de junho da revista, com fotos da modelo Patrícia Jordane e a manchete “A morena que encantou Neymar”, deverão ser recolhidos das bancas. Além disso, a Playboy não poderá veicular a campanha publicitária com a capa da publicação. Caso a decisão não seja cumprida, a Editora Abril está sujeita a multa diária de R$ 10 mil.

Em nota oficial publicada no site do jogador, a revista é acusada de “divulgar uma mentira sobre a vida pessoal do Neymar”, além de ter feito uso indevido de seu nome, sem autorização da NR Sports, empresa administrada pelo pai do atleta, que é detentora dos direitos de exploração da imagem, nome e outros atributos relacionados ao atacante que disputa a Copa do Mundo.

Envolvida na polêmica que foi parar na Justiça, Patrícia afirmou ao UOL Esporte que iniciou o relacionamento com o jogador na virada de 2012 para 2013 e que o envolvimento durou até o Carnaval, quando Neymar assumiu o namoro com a atriz Bruna Marquezine. A Playboy ainda não divulgou nenhum comunicado sobre o assunto, já que ainda não foi notificada oficialmente.

Bruna Marquezine, a primeira namorada de Neymar
Bruna Marquezine, a primeira namorada de Neymar
Patrícia Jordane
Patrícia Jordane

Quando começa pra valer a Lei do Marco Civil da Internet? A manipulação da vaia de Dilma

Uma lei para inglês ver.

Pedro Ekman concedeu entrevista publicada hoje ao Página 12, Argentina: La ley de marco civil, aprobada en abril de este año, es una norma pionera en el mundo. Garantiza la privacidad en la web y establece la neutralidad, es decir que los proveedores no pueden manejar los contenidos.

Es una ley de la sociedad y no una ley que está siendo manejada por los intereses políticos de un partido o de un gobierno.

É uma lei que não mexe com os monopólios dos Marinho, dos Frias, dos Mesquita. Que não impede que continue o assédio judicial como censura. A exemplo da prisão política e arbitrária de Marco Aurélio Carone, para beneficiar os candidatos tucanos, principalmente em Minas Gerais, e facilitar que seja desconhecido o lado obscuro da vida de Aécio Neves.

É uma lei que a justiça brasileira, campeã mundial em censura, desconhece.

Os crimes de colarinho brancos prescrevem. Mas se você curtir uma notícia é eternamente responsável.

Adverte o CNJ: “Não propague mentiras pela internet. Antes de compartilhar, veja a veracidade da informação. Você se torna eternamente responsável por aquilo que compartilha. Seja responsável!”

cnj

Esta campanha do Conselho Nacional de Justiça visa criar uma legenda do medo, evitar que o povo expresse opinião.

A vaia contra Dilma (vá tomar no c.) fez lembrar outra contra Aécio (Ei, Aécio, vai se f. Maradona cheira mais do que você).

 

Ir para aquele lugar, vai quem quer. Mas ser viciado em cocaína é outra história. Eis a sinuca de bico de Aécio Neves.

Collor foi eleito presidente no primeiro pleito direto, em 1989, depois do golpe de 64. Mas para a campanha do impeachment  os jornalões e as revistas de papel cuchê decidiram revelar que o presidente era um ex-viciado.

O Brasil teve presidente ditador, torturador, ladrão, homossexual, alcoólatra, cigano, quebrando vários tabus, preconceitos e violentando a Constituição e os princípios democráticos e republicanos.

Uma coisa é certa: Não é prendendo e ameaçando jornalistas que Aécio escapará do julgamento das urnas.

 

 

 

A mulher de César

por Mauro Santayana

 

 

transparência
Depois de pedir licença de seu mandato, o deputado André Vargas renunciou à primeira vice-presidência da Câmara dos Deputados, após instauração de processo no Conselho de Ética da Casa, para apurar denúncias contra ele, a propósito de suas relações com o doleiro Alberto Youssef, detido pela Polícia Federal em uma operação que investiga lavagem de dinheiro.

O envolvimento de André Vargas com o doleiro teria vindo à tona a partir do pedido de “empréstimo”, feito pelo deputado, de um jatinho, para viajar de férias a Youssef.

Já houve caso de quem viajasse em avião público por questões estéticas; de quem pegasse carona em aeronaves destinadas a atendimento médico; de quem tivesse a própria aeronave apreendida com substâncias proibidas.

Há grandes e pequenos escândalos, e episódios que são vistos, por alguns, como “pecadilhos”, que atingem, infelizmente, de forma indiscriminada, partidos das mais variadas legendas, tendências e orientação política.

Embora quase todo mundo tenha um lado, e nem sempre os fatos sejam abordados com o rigor, a honestidade e a isonomia que merecem — há assuntos que são rapidamente julgados enquanto outros passam anos sem ser sequer investigados — a verdade é que leis como a da Ficha Limpa e a do voto aberto para o julgamento e a cassação de parlamentares já deveriam ter sido vistas, por todos, como sinal de alerta e mudança nos riscos e cuidados da vida pública.

Leis da Ficha Limpa e do voto aberto para julgamento e cassação de parlamentares já deveriam ter sido vistas
Para gregos e troianos da odisseia política brasileira, talvez nunca seja demais lembrar a frase atribuída por Plutarco a certo prócer romano, ao repudiar sua mulher, filha de Quintus Pompeius Rufus: “À mulher de César, não basta ser honesta, é preciso parecer honesta”.

Embora a expressão, para alguns, coloque as aparências na frente da verdade, ela reflete a necessidade do rito; da manutenção de regras básicas de convívio e de respeito entre pares e por seus eleitores; e até por si mesmos, no exercício da atividade pública, no sentido de que todos deveriam se dedicar ao objetivo de mantê-la, sempre que possível fosse, ao abrigo de qualquer suspeita.

Ao colocar seu comportamento em dúvida, estendendo o opróbrio e a desconfiança da população sobre a atividade política e a instituição de que toma parte, o homem público não macula apenas a si mesmo.

Ele agride e arrasta na lama a imagem da Democracia que, como à mulher de César, não deveria bastar que fosse — majoritariamente — honesta, mas também que assim transparecesse aos olhos da nação.

Há lugares, como o Uruguai, em que o presidente anda de Fusca.

No Brasil, escancarar o convívio, até em festas e redes sociais, com bicheiros, lobistas e doleiros, está ficando mais comum, nos últimos anos, do que o prosaico gesto de passar pelo check-in e embarcar em um avião de carreira.

 

Eray Özbek
Eray Özbek

31 de março. PSB quer o retorno dos dedos-duros

Transcrevo uma notícia que lembra os tempos de chumbo da ditadura iniciada em Primeiro de Abril de 1964, mas comemorada no dia 31 de março, que instalou uma rede de dedos-duros, que apontavam pessoas como inimigas do regime militar. Os denunciados, anonimamente, terminavam presos e torturados e/ou executados.

Importante assinalar que Eduardo Campos e Marina Silva comandam o PSB. E esperamos que, publicamente, condenem essa prática criminosa.

Publica Luiz Nassif online:

PSB estimula sociedade de delatores nas redes sociais

Vladimir Kazanevsky
Vladimir Kazanevsky

Por Diogo Costa
Via Facebook

apae-patrulha

Esta prática abominável de estimular a delação relembra as piores ditaduras totalitárias que a humanidade já conheceu. Pois bem, o advogado do PSB, que cumpre este torpe papel, chega mesmo a oferecer “recompensas” para que as pessoas delatem informações sobre as pessoas que o PSB expõe criminosamente nas redes sociais.

Que o PSB nunca foi socialista chega a ser uma obviedade. Mas que o PSB se utiliza de práticas totalitárias, fascistas e nazistas, como este instituto da ‘delação recompensada’, para mim é novidade.

Isto tem que ser denunciado, isto é uma prática que cabe em ditaduras totalitárias, não em uma democracia como a que estamos construindo no Brasil. Imaginem se amanhã ou depois volta uma ditadura no Brasil… Estes sádicos perseguidores seriam os primeiros a insuflar e recompensar delatores! Foi assim que muita gente acabou morta, torturada e foi assim também que muita gente teve seus corpos ocultados até os dias de hoje.

Lamento profundamente que o PSB estimule este comportamento canalha, calhorda, safado e sem vergonha por parte dos seus advogados. E lamento não porque tenho amigos incluídos nesta porca listagem, mas porque lamentaria em qualquer situação.

Jehad Awrtani
Jehad Awrtani