Vagaba

por Gilmar Crestani
Eliana Cantanhede é casa com um marqueteiro do PSDB. Ainda que não fosse, defenderia os interesses do partido a pedido do patrão.  Não é a única. A RBS, por exemplo, está cheia de colonistas e celetistas baba-ovos do patrão. Infelizmente, a esquerda gaúcha não ajuda. Vive de puxar o saco dos Sirotsky. Adão Villaverde, por exemplo, se vangloria de ter um texto seu publicado na Zero Hora no dia 1º de maio. Eu teria vergonha. Aliás, em tempos de internet, e sendo candidato a prefeitura de Porto Alegre, é verde demais para empreitada. Deveria ter publicado em página sua ou num blog. Mas nunca na empresa que vive de bater contra os movimentos sociais em geral e nos trabalhadores em particular. Eu, com muito menos recursos que ele, já fiz mais. Está aqui, descobri agora na internet.
Brizola Neto e a “jornalistinha”

Por Altamiro Borges

Boa parte da mídia está histérica com a nomeação de Brizola Neto para o Ministério do Trabalho. Mas o artigo mais asqueroso até agora é o da colunista da Folha, Eliane Cantanhêde, aquela da “massa cheirosa” do PSDB. Já no título, ela revela todo o seu baixo nível e arrogância: “Ministrinho e tijolaços”. O texto não é o de uma jornalista, mas sim de uma militante direitista rancorosa.

Cantanhêde não tolera o trabalhismo nem as visões críticas sobre a mídia patronal. Para ela, o Ministério do Trabalho não serve para nada. “Como o mundo, o Brasil e as relações trabalhistas evoluíram tanto, a pasta se tornou quase tão desimportante quanto a da Pesca”. Ela poderia falar isto para os trabalhadores escravos que produzem para o Zara, a Daslu e outras lojas de luxo – que possivelmente frequenta!