O Programa Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza do País. O Bolsa Família integra o Plano Brasil Sem Miséria, que tem como foco de atuação brasileiros com renda familiar per capita inferior a 70 reais mensais.
De acordo com o governo, no mês de abril de 2014 o Bolsa Família foi pago a 14.145.274 famílias, atingido cerca de 50 milhões de pessoas.
O programa oferece às famílias quatro tipos de benefícios: o Básico, o Variável, o Variável para Jovem e o para Superação da Extrema Pobreza.
O Básico, concedido às famílias em situação de extrema pobreza, é de 70 reais mensais, independentemente da composição familiar. Já o Variável, no valor de 32 reais, é concedido às famílias pobres e extremamente pobres que tenham crianças e adolescentes entre 0 e 15 anos, gestantes ou nutrizes, e pode chegar ao teto de cinco benefícios por família, ou seja 160 reais. As famílias em situação de extrema pobreza podem acumular o benefício Básico e o Variável, até o máximo de 230 reais por mês.
O benefício Variável para Jovem, de 38 reais, é concedido às famílias pobres e extremamente pobres que tenham adolescentes entre 16 e 17 anos, matriculados na escola. A família pode acumular até dois benefícios, ou seja, 76 reais.
Já o para Superação da Extrema Pobreza é concedido às famílias em situação de pobreza extrema. Cada família pode ter direito a um benefício. O valor varia em razão do cálculo realizado a partir da renda per capita da família e do benefício já recebido no programa.
O benefício do Bolsa Família é variável, uma vez que é pago o valor suficiente para que uma família possua uma renda per capita mensal mínima de 70 reais (77 reais, a partir de junho de 2014).
No entanto, um dos valores mais altos pagos a uma família, de 19 membros, foi de 1.332 reais.
Estas informações são de Carta Capital. Sempre considerei muito pouco, e sempre chamei de esmola. Isso não é bolsa família. Bolsa família para valer vem sendo paga às dondocas da alta sociedade. Às elites que militam na direita e que, nas últimas eleições, votaram em Aécio Neves e elegeram os governadores, senadores e deputados federais do PSDB.
Bolsa dondoca consumiu mais de R$ 4 bi dos cofres públicos em 2014
Alguns de vocês devem se lembrar da famosa entrevista da atriz Maitê Proença para o Estadão na época das eleições de 2010, na qual ela afirmou, com todas as letras, que gostaria que o machismo “salvasse” o país da então candidata petista Dilma Rousseff.
Enquanto isso, Maitê foi no jantar promovido pelo PSDB e posou de “engajada” tirando a roupa na ridícula campanha contra a usina de Belo Monte. O tempo, claro, foi implacável com a global e a História provou, mais uma vez, que o elitismo e o machismo de pessoas como a atriz perderam espaço no Brasil, com a vitória de Dilma nas urnas.
Até aí, nada de novo. O que pouca gente sabe (ou lembra) é que Maitê recebe desde 1989 uma pensão mensal vitalícia de “míseros” 13 mil reais. Motivo? Ser filha solteira de procurador de justiça falecido. Só isso mesmo: sem derramar uma gota de suor, sem produzir NADA para a sociedade brasileira, essa cavalgadura anencéfala chupinha uns vinte salários mínimos na altura de seus 55 anos de idade! Dá gosto saber que estamos do lado oposto a gente assim na política, não é mesmo? Diga-me com quem NÃO andas e te direi quem és…
Mas o pior, meus caros, ainda está por vir: Maitê é só a ponta do iceberg. Um sem fim de dondocas elitistas parasitam dos cofres públicos mais de quatro bilhões de reais todos os anos pelo simples fato de, à exemplo da atriz, permanecerem na condição de solteiras (ao menos “de fachada”) e serem filhas de funcionários públicos falecidos do alto escalão. Bilhões. Todos os anos. Dondocas na maioridade, com plena capacidade de labutar, que sempre tiveram do bom e do melhor na infância e adolescência. Quanta gente, no Brasil, deixaria de passar fome se essa quantia exorbitante fosse distribuída entre quem ganha menos?

O mais engraçado é que aquele seu amigo coxinha, que vive enchendo o saco com aquela falácia da “meritocracia”, repetindo ad nauseam que o governo precisa “ensinar a pescar” ao invés de investir em programas de redistribuição de renda para pobres, mas não dá UM PIO sobre essas filhinhas de papai (morto) que, em muitos casos, já eram ricas e ficaram ainda mais com essa mamata que não produz absolutamente nada de útil para o país. Bem diferente do Bolsa Família, que tira dezenas de milhões da miséria, aquece a economia e ajuda a aumentar o consumo de bens de primeira necessidade, como geladeira, fogão, etc.
*Aos doze anos, sua mãe foi assassinada pelo marido – pai de Maitê -, que era procurador de Justiça. Absolvido em dois julgamentos, com base na tese de legítima defesa da honra , cometeu suicídio em 1989.
Reprodução PlantãoBrasil/ Ficha Corrida