Veja a propaganda da chapa comandada pelos jornalistas secretários de Eduardo Campos e patronato:
Existem grandes nomes, agora indicados, que vão ter muito trabalho pela frente. Começa por proibir as chamadas “visitas humanitárias” a jornalistas presos, para oferecer atestado falso de prisão especial cinco estrelas, e testemunhar cegamente que não viu nenhum sinal de tortura física ou psicológica.
Idem. Denunciar e pedir a condenação de policiais que prendem e arrebentam jornalistas no exercício da profissão, incluindo blogueiros, e todo os que, com o salário da fome e do medo, trabalham nos meios de comunicação de massa.
A chapa governista é composta de 22 nomes. Nós da aposição apenas onze. Não foi possível contatar mais sindicalizados. Até hoje a atual diretoria – coisa de coronelismo dos tempos dos votos de cabresto, dos votos de marmita e das urnas prenhas – não entregou a lista de votantes. Tivemos apenas quatro horas para formar uma chapa e registrar.
O ditador Castelo Branco acabou com a estabilidade no emprego. Os empregos hoje são precários e temporários.
Tivesse existido tempo hábil, a Chapa Você Sabe Porquê seria composta com 22 nomes. Ou mais. Se fosse permitido por lei.
Como todo emprego é temporário, a chapa sindical evita certas demissões solicitadas pelas Salomés.
Os togados possuem estabilidade eterna. Mesmo quando praticam crimes.
Até a danada da aposentadoria especial do jornalista foi cassada por Fernando Henrique, quando no Brasil existe todo tipo de aposentadoria para beneficiar os lá de cima. Inclusive aposentadorias herdadas pelas filhas maiores de idade. Aposentadorias que muitas vezes passam para os netos e netas.
O Conselho Fiscal vai ter uma trabalheira danada, na auditoria das contas do Sindicato. E tem que investigar a transformação da sede do Sinjope em um depósito de lixo:
O desejo da Chapa Você Sabe Porquê era reencontrar os antigos companheiros de jornada, conhecer os novos jornalistas, e saber da vivência de todos os que fazem o Jornal do Comércio. Contatar os que estão dentro e fora da redação.
Conhecer as reivindicações. E falar dos projetos da Chapa de Oposição.
Que perigo corriam Saulo Moreira, Bianca Montenegro, Mona Lisa Dourado, Fernando Castilho, Rosália Vasconcelos, Igor Gomes, Gilvandro Filho, Ivanildo Sampaio, Laurindo Ferreira, Maria Luiza Borges, Nagib Jorge Neto, José Luiz Delgado, Fabiane Cavalcanti, Clóvis Andrade, Wilfred Gadêlha, Raphael Dias, Luciana Tancredo, Severino Silva, Carolina Albuquerque, Clemilson Campos, Gabriela López, Alexandre Gondim, Bruna Serra, Ayrton Maciel, Bruno Falcone Stamford, Fabiana Martins, Fernando Sposito, Alexandre Arditti, Eduardo Donida, Carlyle Paes Barreto, Eduardo de Azevedo, Miguel Rios, Moisés de Holanda, Guga Matos, Rodrigo Lôbo, Betânia Santana, Claudia Parente, André Malagueta Galvão, Ricardo Novelino, Diogo Guedes e Anneliese Pires?
Dos 425.199 processos parados nos 14 tribunais conforme a última atualização do Supremo, cerca de 500 se referem à revisão de aposentadoria.
Em um recurso que será julgado, uma mulher pediu o direito de mudar a data de início do benefício, uma vez que isso aumentaria o valor de seu vencimento. Ela esperou para se aposentar com mais idade, em 1980, e percebeu que a aposentadoria foi menor do que se tivesse pedido antes, em 1979, quando já havia atingido os requisitos mínimos para pleitear o benefício. Ela pede ainda o direito a receber a diferença nos mais de 30 anos que se passaram.
Ao analisar o caso, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) afirmou que não há previsão legal para revisar a aposentadoria sem que haja irregularidade na concessão. A aposentada disse que a decisão fere o artigo 5º da Constituição, que estabelece que “a lei não prejudicará o direito adquirido”.
O processo foi discutido pelo plenário do Supremo em fevereiro do ano passado, mas a decisão acabou sendo adiada por um pedido de vista (mais tempo para analisar o processo) do ministro Dias Toffoli.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) argumentou que, caso o Supremo conceda o pedido, isso poderá aumentar ainda mais o déficit nas contas da Previdência Social.
Na ocasião, a ministra relatora do processo, Ellen Gracie, chegou a conceder o direito da revisão, mas negou o pagamento retroativo. Como Ellen Gracie já votou, a ministra Rosa Weber, que entrou no lugar dela, não votará sobre o tema, segundo a assessoria do Supremo.
[A previdência dos ricos é uma mãe. Uma mãe bem boazinha. Exemplar a aposentadoria dos togados.
Temos que considerar: aposentadoria de pobre é déficit. A dos marajás e Marias Candelária é lucro… eles trabalhando aumentam as despesas do erário]
Um vexame que vai além da humilhação da aposentadoria mínima e degradante:
O pobre do aposentado pobre (vale para o pensionista), mais morto do que vivo, para receber os trocados do descanso final, precisa provar, duas ou três vezes por ano, na Caixa Econômica, o milagre de que continua vivo.
Certamente os torturadores da previdência não acreditam na magia de se viver com 545 reais por mês. Quando os especiais, os lá de cima, recebem perto de 40 mil ou mais, e querem aumento.
Exige a previdência que o aposentado ou pensionista mude ou confirme a senha, refaça o cadastro, confirme o endereço, isso pessoalmente, duas ou três vezes por ano. Também quando mudam o ministro e o presidente da previdência. O novo mandatário sempre considera que o antigo roubou. E faz esta investigação inócua às custas da contagem física dos velhos, dos idosos, dos anciãos.
Isso é um martírio para quem é doente. Para quem tem o pé na cova. Para quem mora longe.
Tem gente que reside em povoados, sítios. Pior, ainda, nas alturas dos morros ou nas distâncias das periferias.
Para os aposentados e pensionistas especiais nunca pedem nada que não se resolva pelo computador.
Quem não quer?
Quem não quer um salário de ministro da suprema justiça?
Com seus palácios e corte de serviçais e cartões corporativos e aposentadorias e pensões especiais e outras benesses eternas, quem não quer?
É de fazer inveja ao executivo. Ao legislativo.