Terrorismo policial se baseia na declaração de uma guerra interna

Com a desculpa de combate ao terrorismo, o mundo ocidental e cristão, cada vez mais realiza crimes que, na guerra fria, pós Segunda Grande Guerra Mundial, culpava como propaganda os governos comunistas da União Soviética,  China e Cuba, apontados exemplos de regimes perversos e inimigos da Liberdade, da Fraternidade e da Democracia.

É o que acontece hoje nos Estados Unidos:  A polícia classifica você. Diz quem você é. Não importa que a alegação seja falsa.

Todo inquérito com juízo de valor é imoral, sinaliza a existência do terrorismo da polícia.

Todo braço armado do poder, que separa os maus cidadãos dos bons, considerando a existência de uma guerra interna, comprova que o país vive em um sistema político de exceção. E poderes como o legislativo e o judiciário passam a ser enfeites, adornos de uma democracia que não existe.

Toda ditadura luta contra inimigos visíveis e invisíveis. Quando tudo constitui uma armação, mortífero embate contra inimigos fictícios.

O imaginário supera o real na criação do medo, na caça às bruxas, no prende e arrebenta.

No Brasil, as polícias militares, comandadas pelos governadores, realizam julgamentos sumários nos guetos das favelas, engavetam inquéritos, e criam novelescos processos que a justiça legaliza.

Temos a aberração da justiça com o poder de polícia, e a polícia com o poder de justiça.

As polícias e as justiças estaduais são poderes localizados na República Federativa do Brasil. Poderes advindos da ditadura militar de 64. Poderes que, nos Estados Unidos são nacionais e internacionais, sendo mais conhecidos os exercidos em nome das siglas FBI e CIA.

 

Journalist Barrett Brown sentenced to 63 months in federal prison, must pay $890K in restitution

The intelligence and security journalist has already served more than two years in prison for charges related to his proximity to sources within the hacktivist entity known as Anonymous.

by Xeni Jardin

 

jornalista

A court in Dallas has sentenced Barrett Brown to 63 months in federal prison, minus 28 months already served. For count one in the case, he receives 48 months. For count 2, he receives 12 months. And for count 3, he receives 3 months. He is also ordered to pay $890,000 in restitution.

The government’s charges against the intelligence and security reporter stemmed from his relationship with sources close to the hacker group Anonymous, and the fact that Brown published a link to publicly-available copies of leaked Stratfor documents.

Brown read a statement to the court during the sentencing hearing, and you can read that statement in entirety here.

“Journalists are especially vulnerable right now, Your Honor, and they become more so when the FBI feels comfortable making false claims about them,” Brown wrote:

Deny being a spokesperson for Anonymous hundreds of times, and you’re still a spokesperson for Anonymous. Deny being a journalist once or twice, and you’re not a journalist. What conclusion can one draw from this sort of reasoning other than that you are whatever the FBI finds it convenient for you to be at any given moment. This is not the “rule of law”, Your Honor, it is the “rule of law enforcement”, and it is very dangerous.

From our earlier coverage:

Brown originally faced more than a century in prison on a swathe of charges relating hacks targeting corporations. He admitted lesser crimes to reduce his possible sentence to 8½ years.

Published in Vanity Fair, The Guardian and elsewhere, Brown is often described as an “unofficial spokesperson” for the Anonymous collective, which he denies. He founded Project PM, a website intended to collate publicly-leaked information for use by journalists and activists.

Among the secrets exposed were collaborative efforts between the government and private contractors to monitor social networks, and to develop online surveillance systems.

Brown, 33, was arrested in 2012 after his and his mothers’ homes were raided and he used “threatening” language toward FBI officers in a response posted to YouTube. He was subsequently accused of working with the hackers whose efforts yielded a huge tranche of embarrassing and revealing information concerning misbehavior and sleaze at U.S. government contractors.

Among the charges was the claim that merely linking to the leaked information was illegal—an alleged crime for which prosecutors sought decades in prison and which roused the interest of press freedom groups.

He ultimately signed a plea deal on three lesser charges: transmitting a threat, trying to hide a laptop computer during a raid, and to being “accessory after the fact in the unauthorized access to a protected computer.” He spent a year awaiting trial in federal prison, and was subject to a 6-month gag order prohibiting him from discussing his case with the media.

Tweets from observers, activists, and journalists present at today’ sentencing hearing in the Dallas courtroom follow.

 

 

 

A hipótese de que Eduardo Campos tenha sido assassinado e o voto dos justiceiros

Marina-Santa

 

Eu não acredito na teoria da conspiração. Mas os eleitores de Marina Silva estão convencidos, sim, de que Eduardo Campos foi assassinado; e deles, o voto dos justiceiros.

Este clima emocional de vingança foi criado pela mídia e pela alta direção do PSB, partido de Eduardo, e pela Rede, partido clandestino de Marina, nos sete dias da mentirosa trégua de luto pela morte de Eduardo.

“Está claro: o PMDB” 

Escreve Ricardo Mota: “Com um humor de puro mau gosto e um desrespeito sem limites à comoção geral, trataram de encontrar o grande inimigo “que matou” o presidencial: foi o PT, foi o PSDB – assim variou a acusação do maluco ou do picareta de plantão na rede.

Se alguém saiu ganhando com a morte do ex-governador de Pernambuco (politicamente)?

Aí é outra história.

Está claro: o PMDB“.

Ricardo Mota não cita nenhuma vez o partido Rede de Marina Silva, nem o PSB de Beto Albuquerque.

Acusa o PMDB, que faz parte da base aliada de Dilma, apesar das dissidências.

 

PT ASSASSINOU CAMPOS

Propaganda divulgada por Carlos Parrini
Propaganda divulgada por Carlos Parrini

Escreve Carlos Parrini: “Algo estranho aconteceu. O jato que carregava o Eduardo Campos explodiu no ar antes de cair. Alguns fatos não se pode negar: Eduardo Campos seria uma pedra na chuteira do PT ao provocar um segundo turno? A coisa ficou tão feia que tudo foi estilhaçado. Só com testes de DNA poderão reconhecer alguns pedaços de cadáveres que conseguiram achar. Por que Marina Silva que sempre ficou como papagaio de pirata de Eduardo Campos, resolveu não acompanhar o presidenciável? Milagre? Ou a Salvação de Dilma que está no fundo do poço?

 

Como temos falado aqui, Marina Silva sempre foi PT, apenas mudou de partido. A pouco tempo ela falou que no segundo turno, apoiaria a DILMA.

Agora ficou fácil para Dilma pois são duas Petralhas a tirarem votos da Oposição. Foi exatamente como foi feito em 2010. A diferença dessa é que nesse suposto acidente morreram ou foram assassinadas 7 pessoas. Marina Silva não podia morrer pois será a Salvação da Dilma. Vão explorar essa tragédia, colocando Deus no meio e dirão que foi Ele quem salvou Marina. A Petralha conseguirá seus 20 milhoes de votos e, somados com os da Dilma. Sua vitória será fácil e continuaremos com os ladrões dando as ordens no Governo por mais quatro anos.

Que o Eduardo Campos descanse em paz e vele por nós, os otários”.

Carlos Parrini pede o voto de vingança contra Dilma. Que os eleitores promovam o linchamento nas urnas.

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AS DÚVIDAS LEVANTADAS PELA GLOBO

Perguntas e respostas do G1 (Globo): “O piloto pode ter escolhido o local de colisão?

Pelo que restou da aeronave, especialistas creem que ela “bateu voando”, no jargão aeronáutico. Ou seja, teria havido um impacto muito forte, que não indica o padrão de quem tenta um pouso forçado, gradual, que teria arrasado várias casas no entorno do acidente. O avião atingiu apenas uma casa e abriu uma cratera de cerca de três metros no solo.

A fuselagem pode dar pistas?
Apesar de o impacto ter destruído o jato, ainda é possível analisar as peças do avião com perícia especializada, para saber se explodiu no solo, no ar, entre outros”.

“Bola de fogo”, “bateu voando”, “impacto muito forte” etc são palavras senhas da teoria da conspiração.

 

xalberto Aécio aeroporto avião Marina

A QUEM INTERESSARIA O SUMIÇO DO EX-CANDIDATO DO PSEB?

 

Escreve hoje Arnaldo Bloch: “(…) uma hipótese literalmente explosiva está a rondar o ambiente eleitoral, embora não se esteja dando atenção a ela, atropelada pela reta final da disputa: a de que Eduardo Campos tenha sido assassinado. Foi?

Por mais baixa que seja a probabilidade de atentado, ela é infinitamente superior, por exemplo, à chance de Jim Morrison estar vivo numa fazenda no Texas, dados os absurdos que cercam a tragédia. Por exemplo, como é que não se acha a documentação de um jato de ponta, a serviço de todos os deslocamentos de um importante candidato? Quando é que, na história da aviação, um piloto se esquece de ligar a caixa preta? E a bola de fogo, sem vestígios de que a aeronave bateu? E a trajetória da queda, incomum nas condições estudadas?

A tese de atentado deverá ficar nos anais como tantas outras mortes suspeitas de políticos de calibre incômodo, caso da tríade JK/Jango/Lacerda. Mesmo assim, não é sem utilidade, ainda que no terreno ficcional, indagar: a quem interessaria a execução de Eduardo Campos, se o improvável se confirmasse? No terreno imaginário das motivações “puras”, tanto Dilma (e/ou o PT) quanto Marina estariam no páreo.

Na primeira hipótese, Campos despontava como nome de potencial eleitoral meteórico para o médio prazo, situado numa esquerda moderada e dono de uma aura de renovação pela qual o país anseia há décadas. Ainda que Dilma se reelegesse, a chance de, em 2018, virar-se de fato uma página na História, interrompendo com eloquência o projeto de poder petista, era altíssima.

O queixo de Mussolini
O queixo de Mussolini

Campos tinha pinta de colosso em formação. Em certas fotos, como a de recente capa da ‘Veja’, enxerga-se nele o ‘queixo de grande estadista’ comum a Kennedy, De Gaulle e Getúlio.

Mas o PT seria capaz de matar? Os defensores dessa tese recorreriam ao caso Celso Daniel e a outras sombras que até hoje pairam sobre a chamada República de Ribeirão Preto.

marina enterro 2

Já a hipótese de que o advento de atentado interessaria a Marina soa dolorosa e sacrílega. Como é que uma senadora comprometida com a causa ambiental, temente a Deus, e a quem Campos resgatou quando estava impossibilitada de concorrer, seria capaz de tal cogitação?

Os imbuídos da corrosiva teoria, contudo, não deixariam de notar que Marina, em profundos luto e tristeza, estava a postos para ocupar rapidamente o lugar da vítima. As reuniões e articulações não tardaram, e ela aceitou, com presteza, quiçá avidez, o convite. Se não é proibido nem absurdo Marina concorrer agora, não seria, tampouco, nenhuma ofensa se ela tivesse declinado, modesta que é (é?) para deixar claro que aquele lugar era de Campos, assim como as ideias, e adiasse seu calendário de poder para um timing mais ético.

Os mais radicais irão mais longe e dirão que, seguidora da corrente neopentecostal (que abriga o núcleo duro do fundamentalismo cristão contemporâneo), Marina estaria apenas dando sequência à vontade divina de construir a comunhão do mundo.

De resto, imerso no ambiente dos líderes da disputa, não consegui, a tempo, montar uma hipótese de motivação assassina para Aécio e o PSDB, ainda que os tucanos devam ter dado lá os seus tiros no pé. Aceito, em nome da boa ficção, sugestões, razoáveis ou insanas.

É vital, porém, considerar, num terreno bem mais plausível, que, na possibilidade de falha humana, os péssimos hábitos da atual aviação, os turnos dobrados e as bizarras relações que regem os contratos entre políticos e prestadores de serviços sejam os verdadeiros culpados do que aconteceu. E isso incluiria o PSB. E, em trágica ironia, a própria vítima, no rol de suspeitos, ainda que involuntários.

Felizmente, teorias da conspiração são apenas teorias e, ao contrário do que disse Waly, os paranoicos não estão sempre certos. Marina, com certeza, está só e modestamente cuidando de fazer da obra de Campos um legado pela grandeza do Brasil, Dilma é uma mulher honesta (como diria Marco Antônio, em Roma, todos o são…), e o PT não chegaria a tal extremo, apesar das distorções que a História provoca nos grandes conglomerados políticos”.

Luscar
Luscar

Arnaldo Bloch escreve uma página de humor negro. Mas escondeu que o “queixo de grande estadista” era o símbolo de Mussolini, assim como o bigodinho representava Hitler.

Neste Brasil dos cacutus ladrões, prefeitos são assassinados pelos agiotas que emprestaram dinheiro para a campanha eleitoral (só no Maranhão existem quatro máfias, uma delas matou o jornalista Décio Sá), pelos vice-prefeitos, pelas empreiteiras e prestadoras de serviços.  Matam, inclusive, os prefeitos honestos. Em cada Estado, pós-ditadura, são dezenas de prefeitos trucidades, inclusive em São Paulo.

Interessante esta tese de que Dilma pode ser suspeita pelo que não tem de parecência  com Marina, a dolorosa, a evangélica, a viúva em “profundos luto e tristeza”. É! culpar Marina “soa dolorosa e sacrílega”, santa que é, que nunca pecou contra o Quarto Mandamento. E “a hipótese de que o advento de atentado interessaria” a Dilma?

Concordo com Arnaldo Bloch: “Uma hipótese literalmente explosiva está a rondar o ambiente eleitoral, embora não se esteja dando atenção a ela, atropelada pela reta final da disputa: a de que Eduardo Campos tenha sido assassinado”.

Quem mantém esta certeza macabra, incrustada na cabeça e no coração, vota emocional, desorientado e fanaticamente, em Marina. É o voto justiceiro. O voto de vingança.

 

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Presidente Maduro presentó videos que prueban fascismo

El presidente de la República, Nicolás Maduro, en cadena de radio y televisión, presentó ayer tres videos donde quedaron en evidencia los destrozos y las agresiones que cometieron los grupos violentos que participaron en la movilización convocada por la derecha el pasado 12 de febrero.

Durante un Consejo de Ministros desde el Salón Néstor Kirchner en el Palacio de Miraflores, el mandatario mostró imágenes donde se observan jóvenes encapuchados causando daños e incendios en Caracas y varios estados del país, con bombas molotov y objetos contundentes.

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Igualmente, quedó demostrada la intensión del coordinador nacional del partido de derecha Voluntad Popular, Leopoldo López, de generar estos hechos violentos que dejaron un saldo de tres personas fallecidas y 66 heridas.

En las imágenes, una periodista le pregunta a López “¿cuándo termina esto?”, el dirigente de la derecha responde: “Cuando logremos sacar a quienes nos están gobernando”.

Además presentó nuevamente el audio de la conversación del jefe de la Casa Militar durante el gobierno de Carlos Andrés Pérez, Iván Carratú Molina, y el exembajador venezolano en Colombia, Fernando Gerbasi.

En el sonido Gerbasi le dice a Carratú Molina: que alguien lo había llamado la misma persona que le alertó el 11 de abril que tuviera cuidado, que iba a haber muertos.

En este sentido, el presidente Maduro señaló que los sectores de derecha han tomado el camino de la violencia ante los llamados a diálogo del Gobierno Nacional.

“Yo he planteado el camino de la convivencia pacífica, he planteado el camino de la tolerancia, del diálogo en la diversidad y de la paz, pero de filas de ustedes, dirigentes políticos de la oposición, es que ha surgido la opción de la violencia”, enfatizó el gobernante.

Maduro también rechazó las recientes declaraciones del senador estadounidense Marco Rubio, quien está vinculado al prófugo de la justicia venezolana Luis Posada Carriles, quien mediante un comunicado acusó al Gobierno Nacional de haber creado “una ola de represión sin precedentes”.

“Es un guión, el mismo de 2002. Ya asumían ellos que el 12 de febrero iba a haber muertos en Venezuela y tenían lista la acusación. Según él, el Gobierno Nacional es el culpable de las muertes de inocentes ayer”, expresó.

NO HABRÁ IMPUNIDAD

El mandatario nacional aseguró que no habrá impunidad en el país ante estas acciones, por lo que pidió a todo el pueblo venezolano acompañarlo en esta batalla contra el fascismo.

En ese orden de ideas, informó que los autores intelectuales de estos hechos de violencia ya están requeridos por la justicia, y los llamó a entregarse.

“Llueva, truene o relampaguee, el prófugo fascista debe ir tras las rejas”, afirmó el jefe de Estado.

Asimismo anunció que a través de fotos y videos se ha identificado a todas las personas armadas que participaron en los destrozos en Caracas.

Maduro subrayó que se han “encontrado documentos comprometedores y claros de lo que ha sido el plan de la derecha en la última semana”.

Además detalló que con las investigaciones que llevan adelante las autoridades, se logró conocer que Juan Montoya y Bassil Alejandro Da Costa fueron asesinados con la misma arma.

Igualmente, destacó que Neider Arellano falleció luego de que cuatro motorizados dispararon en la avenida Francisco de Miranda, de Chacao.

Al respecto, resaltó que “estamos identificándolos, tenían motos muy costosas, de alto cilindraje, cascos, y chaquetas negras, recuerdan a las bandas fascistas de 2002”.

Denunció manipulación de agencia francesa

El jefe de Estado, Nicolás Maduro, denunció a la agencia de noticias France Press (AFP) porque “está a la cabeza de la manipulación” mediática que realizan los medios internacionales sobre Venezuela.

“He pedido a la ministra de Comunicación e Información, Delcy Rodríguez, que tome las medidas y hable muy claro con los corresponsales de AFP en Venezuela y a los jefes, dueños de esa agencia de noticias en el mundo”, expresó desde el Palacio de Miraflores.

Del mismo modo afirmó que sacar del aire al canal NTN24 fue una “decisión de Estado, porque no vamos a permitir que generen zozobra de un golpe de Estado en el país como el 11 de abril de 2002”.

Indicó que el Gobierno Nacional defenderá el derecho a la tranquilidad de Venezuela “y nadie va a venir del exterior a tratar de pertubar el clima psicológico de Venezuela”.

Señaló que las grandes cadenas de comunicación se han prestado a lo largo de 15 años para “influir, perturbar y hacerle daño a la verdad de Venezuela”, refiere AVN.

Vídeos

Maduro presenta video 1

Maduro presenta video 2  

Maduro presenta video 3  

 

O cheiro do povo na rua enraivece os cães farejadores

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Para desvirtuar os protestos de rua do povo indignado são realizadas várias ações para criar um clima de medo e de desmoralização: os atos de terrorismo dos soldados estaduais que jogam bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, que atiram com balas de borracha e que, no corpo a corpo com manifestantes, usam cacetes, splay de pimenta,  punhos de aço, além de cães que mordem e o tropel da cavalaria. Existem os canhões sônicos e d’água, as prisões e sequestros com mais tortura.

Para transformar uma passeata pacífica em uma praça de guerra, os costumeiros quebra-quebra dos infiltrados da própria polícia, para justificar os atos de violência; as provocações dos serviços de espionagem de países imperialistas ou partidos oposicionistas, que pretendem desestabilizar o governo federal; os desocupados que vandalizam os equipamentos urbanos todos os dias santos e profanos (os pichadores de prédios, depredadores de orelhões, bancos de praças, escolas etc), os inocentes úteis tipo movimento Black Bloc ; e os capangas de empresários e banqueiros. Veja que toda passeata termina com vidros partidos de bancos, que o seguro paga; e um velho ônibus, estrategicamente estacionado, que o seguro paga.

E para pedir que ordem e a segurança pública sejam estabelecidam – como se não mais existissem as explosões de caixas eletrônicos, as chacinas, o PCC – a orquestração da imprensa que transformam os protestos sociais em um Apocalipse final, o fim da Tradição, da Família e da Propriedade.

balas borracha polícia repressão

Sem querer, Black Bloc ajuda direita antidemocrática

 

por Marcio Saraiva

Existe algo que foge ao nosso controle. A ciência política chama de consequências não-intencionais de uma ação racional. Em outras palavras, a ação é racionalmente correta, lógica, tem um sentido A, mas sem desejar, acaba alcançando um objetivo não desejado que é Y.

Com isso, quero falar dos Black Bloc e sua atuação no interior dos movimentos sociais e grevistas. Eu não tenho dúvidas que a intenção dos jovens militantes dos Black Bloc é positiva, do ponto de vista da esquerda socialista.

Afinal, eles se inspiram em fontes anarquistas, são contra a opressão estatal e seu braço repressivo, procuram “abrir caminhos” quando os aparelhos repressivos impedem a passagem dos protestos e passeatas, além disso, tem uma ação “protetora” diante doa ativistas, especialmente aqueles e aquelas que são atingidos pela repressão policial. Tudo isso é belo.

Os Black Bloc realizam uma catarse coletiva ao destruir agências bancárias (símbolos da ganância do capital financeiro) e prédios públicos do poder (afinal, os “políticos” são mal vistos mesmo).

Com tudo isso, há um clima simpático a essa jovem organização dentro dos movimentos sociais.

“VINGANÇA SOCIAL”

Não foram poucos os professores que aplaudiram a ação dos Black Bloc. Eles realizavam uma “vingança social” diante da derrota dos profissionais da educação na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, hegemonizada pela base governista do prefeito Eduardo Paes que aprovou uma reforma educacional privatista que fere a autonomia pedagógica dos trabalhadores da área.

O prédio da Câmara se tornou símbolo da antipatia popular, pois antes já havia abortado uma CPI dos Ônibus (agora sob hegemonia governista e paralisada pela Justiça) e jamais deu as assinaturas necessárias para a CPI do Fundeb (que apuraria desvio de recursos para outras áreas que não a educação municipal).

Agora, prepara-se para analisar o projeto de 30 horas semanais para os assistentes sociais. É possível que novas derrotas para as classes trabalhadoras ainda sejam aprovadas pela base aliada do prefeito Paes, liderada pelo vereador Guaraná (PMDB) e tendo como chefe o presidente Jorge Felippe (PMDB).

“QUEBRAR TUDO”

Diante desse quadro, é compreensível que a violência dos Black Bloc gozem de relativa simpatia entre os movimentos sociais, até mesmo em alguns setores da população. Ouço vozes nas ruas que clamam: “Tem mais é que quebrar tudo mesmo, políticos e banqueiros são todos safados e ladrões”.

Compreender não significa apoiar. Quando analisamos mais detidamente o fenômeno Black Bloc, na versão tupiniquim, percebemos algumas características preocupantes:

1. Até agora não apresentaram nenhum projeto de poder popular.

2. As imagens de destruição, lixos queimados e rostos escondidos que os Black Bloc apresentam mais assustam a população em geral do que ganham a adesão das massas.

3. Os Black Bloc não somente atuam na defesa dos movimentos sociais – o que é positivo – mas acabam provocando os policiais, criando o clima propício para a ação repressiva.

4. A visão antipolítica dos Black Bloc pode favorecer um clima fascista que generaliza todos os políticos eleitos e todos os partidos políticos como “instrumentos do capital”. .

5. Incentivar ações contra a polícia e focar nisso é não perceber que os aparatos repressivos são do Estado.

6. Sem um projeto ético-político objetivo que dê um sentido mais amplo para suas ações, os Black Bloc acabam se resumindo em movimento jovem de indignação, revolta e ódio, sem nenhum processamento político possível.]

Com essa generalização simplista, cria-se um clima favorável para ideias do tipo “fim do Congresso Nacional” e regimes de força, bem ao contrário do anarquismo clássico que prega uma ideologia de fim do Estado e autogoverno popular

‘VANDALISMO”

É nesse ponto que as ações violentas dos Black Bloc, mesmo sem o desejarem, acabam ajudando o governo Cabral e Eduardo Paes a se colocarem como os “arautos da ordem” e defensores do povo contra o “vandalismo dos mascarados”.

Não somente isso. A tática – sem estratégia – dos Black Bloc fornecem as imagens e os argumentos que as forças mais reacionárias da direita precisam para legitimar a repressão estúpida e brutal contra os movimentos de greve e protestos dos estudantes e das classes trabalhadoras.

A grande mídia burguesa valoriza as imagens de quebra-quebra, espalha o medo entre os cariocas e apelam, como na época da ditadura militar (1964-1985), para a “necessária ação contra o vandalismo” e o “terrorismo”.

A mídia não discute os erros do prefeito Eduardo Paes, mas jogam luzes no “vandalismo”, escondendo da população as reais matrizes da atual crise.

Por isso mesmo, a despeito das boas intenções dos jovens militantes do Black Bloc, eles ajudam a mídia burguesa e os aparatos repressivos a se legitimarem na opinião pública, dão fôlego para Cabral e Eduardo Paes, alimentam o medo no senso comum e desmobilizam diversos profissionais da educação que temem participar das próximas passeatas.

São essas as consequências não-intencionais da ação racional que a Ciência Política nos esclarece tão bem e que os Black Bloc precisam aprender, se é que desejam se tornar uma braço político eficaz do anarquismo e contribuir para o avanço das lutas populares e sindicais.

 (Transcrito da Tribuna da Imprensa)
indignados repressão

Governo de Alckmin compra armas químicas

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A Polícia Militar de São Paulo anunciou a compra de mais munições químicas.

De acordo com o Diário Oficial do Estado de SP desta quarta-feira (9), na segunda-feira-feira (7) foi assinado um “aditamento contratual” com a Condor S.A. Indústria Química, com sede no Rio de Janeiro (?), que trata do “Termo de Recebimento Definitivo das munições químicas” para obter novo estoque do material no prazo de um mês.

No documento, não foi detalhado o motivo da aquisição do produto, nem sua quantidade e custo. O pedido foi feito pelo Centro de Suprimento e Manutenção de Armamento e Munição da PM. Questionada pelo G1, a assessoria de imprensa da corporação informou que não poderia responder aos questionamentos da equipe de reportagem por questão “estratégica”.

A Condor informou que “a empresa está impossibilitada de divulgar dados de faturamento e/ou de contratos em função de cláusulas de confidencialidade previstas nos mesmo”.

A informação do ‘aditamento’, que significa uma espécie de ‘acréscimo, foi publicada um dia após o anúncio feito pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) estadual de que a PM voltará a usar balas de borracha em protestos. Os projéteis estavam proibidos pelo governo paulista desde junho, quando pessoas ficaram feridas nos atos.

O endurecimento contra vandalismo nas manifestações passa ainda por uma força-tarefa, que reunirá promotores, delegados e policiais militares. O objetivo é identificar, atuar e prender envolvidos em ações de dano ao patrimônio. Os alvos são integrantes dos movimentos Black Bloc e Anonymous. Eles também poderão responder por formação de quadrilha.

A assinatura do aditamento do contrato também foi feita na segunda-feira (7): dia em que policiais militares entraram em confronto com vândalos mascarados infiltrados num protesto de professores na capital paulista.  Ao todo, 11 manifestantes foram detidos na região da Praça da República. Ao menos oito agências tiveram vidros e caixas eletrônicos destruídos. Um carro da polícia foi virado e depredado. Entre os presos pela PM, um casal foi indiciado pela Polícia Civil pela Lei de Segurança Nacional (LSN), usada na ditadura militar. Fonte G1, jornal on line do Grupo Globo, assinada por Kleber Tomaz. Leia na íntegra. Esta mesma polícia é impotente para conter as explosões de caixas eletrônicos por assaltante profissionais.

A Condor SA Indústria Química “foi fundada em 1985, e desde então tem desenvolvido e aprovado mais de 80 produtos , na maioria usado pelas Forças Armadas da América Latina”, historia release, que não dá detalhes sobre sua localização e nomes de dirigentes e acionistas. Interessante observar que em março de 1985 terminava a ditadura militar de abril de 1964, com a posse do civil José Sarney na presidência da República.

guerra do governo sp

Equipments & Non-Lethal Ammunitions
Explosive grenades
Of extreme importance in operations of riot control troops and special operation forces with effective resources resulted of its explosive action together with the accessory effects of different types of ammunition of this line.
• GL-304 – Moral effect explosive grenade
• GL-305 – Tear gas explosive grenade – CS
• GL-306 – Explosive identifier grenade
• GL-307 – Sound and flash explosive grenade
• MB-900 – Offensive hand grenade
Indoor explosive grenades
For special use in confined spaces, having as main characteristics the body made totally in rubber and a delayof 1.5 sec (proper for operations of entering). They’re equipped with a double stage initiation system, exclusive of CONDOR, that allows the ejection of the actuator body before the explosion of the main charge.
• GB-704 – Moral effect explosive indoor grenade
• GB-705 – Tear gas indoor explosive grenade – CS
• GB-706 – Identifier indoor explosive grenade
• GB-707 – Light and sound indoor explosive grenade
• GB-708 – Pepper indoor explosive grenade – OC
Explosive ammunitions
Of extreme importance in operations of riot control troops and special operation forces with effective resources resulted of its explosive action together with the accessory effects of different types of ammunition of this line.
• GL-101 – 12-gauge plastic cartridge with explosive and tear gas charge – CS
• GL-102 – 12-gauge plastic cartridge with explosive projectile
Controlled Impact Ammunitions
Efficient in the intimidation of isolated individuals or groups, through the impact effect of rubber projectiles. The ammunitions are manufactured in 12 gauge, 37mm, 38.1mm, and 40mm.
• AM-403 – 12-gauge plastic cartridge with rubber
• AM-403/A – 12-gauge plastic cartridge with 3 rubber projectile
• AM-404 – 37/38, 38.1 and 40mm cartridge with 3 rubber projectiles
• AM-404/12E – 37/38, 38,1 and 40mm cartridge with 12 rubber projectiles
Tear gas grenades
Available in different models with different emissions times, they may also be launched by special launchers. They produce dense smoke containing tear gas agent, thus guaranteeing effective police action.
• GL-300/T HYPER (CS) – Tear gas grenade (CS) triple – Hyper
• GL-300/T (CS) – Tear gas grenade (CS) triple
• GL-301 – Tear gas smoke hand grenade of medium emission – CS
• GL-302 – Tear gas smoke hand grenade of high emission – CS
• GL-303 – Tear gas smoke hand grenade “mini condor”
Smoke emission ammunition
Designed for manual or remote electrical launching, they come in different models for use in military and police operations with the emission of coloured smoke and smoke screen for the cover, in the moving and training of troops, or the passive defence of military vehicles.
• MB-306/T1 – Colored smoke hand grenade
• MB-502 – Smoke grenade 80 combat vehicles
• SS-601 – Smoke hand grenade
Tear gas projectiles
For the control of riots at medium and long ranges, the tearing agent emission projectiles guarantee the physical integrity of the troop preventing the throwing of objects by the mob. They produce a high discharge of gasses. They’re manufactured in 37, 38.1, and 40 mm calibre.
• GL-201 – 37/38, 38,1 and 40 mm. projectiles of medium range with tear gas charge
• GL-202 – 37/38, 38,1 and 40 mm. projectiles of long range with tear gas charge
• GL-203/L – 37/38, 38,1 and 40mm cartridge with five tear gas emission load CS
Incapacitating agent sprays
Are produced in various sizes and models with excellent efficacy in personal incapacitation through the action of the active chemical agents. Ideal for personal defence and riot control.
• GL-103 – 12-gauge plastic cartridge – Direct flush (CS)
• GL-108 OC Bag – Pepper agent spray – OC (29g)
• GL-108 CS Bag – Tear gas agent spray – CS (29g)
• GL-108 OC Mini – Pepper agent spray – OC (37g)
• GL-108 CS Mini – Tear gas agent spray – CS (37g)
• GL-108 OC – Pepper agent spray – OC (55g)
• GL-108 CS – Tear gas agent spray – CS (55g)
• GL-108 OC Med – Pepper agent spray – OC (63g)
• GL-108 CS Med – Tear gas agent spray – CS (63g)
• GL-108 OC Super – Pepper agent spray – OC (220g)
• GL-108 CS Super – Tear gas agent spray – CS (220g)
• GL-108 OC LM – Pepper agent spray – OC (80g)
• GL-108 CS LM – Tear gas agent spray – CS (80g)
• GL-108 OC Max – Pepper agent spray – OC (350g)
• GL-108 CS Max – Tear gas agent spray – CS (350g)
• GL-108 OC Mega – Pepper agent spray – OC (950g)
• GL-108 CS Mega – Tear gas agent spray – CS (950g)
• GL-109 – Tear gas glass vial – CS
Tactical Operational Kit (KTO)
The KTO – Kit Tαtico Operacional (Tactical Operational Kit ) was designed to provide operational flexibility to the motorized patrolling unitis to act in unexpected circumstances where the principal of escalation of force recommends the deployment of non-lethal ammunitions.
• KTO-1
• KTO-2
• KTO-3
Training grenade
The reusable simulation grenade has as main objective the training of troops its launching simulates the effects of explosive grenades, allowing the user to acquire confidence in the perfect notion of manual launching.
• AM-500 – Reusable simulation grenade
Armaments
They were developed for the launching of non-lethal ammunitions 12-gauge and 37/38 mm. allowing great diversity to the security forces in actions of ostensive patrolling, combat to crime, and riot control operations, utilizing various types of ammunitions manufactured by Condor.
• AM-402 – 12-gauge projector for non-lethal ammunition
• AM-402 T – 12-gauge ammunition projector – Tonfa
• AM-600 – 37/38 mm Launcher for Non-Lethal Ammunition

Máscaras e mascarados

Numa democracia verdadeira não é preciso máscara. Nem o uso de cognome. E de policiais mascarados e sem identificação.

máscara justiça

Numa ditadura a máscara é necessária para o povo, sim. E quando os governantes abusam do terrorismo estatal.

Máscara, sim, para evitar o stalking policial, e o assédio moral no trabalho. Para não ser incluído nas listas negras do executivo, do legislativo, do judiciário, das empresas.

mascara por latuff

A máscara não pode ser abolida das festas do povo, como acontece nos blocos de rua no Carnaval, ou procissões da Igreja Católica na Semana Santa.

Sei que infiltrados, espiões, vândalos, assaltantes, torturadores, sequestradores e assassinos usam máscaras. E presidiários possuem tatuagens. E pessoas de bem usam o tattoo  por gosto ou modismo. O traje não faz o monge.

Os lobos vestidos de cordeiros são identificados pelos atos e fatos.

Kovács
Kovács

apatia ovelha

Os inimigos do povo

 Gianfranco Uber
Gianfranco Uber

 

O Brasil é uma terra de vassalos. Da justiça absolutista. Do stalking policial. Dos prefeitos e governadores que não realizam nada que preste para o povo. Da eterna ditadura real ou disfarçada. Terra em que o enriquecimento ilícito não é crime. E são costumeiros o trabalho escravo, o assédio moral e o assédio judicial.

Amanhã, Sete de Setembro, Dia da Independência, as viúvas da ditadura de 1964 prometem ir para as ruas com máscaras dos Anonymous. Outros disfarces para enganar alguns tolos: levar cartazes contra a corrupção e os políticos.

Todo mundo é contra a corrupção. Tudo que é podre. E nada mais podre que uma ditadura. E nada mais corrupto que um ditador. Até a TV Globo reconhece isso.

Grite nas ruas Independência ou Morte! Ditadura nunca mais!

 

secret

O blogue do DoLaDoDeLá publica: Era uma vez um sujeito que achava que com seu poder e sua fortuna podia intimidar os outros. Reclamava à Justiça direitos absurdos, que não poderia obter. Em seu desatino não compreendia que não era a vítima e sim o algoz. Porém, com a fé cega e uma faca amolada nas mãos, o poder moderador não alcançava seu ideal. E, por causa disso, muitos achavam que o silêncio poderia ser a arma dos fracos. No entanto, a resistência se avolumava, uma força enorme crescia entre aqueles que se sentiam injustiçados e uma onda gigante se formava no horizonte. E ela vinha lenta, caudalosa e arrebatadora. Alguns segredos, quando revelados, deixarão os poderosos de joelhos. É quando vão implorar por perdão e, humilhados, terão nossa misericórdia. Ou não. Não subestime aqueles que escolheu para ser seus inimigos. Eles podem revelar a verdade tão cuidadosamente escondida.

Polícia do governador Eduardo Campos sequestra e tortura

Eu sou contra qualquer movimento radical. Inclusive porque jovens, ‘rebeldes sem causa’, são usados como bucha de canhão. Mas o radicalismo da polícia considero terrorismo estatal. Em Pernambuco temos, desde os tempos da ditadura militar, inúmeros casos de ações de sequestro e tortura. Narra o Diario de Pernambuco dois casos recentes:

Dois manifestantes mais radicais envolvidos com os últimos protestos em prol da instalação da CPI do Transporte Público e do passe livre teriam desaparecido, nesta sexta-feira (23), em uma ação truculenta da polícia. A denúncia foi feita pelos Anonymous Recife e negada pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco. [Existem diferentes grupos de Anonymos no Brasil, inclusive da direita nazista, que promete pegar um bigu nas festas comemorativas da Independência. Portanto, neste Sete de Setembro grite nas ruas Independência ou Morte. Ditadura Nunca Mais. Não vejo mais sentido no Movimento Passe Livre. A luta deveria ser por melhores salários para que o trabalhador tenha dinheiro para uma vida de gente. Inclusive para pagar o transporte, para uma moradia digna, uma alimentação sadia etc. Mais ainda: para o lazer. Que tudo no Brasil está sendo privatizado].

Segundo fontes do Diario de Pernambuco ligadas ao Anonymous, Side S How Bob, conhecido no grupo como Rasta, está sumido desde o início da noite desta sexta-feira. Em sua última postagem no Facebook, ele pediu ajuda aos colegas: “polícia ta na minha ksa espalha!” (sic). O post foi publicado por volta das 20h e desde então o rapaz não deu mais notícias. Segundo os informantes, ele participava ativamente das manifestações e, inclusive, já teria sido detido por policiais militares durante o acampamento na Câmara dos Vereadores do Recife.

Na página do Anonymous Recife no Facebook, uma publicação denuncia também o sumiço de um jovem identificado como Alê, membro do grupo e do movimento Resistência Pernambucana. Ele já foi encontrado, mas estava desacordado em uma rodovia da capital com sinais de espancamento.

O jovem teria sido sequestrado em frente a sua residência por policiais que estavam em um carro preto 4×4. De acordo com fontes do Diario, a mãe de Alê testemunhou a ação e ouviu quando os policiais disseram que o jovem era terrorista e seria levado como preso de estado.

Membros do Anonymous, que se comunicam via internet através de um programa chamado Raidcall com funcionamento semelhante ao Skype, informaram que a mãe do rapaz teria percorrido dez delegacias em busca do filho e não conseguiu localizá-lo. Após a procura, a família foi informada de que o rapaz foi encontrado. No post, compartilhado 137 vezes em apenas uma hora, inclusive pelo Anonymous Brasil, há a denúncia de que muitos integrantes da Resistência Pernambucana estão “sendo cassados” pela polícia.

Às 23h, o grupo atualizou a informação dando detalhes do sumiço de Alê. De acordo com a última postagem, Alê foi encontrado vivo, mas aterrorizado. A polícia teria ido até a casa do rapaz em um carro grande, preto, sem placas, acompanhado por uma viatura. No depoimento, eles informam que, ao chegar em casa, Alê teria sido derrubado por três homens que estavam no carro preto. Ele foi algemado, tentou se levantar, mas foi golpeado na cabeça e jogado dentro do carro preto. Os homens teriam colocado um capuz em sua cabeça e o levaram para um lugar desconhecido onde o rapaz teria levado muitos choques e pancadas. “Uma verdadeira sessão de tortura para extrair informações, com perguntas se ele era o líder do anonymous ou do black bloc”, detalha a postagem.

Após ter sido encontrado, o rapaz foi encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento não informada. Ainda no post, o movimento informa “eles não podem fazer o que querem. Governador, nova ditadura? Não esquecemos, não iremos perdoar”.

Polícia
Questionado sobre a denúncia pela equipe de reportagem do Diario de Pernambuco, o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Wilson Damázio, informou que não tem conhecimento deste tipo de conduta por parte dos policiais. O gestor disse ainda que o inquérito que investiga ações de vândalos durante as manifestações corre conforme os preceitos da lei e as diligências continuam. “Não há nada oficial sobre isso. Nenhuma informação sobre tortura contra integrantes de movimento por parte de policiais, tampouco sobre sequestros. Qualquer fato desta natureza deve ser formalizado em denúncia para a Corregedoria da SDS”, ressaltou.

Nota do redator do blogue: Com essa notícia do DP, o secretário Wilson Damázio tomou conhecimento dos sequestros. Se não sabia, agora sabe. Sequestro é crime hediondo. Tortura também. Toda sessão de tortura pode terminar em morte. Uma morte de filme de terror.  É assim que desaparecem os Amarildos. Foi assim que morreu “Soledad no Recife”, obra prima de Urariano Mota.
capa_soledad

Olha a chefe dos cubanos! Uma negra, que horror! E Mestra em Londres!

por Fernando Brito

carissa

Um dos muito bobalhões que resolveram brincar de fazer páginas de Anonymous na internet, talvez para que não se lhes descubra a identidade “coxinha” está difundindo como um grande “escândalo” a matéria da Folha, onde se alardeia que o “Convênio para importar cubanos foi firmado antes do Mais Médicos”.

O texto é de uma idiotia sem par, que se revela na leitura do nome do tal “documento” ardilosamente firmado: “80º termo de cooperação técnica para desenvolvimento de ações vinculadas ao projeto de acesso da população brasileira à atenção básica em saúde”.

Octogésimo!!!

Portanto, houve 79 antes deles! E é natural, porque a Organização Pan-Americana de Saúde, a mais antiga instituição médica do mundo – foi fundada em 1902, 57 anos antes da revolução cubana, em Washington, EUA! – reúne 49 países das três Américas além de observadores europeus e é órgão internacional mais adequado para intercâmbio de políticas e pessoal médico.

Talvez, como o ilustrador da matéria tenha posto uma barba nos bonequinhos que usou para representar os médicos cubanos – nas fotos não vi nenhum barbado até agora -, estejam se confundindo pelo fato de que a diretora-geral da OPAS, Carissa Etienne, é uma negra, por isso possa ser cubana também, não é?

barbudos

Mas não é, é dominicana, formada na Jamaica e com mestrado em Medicina Tropical em Londres.

Antes de dirigir a Opas era Subdiretora Geral de Sistemas e Serviços de Saúde da ONU (OMS) em Genebra, na Suíça.

É tudo de um primarismo que só não é maior que a falta de sensibilidade humana, porque sabem que vão atender gente pobre, que não tem, como eles, um médico para recorrer na hora em que precisam.

A matéria adotada pelos Anonymous, sem outra coisa na cabeça que não o capuz e a máscara, fala que “apesar de o contrato já estar valendo no lançamento do Mais Médicos, em julho, o Ministério da Saúde insistiu, na época, que os profissionais brasileiros eram a prioridade do programa”.

E não foram? Só que eles, aliás com o apoio dos CRMs, boicotaram o programa e rebarbaram um salário de 10 mil reais, além de moradia gratuita e mais R$ 20 mil a R$ 30 mil de ajuda de custo para a mudança, quando fossem para o Nordeste ou para a Amazônia, respectivamente.

Entrei na tal página para ver e os comentários são de uma puerilidade digna de descerebrados.

O que o Conselho Federal de Medicina e os CRM fizeram, infelizmente, vai repercutir duramente sobre todos os médicos brasileiros. Sua insensibilidade, aliás, já deixou os médicos do serviço público, na sua maioria profissionais corretos e lutadores, expostos a serem confundidos com um bando de mercenários, que só enxergam na medicina uma máquina de ganhar dinheiro.

Quando o Black Bloc vai tirar a máscara?

Transcrevo texto do Anonymous que também usa máscara. Que ataca os políticos, mas nenhuma palavra contra a ditadura de 64. E nada mais corrupto que uma ditadura. Corrupto quer dizer podre. Putrefato.

Defende ora o apartidarismo, ora o antipartidarismo. Quando a campanha presidencial já está nas ruas.

Faz campanha antecipada Marina Silva ao pedir assinatura para a fundação do seu partido. Toda entrevista dos presidenciáveis são eleitoreiras: Dilma, José Serra, Aécio Neves, Eduardo Campos, Joaquim Barbosa & quem mais aparecer para falar da sucessão.

Democracia é voto do povo nas urnas. Democracia é referendo. É plebiscito. Até o anarquismo é uma ideologia política.

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Resposta do Black Bloc à Veja

Quem é Emma?
Quem é Emma?

Na tarde de sábado 17/08, logo após a revista chegar às suas mãos, Emma integrante do black blocs no Rio, acampada no Ocupa Cabral, apoderou-se do celular que fazia transmissão ao vivo pelo TwitCasting e passou mais de uma hora vociferando contra a publicação.

Revoltada, demonstrava discordar da matéria. Ainda na capa, ela aponta um erro que considera primário ao inseri-la como membro de um grupo. “Black Bloc não é grupo e sim uma tática de manifestação. Não tenho como ser integrante de uma coisa que não existe.” A chamada (O bando dos caras tapadas) também desperta ira quanto ao trocadilho que ela diz ser “digno do Zorra Total” e que jornalistas deveriam se envergonhar de trabalhar numa revista como aquela.

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Ao folhear a revista, Emma vai analisando e xingando trechos preconceituosos e moralistas. Sua revolta (e dos que estão ao redor) aumenta diante do relato sobre consumo de drogas e sexo promíscuo. “Entre um baseado e um gole de vodka, (…) vinho barato e cocaína ! Onde isso?”

Abaixo de uma foto em que aparece lendo História da Riqueza do Homem, de Leo Huberman, o texto procura atingi-la de modo a reduzir suas insatisfações a desvarios adolescentes. Emma ridiculariza a tentativa da revista de expor intimidades e frases soltas apenas para diminuí-la.

O mascarado também faz seu desabafo: “Isso foi tudo inventado. A grande mídia faz assim, ela conta a história que ela quer. Essa matéria aqui é completamente mentirosa, não é nem falaciosa, é mentirosa mesmo. A intenção é manipular a opinião pública”, diz ele.

Emma aponta a câmera para as barracas: “Olha lá, todo mundo transando e se drogando.” Ela se enfurece com o golpe baixo ao ser chamada de namoradeira e suspeita que gente infiltrada a delatou na passagem em que “fica” com dois acampados num mesmo dia.

Ainda que através de uma elíptica fenda apenas se revelem os olhos azuis, sobrancelhas finas e um pouco do nariz, todos de traços sugestivamente médio-orientais e de ar misterioso, fica evidente que Emma mexe com a curiosidade. Enquanto conta que o fotógrafo se fez passar por membro de agência internacional, Emma recebe um elogio à sua beleza através do chat interativo. “Obrigada, mas a reportagem não mexeu com meu ego. Não adianta nada a foto estar bonita se o conteúdo é escroto”, disse. “Não vendi foto nenhuma, publicaram isso sem minha autorização”. Uma senhora que estava ao lado pergunta se ela pode processar a revista por uso indevido de imagem. “Sim”, responde Emma. Um outro espectador bem humorado diz ter sentido falta de um poster central na revista. “Poster o caralho, já falei para parar com a idolatria. Não vim aqui para mostrar a bunda, vim mostrar o que tenho no cérebro.”

Emma diz ter sido procurada no acampamento por uma repórter da Veja e também pelo Globo. Dá a entender que recusou ambos os convites por não concordar com a grande mídia. Afirmou ter dito à repórter da Veja que não conversaria com ela pois o editor manipularia tudo conforme seu interesse. Contudo, enquanto lia a reportagem, por diversas vezes declarou: “Eu não disse isso, desse jeito.”

Além dos equívocos denunciados por Emma, a matéria afirma que os blacks blocs são um grupo pequeno e não chegariam a duzentos miilitantes. Apenas na frente da Assembleia Legislativa de São Paulo, na semana passada, havia um grupo de aproximadamente cem indivíduos. Comunidades black blocs no Facebook são encontradas em São Paulo, Caxias do Sul, Minas, Ceará, Niterói, Rio de Janeiro. Só a do Rio possui mais de 23 mil “curtidores”.

Também não é verdade quando a revista afirma que black blocs haviam queimado uma catraca durante uma manifestação (o ato é simbólico e religiosamente proporcionado pelo MPL, não teve nada a ver com black blocs) ou quando alega que nenhum McDonald’s ou Starbucks escapem ilesos de protestos em que haja pelo menos um mascarado (na noite de sexta-feira, novamente na Assembleia, nenhuma guerra de spray ou gás ocorreu mesmo na presença de 60 ou 70 black blocs).

Criticando professores universitários admiradores do movimento, a Veja incita a polícia a enquadrar os “arruaceiros” pelo crime de formação de quadrilha, algo ainda não feito, obviamente, por não ser possível juridicamente. Ao encerrar sua participação no Twitcasting, Emma diz para a Editora Abril: “A população está vendo o que vocês estão fazendo.”