Álvaro Dias, mau exemplo de pai

Ditosa pátria que tal filho teve! Mas antes pai!
Luís de Camões, Os Lusíadas

 

Os senadores são chamados de pais da pátria. Poucos merecem o título. Porque dependendo da maioria do Senado, o povo brasileiro um pobre órfão.

Nas brigas familiares pela herança e pensão ficam revelados podres porões e, principalmente, que a política enriquece muita gente. Que não acontece na declaração de bens de um candidato à justiça eleitoral, sempre desrespeitada. Veja o caso do vice de Aécio Neves, Aloysio Nunes, que confessou possuir duas fazendas no valor de um real cada.

 

JUSTIÇA CONDENA ÁLVARO DIAS EM CASO DE R$ 16 MILHÕES

 

Paraná 247 – Principal porta-voz da oposição, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) foi condenado por não ter pago pensão a uma filha, fruto de relacionamento extraconjugal com uma funcionária pública.

A ação judicial pede a anulação da venda de cinco casas em Brasília avaliadas em R$ 16 milhões, e o acusa, ainda, de abandono afetivo.

A criança, menor de idade, foi chamada por Álvaro, de “chantagista”.

 

hipócrita

A imagem que ilustra este texto é o retrato do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), um parlamentar que se especializou em apontar o dedo para os outros. Até recentemente, esse papel era exercido pelo ex-senador Demóstenes Torres, que caiu quando foram descobertas suas relações promíscuas com o bicheiro Carlos Cachoeira. Com Demóstenes fora do jogo, o papel foi assumido por Álvaro Dias.

Recentemente, o senador tucano pediu a abertura de uma CPI para investigar o chamado Rosegate, sobre a secretária Rosemary Noronha. “É um escândalo de baixo nível, que expõe a postura descabida de quem preside o país, antes e agora”, disse ele, que chegou a propor a coleta de assinaturas para a instalação de uma comissão sobre o caso.

Agora, no entanto, é Álvaro Dias quem está na defensiva. Ele foi condenado pela Justiça por não ter pago pensão a uma filha fruto de relacionamento extraconjugal com funcionária pública. A ação judicial pede ainda a anulação da venda de cinco casas em Brasília avaliadas em R$ 16 milhões – patrimônio relativamente alto para alguém que vive apenas da atividade política.

Ouvido pelo jornalista Claudio Humberto, Dias disse estar sendo alvo de “chantagem”. Leia, abaixo, as notas na coluna de CH:

Senador é réu
por pensão e
abandono afetivo

Habituado ao ataque, o senador Álvaro Dias (PR), líder do PSDB no Senado, agora está na defensiva: foi condenado na Justiça pelo não pagamento de pensão a uma filha – ainda menor de idade – fruto de seu relacionamento com a funcionária pública Monica Magdalena Alves. O tucano responde a processos, em segredo de justiça, por abandono afetivo e corre risco de ter o seu patrimônio bloqueado.

Pensão paga

Álvaro Dias ficou indignado com a ação judicial contra ele. Conta inclusive que só de pensão paga dez salários mínimos por mês.

Nulidade

Em um dos processos, a filha do senador Álvaro Dias pede anulação da venda de cinco casas dele, no valor de R$ 16 milhões, em Brasília. [Por que essa pressa em vender?]

Chantagem

Álvaro Dias considera que tem cumprido seu dever de pai “rigorosamente”, o que o leva a concluir: “Isso é chantagem”.

[Chamar uma filha, menor de idade, ou quem a representa de “chantagista” diz tudo. Que o “bom” pai cumpra já! a decisão judicial]

 

 

O voto chorado de Marina

Esta campanha presidencial começou com os infiltrados nos protestos de rua antes e durante a Copa do Mundo.

Protestos com reivindicações municipais, como o preço das passagens dos transportes coletivos (aumento autorizado pelos prefeitos) e escolas e hospitais padrão Fifa (que são construídas pelos governadores).

Eis porque os protestos foram duramente reprimidos pelos soldados dos governadores e pelos guardas municipais dos prefeitos.

Vale lembrar que a vaia e os xingamentos pornofônicos contra a presidente do Brasil Dilma Rousseff, no jogo inaugural, foram comandados pelo senador Álvaro Dias, coordenador da campanha de Aécio Neves, e Neca Setubal, coordenadora da campanha de Marina Silva.

Neca Setubal
Neca Setubal
Senador Álvaro Dias e filho, no dia da vaia
Senador Álvaro Dias e filho, no dia da vaia

quem vaiou

por Marcelo Bancalero

 

Pois é…
Descobrimos o maestro do coral tucano que vaiou Dilma, na abertura da Copa das Confederações…
O cara gastou com dois ingressos para ele e o filho, no valor de R$ 1.463,00 cada um. Já falaram até que alguns tucanos infiltrados, distribuíram R$400,00 para algumas pessoas espalhadas iniciarem a vaia.

A fatura de Álvaro Dias para assistir um único jogo
A fatura de Álvaro Dias para assistir um único jogo

Como quem estava lá não eram os pobres, mas a elite que é contra o bolsa família, ProUni, programas como o Luz para todos, Minha casa minha Vida, Minha casa melhor, diminuição da tarifa
de luz… etc, etc , etc
Foi fácil conseguirem que uns gatos pingados ( ou tucanos pingados), vaiassem.
Assisti aos vários vídeos, e nem se escuta as vaias, que um repórter do PIG, num helicóptero lá nas alturas, jura que ouviu a voz exatamente de 2045 pessoas vaiando.
Vaias que só foram notadas por Joseph Blatter, pois vieram dos camarotes, caríssimos e que ficam próximos de onde ele estava. E não do meio do povão nas gerais, que teve de levar a culpa como sempre, na manipulação da oposição. Se Joseph Blatter não falasse, e se a mídia não fizesse o sensacionalismo de sempre, ninguém nem teria notado.

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VEJA ENDOSSA INSULTO E GRITA: “EI, DILMA, VTNC”

Ao tratar como “vaia” as agressões dirigidas por parte da torcida no Itaquerão à presidente Dilma Rousseff, a revista de Giancarlo Civita (esq.), dirigida por Eurípedes Alcântara (dir.), transmite ao público a seguinte mensagem: “vocês gritaram por nós”; na reportagem interna, revista afirma que “o hino cantado a capela, as vaias em Dilma e mesmo o batismo de craque de Neymar foram os grandes momentos do jogo de abertura da Copa de 2014 no Brasil”; os barras bravas da mídia estão a postos para a campanha eleitoral

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247 – “Ei, Dilma, vai tomar no c…” O insulto que se ouviu da ala Vip do Itaquerão, dirigido à presidente Dilma Rousseff, foi endossado neste fim de semana pela revista Veja, que pertence ao empresário Giancarlo Civita, herdeiro de Roberto Civita, e é dirigida pelo jornalista Eurípedes Alcântara. De acordo com a publicação, a estreia do Brasil na Copa teve três destaques: o hino cantado a capela pelos torcedores, a atuação de Neymar e a “vaia” a Dilma – uma agressão que já não é mais tratada como “vaia” nem por seus adversários políticos, nem pelos mais raivosos colunistas da torcida organizada dos jornais e revistas da mídia familiar no Brasil.

“O hino cantado a capela, as vaias em Dilma e mesmo o batismo de craque em Neymar foram os grandes momentos do jogo de abertura da Copa de 2014 no Brasil”, diz o texto da reportagem de capa. Segundo a publicação, a “vaia” seria uma prova de que “a paixão pelo futebol não combina com política”.

O ex-presidente Lula, em junho de 2013, afirmou que parte da imprensa brasileira insufla o “ódio de classes” e, de certa forma, estimulou as agressões a Dilma. A capa de Veja parece confirmar a tese e sinaliza que os barras bravas da mídia estão a postos para a campanha eleitoral [Dito e feito

LÁGRIMAS DE CROCODILO

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Marina nunca foi de chorar.  Sempre foi dura nas críticas.

Veja como ela reage quando criticada:]

 

 

 

 

Corrupção. Senado aprova projeto de lei que dificulta a saída da prisão de quem tenha sido condenado

por Simone Duarte

Manifestante "enterra" corrupção em frente ao Congresso Nacional em Brasília
Manifestante “enterra” corrupção em frente ao Congresso Nacional em Brasília

Em resposta às manifestações das ruas, os senadores brasileiros aprovaram o projeto de lei que transforma a corrupção em crime hediondo. A decisão, tomada na quarta-feira, surgiu no mesmo dia em que pela primeira vez desde a democratização do país (1985) o Supremo Tribunal Federal (STF) mandou prender um deputado.

Com a aprovação do projeto de lei de 2011, os condenados por corrupção perdem direito à anistia, indulto e pagamento de fiança para serem libertados. Também se torna mais difícil conseguir a liberdade condicional.

A votação decorreu durante o jogo do Brasil com o Uruguai na tarde de quarta-feira, a contar para a Taça das Confederações em futebol. A proposta agora segue para a Câmara dos Deputados e depois tem de ser promulgada pela Presidente Dilma Rouseff.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), admitiu que votação ocorreu como “consequência” das “vozes das ruas”.

A proposta também aumenta as penas de prisão previstas no código penal, que poderão variar entre quatro e 12 anos. Atualmente, a moldura penal varia entre dois e 12 anos. A pena mínima de prisão para quem usar o cargo para obter vantagem indevida para si ou para outra pessoa (crime de concussão) passa de dois para quatro anos e a máxima para oito anos.

Para os crimes de corrupção ativa ou passiva e peculato, a pena mínima também sobe de dois para quatro anos. A máxima é de 12 anos.

Segundo o jornal O Globo, o relatório para a aprovação do projeto foi apresentado pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR) há um ano, mas só agora, após a pressão popular contra a corrupção, o Senado decidiu discutir e votar o tema.

Numa comunicação nacional via televisão e rádio, na semana passada, a presidente Dilma Rouseff disse que ia propor uma lei que tornaria a corrupção em crime hediondo.

Segundo a Folha de São Paulo, Dilma Rousseff dirigirá na segunda-feira ao Congresso uma mensagem sugerindo a convocação de um referendo sobre a reforma política, na qual listará as perguntas que devem ser feitas aos eleitores.

Na quarta-feira, uma manifestação contra os gastos para o Mundial, em Belo Horizonte, levou 50 mil pessoas às ruas da capital de Minas Gerais. Um jovem de 21 anos morreu ao cair de um viaduto. Outras nove pessoas ficaram feridas.

O jornal brasileiro Valor Econômico desta quinta-feira calculou quanto custaria para o Governo atender às principais reivindicações de melhoria dos serviços públicos dos manifestantes que saíram às ruas nas últimas semanas. Seriam necessários 40 mil milhões de euros ( 115 mil milhões de reais nos valores de hoje) até 2020 para desenvolver planos na área de educação, saúde e transportes urbanos. (Público/ Portugal)

Espantoso. Álvaro Dias preocupado com a situação dos blogueiros

Yoani Sánchez em hotel de luxo no Brasil. Vai ser sempre assim.
Yoani Sánchez em hotel de luxo no Brasil. Vai ser sempre assim.

É uma boa notícia: finalmente, um senador se preocupa com a liberdade dos empregados das empresas de comunicação de massa. Que o Brasil continua campeão de assédio judicial a blogueiros e jornalistas. E um país que o jornalismo se tornou uma profissão de risco. Lá no Paraná, os delegados de polícia chegam a convocar as milícias do Rio de Janeiro para mortes encomendadas.

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) protocolou requerimento na Mesa do Senado nesta segunda-feira (18) pedindo a convocação dos ministros da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e das Relações Exteriores, Antônio Patriota.

Informa o G1: O parlamentar tucano quer esclarecimentos dos três em relação a reportagem da edição deste final de semana da revista “Veja”, segundo a qual o governo de Castro elaborou um plano para espionar e desqualificar a blogueira cubana Yoani Sanchez durante a visita dela ao Brasil. De acordo com a revista, um assessor do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) teria participado da elaboração do plano.

Não é plano para matar. Que a denúncia seja esclarecida. Mas o senador precisa também zelar pela vida dos jornalistas brasileiros que estão marcados para morrer. Os jornalistas presos e exilados. E tem que começar pelo Estado que representa.

Pelo que sei, Yoani saiu de Cuba direto para o Brasil. Com autorização do governo cubano. E aqui, no Brasil, será seguida pelos jornalistas da Globo, dos Associados, da Folha de S. Paulo, do Estadão, das revistas de papel cuchê e protegida pelos pastores e padres eletrônicos.

Que Yoani entreviste os jornalistas presos e ameaçados no Brasil. Que Yoani ajude seus companheiros de profissão. Que o senador Álvaro Dias ofereça à Yoani todas as garantias para entrevistar os jornalistas perseguidos no Paraná e demais Estados. Em nome da liberdade de expressão que não existe no Brasil.

Que Yoani responda: que país mata mais jornalistas: Brasil ou Cuba?

Álvaro Días: Dilma Rousseff potencia a los gobernantes autoritarios

O periódico ABC Color, financiado pela Mossanto, destaca hoje:

Álvaro Días, líder de su partido PSDB en el Senado brasileño, exgobernador de Paraná, dice estar preocupado por la tendencia que tiene el gobierno de Dilma Rousseff de abroquelarse alrededor de gobernantes autoritarios. En esta entrevista, señala el caso concreto de Hugo Chávez, al que ayudó a ingresar al Mercosur por la ventana, previo marginamiento de Paraguay.

El influyente senador brasileño Álvaro Días califica de bravuconada la exclusión de Paraguay de Mercosur. / ABC Color.

–Para mí no hay ninguna duda. No se puede rechazar la legitimidad del proceso que culminó con la expulsión del presidente Lugo. Está basado en un conjunto de normas jurídicas vigentes en el Paraguay. La velocidad del rito utilizado por el Congreso está consagrada en la Constitución. El artículo 225 de la Constitución define el impeachment. El Parlamento define el rito para el juzgamiento, que puede ser más acelerado o no, de acuerdo a las circunstancias, y pueden ser más acelerados para evitar eventuales turbulencias políticas y sociales que podrían ocurrir. Determinar la forma de destituir a los presidentes por alguna conducta inapropiada en el ejercicio del gobierno es una voluntad soberana de los paraguayos. Mi partido, el PSDB es de respeto al nuevo Gobierno de Paraguay.