Aécio chama Dilma de “covarde” por evitar discurso na TV

No ato do 1º de Maio promovido pela Força Sindical, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), chamou a presidente Dilma Rousseff de covarde por ter optado por não se pronunciar na TV em razão do Dia do Trabalho. Já o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP) a chamou de desgraçada e puxou coro de “fora, Dilma” em cima do palco.
Para Aécio, o dia será lembrado como o dia de vergonha já que a presidente não se pronunciou na TV, como é de praxe no Dia do Trabalho.
“Esse 1º de Maio será lembrado como o dia da vergonha. A presidente não teve coragem de dizer aos trabalhadores que eles vão pagar o preço mais duro desses ajustes. A presidente da República se esconde hoje daqueles que vem sustentando esse Brasil. A irresponsabilidade do governo do PT faz com que os trabalhadores não tenham nada a celebrar”, afirmou o senador.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, também endossou o discurso raivoso, pedindo para os presentes contrários às medidas provisórias 664 e 665, que alteram a forma de acesso a pensões por morte e auxílio-desemprego, levantassem a mão. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estava presente no palco, mas, constrangido, não levantou a mão.
O projeto de lei 4.330, que permite a terceirização para qualquer atividade e é defendido pela Força Sindical, ficou de fora dos discursos no palco. In Gazeta do Povo
‘COVARDE É MARMANJO QUE ENTUPIDO DE PÓ, BATE EM MULHER’, POR ALDIR BLANC
Aos 68 anos, vi a tal foto que vale por mil, ou bilhões de palavras: no evento de 1º de Maio da Força (faz força, Paulinho, que a sujeira sai!), quase abraçadinhos sob o pé do flamboayant, Dudu Cucunha e Anéscio Neves, o canibal do avô, cochichavam.
Cucunha enfiou o indicador da mão direita na deep narina, enquanto fazia Aócio rir feito Mutley, o cachorro do Dick Vigarista. A chopeidança primou pelos discursos que pediam a cabeça da Dilma. Por isso, um dos seus aliados estava lá, quase osculando o Abóstulo do Terceiro Turno. De vomitar.
Aócio chamou Dilma de covarde por ter evitado pronunciamento na telinha. Está exercendo seu direito de livre expressão em uma democracia. Minha opinião é diferente: covarde é marmanjo que, entupido de pó, bate em mulher.
Outra frase jocosa foi de FHC I e II: “Nunca se roubou tanto nesse país”. Não, Fernandinho. Nunca se apurou e se prendeu tanto, o que não acontece quando os criminosos pertencem à tucanagem. Taí o mensalão do Azeredo, 20 anos de esbórnia nos trens metropolitanos de São Paulo, escândalos nas privatizações selvagens etc. que não me deixam mentir. Empreiteiros corruptos estão sendo soltos. Banqueiro condenado a 21 anos de cadeia tem a sentença anulada, todos em casa, aliviados, preparando o próximo golpe.
A balança da Cegueta precisa de um ajuste fiscal… In Plantão Brasil
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Aldir Branc notabilizou-se como letrista a partir de suas parcerias com João Bosco, criando músicas como Bala com Bala (sucesso na voz de Elis Regina), O Mestre-Sala dos Mares, De Frente Pro Crime e Caça à Raposa.
Uma de suas canções mais conhecidas, em parceria com João Bosco, é O Bêbado e a Equilibrista, que se tornou um hino contra a ditadura militar