A irresponsabilidade cambial se transformou em irresponsabilidade fiscal. FHC elevou a dívida do Brasil de 60 para mais de 850 bilhões de dólares, pagando juros de 50% ao ano

Ali Divandari
Ali Divandari

 

O governo de Fernando Henrique Cardoso “é um dos casos mais sérios de irresponsabilidade fiscal em toda a história da humanidade. Criou uma dívida colossal só para atrair capitais do exterior para cobrir os déficits comerciais colossais gerados por uma moeda sobrevalorizada que impedia a exportação, agravada ainda mais pelos juros absurdos que pagava para cobrir o déficit que gerava”, afirma o escritor, professor, cientista político e economista Thetonio dos Santos Júnior.

Na carta que endereçada ao presidente FHC, Theotonio dos Santos desconstrói o mito criado pela mídia do milagre econômico do Plano Real. Escreveu: “TIVEMOS NO SEU GOVERNO UMA DAS MAIS ALTAS INFLAÇÕES DO MUNDO. E aqui chegamos no outro mito incrível. Segundo você e seus seguidores (e até setores de oposição ao seu governo que acreditam neste mito) sua política econômica assegurou a transformação do real numa moeda forte. Ora Fernando, sejamos cordatos: chamar uma moeda que começou em 1994 valendo 0,85 centavos por dólar (…) UMA MOEDA QUE SE DESVALORIZA 4 VEZES EM 8 ANOS PODE SER CONSIDERADA UMA MOEDA FORTE?

Acrescenta Theotonio dos Santos

 

Irresponsabilidade fiscal que o povo brasileiro pagou sob a forma de uma queda da renda de cada brasileiro pobre. Nem falar da brutal concentração de renda que esta política agravou drasticamente neste pais da maior concentração de renda no mundo

Meu Caro Fernando,

Segundo mito – Segundo você, o seu governo foi um exemplo de rigor fiscal. Meu Deus: um governo que elevou a dívida pública do Brasil de uns 60 bilhões de reais em 1994 para mais de 850 bilhões de dólares quando entregou o governo ao Lula, oito anos depois, é um exemplo de rigor fiscal?

Gostaria de saber que economista poderia sustentar esta tese. Isto é um dos casos mais sérios de irresponsabilidade fiscal em toda a história da humanidade. E não adianta atribuir este endividamento colossal aos chamados “esqueletos” das dívidas dos estados, como o fez seu ministro de economia burlando a boa fé daqueles que preferiam não enfrentar a triste realidade de seu governo.

Um governo que chegou a pagar 50% ao ano de juros por seus títulos para, em seguida, depositar os investimentos vindos do exterior em moeda forte a juros nominais de 3 a 4%, não pode fugir do fato de que criou uma dívida colossal só para atrair capitais do exterior para cobrir os déficits comerciais colossais gerados por uma moeda sobrevalorizada que impedia a exportação, agravada ainda mais pelos juros absurdos que pagava para cobrir o déficit que gerava.

Este nível de irresponsabilidade cambial se transforma em irresponsabilidade fiscal que o povo brasileiro pagou sob a forma de uma queda da renda de cada brasileiro pobre. Nem falar da brutal concentração de renda que esta política agravou drasticamente neste pais da maior concentração de renda no mundo.

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Vergonha, Fernando. Muita vergonha. Baixa a cabeça e entenda porque nem seus companheiros de partido querem se identificar com o seu governo…te obrigando a sair sozinho nesta tarefa insana.

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Bancários em greve e nas ruas contra autonomia do Banco Central

 

 

“A paralisação é forte em todo o país, mas é necessário que cada bancário faça sua parte para ampliá-la cada vez mais. É fundamental aumentar a pressão para que os bancos se mexam e apresentem o quanto antes proposta que atenda às reivindicações da categoria”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários em São Paulo, Juvandia Moreira.

Segundo a secretária-geral do Sindicato, Ivone Maria da Silva, os empregados estão dando resposta às instituições financeiras de que não suportam mais tanta pressão no ambiente de trabalho. “Tanto os funcionários das unidades quanto das concentrações cobram o fim das metas abusivas, querem melhores condições de trabalho e exigem ser valorizados. Também cobram mais segurança nas agências. Ou seja, é uma série de fatores que vão além das reivindicações econômicas e que precisam ser revolvidas pelos bancos”.

A CUT, sindicatos e movimentos sociais estão concentrados desde às 15h de hoje, na Avenida Paulista, contra a independência do Banco Central. “Somos contra a independência do BC porque isso significaria entregar ao mercado, aos bancos, decisões tão importantes para o país como a inflação, a moeda, taxa de juros. Questões que têm grande impacto no emprego e na vida da população e não podem estar nas mãos de apenas um setor da sociedade”, afirma Juvandia Moreira.

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Direito de greve – O direito de greve está previsto na Constituição Federal e prevê algumas exigências, como a publicação de aviso de greve em jornal de grande circulação. O Comando Nacional dos Bancários também encaminhou às instituições financeiras o calendário até a deflagração da greve (por lei, a greve deve ser aprovada em assembleia dos trabalhadores e, após isso, comunicada ao empregador com antecedência de 72 horas). Essas determinações da lei foram rigorosamente seguidas pelo Sindicato. Para o empregador, a Lei de Greve proíbe a dispensa de trabalhadores ou a contratação de funcionários substitutos durante o período de paralisação.

 

 

O jogo da bolsa e do bolso dos banqueiros. Para uma centena de agências que baixam, outras cem sobem.

Fazer como a Argentina, criou uma agência nacional para fazer o serviço capitalista. O sobe e desce da nota é punheta. Para o povo vai valer sempre a teoria do “nóis sofre, mas nóis goza”

A aposta do quanto pior para o Brasil, melhor para eles: os agiotas bancários e piratas de todas as bandeiras que roubam nossas riquezas.
A aposta do quanto pior para o Brasil, melhor para eles: os agiotas bancários e piratas de todas as bandeiras que roubam nossas riquezas.

 

As cobranças e ameaças da ditadura econômica à brasileira

banco banqueiro lucro

No regime capitalista brasileiro em que um sujeito vale quanto pesa em ouro, todos os abusos são permitidos para beneficiar a agiotagem (principalmente bancária), que inclui do empréstimo de dinheiro às armadilhas do comércio prestamista, via cartões de crédito, cheques pré-datados e promissórias assinadas em branco.

Uma exploração que conta com serviços de espionagem – Serasa, SPC – inclusive capangas, os famosos homens vestidos com ternos pretos.

Toda cobrança de serviços essenciais – água, energia, gás – vem com ameaças de corte e de ações judiciais se o pagamento ultrapassar trinta dias. Também vale para telefone, internet, tv a cabo, condomínio, mensalidade escolar, plano de saúde.

Isso para beneficiar os piratas estrangeiros, que as estatais foram privatizadas.

Pobre povo pobre deste Brasil colonizado. Da polícia PPV. Da justiça PPV. Dos governantes corruptos. Do nada se faz que preste para o povo.

 Talal Nayer
Talal Nayer

Causar constrangimento ao devedor é crime

 por Ricardo Martins Limongi

O credor tem todo o direito de protestar o título não pago, cadastrar o nome do devedor em órgãos de restrição ao crédito, como SPC, SERASA, etc, além, é claro, de ajuizar ação judicial para cobrar o valor devido.

Também é direito do credor de cobrar a dívida através de cartas, telefonemas e até cobradores.

Todavia, este direito de cobrança do credor vai até o limite do direito do devedor de não se sentir importunado desproporcionalmente ou constrangido.

Ligações a toda a hora, em qualquer lugar, com ameaças e linguajar deselegante são um abuso ao direito do devedor.

O credor também não pode ameaçar, coagir ou constranger o consumidor na cobrança de uma dívida, entrando em contato com vizinhos, parentes, amigos ou diretamente com o trabalho do devedor, falando com seus colegas ou chefe.

Este tipo de atitude é considerado crime pelo Código de Defesa do Consumidor:

“Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.”

“Art. 71. Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer: Pena Detenção de três meses a um ano e multa.”

É comum os credores contratarem empresas de cobrança para ficarem “infernizando” a vida do devedor, sem piedade, pois esta “técnica” é muito mais eficaz e barata do que entrar com processo na justiça cobrando a dívida.

Estas empresas de cobrança fazem ligações telefônicas várias vezes por dia, seja para o telefone residencial, celular, de vizinhos, de amigos, do trabalho.

Eles não têm o mínimo de respeito. Para eles não interessa a hora ou o dia. As ligações são feitas até na hora do almoço, na parte da noite ou nos fins de semana, perturbando o momento de descanso ou lazer do consumidor.

O consumidor não deve aceitar este tipo de abuso.

Primeiramente, deve fazer uma ocorrência policial, informando os fatos ocorridos, e os autores dos fatos, no caso a empresa de cobrança e o credor.

O Código de Defesa do Consumidor prevê a responsabilidade de ambos, do credor e da empresa de cobrança, pelos danos causados ao consumidor. Mesmo assim, é importante fazer a ocorrência em nome das duas empresas.

Depois, com a ocorrência em mãos, deve procurar uma associação de defesa de consumidores ou um advogado de sua confiança para entrar com uma ação na justiça, na qual deverá ser informado os fatos ocorridos, sendo feito o pedido para que o juiz fixe uma multa diária acaso o credor ou a empresa de cobrança contratada por ele continue efetuando este tipo de cobranças abusivas e causando-lhe constrangimentos, bem como deve fazer o pedido de indenização pelos danos morais e materiais causados, se for o caso.

Nos casos de ligações para parentes, vizinhos, amigos e trabalho, é importante levar testemunhas que tenham atendido tais ligações para testemunharem sobre os fatos ocorridos e como a cobrança foi feita.

Nos casos de cobrança através de cobradores contratados que ao efetuarem a cobrança causaram constrangimento ao devedor, fazendo a cobrança através de “recados” deixados para vizinhos, amigos, parentes ou colegas de trabalho, no estilo “Avisa o fulano que estive aqui para cobrar aquele valor que ele deve pro beltrano” ou “Fala para aquele caloteiro do teu vizinho que se ele não pagar a dívida com o fulano…”, ou que fazem a cobrança de forma pública, na frente de outras pessoas, usando de coação, de ameaças, de palavras humilhantes ou de baixo calão, no intuito de fazer o devedor passar vexame, é importante ter testemunhas dos fatos ocorridos, para poder prova-los na frente do juiz.

Há casos em que o devedor acaba tendo problemas no trabalho e até mesmo perdendo o emprego por causa de cobranças indevidas. Nestes casos, é importante ter provas das ligações (faturas que poderão ser pedidas no processo para a companhia telefônica e testemunhas que atenderam os telefonemas), bem como prova de que os problemas no trabalho e a eventual perda do emprego se deram por causa das cobranças efetuadas.

No caso de perda de emprego, pode ser pedida indenização por dano material, ou seja, por todos os prejuízos econômicos que o devedor teve, bem como pelo dano moral causado em decorrência desta perda.

A empresa também não pode enviar ao consumidor nenhuma carta que demonstre, de forma explicita, que o documento se trata de cobrança de dívida. Nem mesmo no envelope pode constar o logotipo da empresa de cobrança.

As empresas cometem abusos porque os consumidores aceitam calados, não tomam nenhum tipo de atitude.

O consumidor deve conhecer e exigir seus direitos, assim estará também ajudando a combater os abusos cometidos diariamente por estas empresas.

Não fique calado, exerça seus direitos!

P.S. Quais direitos? (T.A.)

Papa Francisco: “O dinheiro destrói! É assim ou não?”

O dinheiro é importante para ajudar o próximo

dinheiro cabeça corrupção

“A ganância, pensar só no dinheiro destrói as pessoas, destrói as famílias e as relações com os outros”. Foi o que disse o papa Francisco na missa da manhã desta segunda-feira, 21 de outubro, na capela da Casa Santa Marta. Comentando o Evangelho do dia, em que um homem pede a Jesus que ajude a resolver uma questão de herança com o seu irmão, o papa falou sobre a relação de cada pessoa com o dinheiro.

“Isso é um problema de todos os dias. Quantas famílias vemos destruídas pelo problema do dinheiro: irmão contra irmão; pai contra filho… E esta é a primeira consequência desse atitude de desejar dinheiro: destrói! Quando uma pessoa pensa no dinheiro, destrói a si mesma, destrói a família! O dinheiro destrói! É assim ou não? O dinheiro é necessário para levar avante coisas boas, projetos para desenvolver a humanidade, mas quando o coração só pensa nisso, destrói a pessoa”.

Ao recordar a parábola do homem rico, Francisco explicou a advertência de Jesus de que devemos nos manter afastados da ambição. “É isso que faz mal: a ambição na minha relação com o dinheiro. Ter mais, mais e mais… Isso leva à idolatria, destrói a relação com os outros! Não o dinheiro, mas a atitude que se chama ganância. Esta ganância também provoca doença… E no final – isso é o mais importante – a ambição é um instrumento da idolatria, porque vai na direção contrária àquela que Deus traçou para nós. São Paulo nos diz que Jesus Cristo, que era rico, se fez pobre para nos enriquecer. Este é o caminho de Deus: a humildade, o abaixar-se para servir. Ao contrário, a ambição nos leva para a estrada contrária: leva um pobre homem a fazer-se Deus pela vaidade. É a idolatria!”, disse o papa.

Todo movimento de rua “apartidário” tem sempre por trás um financiador com interesses desconhecidos

Apareceu um dos patrocinadores. E com muito dinheiro

itaú

polícia banqueiro poder protesto

Publica 247:

Assumidamente à direita do PSDB, o Partido Novo, presidido pelo banqueiro João Amoedo, ligado ao grupo Itaú, defende a privatização da Petrobras, do BB e da Caixa; é também contra as cotas raciais e o Bolsa Família; entre os seus admiradores, estão expoentes da nova direita, como Rodrigo Constantino, o “menino maluquinho” de Veja; Amoedo condena o estado grande, o mesmo que acaba de multar o Itaú em R$ 18,7 bilhões; no Facebook, o Novo já tem 360 mil fãs, bem mais do que a Rede, de Marina

Está em criação no Brasil um partido que se assume à direita do PSDB. O Novo, idealizado por João Amoedo, ligado ao Itaú, traz slogans como “pessoas iguais a você” e “o partido político sem políticos” e visa tentar fugir da “hegemonia de esquerda” hoje em voga no País, como define o economista Rodrigo Constantino, presidente do Instituto Liberal e parte do grupo de apoiadores da legenda formado por expoentes da nova direita.

A página do partido no Facebook já reúne mais de 360 mil fãs, número incomparável com o conquistado pela Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, que até hoje tem apenas pouco mais de 1.800 fãs na rede social. Caso o partido não seja registrado a tempo de lançar uma candidatura em 2014, seus integrantes defendem o senador Aécio Neves, do PSDB, como a melhor opção para assumir a presidência no lugar de Dilma Rousseff.

Entre os principais pontos do discurso do Novo está a defesa de que o Estado deve sair de setores como petróleo, estradas e bancos – privatizando, desta forma, estatais como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e a Petrobras. Para Amoedo, “não faz sentido nenhum” a existência de um “Estado empresário”, uma vez que ele “já cuida mal” de assuntos que são de sua obrigação, como saúde e educação. Amoedo condena o estado grande, o mesmo que acaba de multar o Itaú em R$ 18,7 bilhões.

“Não tem por que [o Estado] estar se metendo em exploração de petróleo, em manutenção de estradas, em bancos. Não tem por que o Estado estar nisso. Então nós somos totalmente a favor de o Estado privatizar essas áreas, diminuir a sua atuação e focar naquilo que dificilmente a iniciativa privada vai conseguir fazer”, expõe o presidente da futura legenda, numa entrevista a Rodrigo Constantino, em sua coluna na revista Veja.

O partido prega que ficariam, então, nas mãos do Estado, a preservação da moeda, a educação básica, a segurança, a defesa de fronteiras e a saúde – esta última área, segundo Amoedo, ainda poderia ser desenvolvida um pouco mais pela iniciativa privada. A legenda também é contra o programa Bolsa Família – definido como “caridade” pelo conselheiro do Itaú – e as cotas raciais, outra coisa que “não faz sentido”.

Ouça a entrevista de Amoedo concedida a Constantino e, abaixo, um pingue e pongue com o presidente do Novo publicado pela revista Época em junho de 2011.

 

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As duas justiças e os serviços de espionagem de proteção aos prestamistas e agiotagem

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Na lista dos fichas sujas do Tribunal Superior Eleitoral os nomes sujos das maiores fortunas do Brasil – os que ficaram ricos do dia para a noite.

Já o Superior Tribunal de Justiça quer sujar os pobres. Quando são eles – costumava dizer o presidente Lula da Silva – os bons pagadores.

“O que é importante é que com o Agroamigo, com a ajuda ao pequeno, nós temos apenas 3 por cento de inadimplência em uma demonstração que vale aquela máxima que dizia que o pobre é bom pagador, porque ele tem como patrimônio maior o seu nome e a sua cara,” disse Lula durante o programa de rádio semanal “Café com o Presidente.”

“Se só o estado brasileiro não havia percebido isso ainda, é porque, de certa forma, desconfiava do povo. Porque levava calotes bilionários, tomava tombo de R$ 1 milhão, mas não emprestava R$ 200 para as pessoas mais pobres por pura desconfiança”, disse.

Lula ressaltou que um país não pode ter cidadania pela metade e que o povo não pode viver dividido entre os que comem e os que passam fome, os que moram e os que se escondem, os que têm conta em bancos, créditos, financiamentos e os pobres, aqueles que, mesmo quando ganham algum dinheiro, precisam guardar embaixo do colchão, porque banco nenhum se interessa por eles. Isso criou no Brasil, segundo Lula, dois tipos de dinheiro: o do rico e o do pobre. “O dinheiro do rico fica protegido no banco, dorme lá. Rende juros, serve de aval para conseguir mais recursos, créditos, financiamentos, coisas que os pobres não têm”.

Essa turma que pega milhões,  inclusive bilhões, dos bancos oficiais não estão na lista de caloteiros dos múltiplos registros de restrição de crédito, notadamente banqueiros falidos ou especuladores tipo Eike Batista, Sílvio Santos e outros e outros.

Por que a Justiça cria facilidades para a Serasa?

Por que a Imprensa cobrou do TSE um comportamento diferente?

A presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, anulou o acordo firmado em julho entre o tribunal e a empresa privada de proteção ao crédito Serasa Experian.

O acordo previa a troca e validação de dados ao Serasa com base no banco de dados do TSE, que hoje guarda informações sobre mais de 141 milhões de eleitores. O pedido da Serasa para compartilhamento de dados começou a tramitar na corte em 2011, sendo que, inicialmente, a então corregedora-geral Nancy Andrighi opinou pela rejeição.

Cármen Lúcia considerou “exorbitante” a posição adotada pelo tribunal no caso, pois não há justificativa legal para a medida adotada em relação à empresa privada. “A Justiça Eleitoral não pode autorizar porque [quer] nem para quem quer. Judiciário não tem querer, tem dever. E esse é sempre legal”, destacou.

A Serasa é um serviço de espionagem dos poderes econômico e financeiro, e jamais devia ser fonte de informações estratégicas para os poderes executivo, legislativo e executivo.  Ou parceiro.

A Serasa não merece crédito. Qualquer comerciante desonesto, prestamista, ou qualquer agiota pode fornecer informação pessoal  para a Serasa, que repassa sem checagem. Decisão do STJ:  “Aos bancos de dados e cadastros de inadimplentes cabe apenas a anotação das informações passadas pelos credores, não sendo de sua alçada a confirmação dos dados fornecidos”.

Por que o pobre tem mais medo da Serasa do que do governo paralelo, o PCC ?

Nem todas as mensagens do Papa são destacadas pela grande imprensa. Veja uma que foi censurada. Francisco denuncia a ditadura econômica

Os protestos sociais denunciem este poder apocalíptico: a ditadura econômica. Que pratica genocídios. Que escraviza trabalhadores. Que nega todos os direitos via o estado mínimo, que apenas beneficia os cortesãos adoradores do bezerro de ouro que, inclusive, coloniza nações desarmadas e/ou governadas por corruptos.

Esta fala, sobre a crise econômica, derrota qualquer candidato a candidato a presidente do Brasil ora em campanha.

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El papa Francisco dijo hoy que en la crisis económica que atraviesa el mundo “los propios seres humanos son considerados como bienes de consumo que pueden ser utilizados y desechados” y pidió una reforma financiera ética y a favor de los más desfavorecidos.

El papa pronunció un discurso ante cuatro embajadores que presentaron sus cartas credenciales y ante los que por primera vez desde que fue elegido el pasado 13 de marzo abordó la crisis financiera y se centró en las causas y consecuencias.

Incluso en los llamados países ricos – aseveró -, la alegría de la vida es cada vez menor, la indecencia y la violencia van en aumento, la pobreza es cada vez más evidente y “la gente tiene que luchar para vivir y, con frecuencia, vivir de una manera indigna”.

“Nuestra relación con el dinero, y nuestra aceptación de su poder sobre nosotros mismos y de nuestra sociedad” es una de las causas de esta situación, en su opinión.

“El origen último – de la crisis financiera – está en una profunda crisis humana”, mantuvo.
Y comparó la situación con la adoración del becerro de oro de la antigüedad, que ha encontrado “un nueva y despiadada imagen en el culto al dinero y en la dictadura de una economía”, que no tiene rostro y carece de cualquier objetivo verdaderamente humano.

La crisis financiera y económica mundial parece poner en evidencia sus distorsiones y sobre todo, “una carencia de perspectiva antropológica, que reduce al hombre a una de sus necesidades, el consumo”, dijo el papa.

En circunstancias como éstas, la solidaridad, que es la riqueza de los pobres, a menudo se considera contraproducente, “porque se opone a la lógica de las finanzas y de la economía”, mantuvo.

Mientras las rentas de una minoría crecen de manera exponencial, los de la mayoría se debilitan, relató.

Según el papa, este desequilibrio viene de las ideologías que defienden la autonomía absoluta de los mercados y la especulación financiera, y por tanto niegan el derecho de control de los estados, encargados de salvaguardar el bien común.

El papa argentino agregó que se ha instaurado una nueva tiranía, a veces invisible, a veces virtual, que impone de forma unilateral y sin remedio sus propias leyes y reglas.

Por otra parte, -explicó- el endeudamiento y el crédito alejan a los países de su economía real y a los ciudadanos de su poder de compra.

Quem paga multa no Brasil são os pobres. Os valores são impostos na próxima fatura

Quem paga multa no Brasil são os prestamistas, os usuários de serviços essenciais, os que compram fiado com cartão de crédito, os sem teto da classe média, os assalariados com carteira assinada – todos os empregos são temporários – de empresas privadas, os trabalhadores de 1 a 3 salário mínimo, e o bolsa-família que faz bico como diarista. O resto é resto, pobres de marré deci. Essa gentalha (mais os miseráveis), a maioria via impostos indiretos, e compra de produtos e serviços, com suor, sangue e lágrimas, paga os ganhos da pirataria, e o luxo das cortes do judiciário, do legislativo e do executivo.

Empresa estrangeira pagar multa? Pagar a quem? Quando? Só se for depois da primeira, da segunda, da terceira, da quarta instância. Veja que piada! Que lorota boa! Coisa de país colonizado:

Coca-Cola não divulgou a mudança do volume nos rótulos: de 600 ml para 500 ml.
Coca-Cola não divulgou a mudança do volume nos rótulos: de 600 ml para 500 ml.

A Refrigerantes Minas Gerais Ltda., responsável pela produção da Coca-Cola, terá que arcar com uma multa de 460 mil reais por ter reduzido a quantidade do produto nas embalagens, de 600 mililitros (ml) para 500 ml. O que a imprensa destaca como maquiar.

Para o Procon estadual, a empresa teria reduzido as latas da Coca-Cola, Sprite, Fanta, Kuat [e a água engarrafada], sem a devida divulgação ao público. Segundo o ministro Humberto Martins, a informação não foi passada de forma clara, causando danos aos consumidores. “Fala-se aqui de produtos altamente conhecidos, aos quais o consumidor já desenvolveu o hábito de guiar-se mais pela marca e menos pelos detalhes do rótulo”, disse.

A companhia alegou que seguiu as normas previstas pelo Ministério da Justiça, apresentando no rótulo a redução em termos nominais e percentuais, além de ter garantido um valor proporcionalmente menor na fábrica. O argumento foi rejeitado pelo Judiciário mineiro.

Para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a redução do volume dos refrigerantes sem qualquer tipo de alterações no rótulo, já conhecido previamente pelos consumidores, viola o direito do consumidor de ter acesso a uma informação clara e precisa. “Foi mantido o antigo tamanho, a forma e o rótulo do recipiente, o que dificultou ao consumidor perceber a redução de volume do produto vendido há anos no mercado”, completou o ministro.

A Refrigerantes Minas Gerais ainda argumentou que não poderia ser responsabilizada porque diminuiu os preços na mesma proporção. Seria papel dos distribuidores repassar a redução dos custos, arcando com as consequências se não o fizesse. Martins foi contra o argumento, apontando que a fabricante também é a fornecedora, e manteve a multa somada aos honorários.

Ora, ora, as prestadoras de serviços de telefonia também são multadas. Multar é fácil. Pagar é outra história. Uma longa história.

“Hay que desmontar el mito de que la deuda se paga o se paga”

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Sílvia Cabezas d’AlcalàHoy en día, ¿qué significa ser anticapitalista?

Esther Vivas: Cada vez hay más gente que puede sentirse anticapitalista, se defina como tal o no. Porque, actualmente, lo que está claro, a los ojos de un número cada vez mayor de personas, es que este sistema no funciona. La crisis ha desenmascarado al capitalismo y ha puesto en evidencia la usura, la avaricia y la competencia que fomenta y cómo es un sistema que antepone intereses particulares de unas minorías a las necesidades básicas de la gente. El capitalismo convierte derechos fundamentales en mercancías.

P.: ¿Por ejemplo?

R.: Lo vemos con el acceso a la vivienda, el derecho a una educación y a una sanidad pública y de calidad, el derecho a alimentarnos de forma sana y saludable. Un ejemplo: cada día en el Estado español se ejecutan 532 desahucios, mientras hay 3 millones de viviendas vacías. La ley hipotecaria está al servicio de los bancos y las políticas responden a los intereses de una minoría financiera. Ser anticapitalista es estar en contra de este sistema y defender otro al servicio de la gente y del planeta. Cada vez parece más lógico ser anticapitalista y antisistema que ser procapitalista o prosistema.

P.: ¿Cómo contemplas el posible “salto en política” de algunos movimientos sociales o plataformas cívicas?

R.: Creo que los movimientos siempre deben ser independientes en relación a las organizaciones políticas. Pero, también, hay que señalar los límites de la movilización per se. Desde mi punto de vista, más allá de luchar en la calle y desobedecer, que es imprescindible para cambiar las cosas, también es fundamental plantear alternativas políticas, antagónicas a las actuales, que defiendan otra práctica política, leales a la gente que lucha y con un programa de ruptura con el sistema.Sino desde los movimientos sociales nos podemos limitar a ser un lobby de aquellos que mandan.

P.:¿De qué modo los nuevos movimientos sociales usan Internet para difundir su ideario y movilizar a la ciudadanía?

R.: Hoy no se puede entender la protesta sin el papel de las redes sociales. Son canales de información alternativos a los medios de comunicación convencionales. Instrumentos que han permitido a los activistas explicar lo que sucedía en primera persona, convirtiéndose en lo que se denomina citizen journalists. Significan un paso adelante para democratizar la comunicación, hacerla accesible a todos. Pero, lo que es imprescindible es vincular el uso de estos instrumentos y redes a los movimientos que luchan en la calle. Y, deben servir, en consecuencia, para amplificar estas luchas.

P.:¿Las demandas y estrategias del movimiento contra el endeudamiento del Sur pueden aplicarse en Europa?

R.: Si hace más de diez años nos solidarizábamos con la lucha contra la deuda externa de los países del Sur (en el año 2000, se organizó aquí una consulta popular que recogió más de 1 millón de votos y que reivindicaba que los países del sur no tenían por qué pagar una deuda que era ilegal, ilegítima y usurera), ahora, una década más tarde, vemos cómo la problemática de la deuda ha llegado a Europa. Y nos movilizamos para no pagar la deuda injusta e ilegal que nos reclama e impone la banca y los mercados. En consecuencia, tenemos que aprender mucho de las luchas en Latinoamérica (también en Asia y África) contra el endeudamiento. En Ecuador, el gobierno de Correa, con el apoyo de movimientos sociales, realizó una auditoria para saber qué parte de la deuda que le reclamaban las instituciones internacionales era legítima o no. Y se comprobó que una parte de esta deuda no era legítima, sino que sólo había beneficiado a unes élites políticas y económicas, y el gobierno decidió no pagarla. Hay que desmontar el mito de que la deuda se paga o se paga. Esto no es así. ¿Por qué tenemos que pagar una deuda que no es nuestra?

Fuente: http://piensaesgratis.com/muevete/esther-vivas