Assassinado Marco Aurélio de Alcântara, o mais influente jornallsta e publicitário da ditadura militar no Nordeste da autonomia do Banco Central

FOTO MAA

 

Amigo íntimo de Delfim Neto, Marco Aurélio Azevedo Alcântara era uma espécie de ministro Sem Pasta da ditadura militar, no Nordeste, tendo colecionado uma legião de inimigos entre empresários, governadores e prefeitos das Capitais.

Para medir a magnitude deste poder de Marco Aurélio de Alcântara (sua assinatura de jornalismo econômico) torna-se importante conhecer a história de Delfim, como professor de Economia, embaixador e ministro.

Marco Aurelio alem de jornalista, escritor, poeta, critico literário, poliglota, economista,  assessor parlamentar de deputados e senadores, foi proprietário de uma das principais agências de publicidade (em faturamento) do Brasil, e proprietário de uma editora que lançou autores brasileiros e portugueses, com filial em Portugal, e fazendeiro.

Biografia minimizada

É de estranhar as notinhas do Diário de Pernambuco, onde assinava, diariamente, uma coluna de economia: “Encontrado morto na manhã desta quarta-feira o jornalista Marco Aurélio Alcântara, de 77 anos. O corpo foi localizado pela empregada doméstica, ao chegar à residência da vítima, uma casa no bairro do Derby.

A polícia deu início às investigações. A causa da morte ainda não foi divulgada. O jornalista estava amordaçado e a casa estava revirada. Acredita-se na hipótese de latrocínio e de que a residência tenha sido invadida por assaltantes.

Marco Aurélio foi por muitos anos assessor da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e colunista de economia do Diario de Pernambuco e atualmente colaborava com o jornal escrevendo artigos para a editoria de opinião”.

Acrescenta o Jornal do Comércio: “O corpo da vítima estava amarrado nos pés, nas pernas e nas mãos e foi deixado em um dos corredores do imóvel. O jornalista também apresentava sinais de espancamento, mas a causa da morte ainda não foi divulgada, pois Marco Aurélio havia vendido a casa há pouco tempo. A polícia trabalha com a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte. De acordo com a polícia, o imóvel estava todo revirado o que reforça a suspeita. “Ele iria ontem no banco para sacar R$ 60 mil e de noite Marco Aurélio recebeu três pessoas na casa. A polícia está tentando identificar quem são”, explica o caseiro da vítima que preferiu não se identificar”.

Ainda de acordo com ele, a empregada encontrou a residência aberta e o corpo no corredor. Policiais do Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoa e peritos do Instituto de Medicina Legal (IML) estão retirando o corpo do local.

Marco Aurélio fazia parte da Associação de Imprensa de Pernambuco e do Sindicato dos Jornalistas, além de ter trabalhado como assessor da Confederação Nacional da Indústria (CNI) por muitos anos.

Marco Aurélio foi assassina na antiga sede da Pool Editorial
Marco Aurélio foi assassina na antiga sede da Pool Editorial

Trajetória de Delfim

Falava-se, abertamente, que Delfim Neto, para liberar verbas para os governos estaduais e prefeituras, e empréstimos, pelos bancos oficiais, para industriais e empresários, cobrava uma propina de 30%, mantendo o valor taxado por seu antecessor Roberto Campos.

Marco Aurélio era responsável pela cobrança, recebendo 10% dessa extorsão, notadamente nos estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. Assim foi criada a lenda da riqueza de Marco Aurélio, que morreu no ostracismo. Viveu um período de miséria, com a falência de suas empresas. Chegou a morar em um quarto de pensão no Recife,

Marco faz parte da história do “milagre brasileiro”, que deve ser destacado, para conhecimento da corrupção na ditadura militar, e por ser um programa de governo, com o nome fantasia de “terceira via”, proposto pela equipe de Marina Silva, formada por banqueiros, ex=funcionários de bancos estrangeiros, alunos de Delfim Neto, professor emérito da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, onde fez sua carreira acadêmica,e tornou-se professor titular de análise macroeconômica em 1983.

A plataforma de governo de Marina parte da volta da autonomia do Banco Central.

Autonomia do Banco Cantral & corrupção  

In Wikipédia: Em 1967, Delfim Neto foi convidado por Costa e Silva para ocupar o cargo de Ministro da Fazenda. Em 13 de dezembro de 1968 votou a favor do AI-5.

Durante o regime Militar, entre 1969 e 1974, foi ministro da fazenda e, no governo do presidente João Figueiredo, foi sucessivamente Ministro da Agricultura em 1979, Ministro do Planejamento entre 1979 e 1985 e embaixador do Brasil na França. Neste período, foi citado como provável peça-chave no escândalo Coroa-Brastel, mas o STF não obteve licença para processá-lo. Após a redemocratização do Brasil foi eleito cinco vezes consecutivas deputado federal, pelo PDS e por siglas que o sucederam – PPR, PPB e PP.

O Banco Central era autônomo e independente quando foi criado em 1966, no primeiro governo militar do marechal Castello Branco, e seus diretores não podiam ser demitidos, a não ser por motivo grave. Quando o general Costa e Silva assumiu, em 1967, o ministro Delfim Netto queria indicar o amigo e sócio Ruy Leme para a presidência do Banco Central. A imprensa começou a publicar suspeitas de que os integrantes da equipe econômica do general Castello Branco – Roberto Campos, Otávio Gouvêa de Bulhões e Denio Nogueira, este presidente do BC — teriam tirado proveito pessoal de uma desvalorização cambial. Foi instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados e a diretoria do BC acabou afastada. A manobra foi revelada por Denio Nogueira, em 1993.

Ao assumir a presidência, em 1974, o general Ernesto Geisel nomeou Delfim embaixador do Brasil na França. Incentivado por Geisel, o novo ministro da Economia, Mário Henrique Simonsen, surpreendeu o país ao denunciar a farsa da baixa inflação no período Médici. Embora até então impedida de tocar no assunto, a imprensa já sabia que os índices de inflação eram falsos. [E ilusório o “milagre brasileiro]

Milagre econômico & lóbi 

Ainda in Wikipédia: Durante o período no qual Delfim Netto ocupou a pasta da Fazenda ocorreu o chamado “milagre econômico brasileiro”. Naquela época foi executado um forte controle dos salários — que ficou conhecido como “arrocho salarial” — e dos preços de todos os produtos industrializados, que era feito através da CIP, ou comissão interministerial de preços. [A estabilidade no emprego foi cassada por Castelo Branco, em 1964]

Como Ministro da Fazenda do Presidente Costa e Silva, Delfim participou da reunião do Conselho de Segurança Nacional realizada em 1968, da qual decidiu-se por dar maior autonomia às entidades econômicas para valer uma das propostas iniciais do governo militar, que era o saneamento e crescimento da economia brasileira. Nessa reunião, Delfim sugeriu mudanças tributárias e administrativas que alterariam substancialmente o sistema governamental brasileiro, afim de retirar encargos do setor empresarial brasileiro, antigo problema brasileiro, e que possibilitaria o empreendedorismo da iniciativa privada e que, a longo prazo, geraria uma cadeia de crescimento produtivo e econômico. [Tema ora em discussão na campanha presidencial]

Poucas semanas depois impôs severa contenção nos gastos públicos e decretou uma redução de 10% na folha de pessoal de 1968. Baixou em seguida o Ato Complementar nº 40, que alterava a política de distribuição dos tributos federais, reduzindo a participação dos Estados e Municípios nos impostos concentrando-os nas mãos do governo central, o que facilitaria o redirecionamento dos recursos financeiros às obras desenvolvimentistas.

As estruturas da administração fazendária foram submetidas a um rígido controle, e sofreram sua influência centralizadora. [Estava assim criadas a cobrança de propinas para facilitar liberação de verbas e empréstimos pelos bancos oficiais].

Na esteira das alterações administrativas executadas por Delfim Netto a Caixa Econômica Federal e a Casa da Moeda passaram a ser empresas públicas. Ainda foi criado um Conselho Interministerial de Preços – CIP, e isso introduziu profundas mudanças na sistemática de acompanhamento de preços em todos os setores da economia brasileira [Hojemente realizada pelas Agência Nacionais de Regulação (de preços nas alturas), criadas pelo presidente Fernando Henrique, que chamo de prostitutas respeitosas]

Atentados contra Marco

Marco Aurélio era uma espécie de “Vice-Rei do Nordeste”, apelido de Juarez Távora, “Vice-Rei do Norte”, na Revolução de Trinta.

Certa vez, o general João Figueiredo, depois de uma visita ao canteiro de obras, prometeu o empréstimo necessário a um empresário para instalação de uma indústria. Logo depois, Marco foi cobrar os 30%, que o industrial se negou a pagar, alegando ser uma promessa pública de Figueiredo. Resultado:  o dinheiro não saiu dos cofres públicos, e o empresário suicidou-se. Esta história está contada na carta de despedida do suicida.

Marco foi vítima de um atentado a bala na estrada de Carpina a Recife, por causa de um disputa de terra. E encontrado, em uma sarjeta de Lisboa, o corpo recortado por uma navalha.

Marco recebeu várias ameaças de morte, mas nunca revelou nomes.

Homossexualidade e política

Marco Aurélio é de uma notável geração de jornalistas, hoje esquecida.

Na redação do Diário de Pernambuco, nascidos em 1937: Joesil Barros, Talis Andrade, Marco Aurélio e, um ano antes ou depois, Selênio Homem de Siqueira.

Marco vivia em um mundo à parte, não tinha jornalistas como amigos. Era um tempo de redação masculina, machista, de discriminação aos gays. Costumava-se dizer: quem não fuma, não bebe e não gosta de mulher, não é jornalista.

Marco Aurélio era gay de armário. Um comportamento que facilitou sua aproximação com Delfim Neto. Também se falava o mesmo de Roberto Campos.

Quando diretor do Jornal do Comércio, telefonei para Marco: disse que ele era um nome importante nos meios culturais, rico e independente, que poderia escrever um artigo assumindo a homossexualidade. Respondeu que eu queria “foder”ele, no sentido de arrasar o prestígio, a honra. Mas Marco escreveu um belo e histórico artigo sobre homossexualismo, que publiquei. Foi uma de nossas últimas conversas. Desde 1980 que não mantenho contato com Marco, uma figura controversa, escorregadia, imensamente inteligente e culta.

Marco gostava de contar histórias apenas para escandalizar. Confidenciou certa vez: que sentia prazer em lambuzar o rosto com esperma dos amantes, e guardar sêmen na geladeira, para beber como licor.

Que, por vingança, embebedou o filho de um ex-parceiro de negócios, e fez dele mulher, e o garoto curado do porre, queria se suicidar.

Aconteceu no Sindicato dos Proprietários de Agência de Publicidade, reunido em uma das residências de Marco no Recife. Provocou Marco: de doze, sete aqui são homossexuais. Todos caíram na risada. Participavam da escolha de Fábio Clemente para presidente, por indicação minha, além dos citados: Carol, Jardelino, Ampla, Grupo 9 e outros.

Elogiado o luxo do apartamento, Marco respondeu: “Tenho várias moradias. A casa da minha mãe, da minha mulher (uma das histórias correntes, que era casado com um milionária viúva), uma terceira para garotos de programa, outra para o ‘bofe’ (amante), e uma para lóbi com gays ricos.

Marco nunca citava nomes. Nos tempos de poder & dinheiro, seria difícil encontrar o assassino. Poderia ser um crime de vingança, de homofobia ou passional.

Livros e verbete da ANE

MARCO AURÉLIO DE ALCÂNTARA – nasceu em Jaboatão (PE) em 2 de fevereiro de 1937. Pertence a Institut International des Civilisations Différentes – INCIDI, Bruxelles – Belgique; Associación de los Antiguos Estudiantes Becarios de España; ANE – Associação Nacional de Escritores – ANE. Trabalhos Publicados: Aspectos da Aculturação dos Judeus no Recife; Imprensa Oficial em 1955, com prefácio do sociólogo Gilberto Freyre; Artigos em jornais e em revistas brasileiras. Notas de Andar e Ver, Recife, Pool Editorial 1976. Ensaios sobre economia, sociologia e política. O Brasil Restaurado (org. em colaboração com Antônio da Costa Martins), Recife, 2006. Bib.: Gilberto Freyre – O Hispano e o Tempo, 1985; O Triunfo de Eros, Sexo e Símbolo na Escultura de Brennand, 2003.

 

 

 

 

 

 

 

 

As outorgas e privatização da água, o ouro azul

Arcadio Esquivel
Arcadio Esquivel

 

Ficam avisados os que pretendem votar em Eduardo Campos para presidente do Brasil. Ele como secretário da Fazenda do avô, terceiro e último governo de Miguel Arraes, privatizou a Celpe, Companhia de Eletricidade de Pernambuco. Também governador, desde 2007, Eduardo Campos, nas surdinas, privatizou a Compesa, Companhia de Água e Saneamento de Pernambuco que, empresa do povo, passou a ser uma S.A., sociedade anônima. Isto é, pertence hoje a desconhecidos donos.

Se a eleição presidencial, deste ano, exigir um segundo turno, prevalecerá a dobradinha Eduardo Campos/Aécio Neves contra Dilma Rousseff. Não tem outra possibilidade.

Eduardo Campos presidente vai privatizar o que restou de riqueza nacional, depois dos leilões quermesses de Fernando Henrique, que criou as Anas, prostitutas respeitosas que defendem os interesses das empresas brasileiras que foram desnacionalizadas.

Não vou livrar a cara de Lula, que este blogue que edito não tem patrocinador.

Quando Eduardo Campos mandou prender e censurar Ricardo Antunes, e quando Aécio Neves mandou prender e censurar Marco Aurélio Carone, alegaram os anjos da escuridão da polícia e do judiciário, que estes jornalistas, “inimigos da ordem pública”, eram empresários da comunicação, com o mesmo poder econômico de um Marinho, de um Frias, de um Mesquita, ou um deputado ou senador, políticos vendidos que receberam concessões de rádio e televisão, de Fernando Henrique, para votar a reeleição, que Eduardo Campos jura ser contra. Justamente ele, que foi reeleito governador de Pernambuco.

Contra Carone, “de acordo com o Ministério Público, será apurada a fonte de recursos responsável por financiar o site, uma vez que ele não conta com anunciantes. De acordo com o MP, o Novo Jornal sobrevive com recursos de origem clandestina”.

Os meus sites são patrocinados pelo Governo de Pernambuco. Explicando: tiro da minha aposentadoria 59 reais e 90 centavos para pagar a uma empresa internacional – que nada é brasileiro em cibernética – que me fornece uma linha na internet. Tudo mais é de graça.

Será que algum f.d.p. vai me chamar de empresário?

Não tenho nenhum funcionário ou colaborador. Apenas pago impostos indiretos. Da minha miserável e humilhante aposentadoria, retiro menos de 60 reais para manter meus blogues, pelo vício de escrever, desde que era criança, quando dirigi o primeiro jornal estudantil em Limoeiro, Pernambuco. Depois um universitário, no Rio Grande do Norte.

Voltando a Lula. Ele criou a Ana, que chamou de menina dos olhos lá dele.

A Agência Nacional de Águas abre as pernas para os piratas estrangeiros, dando nosso ouro azul. Esse entreguismo (concessões), Ana chama de outorgas. É um meio de enriquecimento de muitos amigos da corte. O cortesão ou a cortesã pega uma outorga de Ana, depois revende para uma multinacional, ou entra de sócio minoritário. Assim foram criadas grandes empresas fabricantes de água (engarrafadoras), de suco de frutas, de bebidas frias e quentes etc.

Não esquecer que o Brasil possui os maiores aquíferos do mundo, o primeiro e o segundo, e o Mar Doce do Rio Amazonas.

El negocio del agua potable

por Edmundo Fayanas Escuer | Nuevatribuna.es
ARTSENAL
ARTSENAL

Recientemente [agosto 2013] se ha producido en la Unión Europea la primera iniciativa ciudadana europea sobre la gestión pública del agua que han recogido ya, más de millón y medio de firmas. La iniciativa ciudadana europea es el instrumento que los habitantes de los países de la Unión Europea tienen desde el año 2012 para intervenir en la agenda política europea.

Como consecuencia de esta iniciativa, el comisario europeo del Mercado Interior. Michel Barnier, anunció que el agua quedaba excluida de la propuesta de la directiva europea sobre concesiones, que es la norma que regula los contratos de las Administraciones y las empresas privadas para la prestación de servicios de interés público.

Ha sido un gran triunfo de aquellos que defendemos que el agua es un derecho básico para la vida del ser humano, y en consecuencia, debe alejarse del mundo privado y ser un bien que esté garantizado por el Estado. Ni el agua ni los servicios de saneamiento deben estar sujetos a fórmulas de de cooperación público-privada ni, mucho menos ser privatizado.

Ha sido una práctica habitual de la Comisión Europea el de obligar y exigir a los países de la Unión y sobre todo, a todos aquellos que han solicitado ayudas, a imponerles entre una de sus obligaciones la privatización de su sistema público de agua potable, como estamos viendo actualmente en Grecia, donde entre las condiciones impuestas esta la privatización de las sociedades de gestión de agua y saneamiento de Atenas y Salónica.

Esto mismo ha venido obligando el Banco Mundial y el Fondo Monetario Internacional sobre todo en América latina,  como por ejemplo en Cochabamba (Bolivia) donde se dieron concesiones de agua en el año 2000 a una multinacional norteamericana, la cual impuso que los beneficios debían pagarse en dólares. Lo primero que hizo, fue subir el precio del agua un 50%. Como consecuencia toda la ciudad se sublevó y la multinacional tuvo que abandonar la ciudad y el país.

El economista John Stuart Mill, sustentaba la tesis de que la gestión del agua es un monopolio natural que debe estar  en manos públicas. Este economista de finales del siglo XIX, aviso que las inversiones necesarias para sostener servicios como los del agua y el del saneamiento, hacían de ellos un negocio que solo puede llevarse a cabo ventajosamente a una escala tan grande que haga casi ilusorio la libertad de competencia. Stuart Mill considera que el tema del agua es mucho mejor tratarlo de inmediato como una función pública.

¿Es un negocio el agua potable de las ciudades? SI. En primer lugar, es una actividad que deriva siempre en monopolio. El precio de la concesión, lo acaba marcando la propia empresa, además el nivel de cobro de los recibos es prácticamente total, por lo que permite a las empresas disponer siempre de importantes cifras de financiación. El nivel de mantenimiento de las instalaciones en manos privadas es mínimo, por lo que en la práctica supone un deterioro de las instalaciones y de la calidad del agua y del servicio. Las empresas privadas si entran es este tipo de negocios es porque normalmente se les garantiza un beneficio alrededor del 10% anual.

Las principales multinacionales del agua son francesas y británicas. Es España destacan Agbar, Acciona y Aguas de Valencia. Lo que se está viendo es que muchas ciudades que habían privatizado sus sistemas públicos de agua, lo están volviendo a asumir, ante el fracaso del servicio privado. Caso emblemático es la ciudad de París, sede de las más importantes multinacionales de agua. París remunicipalizó su servicio de agua en el año 2010.   En el año 2011, la empresa municipal “Eau de París” consiguió un beneficio de 35 millones de euros, lo que le permitió un recorte de tarifas del 8% y además siguió invirtiendo en el mantenimiento de su red de agua.

La propia ciudad de Berlín, que  era una de las pocas ciudades alemanas de gestión privada del agua, está dando marcha atrás. El ayuntamiento berlinés, compró el 50% de las acciones que estaban en manos de la multinacional británica RWE y ahora hace lo mismo con la multinacional francesa Veolia, para así lograr el cien por cien de su capital y gestionar públicamente el agua de Berlín.

En nuestro país, más de un 50% de la gestión del agua está en manos privadas y la tendencia es a aumentar. Muchos ayuntamientos y comunidades autónomas intentan vender sus sistemas públicos de agua. Dos son los casos más llamativos, por un lado, el intento de privatización del canal de Isabel II en Madrid, empresa pública con beneficios y que es modelo de gestión del agua.

El segundo caso, es la privatización en Cataluña por parte de la Generalitat de la empresa pública Aigues del Ter-Llobregat. Concesión valorada en mil millones de euros por un periodo de cincuenta años y que fue ganada por Acciona pero que ha provocado una guerra jurídica entre esta y Agbar.

Como vemos, la presión para la privatización en los países del sur de Europa aquejados por la crisis económica va en contra de las decisiones, que se están tomando en los países centrales de Europa. El consumo humano de agua representa el 10% del total de agua consumida, por ello la garantía del derecho humano sobre el agua pasa por la propiedad y la gestión pública democrática y transparente, de un bien que es esencial para la vida.

Tras el éxito de la iniciativa ciudadana europea, ahora debemos pedir que se incluya en la legislación comunitaria el derecho humano al agua y al saneamiento. Así, podremos frenar esta sin razón de los procesos privatizadores de servicios públicos de agua que se están dando en nuestro país.

 

OURO AZUL
OURO AZUL

No Brasil das Anas, Dilma não manda

BRA_ZH anas agências reguladoras

Quem governa o Brasil são as agências reguladoras dos altos preços, para o enriquecimento das empresas estrangeiras e o gozo da pirataria internacional.

Não existe mais indústria nacional, e privatizaram as estatais, e para garantir o lucro dos colonizadores, por imposição do FMI, Fernando Henrique criou as Anas, prostitutas respeitosas.

Deitadas em berço esplêndido, e de pernas abertas

 ANA esconde o preço da água engarrafada
 Anac
 Anatel
 Ancine
 Aneel
 ANP
 ANS
 Antaq
 ANTT
 Anvisa
 DNPM

As Anas são dadas a todos os prazeres. Adoram o bafio quente do dragão no cangote

jornal_estado_minas. o sopro quente do dragão

Dilma, porque tirou os impostos das empresas, promete que vão baixar os preços dos medicamentos, dos alimentos, da água, da gasolina, do gás, da luz, dos serviços essenciais.

Mas as Anas adoram ver a coisa subir…

Depois, depois, Dilma não é Cristina Kirchner. Lá, na Argentina, registra a imprensa hoje

Argentina congela preço da gasolina. No Brasil sobe. Ana abriu as pernas...

A imprensa cabocla chama Dilma de dama de ferro, como se fosse elogio ser comparada à Margaret Thatcher, a “bruxa” das privatizações, a “ladra do leite”, cuja morte os britânicos festejam.

Quais empresas corrompiam Paulo Vieira, governador geral das ilhas e doces rios e aquíferos. Preciosas fontes

As Anas das agências reguladoras dos altos preços & concessões
As Anas das agências reguladoras dos altos preços & concessões
Apontado pela Polícia Federal como articulador de um esquema de venda de pareceres técnicos, o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira queria ser indicado para o cargo de ministro do Meio Ambiente, relatou nesta quinta-feira (6) o presidente da agência, Vicente Andreu, em depoimento na Comissão de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle do Senado. O presidente da ANA classificou Vieira como uma pessoa “complexa e ambiciosa”. “Ele falava muito em ser candidato, tinha pretensões eleitorais, chegava a mencionar que estava cotado para ser nomeado ministro”, declarou. De acordo com Andreu, o ex-diretor do órgão também gostava de mostrar proximidade com pessoas importantes, como o ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Informações do Estado de S. Paulo.
Falou nada com nada. Esta história de que queria ser ministro pura conversa fiada (uma Ana vale mais que um ministério). De que queria ser candidato também é despiste. Faltou revelar que empresas comprava pareceres técnicos. Que empresas corrompia Paulo Vieira.

Operação Porto Seguro: esqueceram os nomes dos corruptores

capa revista época

QUEM NÃO TEM ROSA LUXEMBURGO VAI

DE ROSEMARY DE NORONHA

O PT e o PSDB nasceram como partidos de esquerda nos quintais da província de São Paulo. O PSDB criou as agências reguladoras, sendo que Ana, Lula chamava de menina dos olhos dele, tudo indica que, por causa de Rosemary

De acordo com o relato feito à revista Época, por um executivo que trabalhou na Companhia das Docas do Porto de Santos (Codesp), Rose evocava sua relação com Lula para fazer indicações e interferir, segundo seus interesses, nos negócios da empresa. Nessas ocasiões, diz o executivo, Rose se apresentava como “namorada de Lula”. “Ela jogava com essa informação, jogava com a fama”.

Época informa que Rose nomeou a filha, o ex-marido e o atual. A Polícia Federal, mesmo diante das evidências de que Rose era uma das líderes da quadrilha, optou por não investigá-la. 
Nem a PF, nem a oposição, nem a imprensa denunciam os corsários e piratas beneficiados pela quadrilha. Todos estão ancorados no Porto Seguro das concessões das riquezas do Brasil e dos altos preços dos serviços essenciais para o povo. O  único interesse, agora, envolver Lula, apresentado como “garanhão”.
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Politização e negociações das Agências Reguladoras

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Sem assinar, a diretoria executiva nacional do Sindicato das Agências Reguladoras largou a seguinte nota:

“(…) Destaca que os diretores das Agências Reguladoras alvos da operação Porto Seguro da Polícia Federal, não são servidores concursados do quadro permanente de pessoal das Agências Reguladoras, são pessoas que não realizaram concurso público para os órgãos reguladores federais (ANAC e ANA), e foram nomeados para os cargos de livre nomeação pela Presidência da República e sabatinados pelo Senado Federal.

O sindicato da categoria declara total apoio às investigações da operação Porto Seguro da Polícia Federal e repudia veementemente a politização de cargos estratégicos das Agências Reguladoras.

Neste sentido, o Sinagências sugere à Presidência da República que estabeleça o mecanismo de lista tríplice composta por servidores públicos federais concursados, do próprio quadro permanente de pessoal das Agências Reguladoras, como forma de tornar essas instituições cada vez mais técnicas e autônomas”.

Eles só pensam na autonomia.

Nada de ser regulados pelo executivo e pelo legislativo.

Querem o poder absoluto acima da lei.

Sites das Agências
 ANA
 Anac
 Anatel
 Ancine
 Aneel
 ANP
 ANS
 Antaq
 ANTT
 Anvisa
 DNPM

Essas agências trabalham para o bem do Brasil e do povo em geral?

Ninguém investiga essas prostitutas respeitosas. E de luxo.

As agências começam a ser questionadas

Sempre chamei as Anas de prostitutas de luxo e respeitosas. Sempre de pernas abertas para os piratas e corsários estrangeiros, que roubaram e roubam nossas riquezas. Desde as invasões portuguesas, holandesas e  francesas no Brasil Colônia. Desde a abertura dos portos para os ingleses, por Dom João VI. Portos dominados pelos estadunidenses, a partir do financiamento da Revolução de Trinta.

Finalmente, com Fernando Henrique,  a globalização transformou o Brasil em uma colônia internacional. As Anas foram criadas para substituir as incertezas e a entrega de armamento para os golpes militares (o de 64 foi um deles).

Do meretrício das Anas aumentar os preços dos serviços e  produtos das empresas desnacionalizadas, e oferecer concessões de terra, mar e ar do “gigante pela própria naureza (…) deitado eternamente em berço esplêndido”.

Escreve  Carlos Chagas

Nem tudo está perdido. O Senado decidiu investigar as Agências Reguladoras. Menos do que possíveis escândalos verificados no âmbito de cada uma, os senadores pretendem questionar sua transformação de superpoderes criados para pairar acima dos ministérios e empresas estatais em cabides de emprego para acomodar companheiros e penduricalhos. A mutação aconteceu quando o governo federal passou dos tucanos para o PT.

Essa investigação poderá constituir-se no embrião para um projeto que mude a legislação referente à Agências, quem sabe até considerando-as supérfluas e desnecessárias, dada a redundância de suas atribuições teóricas com a máquina administrativa do Poder Executivo. Vai ser difícil a extinção das Agências, pois poucos serão os senadores, e também os deputados, sem algum interesse altruístico, pessoal ou subterrâneo em alguma delas.

De qualquer forma, fica o registro de que deixaram, ou vão deixando de ser, poderes desvinculados do poder maior, no caso, o governo federal. Trata-se de mais um véu desnudado no fantasma do neoliberalismo que nos assolou por obra e graça de Fernando Henrique Cardoso.

 (Transcrito da Tribuna da Imprensa)