As declarações de votos do ‘não’ ou do ‘sim’ ao impeachment, na Câmara dos Deputados, que não usaram os termos “pedalada fiscal”, “crime”, “culpada” ou “inocente”, precisam ser declaradas nulas.
Informou a golpista Globo: “Seja qual for a ordem de chamada dos deputados, já se sabe que a votação do impeachment, que está marcada para domingo (17) à tarde, deve ser longa, vai levar mais de quatro horas. Isso porque cada um dos 513 deputados vai ser chamado. Tem que se aproximar do microfone e falar o voto: ‘sim’ ou ‘não’ ao impeachment. Mas como esse é um momento considerado importante, a maioria dos deputados quer falar alguma coisa para justificar o voto. Mas essa justificativa vai ter que ser bem objetiva”.
O professor Fernando Mendes disse que a justificativa dos deputados, que em sua maioria mencionaram Deus ou a própria religião, além da família, em alguns casos, nominando parentes, como netos, é uma tentativa de “se abster de uma responsabilidade individual” e de eventual reação de eleitores contrários ao impeachment. “Eles [deputados] se escoram nessas instituições para não dar as verdadeiras razões de se votar contra a democracia”.
Ironiza um portal de humor Sensalionista sobre “os momentos mais bizarros e as justificativas mais loucas da votação do impeachment”. Vale a leitura aqui
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