Temer citado na Caixa de Pandora e Castelo de Areia

Michel Temer, presidente do PMDB, carrega ao mesmo tempo a experiência de ter comandado a Câmara dos Deputados por três vezes, e o carma de ter ajudado a sustentar o governo Fernando Henrique Cardoso. Abandonou a aliança tucana para ser o vice escolhido por Dilma Rousseff (PT), presidente eleita no país com 56% dos votos válidos. Temer conseguiu a adesão de outro importante personagem do esquema tucano, Delcídio do Amaral.

Considerado um dos homens mais influentes do Brasil, os primeiros passos de Temer na política vieram apenas em 1984, quando foi nomeado secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo pelo então governador Franco Montoro. Dois anos mais tarde, elegeu-se suplente de deputado federal pelo PMDB. Assumiu a cadeira na Câmara em 1987. Reeleito deputado em 1990, deixou o posto três anos depois e retornou à Secretaria de Segurança Pública, dessa vez na gestão de Luiz Antônio Fleury Filho. Após ficar um ano no cargo, voltou para a Câmara, quando se reelegeu deputado pelo PMDB.

A partir de então, sua carreira política decolou. Tido como um dos maiores defensores da reeleição de FHC, teve sua fidelidade recompensada com a presidência da Câmara, em 1997, e depois em 2001. Nesse período, ocupou a Presidência da República interinamente por duas vezes, em janeiro de 1998 e junho de 1999.

Esta não foi a primeira vez que Temer disputou uma eleição na condição de vice. Em 2004, ficou pelo caminho quando tentou chegar à Prefeitura de São Paulo na chapa encabeçada por Luiza Erundina (PSB).

Além de ter mudado de lado, o presidente do PMDB foi suspeito de ter participado de escândalos de corrupção. O primeiro foi em 2009, quando seu nome apareceu 21 vezes na operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, que tem como alvo principal a construtora Camargo Corrêa, investigada por crimes financeiros e supostas doações ilegais a partidos.

Neste ano, Temer voltou a ser vinculado a suspeitas de corrupção com a operação Caixa de Pandora, que investigou o mensalão do DEM, esquema de pagamento de propina a aliados no Distrito Federal que custou o cargo do governador eleito, José Roberto Arruda. Fonte Dourados Agora/ R7/ BBC/ Wikipedia

Publicado por

Talis Andrade

Jornalista, professor universitário, poeta (13 livros publicados)

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