Agência Estado – O Brasil continua sendo um dos países mais perigosos para jornalista no mundo. Um levantamento publicado em dezembro último, pela entidade Press Emblem Campaign (PEC), com sede em Genebra, aponta que em 2015 sete jornalistas foram assassinados no País. Com esses números, o Brasil aparece na 7ª colocação entre os locais com a maior quantidade de mortes de jornalistas no mundo no ano.
Em cinco anos, 35 jornalistas foram mortos no Brasil. Liderando a lista está a Síria, onde 86 jornalistas foram assassinados em cinco anos, seguido do Paquistão, com 55 mortes e do Iraque e México, cada um com 46 assassinatos em cinco anos. A Somália teve nesse mesmo período 42 mortos e as Filipinas 34. Com os números, o Brasil supera a situação em Honduras ou Líbia.
Guerra Invisível
Para o ano de 2015, o Brasil ainda empatou em número de mortes com o Iêmen e Sudão do Sul, dois países em guerra. Cada um deles registrou sete assassinatos. Matou-se mais jornalistas no Brasil neste ano do que na Somália, Paquistão, Ucrânia e Afeganistão.
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