Fac-símile foi publicado por Giovanna Dealtry, no Facebook, com o seguinte comentário: “A Folha é um jornal doente. Isso é uma doença. Se é pra ter diploma de jornalista pra isso é melhor rasgar. Não é uma pesquisa, é uma chamada para um artigo igualmente podre”.
Thomaz Alckmin, 31 anos, filho do governador Geraldo Alckmin, faleceu na queda do helicóptero que pilotava, em Carapicuíba, São Paulo.
Eduardo Jesus Ferreira, uma criança de dez anos, foi executado, com um tiro na cabeça, por um policial militar, no Morro do Alemão, Rio de Janeiro.
Luciana Genro comentou a morte deste menino Jesus na Semana Santa: “Tudo bem lamentar a morte do filho do Alckmin. Lamento também. Mas pq não lamentam tbem a morte do menino de 10 anos, vítima de bala perdida?”
Noticia o Portal 247: “O tweet de Luciana gerou reações indignadas. Alguns internautas chegaram a defender até a morte de Luciana Genro.
Antes dela, outra liderança do Psol, o deputado Marcelo Freixo, chamou a atenção para a morte do menino Eduardo. ‘Quantos corpos serão necessários para deter nossa indiferença?’, postou ele nas redes sociais.
Ao comentar o tweet nas redes sociais, Luciana se solidarizou com o governador Geraldo Alckmin e com a primeira-dama Lu Alckmin, mas disse que os brasileiros deveriam lamentar a situação de todas as mães que perdem seus filhos de forma precoce.
O tweet de Luciana pode ter sido inoportuno e politicamente incorreto, mas chama a atenção para um fato importante: o extermínio de jovens negros e pobres pela polícia”.
Não devemos banalizar a morte. A queda de um helicóptero, com ou sem mortes, vira notícia nacional. A morte de uma criança pobre assassinada nem sempre. Nesta Semana Santa quantas crianças tiveram morte violenta neste Brasil da polícia em uma guerra racista?
A Folha de S. Paulo devia mostrar os cadáveres dessas crianças. Por que escondem?
Jornalismo cruel, pusilânime, “doente”, “podre”, indagar “qual dor é maior?” Que se pretende com essa pergunta?