Com minhas linhas de cerol
Fiz uma cerca que cercam alguns pulsos de até criar
De até vingar
Ou até estilar
Ainda eram minhas quando perdi
Ainda eram linhas quando quebrei
Eram suas quando me enrolei
A face das contas que deixei
O verde das plantas que pintei
Não te falei que as marcas da carne
Juntei
Pra trocar por duas moedas
E colocar nos olhos que calei
—
Aguento as minhas horas corridas
Pra que sejam sentidas como um peso colhido
Lá estão elas
Descem o rio
Cruzam, e descruzam
Elas nunca mais voltam
—
Não engulo
É gula da boca
O céu é perto
É teto do esperto
Avise lá na casa das rochas brancas que o aluguel aumentou!
—
Sabe quando não, e nem?
Sim
Quando o chão rala o ventre
E o ventríloquo
Quando os terminais de prazer doem
E as cachoeiras de sangue matam mil…
Ver o post original 16 mais palavras