Marina Silva, no debate de ontem na TV Globo, disse para Dilma Rousseff: Você não tem experiência política, “por ter virado presidente da República” sem “ter sido vereadora”.
Sempre ambiciosa, Marina quando foi candidata pela primeira vez, não foi para vereador.
Se acreditava tão importante que o primeiro cargo que disputou foi de deputado federal. E se achava superior a Chico Mendes, líder sindical da CUT, representante dos seringueiros…
… e Marina era também líder sindical da CUT, representando os professores.
Marina perdeu a eleição para deputado federal em 1986. Em 1988, eleita vereadora pelo Rio Branco, passou dois anos no cargo. Eleita deputado estadual do Acre, em 1990, deu um pulo, não quis mais ser candidata a deputado federal. Em 1994, foi candidata a senador, aos 36 anos, tendo sido reeleita no pleito de 2002. Nomeada Ministra do Meio Ambiente no governo de Luiz Inácio Lula da Silva em 1º de janeiro de 2003, ficou no cargo até 13 de maio de 2008.
Todas eleições que Marina venceu foram pelo PT. Depois de Secretária Nacional do Meio Ambiente e Desenvolvimento do Partido dos Trabalhadores, em 1995-96, e nomeada por Lula ministra do Meio Ambiente, no final do segundo mandato de senadora eleita pelo PT, Marina disputou a presidência da República em 2010, pelo partido Verde que criou. Perdeu. Tentou fundar outro partido, a Rede Sustentabilidade, parece nome de ONG e fundação de George Soros, e não conseguiu. Quando da campanha de busca de assinaturas, para registrar o partido, deu uma fugida para estudar na Argentina. É candidata a presidente pelo PSB, legenda de aluguel.
Marina entrou em um convento católico, das Servas de Maria Reparadora, quando tinha 18 anos, matriculada na 5a. série do primeiro grau. Fez o supletivo e cursou História na Universidade Federal do Acre (UFAC), formada em 1984, quando participou da fundação da CUT, como vice-coordenadora.
Marina filiou-se ao clandestino Partido Revolucionário Comunista e entrou para um grupo de teatro, o Semente.
O PCR passou a funcionar no PT, comandado por José Genoíno.
Em 1985 exerceu seu primeiro emprego de professora, e abandonou a profissão em 1986 para se dedicar à política sindical e partidária. É uma veterana. Considerando os tempos da CUT, e da perdida campanha para deputada federal, tem mais de 30 anos de profissionalismo na política, apesar de toda vez que mudou de partido, depois de 2010, blasona que faz nova política. Confunde partido novo com política nova.



