Quem patrocina esta mentira? Que quadrilha a Secretaria de Segurança do Governo do Estado de São Paulo protege? Quando aparecerão os verdadeiros assassinos?
Que tem muito dinheiro envolvido, tem. Entre as vítimas, um casal de policiais militares – um sargento e uma cabo -, que denunciou uma parte da soldadesca do milionário esquema de explosões de caixas eletrônicos.

Quem provou que o inquérito constitui uma farsa foi o professor George Sanguinetti, o mais conceituado médico legista brasileiro, e um dos criadores da moderna polícia científica internacional.
Eis o mais recente texto de George Sanguinetti:
A ENCEFALOPATIA QUE NUNCA EXISTIU! O ESFORÇO PARA OCULTAR OS VERDADEIROS CRIMINOSOS! UM INQUÉRITO QUE CHEGOU AOS 7 MESES INVESTINDO NO QUE NÃO OCORREU. E EM SÃO PAULO?
Inicio com uma linguagem técnica, para mostrar a farsa da encefalopatia encapsulada.
Consta no escrito pelo Dr. Palomba (não é um laudo, nem um parecer; é uma peça alegórica), que a doença resultou de uma falta de oxigenação no cérebro, aos 2 anos de idade, numa internação hospitalar. Isto não está consignado em prontuário médico, nem diagnosticado. Só agora e por ele.
Quando ocorre, de verdade, uma isquemia cerebral global (encefalopatia hipóxico/isquêmica difusa), o paciente, quando se recupera, pode haver apenas um estado confusional leve, com recuperação tecidual completa.
Quando a isquemia cerebral é grave, os pacientes que sobrevivem, podem apresentar desde um coma persistente, a uma vida com sequelas neurológicas graves, que impedem ou limitam a capacidade de aprender, compreender, coordenar. O que está citado, pode ser verificado, nos livros médicos de Neurologia, Patologia, etc.
O menor Marcelo não apresentou nada disto. O depoimento de sua médica, que o tratava na Santa Casa foi valioso.
A encefalopatia era mais um artefato, mais um artifício. Não há no Brasil, nos manicômios judiciários, pacientes internados, portadores de encefalopatias encapsuladas, nem registro de chacinas e de suicídio por encefalopatia encapsulada.
Sei que autoridades, lendo o que já está nos autos, facilmente compreendem, que não foi o menor o autor da chacina.
Imagine se estivesse nos autos, uma dinâmica de evento, uma reconstituição, como fiz, usando figurante, de peso e altura similar ao Marcelo, utilizando uma pistola ponto 40 – a posição dos braços, das mãos, da arma, a posição final do corpo, as lesões de defesa – fica claro que ele não poderia ter sido o autor do disparo que o matou. Por que isto não foi feito?
O pretenso suicídio foi uma tentativa de encerrar rapidamente o caso. O menor Marcelo é inocente! Clamo pela apuração correta do caso, clamo por Justiça.
Há que mudar!