Um país precisa de uma Justiça revolucionária se quiser mudar o seu contexto histórico. Se um grupo revolucionário que chega ao Poder mantém a mesma estrutura na chamada Justiça já se pode sentir que não é um movimento realmente sério.
No Brasil o setor judiciário é provavelmente o mais retrógrado pois que não passa pelo crivo do voto popular. Ou é concurso nos cargos mais baixos, Juiz, Promotor, etc, ou é nomeação para os cargos mais altos.
O PT não é um Partido Político revolucionário, a gente sabe, mas no momento ainda é o mais à esquerda com possibilidades de governar. Está no Poder a mais de dez anos e precisa ficar mais. Pois sua Política é a mais próxima de um Governo popular, com todos os defeitos que apresenta.
No caso do Supremo Tribunal Federal o nosso líder LULA vacilou totalmente quando teve que nomear novos Ministros. Não se aprofundou o suficiente para a escolha das pessoas. Matreiro como ele é deveria ter escolhido após uma conversa só os dois, entrando em detalhes da vida mais pessoal, até. Escolher o melhor e pessoalmente. Não através de sugestões.
Se hoje o nosso Supremo fosse composto de juízes pelo menos com uma filosofia mais à esquerda a situação do país já estaria muito diferente. Com pessoas que pensam à direita e com outros nos quais nem se pode confiar, então o país não anda mesmo. Uma sugestão: leiam Domenico de Masi, “O Futuro Chegou”.
(Para Marco Cirano, sertanejo cabra da peste)
Sou totalmente contra políticas extremistas!
Essa de política revolucionária é uma treta! Todos nós conhecemos os resultados desastrosos de políticas continuamente revolucionárias(Cuba, Coreia do Norte, China, Angola, Moçambique, alguns outros países africanos e asiáticos).
Qualquer país tem que viver com pessoas que pensam à esquerda e à direita, não pode é viver com políticas extremistas como são as dos Tucanos e as do PT! O Brasil neste momento não tem candidato à altura para praticar uma gestão com democracia social, cultural, educacional e econômica e com a finalidade de libertar o país deste imenso desastre de insegurança em que vive.