
Pessimamente aconselhada pelo marqueteiro, Dilma apanhou as Pedrinhas jogadas no telhado de Roseana Sarney. E as degolas de presos viraram pedradas na versão maquiavélica de Ricardo Noblat. Quando o sistema carcerário, com as polícias civis e soldados estaduais comandados pelos governadores, possui os panos quentes do judiciário, haja vista a última briga do ministro Joaquim Barbosa para nomear o juiz do presídio onde trancou os mensaleiros em Brasília.
Em mais uma jogada antipopular, Dilma entrou na onda dos rolezinhos, em defesa do governador Alkmin e dos donos de shopping. Uma armadilha que pode lhe custar a popularidade entre os beneficiados das cotas de negros nas universidades, na oferta de empregos e no bolsa-família.
O bom propagandista político não cai em ciladas. Pelo contrário, como estrategista, arma as armadilhas, os snares. Arquiteta e antecipa todas as ações de uma campanha.
Nada a ver com religiões e bruxarias. Um bom cientista político age como profeta. O propagandista político, mesmo quando a profecia não ocorre, faz acontecer.
Outro que anda com marqueteiro, Eduardo Campos. Dizem que um cara argentino, que não entende a alma brasileira além dos Pampas.
O governador de Pernambuco deixou a oportunidade passar. O inesperado apoio de Marina Silva – após sua desarmada rede, talvez pela candidatura de Joaquim Barbosa a presidente – era mais do que uma soma, e sim a multiplicação dos votos. E foram tantas as burradas que temos hoje uma conta de diminuir.
Nesta pré-campanha presidencial melhor vai o Aécio Neves, que estava na U.T.I. Pelo simples fato de ter dispensado o marqueteiro.
A Dilma (infelizmente) não tem adversário!
A Marina Silva poderia ser uma alternativa…!