Forró, a dança Caliente do Nordeste Brasileiro, está de volta com força total em Goiás

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A música de Pernambuco, decretada pela Globo, Governo de Pernambuco e Prefeitura do Recife, é da Bahia. Pernambuco terra do frevo, apenas no Carnaval.

Em Pernambuco, não tem virada de ano com forró. Forró, música considerada brega, pelos recifenses, fica para o São João de Caruaru. Que promete, neste 2014, ser para lá de animado.

O novo governador de Pernambuco, depois de março, é caruaruense e, para completar, tem o nome do santo.

João Lyra Neto vai fazer tudo para que a “Princesinha do Agreste” mereça o título – disputado com Campina Grande – de “Capital do Forró”. São 31 dias contados de festejos de rua.

Vão queimar muito dinheiro público nas fogueiras. Que pra festa nunca falta grana.

Começar o Ano Novo com forró é coisa de Goiânia.  Publica o CN Goiás hoje:

O forró surgiu no século XIX no tempo do chão batido.  A palavra forró é uma abreviação de Forrobodó que significa: arrasta pé, confusão, farra. Uma característica é o ato de arrastar os pés durante a dança, sempre realizada por casais que dançam com os corpos bem colados. Por muitos anos o forró foi uma dança tipicamente nordestina, que se espalhou por todo Brasil nas décadas de 1960 e 1970. Virou uma febre, grandes nomes da nossa música somaram para que a dança do nordeste se espalhasse mais e mais país a fora.  Existem vários gêneros do forró: forró eletrônico, forró tradicional, forró universitário, forró pé de serra e agora o forronejo.  Como as coisas mudam, a dança também teve  mudanças, com novos ritmos surgindo a cada momento o forró sumiu, casas antes lotadas, abriu espaço para o sertanejo universitário e os mais jovens também aderiram a outros ritmos. Um exemplo da mudança frenética é a nova onda funk que alastrou e também passou por mudanças; o Funknejo essa mistura quase que improvável tentou, mas não está sendo o “boom” do momento. A moda retrô voltou e junto  a onda forro pegou mais uma vez. O sertanejo universitário já não é mais o mesmo, e o universo do forró está com força total, trazendo grandes bandas que arrasta o publico dançante. Diversas casas hoje apostam 100% no forró. As academias apostam no retorno do ritmo misturado com o zouk, uma dança sensual em que os dançarinos se posicionam lembrando a “lambada” porem com uma sensualidade mais explicita onde  simulam um prazer incondicional, visto que: a dança além de modelar o corpo, queima calorias, resultado de escolas de dança cheias. Hoje as Casas de Shows,  usam meios da semana e promovem festas que atraem multidões, pessoas que bebem pouco e dançam muito. Goiás é um estado sertanejo?  Errado Goiás é um estado forronejo.  Na nova mistura entre forró e sertanejo,  a lambada também está de volta e  nessa salada musical fez com que novos ritmos surjam. Muitos dizem que o excesso de romantismo musical de certa forma afasta as pessoas, já no forró a dança envolve mais.  Prova disso é o mega sucesso que Marcya Delukas vem fazendo na noite Goiana. Considerada como a ”Rainha do Forró Goiano”, Marcya vem sendo disputada para grandes Shows na Capital e interior, usando em seu repertorio a raiz do forró. Musicas que foram engavetadas por muito tempo, ressurge agora com força total, atraindo um publico que curtia dançar, o publico da dança de salão, lambada e agora o zouk .   Marcya Delukas nasceu em Londrina PR. Mas se mudou com a família para Bauru SP onde viveu até os 15 anos. Iniciou sua carreira cantando musicas evangélicas. Já em Goiânia animava festas e cantava em bandas. Além de ser um sucesso cantando forró e hoje se considerar uma Goiana de Coração, Marcya já é figura carimbada nos carnavais do interior de Goiás, que todos os anos ela faz com a Banda Extremo Desejo.  Após retornar sua carreira, Marcya Delukas coloca em pratica um grande projeto, lançar um CD até o final do ano e continuar seus shows tanto na Capital, quanto no interior. Marcya já está com um repertorio formado para as festas de fim de ano, onde canta ao lado do esposo Castro Junior em confraternizações e outros eventos um repertorio voltado para MPB e músicas mais lentas. Confira entrevista concedida por Marcya Delukas ao jornal CN/Goiás.

Publicado por

Talis Andrade

Jornalista, professor universitário, poeta (13 livros publicados)

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