ABSURDOS e mais absurdos são comunicados diariamente pelos nossos governantes. O Governador Alckmin disse que defende penas mais duras para quem agride policiais, ou seja, ele faz uma valoração diferente da vida de um cidadão comum para com um militar. Pera, isso está errado, essa balança está pendendo para um lado. Nenhuma vida é maior que a outra.
Segundo: Foi dito pelo Governador que o crime de dano não mantém preso, então desta forma ele se sentiu livre para conversar (influenciar) com o chefe do Poder Judiciário para intervir na livre convicção dos magistrados Paulistas.
O que ele quer com isso? Juízes que pendam a balança para o mesmo lado que ele? Chamar um chefe do poder judiciário para intervir nas sentenças dos magistrados transgride ao máximo diversos princípios éticos e democráticos.
É preciso lembrá-lo da separação dos poderes e principalmente do princípio da livre convicção dos juízes.
ESTADO BARBÁRIE “Quem fala em nome do Estado, num regime democrático: as autoridades eleitas? Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin calou-se no sábado (27/10), um dia depois da agressão ao coronel Rossi. Mas o chefe do Centro de Comunicação Social da Polícia Militar, major Mauro Lopes, convocou entrevista coletiva em que assumiu ares de chefe de governo. “O Estado vai dar uma resposta muito forte a este bando de criminosos”, disse. O jornalista Luís Nassif captou a mensagem percebeu o risco: “Essa história da PM anunciar que vai até as últimas consequências – respaldada por uma condenação generalizada contra os vândalos – provoca calafrios maiores do que assistir a um quebra-quebra de black blocs. Na última vez que a PM se comportou assim, em maio de 2006, foram assassinadas mais de 500 pessoas”. Agora, a polícia começou a barbarizar menos de 24 horas após a fala do major Mauro Lopes.”
EM CARÁTER RESERVADO o Estado vai montando um fichamento político dos manifestantes, lembrem-se RESERVADAMENTE! Buscam saber todo o aparato ideológico da pessoa, se participa de movimentos, e estão neste momento perseguindo até mesmo os advogados. Parabéns Governador Geraldo Alckimin! Você está sabendo fazer reservadamente aquilo que o Cabral faz de portas abertas. (Só que não, agora isto se tornou público)
O QUE VOC6E ACHA de um Estado de Direito onde você é levado por militares à uma Delegacia de Polícia Civil e as primeiras perguntas que a polícia te faz são: Qual é a sua Ideologia Política? Você faz parte de algum movimento? Por que você estava na manifestação? Quem te chamou para a manifestação e como ficou sabendo dela? Diga-me nomes!
[ Estas perguntas fazia o coronel Reynaldo Rossi, no dia em que foi espancado. Longe das tropas, e prendendo garotos e, inclusive, uma misteriosa “moça”.
Retirado do corredor polonês, repetia Rossi: – Segura a tropa, segura a tropa!…
Ninguém bate na polícia para não receber em dobro. Daí o medo, a legenda do medo, e a preocupação com os manifestantes presos políticos, que os infiltrados são preservados, e foi um deles que salvou Rossi.]
ORDENAÇÕES do Dosp, na ditadura militar, e da polícia de Alckmin. Qualquer semelhança não é mera coincidência, a história se repete.
A pior ditadura é aquela que se disfarça de democracia.