Transcrevo comentário do professor George Sanguinetti sobre “o rizível laudo psiquiátrico do menor Marcelo”, que considera que “a motivação do crime foi psicopatológica”.
Sanguinetti faz comparações com o caso PC Farias, e pergunta que pessoas a polícia do governo de São Paulo pretende proteger: “Na época dos PC, empreiteiras, governo, políticos corruptos e hoje, quem está por trás disto? Por que o caso não pode ser apurado corretamente?”
Da impossibilidade do menor ter sido autor do disparo que o matou, está mais que provado
por George Sanguinetti
Por não dispor de provas técnicas para embasar a tese pré-estabelecida; com os laudos periciais de local e necroscópicos não indicando haver o menor Marcelo cometido suicídio, o inquérito policial busca a literatura de Miguel de Cervantes para, numa ilação, atribuir doença mental, mais especificamente encefalopatia, a afirmar que a motivação dos crimes e do suicídio do menor foi psicopatológica.
Psicopatológico tem sido a condução do inquérito. Diante de uma chacina onde os pais, avó, tia são executadas e o menor, “a investigação” passa a ser literária, pois a Criminalística e a Medicina Legal direciona para um caminho, que não interessa ao responsável pelo inquérito.
Da impossibilidade do menor ter sido autor do disparo que o matou, está mais que provado; as “lesões de defesa” indicando que o menor foi executado não foram divulgadas; sepulta-se também a verdade, e envereda-se numa trilha para proteger os autores. Quem são? Que dificuldades traria a investigação correta?
Lembro mais uma vez que, quando Dr. PC Farias e Suzana Marcolino foram executados, para encobrir o duplo homicídio, a certeza do silêncio eterno de PC Farias, apresentando a sociedade um simples crime passional, divulguei para todo o Brasil a farsa, que passional era o inquérito, as mortes, duplo homicídio.
Para fortalecer a farsa foi elaborado um laudo psiquiátrico como este que concluia que Suzana Marcolino tinha perfil suicida. O Juiz, anos após, quando o caso já podia ser apurado, considerou o laudo teratológico.
Temos um novo laudo teratológico, risível. Temos um Marcelo com encefalopatia, delírios e a descrição de um psicopata, o que conflita com os que o conheciam, depoimentos corretos de familiares, amigos, etc.
Concluo, envergonhado, com o engodo que se pretende obter, da dimensão que certas autoridades atribuem a inteligência dos brasileiros, e interrogando a quem se tenta encobrir, proteger.
Na época dos PC, empreiteiras, governo, políticos corruptos e hoje, quem está por trás disto? Por que o caso não pode ser apurado corretamente?
Eu concordo, a condução e conclusão do inquérito da chacina da família Pesseghini é uma vergonha para o Brasil !!!