Nada melhor do que a vida de um faraó ou marajá do executivo, do judiciário, do legislativo. Ou possuir uma banca blindada de advocacia. Ou faturar como promotor de e-ventos de um bando de prefeitos ladrões.
Fácil saber qual profissão paga o pior salário. Quando os empregadores públicos e privados consideram que é um trabalho que se faz por amor. Um apostolado.
E elogiam: o jornalista nasce feito. O professor, um vocacionado. Um mal de raíz, dizia Ascenso Ferreira de sua sina de ser poeta.
Grana saiu de programa de fiscalização para a conta de 12 pessoas da ativa e seis aposentados. Uns marajás
O TCU (Tribunal de Contas da União) retirou R$ 636,5 mil do programa de fiscalização da aplicação de recursos públicos, principal função do tribunal, e repassou para a conta pessoal de 18 ministros. O dinheiro corresponde ao auxílio-alimentação retroativo. As informações são do jornal O Globo.
Ao todo, 12 ministros da ativa e seis aposentados receberam o dinheiro referente ao vale-refeição, mordomia autorizada pelos próprios integrantes do tribunal. As informações foram obtidas de acordo coma Lei de Acesso à Informação.
Um dos ministros, Marcos Bemquerer, chegou a receber R$ 57,2 mil de vale-alimentação retroativo. O atual presidente do TCU, Augusto Nardes, ganhou R$ 44,7 mil de auxílio e o ex-presidente Zymler recebeu R$ 52,2 mil.
O repasse referente ao auxílio-alimentação totalizou R$ 476,6 mil entre os ministros da ativa, enquanto os seis aposentados do TCU receberam R$ 159,8 mil.
O repasse aconteceu em duas parcelas em dezembro de 2012, assim que o presidente do TCU na época, Benjamin Zymler, assinou uma portaria que autorizava o repasse de R$ 1,02 milhão do programa de controle de gastos para acertar as contas com os servidores.
Além dos R$ 636,5 mil, o restante do dinheiro foi usado para a capacitação de recursos humanos e assistência pré-escolar aos dependentes dos servidores. (Do R7)
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