Ou melhor contado o dinheiro: R$ 935 milhões. Isso para não ser aquela história da venda de produtos por R$ 99 reais. Ou R$ 999 reais.
Eis a história de Eike Batista de como ele pegou esta dinheirama do povo brasileiro: A MMX, empresa de mineração do Grupo EBX, concluiu junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a última etapa do processo de contratação da suplementação do financiamento de longo prazo para o Superporto Sudeste. O valor total da suplementação é de R$ 935 milhões aproximadamente com prazo final de 10 anos, a contar de janeiro de 2013 e já considerados os 12 meses de carência para pagamento de juros e principal.
Após carência, os pagamentos de juros e amortização de principal se darão mensalmente. A MMX estima [É MUITA ESTIMA] sacar a primeira parcela ao longo do segundo trimestre de 2013, depois de encerradas todas as etapas para formalização e constituição das garantias. Este desembolso permitirá à MMX o alongamento de parcela significativa de seu endividamento de curto prazo.
A contratação representa uma importante etapa do projeto do Superporto Sudeste, cujo início das operações está previsto para dezembro de 2013. A entrada em operação do Superporto Sudeste é foco prioritário da diretoria da MMX. O acesso de longo prazo a uma infraestrutura adequada para exportação permitirá à MMX participar do mercado transoceânico de minério de ferro, obtendo melhores margens e trazendo mais robustez para sua estrutura de capital.
MMX
A companhia de minério de ferro do grupo EBX, do empresário Eike Batista, foi criada em 2005. Com dois sistemas em operação – Sistema Sudeste, em Minas Gerais, e Sistema Corumbá, no Mato Grosso do Sul – a MMX tem capacidade instalada para produzir 10,8 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. A MMX também está presente no Rio de Janeiro, com o Superporto Sudeste, que está sendo construído na Baia de Sepetiba. A companhia possui também direitos de extração de minério de ferro em Bom Sucesso (MG). A meta da companhia é ampliar a capacidade instalada da Unidade Serra Azul (MG) para 29 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.
Eike Batista já revelou os planos que tem para o Maracanã. Após liderar o consórcio (com sócios ocultos) que arrendou o complexo esportivo por 35 anos, o empresário pretende transformá-lo em uma extensão de seu quintal. O motivo? Trazer mais conforto a seu cão, o pastor alemão Eric.
“Ele (o cachorro) estava enjoado de se exercitar na nossa mansão. Também não gostava de andar no calçadão, pois o sol pega forte para um autêntico alemão; ele tem passaporte e tudo. No Maraca, tem um bom espaço para se exercitar. Aí, quando precisar dele em alguma reunião, mando um helicóptero pousar direto lá, não tem erro”, comentou o bilionário. Confira