Marcando sua posição diferente do governador Sérgio Cabral, Mello frisou não ter qualquer ligação com Fernando Cavendish para, em seguida, destacar que a Delta recebeu toda esta grana por ter participado e vencido de “processos licitatórios de forma justa e de acordo com as leis do mercado”. E, tal e qual a posição do Estado do Rio na briga pelos royalties, o presidente da Alerj defendeu que “projetos já licitados merecem ser respeitados”.
Apesar desta posição, ele, em flagrante contradição, defende que “diante de tudo que foi provado, o estado tem mecanismos para não permitir que a Delta participe novamente de licitações”.
Ora, se a Delta conquistou os contratos em licitações limpas e de forma transparente, obedecendo as leis de mercado, como diz Mello a ponto de defender que tais contratos sejam respeitado, que motivos levariam o Estado a impedi-la de participar de novas concorrência?
Ainda mais se levarmos em conta que, até agora, surgiram muitas dúvidas e suposições contra a empresa de Fernando Cavendish, mas nada foi oficialmente provado, mesmo por que nenhuma investigação mais séria sobre a construtora foi realizada.