Vivo contrata Rato e manda mais de um bilhão de dividendos para a Europa

Mauro Santayana

Depois de pegar emprestados bilhões de reais a juros subsidiados com o BNDES nos últimos anos, a Telefónica Brasil (VIVO) aprovou o pagamento de um bilhão, seiscentos e cinquenta milhões de reais em dividendos, relativos apenas ao lucro auferido nos três primeiros trimestres de 2012. Setenta e quatro por cento dessa quantia, ou o equivalente a quase 500 milhões de euros, vai direto para a matriz, na Espanha.

Quanto ao cabide de empregos do Conselho da Telefónica – lembram que essa foi uma das desculpas para a privatização das estatais, inclusive Telebras, na década de 90 ? – continua lindo.

Mal saiu Iñaki Undargarin, ex-jogador de basquete e genro do Rei Juan Carlos, o Caçador de Elefantes, acusado de corrupção e contratado por um milhão e quinhentos mil euros (quase 4 milhões de reais) por ano, como “conselheiro” para a América Latina, já entrou Rodrigo Rato, ex-presidente do FMI e sob investigação por fraude no banco estatal espanhol Bankia, que vai receber belíssima soma para atuar como “consultor externo” da multinacional espanhola, que, no Brasil, é comandada, há anos, por um ex-diretor da Amatel.

O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ESPANHA E O DNES PAGOU O ESTRAGO EM DINHEIRO VIVO
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ESPANHA E O DNES PAGOU O ESTRAGO EM DINHEIRO VIVO DOS SÚDITOS BRASILEIROS

Publicado por

Talis Andrade

Jornalista, professor universitário, poeta (13 livros publicados)

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