
Os jornais consideram que o texto da Carta Magna restringe a liberdade de expressão. Aprovado, na última sexta (30/11), pela Assembleia Constituinte o projeto obteve “sim” do presidente Mohammed Mursi.
Em comunicado, o Al Masry Al-Youm, um dos veículos paralisados, disse que os jornais também rejeitam os decretos aprovados por Mursi em 22 de novembro, que aumentaram o poder do mandatário e causaram uma série de protestos violentos.
A greve seria “o primeiro passo de uma série de medidas para proteger a liberdade da imprensa” no país. Outros títulos que não saíram são Al Tahrir, Al Watan, Al-Youm al Sabea e Al Wafd.
Também em protesto, canais independentes de televisão, como a ONTV, a CBC e a Dream deixaram as telas pretas em algum momento do dia.