“Me llamo Jeremy, vengo de Bélgica y pertenezco al Comité para la Condonación de la Deuda en el Tercer Mundo y hemos preparado un taller sobre deuda y soberanía para estas jornadas”; “yo, de Occupy London…”; “yo vengo de parte del movimiento ciudadano de Brasil”. Como estos, uno tras otro, más de un centenar de activistas venidos de todo el mundo se han presentado y anunciado sus proyectos durante la mañana de este viernes en el centro social EKO, en el madrileño barrio de Carabanchel.
Ha sido la apertura del encuentro internacional Ágora 99%, organizado por distintos colectivos de la órbita del 15-M de la capital, en el que desde hoy hasta el próximo domingo debatirán sobre los tres ejes que creen fundamentales para entender la crisis económica y política en Europa: derechos, deuda y democracia. Fotogaleria
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MOVIMENTO SEM EMPREGO. Manifestação de 31 de outubro
Quando o actual governo
rouba o 13º e o 14º mês aos reformados e à função pública;
rouba mais de um salário aos trabalhadores do privado;
destrói o SNS;
destrói a escola pública e a universidade pública;
promove o desemprego;
promove a redução da remuneração do trabalho ou
promove a fome e a miséria,
viola a Constituição da República Portuguesa e a Declaração Universal dos Direitos Humanos, torna-se num criminoso em actividade.
Recorde-se que, tanto a Constituição da República Portuguesa como a Declaração Universal dos Direitos Humanos tornam a justiça explícita na forma de lei. É dessa forma que se mantém a paz entre os cidadãos já que aquilo que está acordado permite uma vida justa e digna para todos.
Este governo, ao submeter os mais débeis aos mais fortes, eliminou a justiça e deixou unicamente a lei. Como consequência, fez com que grande parte da população deixasse de ter lugar.
Por outras palavras, isto significa que o governo violou e viola a Constituição da República Portuguesa e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ou seja, o governo quebrou a paz social. Isto legitima a acção de todos os cidadãos que agora têm o dever de preservar a paz e o bem-estar proclamados nestes documentos.
Por estas razões, e ao abrigo do Artigo 21º da Constituição da República Portuguesa, o MSE, Movimento Sem Emprego, e aqueles que estão a ser vítimas das acções criminosas deste governo reservam para si e para todos os cidadãos o direito à desobediência civil como forma de resistência dos que estão a ser atirados para a valeta por este governo.
Chega de esfolar os 99% mais pobres para que o 1% mais rico mantenha os seus privilégios.