O povo do Paraguay é contra o golpe. O jornal vendido Ultima Hora noticia:
Incidentes frente al Congreso Nacional
Los manifestantes que se encontraban aguardando la decisión resultante del juicio político realizado al presidente de la República Fernando Lugo, recibieron la noticia de la destitución del mandatario con indignación y nerviosismo. La muchedumbre se descontroló y atropelló la línea de seguridad a lo que los policías respondieron.
La Policía Nacional y las Fuerzas Antidisturbios, arrojaron gases lacrimógenos, balines de goma y accionaron los carros hidrantes contra los manifestantes para dispersar a los manifestantes.
Assim começa o retorno do Paraguai aos tempos do ditador Stroessner. Do jeitinho que tio Sam gosta.
Lugo foi um presidente frouxo desde o primeiro dia do seu governo. Prometeu fazer a reforma agrária. Ficou na promessa. Foi derrubado pelos latifundiários, pela imprensa golpistas, pelos militares do Cone Sul que, impunemente, sequestraram, torturaram e mataram os que defendem a liberdade, a verdadeira democracia, as reformas de base, uma vida menos infeliz para o pobre povo pobre do Paraguai, que sofre desde o começo da conquista espanhola.
O jornal golpista mente quando diz que Lugo vai resistir. Outro jornal golpista, a Folha de S. Paulo informa:
Multidão se reúne para declarar apoio a Lugo no Paraguai
Uma multidão se reúne em frente ao Congresso Nacional do Paraguai para manifestar apoio ao presidente do país, Fernando Lugo.
“Eles cantam, gritam frases de apoio e alguns líderes de organizações se revezam em discursos no palco”.

ENTENDA
Ontem, o Parlamento paraguaio aprovou o início de um processo de impeachment do presidente Fernando Lugo, a quem partidos de oposição responsabilizam pelos confrontos.
Lugo já anunciou que vai enfrentar o julgamento político e não pretende renunciar. Ele é acusado de “mau desempenho de suas funções”, principalmente por um episódio sangrento de conflito de terras ocorrido na semana passada.
Um confronto armado deixou seis policiais e 11 camponeses mortos na sexta-feira passada em Curuguaty, a 250 km da capital.
O episódio forçou a saída do ministro do Interior, Carlos Filizzola, e do comandante da polícia, Paulino Rojas, que deixaram seus cargos pressionados pelo Congresso.

O mentiroso Ultima Hora fala de que existe violência por parte do povo. Que o povo deve aceitar o golpe na santa paz. Mas esconde as cenas da brutalidade policial. Das agressões que retratam o fim da democracia e o recomeço da ditadura no Paraguai.