Ajudar empresa com capital cem por cento nacional, sim.
Ajudar empresas estrangeiras é fechar as pequenas e médias empresas e indústrias brasileiras.
Fernando Henrique privatizou mais de setenta por cento das estatais, e promoveu o proer dos bancos. Lula continuou na mesma pisada malandante, mandando Meirelles encher os cofres de montadoras e oficinas estrangeiras.
O Brasil transformou-se em um país exportador de matéria prima.
A CUT era dos trabalhadores. Era. Não participa mais de nenhum movimento grevista. Não aparece mais nas marchas e ocupações dos sem terra e dos sem teto.
Vai pras ruas, hoje, para defender o patronato e, principalmente, empresas e indústrias de capital estrangeiro.
Para os trabalhadores nada. Não defende a estabilidade no emprego. Não é contra o atual salário mínimo do mínimo, que mata de fome a maioria dos trabalhadores. Nehum dirigente da CUT ganha 610 reais por mês. São pelegos de vida farta.
Também não denuncia as aposentadorias de m., que provocam as mortes adiantadas – as aposentadorias humilhantes da Previdência dos Pobres trabalhadores brasileiros. Uma Previdência cujo dinheiro pretendem desviar para construir doze Coliseus, os estádios da Copa do Mundo.
Não defende o FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador, que apenas ajuda os empresários, principalmente os estrangeiros, via BNDES.
A CUT também não denuncia o peleguismo, a currupção nos sindicatos, nas federações e outras centrais de trabalhadores, que gastam bilhões sem prestar contas.