Indústria de grande porte não tem não.
Mais de setenta por cento das empresas estatais foram privatizadas por Fernando Henrique. O que sobrou Lula torrou, e Dilma completará o queima.
As empresas brasileiras foram desnacionalizadas.
Escreve Carlos Chagas:
OS MESMOS DE SEMPRE
Durante três horas, ao receber os 28 maiores empresários do país, quinta-feira, a presidente Dilma ouviu as mesmas ladainhas de sempre. Queixas sobre queixas a respeito da carga fiscal, de impostos ditos abusivos, da política de juros estratosféricos, das dificuldades de crédito, da falta de infra-estrutura de transportes, da deficiência dos portos, dos altos encargos trabalhistas, dos obstáculos ás exportações, do tamanho da máquina do estado e dos desperdícios do governo. Nada de novo, a cantilena se repete possivelmente desde os tempos do Brasil Colônia.
O que terá deixado decepcionada a presidente da República é que, como sempre, nenhum dos nossos grandes empreendedores trouxe uma só contribuição para o governo, à exceção de sugestões destinadas a melhorar a vida de cada um deles.
No jornal ABC, Madri, hoje:
El Rey pide a los empresarios que «arrimen el hombro para crear empleo»
El Rey Juan Carlos pidió el pasado martes a los principales empresarios que «arrimen el hombro para crear empleo porque la situación es muy seria».
Al CEC – Consejo Empresarial de la Competitividad – creado en febrero de 2011, pertenecen los presidentes de 17 de las mayores empresas españolas: Telefónica, El Corte Inglés, Mango, Grupo Barceló, Banco Santander, Acciona, La Caixa, BBVA, Inditex, Grupo Planeta, Mapfre, ACS, Ferrovial, Havas Media Group, Mercadona, Iberdrola y Repsol.
Todas essas empresas possuem filiais no Brasil chamadas de empresas brasileiras.
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