As ditaduras militares provocam exílios políticos.
As ditaduras econômicas, os exílios dos retirantes da fome, do desemprego, dos baixos salários, dos empregos precários, temporários.
Os números da emigração em 2011 aproximaram-se dos “picos” registados nas décadas de 1960 e 1970, quando se deu a maior vaga de sempre para França. Desde 2007, já partiu meio milhão à procura de trabalho. Mas os destinos hoje são outros: Angola, Brasil e Inglaterra.
A crise provocou duas greves gerais em quatro meses.
No Brasil existem várias empresas portuguesas. Idem Angola. Duas antigas colônias portuguesas, hoje internacionais.
Milhões de brasileiros estão no exterior, realizando serviços sujos e pesados.
Certo que existe uma exceção: a fuga de cérebros. De cientistas, de técnicos, de professores, de engenheiros, de médicos e de executivos.