A Procuradoria Geral do Estado (PGE) vai ajuizar uma ação para ressarcimento do valor e processar por improbidade administrativa quem desviou dinheiro que pertencia ao Erário estadual, dentro do escândalo dos precatórios do Tribunal de Justiça (TJRN). O dinheiro repassado todos os meses ao TJ pelo Estado e também por municípios para o pagamento das dívidas judiciais era parcialmente retirado do banco por Carla Ubarana Leal, ex-chefe da Divisão de Precatórios do TJ, e depositado na conta de laranjas, conforme aponta o Ministério Público.
(“Era parcialmente tirado”. Quem mais tirava?)
Miguel Josino, procurador-geral do Estado, afirmou que, quando o Tribunal de Contas do Estado (TCE) concluir a perícia que está fazendo nas contas devassadas por Carla Ubarana e sua quadrilha, vai ajuizar a ação de ressarcimento dos danos e ação de improbidade administrativa. Por enquanto ele aguarda a análise dos dados. Até agora o TCE contabilizou cerca de R$ 13 milhões desviados. “Queremos reaver os valores que foram desviados e roubados do Estado do Rio Grande do Norte e do povo do Rio Grande do Norte. É nosso dever fazer isso. Somos obrigados por lei”, argumentou.
(É pouco dinheiro investigado. Mui pouco. Quase nada)
O procurador adiantou que já tem indícios suficientes para comprovar que parte do dinheiro do Governo do Estado foi investido pelos envolvidos em paraísos fiscais no exterior. “Não posso dar mais detalhes, mas vamos acompanhar as investigações. Até agora Carla Ubarana já fez a entrega dos bens e devolução de parte do dinheiro, só que o valor é bem menor do que o Tribunal de Contas já apurou que foi desviado”, disse ele.
Nesse caso, o problema é que a servidora e seu marido já devolveram um imóvel, especificando um valor de R$ 3 milhões. “Só que o Estado não vai querer esse imóvel. Queremos receber o dinheiro para pagar os credores dos próprios precatórios. Se houver um leilão, nada garante que a casa vai ser arrematada pelo valor que Ubarana diz que vale”. (Sérgio Henrique Santos)
(Disse a Carla que retirava o dinheiro e dividia em três partes, ela ficando com a parte menor. Que é o certo. A parte gorda é de quem assinava a ordem de pagamento
O procurador falou que o dinheiro está no exterior. Pra isso é preciso um doleiro ou doleira. Dizem que é a mesma pessoa que trabalha para a Máfia do Frio
Acredito que já perguntaram para Carla sobre as viagens internacionais. Por exemplo: em que apartamento ficou hospedada em Paris.
Com tanta movimentação suspeita, não sei se a Coaf foi devidamente informada. Principalmente o dinheiro da rota Oropa, França e Bahia) Acrescentei os parênteses